Aécio Neves: “O que estamos vendo é a verdade bater à porta da presidente da República”

Às vésperas da votação na Câmara do relatório favorável ao prosseguimento do processo de impeachment de Dilma Rousseff por crimes de responsabilidade fiscal, o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, voltou a defender que a saída para o Brasil se fortalecer é o fim do governo da presidente. Aécio ressaltou que as irresponsabilidades cometidas pelo governo petista levaram os brasileiros a sofrerem consequências graves como o desemprego, alta da inflação, além do corte de recursos nos programas sociais.

Sonora do senador Aécio Neves

“O que estamos vendo é a verdade bater à porta da presidente da República. A mentira, o engodo e o disfarce cobram um preço. Estão cobrando um preço muito alto porque, lamentavelmente, as ilegalidades cometidas pela presidente da República não se restringem ao campo fiscal. Quando se fala em pedaladas ou no descumprimento da lei orçamentária, as pessoas podem pensar que é algo muito distante da vida delas. Não. Mas isso nos levou à mais profunda recessão de toda a nossa história, a um desemprego avassalador, a inflação absolutamente fora de controle, tirando comida da mesa do trabalhador”.

Aécio destacou que o Brasil tem pressa na construção de um grande pacto nacional e que o PSDB está disposto a ajudar na construção de uma nova agenda, com reformas essenciais. O senador ainda rebateu o discurso do PT dizendo que golpe pratica quem desrespeitou a Constituição.

Sonora do senador Aécio Neves

“Não há sentido em a presidente da República insistir nesse discurso do golpe. Não há golpe quando se respeita a Constituição. Golpe praticam aqueles que ameaçam não respeitar o resultado daquilo que o Congresso Nacional, seguindo o rito estabelecido pelo Supremo Tribunal, vier a decidir. Mentiu aos brasileiros, fraudou números durante a campanha eleitoral, disfarçou uma crise que era iminente e, hoje, lamentavelmente, os brasileiros estão pagando essa conta. Chegou a hora da presidente, constitucionalmente, pagar a sua.

De Brasília, Shirley Loiola.

Boletim

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