O deputado Aécio Neves (PSDB-MG), presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados recebeu, nesta quarta-feira (08/12), o Encarregado de Negócios da Embaixada dos EUA no Brasil, Douglas Koneff que veio agradecer à CREDN, pela aprovação do acordo referente a Projetos de Pesquisa, Desenvolvimento, Teste e Avaliação (RDT&E), em Defesa, e o Protocolo ao Acordo de Comércio e Cooperação Econômica Brasil – EUA.
Os dois textos foram aprovados, respectivamente em junho e agosto e, para Koneff, são imprescindíveis para o fortalecimento das relações bilaterais. Ele explicou que, neste momento, os dois países trabalham em uma agenda bastante densa em temas de Defesa, Comércio, 5G, Cultura e Meio Ambiente.
O representante dos EUA também manifestou interesse em trabalhar para que os parlamentares dos dois países se reaproximem e possam contribuir nos debates e propostas que permitam aos governos implementarem políticas de cooperação voltadas à democracia, meio ambiente e paz.
Aécio Neves aproveitou a oportunidade para expressar a sua preocupação com as novas ondas de Covid. Segundo ele, “as grandes economias do mundo, sobretudo aquelas que possuem quantidades superiores às suas necessidades, deveriam empenhar-se para que os países mais pobres e menos desenvolvidos tenham acesso à vacinas”, disse.
Ele também afirmou que “a comunidade internacional precisa atuar, em relação à Amazônia, com um senso de corresponsabilidade, afinal de contas, naquela região vivem mais de 20 milhões de pessoas que devem ser amplamente apoiadas por uma economia sustentável”.
O deputado criticou, ainda, o protecionismo europeu que acaba usando a Amazônia para travar o acordo comercial firmado entre o MERCOSUL e a União Europeia. “Devemos reconhecer que há problemas, mas há, também, uma grande resistência de parte da Europa, porque o Brasil se mostra competitivo em muitas áreas, principalmente o agronegócio”, explicou.
Aécio Neves afirmou, ainda, que “as relações do Brasil com os EUA são definitivas”. “Somos as duas grandes democracias do hemisfério.”