Aécio Neves foi eleito governador de Minas Gerais, em 2002, e reeleito, em 2006, tendo desta vez a maior votação já registrada no Estado, com 7 482 809 de votos (73,03%). Ele deixou o governo, em março de 2010, com 92% de aprovação.

À frente do governo de Minas, Aécio implantou uma série de ações inovadoras. Uma de suas primeiras medidas foi reduzir o número de secretarias e de cargos comissionados, cortar o próprio salário em 45% e impor um rigoroso controle dos gastos públicos do governo.

Com o enxugamento da máquina, os servidores públicos foram valorizados, durante a gestão de Aécio Neves, e os serviços básicos oferecidos pelo Estado foram priorizados. Aécio Neves conseguiu viabilizar uma escala de pagamentos dos funcionários e todos passaram a receber até o quinto dia útil de cada mês. Os salários voltaram a ser pagos em dia, assim como o décimo-terceiro salário, o que não acontecia há uma década. Foram implantados planos de carreira e pagos R$ 100 milhões em verbas retidas (direitos dos servidores que não eram pagos há muito tempo).

Na área de saúde, os investimentos cresceram 161%, de 2003 a 2009, e representaram cerca de R$ 15,4 bilhões. Alguns programas e iniciativas destacaram-se e serviram de exemplo para outros Estados como o Pro-Hosp, o Saúde em Casa, o Farmácia de Minas e o Viva Vida, para reduzir a mortalidade infantil.

A política de segurança pública de Minas Gerais foi considerada por especialistas como uma das mais avançadas do País. A criminalidade violenta teve queda de 36% em todo o Estado, entre 2003 e 2008. No Governo Aécio Neves, foram investidos R$ 25,8 bilhões, no setor, desde 2003. Os investimentos em segurança cresceram 1.322%, entre 2003 e 2008.

Na área de educação, uma das ações foi trazer as crianças de seis anos de idade para a escola, o que tornou Minas Gerais pioneiro, no País. Além desta iniciativa, houve também a implantação do programa do aluno em tempo integral, melhorias e reformas em prédios e equipamentos didáticos e a atenção especial
 a alunos de áreas carentes, com o programa Escola Viva, Comunidade Ativa. Os investimentos em educação tiveram um salto de 522%, entre 2003 e 2008.

A população de Minas Gerais também foi beneficiada com um programa de redução de impostos. Mais de 200 produtos essenciais ao consumo familiar, como alimentação, produtos de higiene pessoal, material escolar e de construção tiveram as alíquotas de ICMS reduzidas.

A base principal do governo de Aécio Neves, em Minas Gerais, foi o programa Choque de Gestão. Lançado em 2003, ele tornou-se a principal referência em administração pública no Brasil. O ponto de partida foi a reorganização do Estado, com o objetivo de reduzir os gastos com o governo para ampliar os investimentos a favor do cidadão, em áreas como saúde, educação, segurança, infraestrutura, meio ambiente e geração de emprego e renda, entre outras.

Com o compromisso de equilibrar as contas de Minas, Aécio cortou o próprio salário em 45% logo no início de seu mandato. Na estrutura de governo, secretarias foram extintas. As medidas fizeram parte de um pacote de ações emergenciais para enfrentar o grave déficit e as grandes dificuldades enfrentadas pelo Estado.

Por meio desse programa, Aécio tirou Minas
 Gerais de um déficit de R$ 2,4 bilhões anuais. O Choque de Gestão ajudou a equilibrar as contas estaduais, regularizar as dívidas com fornecedores e criar um ambiente favorável para a atração de novos negócios.

Durante sua gestão, Aécio alcançou a primeira colocação no “Ranking de Avaliação dos Governadores”, em três pesquisas realizadas pelo Instituto Datafolha em todo o país e publicadas em 25/03/2009 e 25/12/2009 e 16/12/2007.

Conheça aqui os resultados do governo de Aécio em Minas Gerais. 

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