“O aprendizado do PT no governo está nos custando muito caro”, diz Aécio em encontro da Federação da Indústria de Santa Catarina

O senador criticou a política econômica do governo federal, a má gestão e a ausência de planejamento de longo prazo na área pública

Foto : George Gianni

O presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), abriu a semana em Florianópolis, nesta segunda-feira (09/12), em encontro na Federação da Indústria de Santa Catarina e, em seguida, reuniu-se com prefeitos, vereadores, deputados e lideranças tucanas do Estado. Na reunião, com cerca de 25 empresários na FIESC, Aécio Neves fez críticas à política econômica do governo federal, à má gestão e à ausência de planejamento de longo prazo na área pública.

“Devíamos falar hoje de inovação, de produtividade, de inclusão das empresas brasileiras nas cadeias globais, mas retrocedemos 50 anos atrás. Voltamos à  uma agenda do passado de baixo crescimento econômico e da perda de credibilidade do Brasil. O aprendizado do PT no governo está nos custando muito caro. Antes demonizaram o setor privado. Agora, se rendem com atraso. Planejamento é a palavra chave do que queremos para o futuro”, afirmou Aécio.

No encontro, o presidente tucano criticou a forte intervenção do governo o aparelhamento partidário dos órgãos federais, estatais e das agências reguladoras.

“Vivemos um Estado unitário, aparelhado e intervencionista. O governo está a serviço de um partido. Isso gera insegurança e prejuízos em todos os campos. O Brasil que já participou com 2,5% do conjunto de comércio internacional, hoje participa com 1,3%. Se continuarmos assim, será menos de 1%. O Brasil tem que acenar de forma muito clara para investimentos futuros. Éramos o numero um da fila e viramos o patinho feio”, disse.

 

Nova agenda

Aécio Neves disse que o PSDB trabalhará para mobilizar a sociedade e incentivar o debate em torno de ideias e propostas capazes de conduzir o Brasil para um novo momento.

“Os brasileiros querem mudanças. Há um sentimento crescente de que precisamos iniciar um novo ciclo. A população quer boas escolas, bons hospitais, quer eficiência na administração do SUS, quer melhores empregos. 65% das famílias estão endividadas. Nosso desafio é mostramos que somos capazes de fazer essas mudanças. Queremos construir uma agenda para o Brasil dos próximos dez anos”, afirmou.

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