Aécio reconhece papel da Espanha no apoio a estudantes brasileiros e ao acordo com MERCOSUL

Fernando García Casas também afirmou que o seu país apoia integralmente a adesão do Brasil na OCDE e a ratificação do Acordo de Associação Comercial firmado entre o MERCOSUL e a UE

O presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, deputado Aécio Neves (PSDB-MG), agradeceu, nesta quarta-feira (11/08), o empenho pessoal do Embaixador da Espanha, Fernando García Casas, às demandas dos estudantes brasileiros que têm enfrentado problemas para retomarem seus estudos na Europa, por conta da pandemia. Ele também reconheceu a importância do apoio espanhol à ratificação do Acordo Comercial assinado pelo MERCOSUL com a União Europeia.

“O Embaixador García Casas, mesmo de férias em Madri, atuou para que a Espanha agilizasse as normas sanitárias, permitindo que muitos estudantes brasileiros pudessem retomar seus estudos. É algo que evoluindo e que, esperamos, esteja solucionado em breve. Por isso, o nosso agradecimento pelas gestões que demonstram a importância das relações bilaterais”, explicou o deputado.

Em relação à ratificação do acordo com o MERCOSUL, que criará a maior área de livre comércio do planeta, Fernando García Casas, que participou, em 1995, do lançamento das negociações, reiterou o “apoio claro e firme ao instrumento”. Segundo ele, “a presidência brasileira do MERCOSUL tende a ser muito positiva e estamos trabalhando para que, superada a revisão jurídica do acordo, o texto possa ser encaminhado aos respectivos parlamentos”, assinalou.

Na avaliação de Aécio Neves, “a Espanha é a grande esperança para destravarmos a tramitação deste acordo e, mais, para nos ajudar a mostrar, na Europa, que apesar dos inúmeros problemas, o Brasil está fazendo um grande esforço no combate ao desmatamento e aos incêndios na Amazônia”, afirmou.

O presidente da CREDN disse, ainda, “que com ou sem razão, nos últimos anos a imagem negativa do Brasil agravou-se muito, fazendo com que determinados países usassem isso para voltar com políticas protecionistas”, concluiu.

Para o deputado, o mesmo se aplica à OCDE, pois o Brasil é um dos países não membros que mais cumpre com as boas práticas da organização. Nesta direção, García Casas afirmou que “uma OCDE sem o Brasil, é uma organização incompleta”.

Assessoria de Comunicação e Imprensa – CREDN

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