Nota de crédito do Brasil é rebaixada por mais uma agência

O presidente do PSDB, senador Aécio Neves, lamentou hoje o novo rebaixamento do grau de investimento no Brasil. A agência de classificação de risco Moddy’s rebaixou, nesta quarta-feira, a nota do Brasil e tirou o selo de bom pagador do país. A agência também colocou o país em perspectiva negativa, indicando que pode sofrer novo rebaixamento. O Brasil passou a ter a pior nota entre os países emergentes e foi o único entre os BRICs a perder o selo.


Sonora do senador Aécio Neves

“Eu não comemoro esse rebaixamento. Não acho que isso seja motivo de comemoração ou de aplauso por ninguém. Pelo contrário, isso impacta na vida real das pessoas. É o desemprego crescendo, a inflação sem controle, o endividamento das famílias aumentando. O Brasil sem perspectivas de futuro. Infelizmente, enquanto nos tivermos aí esse governo, o Brasil vai continuar patinando, andando de lado. E quem sofre não é o governo, não é o PT. Quem sofre é a população brasileira, principalmente, os mais pobres”.

Com o rebaixamento, o Brasil atinge o último nível dentro do grau de investimento, que é categoria de especulação. A Moodys explicou que o corte da nota foi influenciado pela maior deterioração dos indicadores de dívida do Brasil e o ambiente de baixo crescimento econômico. Além disso, a agência destacou o atraso nas reformas estruturais. Aécio Neves destaca que falta autoridade ao governo da presidente Dilma para conduzir as reformas necessárias para o país.

Sonora do senador Aécio Neves

“As reformas estruturantes em um país com o presidencialismo tão forte como o brasileiro só ocorrem se o governo tiver autoridade para conduzi-las. Em primeiro lugar, mobilizando a sua base e nós não temos mais isso no Brasil. Um dos fatores talvez mais relevantes para este rebaixamento é a ausência de perspectivas em relação ao futuro. Porque exatamente este governo não apresenta mais essas perspectivas de apresentar e aprovar uma agenda no Congresso Nacional. A responsabilidade é do governo que sequer consegue o apoio da sua base para reformas estruturantes”.
De Brasília, Shirley Loiola.

Boletim

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