“Hoje é início do fim de um governo que mergulhou o Brasil na mais profunda crise”, diz Aécio sobre julgamento de Dilma

REPÓRTER:

Começou, nesta quinta-feira, no Senado, a sessão do julgamento final do impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff. A estratégia da base que apoia o afastamento definitivo da petista é que apenas os líderes das legendas façam perguntas. A ordem também é evitar repetições e buscar respostas mais objetivas. Em entrevista coletiva, minutos antes da abertura da sessão, o senador Aécio Neves, do PSDB de Minas Gerais, ressaltou que o Brasil assistirá, ao longo destes dias do julgamento, o fim de um governo que provocou a grave crise econômica e social vivida pela população.

SONORA DO SENADOR AÉCIO NEVES

“Hoje é início do fim de um governo que, na sua arrogância, na sua prepotência e na sua irresponsabilidade violou as leis e mergulhou o Brasil na mais profunda crise econômica e social da sua História. Ao final desse processo legal, constitucional, vamos olhar para trás e perceber que fizemos o que deveríamos ter feito, demonstrando ao Brasil que a lei neste país é para ser cumprida por todos, em especial pelo presidente da República.”

REPÓRTER:

Aécio Neves também destacou que a partir da próxima semana o país deve olhar para o futuro e garantiu que o PSDB irá continuar na defesa de uma nova agenda de reformas estruturantes para o Brasil.

SONORA DO SENADOR AÉCIO NEVES

“E será a hora, a partir de terça-feira, de olharmos para o futuro e implementarmos o mais rapidamente possível, a partir do Congresso Nacional, uma profunda agenda de reformas que resgate o equilíbrio das contas públicas, a confiança dos investidores e, principalmente, o emprego. Porque a grande vítima de tudo isso está longe de ser a senhora presidente da República. A grande vítima desses governos do PT, ou desses desgovernos do PT, é a população brasileira, são os 12 milhões de desempregados, são aqueles que menos têm.”

REPÓRTER:

O julgamento será comandado pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski. As primeiras testemunhas a serem ouvidas nesta quinta são as de acusação. Os autores da denúncia – os juristas Miguel Reale Júnior, Janaína Paschoal e Hélio Bicudo – selecionaram o procurador Júlio Marcello de Oliveira, representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU); e o auditor de fiscalização do TCU Antônio Carlos Costa D’ávila. Eles serão ouvidos nessa ordem.

De Brasília, Shirley Loiola.

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