Aécio pede a ministro garantia na liberação de recursos para municípios mineiros afetados pela febre amarela

SUGESTÃO:
Boletim da Secretaria de Estado de Saúde (SES) divulgado, nessa terça-feira (30), aponta que de julho de 2017 até agora, Minas Gerais já registra 81 casos de febre amarela. Foram confirmadas pelo menos 36 mortes até o momento e mais 208 casos estão sob investigação. Preocupado com esta situação, o senador Aécio Neves (PSDB) se reuniu, em Brasília, com o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, para pedir a liberação urgente de recursos federais para municípios afetados pelo surto da doença.

SONORA SENADOR AÉCIO NEVES

“Estive nesta terça-feira com o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, aqui em Brasília, tratando de duas questões. A primeira: a liberação dos recursos para o atendimento emergencial dos municípios mineiros atingidos por mais um surto de febre amarela. O ministro Dyogo é o responsável pelo Orçamento da União. Cabe a ele garantir a liberação desses recursos. E nós temos que ter uma ação permanente, contínua para que possamos estancar o surto desse ano, mas que não vejamos repetido no ano que vem. É preciso uma ação permanente, preventiva e, para isso, o Ministério do Planejamento é fundamental.”

SUGESTÃO:
Em entrevista, Aécio adiantou que irá se reunir também com o ministro da Saúde, Ricardo Barros, para tratar sobre o mesmo tema nesta quinta-feira (01). O senador mineiro contou ainda que descreveu ao ministro Dyogo a crise financeira vivida pelas cidades mineiras por conta do atraso de repasses obrigatórios às prefeituras e que estão sendo retidos indevidamente pelo governo estadual. De acordo com a Associação Mineira de Municípios (AMM), apenas na área da saúde o Estado deve aos municípios 2,5 bilhões.

SONORA SENADOR AÉCIO NEVES

“O segundo tema tratado foi a situação de calamidade que inúmeros municípios mineiros – e o ministro Dyogo acompanha isso com enorme preocupação – vêm tendo com parte importante das suas verbas retidas ilegalmente, inconstitucionalmente, pelo governo do Estado. Recursos da saúde. Recursos do IPVA. Recursos do ICMS, onde o Estado é um mero repassador, vêm ficando também no caixa do governo. Recursos de várias outras áreas, que deveriam estar ajudando os municípios a enfrentar as suas dificuldades, têm sido apropriados indevidamente. ”
De Brasília, Shirley Loiola.

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