Aécio Neves reitera total apoio do PSDB ao impeachment da presidente Dilma

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, reiterou nesta sexta-feira o apoio dos tucanos ao processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff por crimes de responsabilidade fiscal. O tucano anunciou que os governadores e líderes da legenda irão buscar apoio dos parlamentares de partidos aliados ainda indecisos em relação à votação que acontecerá na próxima segunda na Comissão do Impeachment, e, no domingo, dia 17, no Plenário da Câmara dos Deputados. A declaração foi dada logo após reunião com lideranças e governadores do PSDB, além do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em São Paulo.


Sonora do senador Aécio Neves

“Na demonstração de que o Brasil precisa virar esta página e tentar construir, através de um grande entendimento, uma agenda de emergência para que o Brasil sinalize, novamente, com a retomada do crescimento. Hoje, portanto, nós estamos aqui reiterando a posição que já é conhecida: 100% do PSDB apoia o afastamento da presidente da República, mas, além disso, as nossas lideranças estão conversando com lideranças ainda indecisas de outras forças políticas para dizer que o que está em jogo, hoje, não é o projeto do partido A ou B, é o país”.

Em seguida, o presidente tucano participou do evento “Impeachment Já”, organizado pelo Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil e pela Força Sindical. Na ocasião, Aécio voltou a criticar o balcão de negócios orquestrado pela presidente Dilma para ganhar votos na Câmara contra o impeachment.


Sonora do senador Aécio Neves

“O que nós temos hoje é que centrar esforços para que o Brasil vire essa página, porque se a presidente da República, eventualmente, não acredito que vá acontecer, consiga os votos necessários para permanecer no cargo, nós teremos um clima de ingovernabilidade no país. Porque os métodos utilizados para isso são os mais condenáveis. É o mercado persa. São cargos que dizem respeito a vida das pessoas na saúde, na educação, na infraestrutura entregues como numa feira livre a quem se dispuser a dar um ou dois votos a presidente da República”.

De Brasília, Shirley Loiola.

Boletim

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