Em Minas Gerais, o senador e ex-governador mineiro, Aécio Neves, defendeu a proposta apresentada pelo senador Antonio Anastasia, também ex-Governador de Minas, que propõe que os recursos advindos da multa praticada pelo IBAMA, possam ser aplicados diretamente nessas regiões atingidas por catástrofes.
Sonora do senador Aécio Neves
“Em primeiro lugar, é preciso que se constate a maior tragédia ambiental de toda a história de Minas Gerais e que deve realmente, minimamente, propiciar uma unificação nas ações, mais do que nos discursos. Nós estamos, por exemplo, do ponto de vista do Congresso Nacional, propondo medidas objetivas, como uma proposta do senador Anastasia, apoiada por todos nós, que faz com que as multas estabelecidas pelo Ibama não venham alimentar o fundo do Ibama, que ninguém sabe para onde vai e grande parte dele fica retido no governo federal. Esses recursos das multas podem ir diretamente para o atendimento a essas famílias, para a possibilidade do reinício da vida dessas famílias.”
Aécio ainda reclamou que, desde 2008, o governo do PT promete a aprovação da do novo marco regulatório da mineração, e que até o momento tem adiado a discussão da matéria no Congresso.
Sonora do senador Aécio Neves
“De lá pra cá, não houve nenhuma ação do governo federal no sentido de priorizá-lo. O adiamento da votação do código, do marco regulatório do setor mineral, na verdade, é um dos responsáveis pelos poucos investimentos das empresas em prevenção e, mais do que isso, também na pouca capacidade que os municípios, eles próprios, têm também de ajudar nessa prevenção e naquilo que é essencial a atividade mineradora, que é atividade matriz na nossa economia, que é possibilitar, após o encerramento do ciclo minerador, que é finito, que outras atividades econômicas possam se desenvolver naquelas localidades, com a qualificação da mão-de-obra para essas novas atividades, para que não fique ali apenas a erosão da mineração”.
O projeto que beneficia as regiões mineradoras está parado por conta da falta de apoio da presidente Dilma Rousseff. De Brasília, Shirley Loiola.
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