Pronunciamento sobre a PEC dos gastos públicos

“Não são medidas simples, são complexas e são duras, em razão da profundidade da crise na qual estamos hoje mergulhados. Mas estou absolutamente consciente de que essas medidas, ao lado de outras que estão por vir, permitirão ao Brasil o reinício de um ciclo de retomada do crescimento, a partir da confiança também reconquistada nas nossas contas públicas”, afirmou o senador Aécio Neves, em pronunciamento na tribuna do Senado, nesta quarta-feira (09), ao destacar a importância da PEC 55 que estabelece um limite para o aumento dos gastos públicos no país.

A PEC foi aprovada hoje pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e seguirá para votação no plenário da Casa.

Como presidente do PSDB, Aécio destacou que adoção de uma agenda de reformas que permitam a retomada do crescimento econômico foi a principal condição para o apoio do partido ao governo Michel Temer.

“Não tenho dúvida de que o Brasil começa a dar sinais claros na direção correta. E como tenho dito desde sempre, o apoio do PSDB é a essa agenda. Uma agenda reformista, corajosa, e que permita ao Brasil e aos brasileiros reencontrarem-se com o seu futuro. Com um futuro de maior esperança”, afirmou.

PEC dos gastos públicos

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) apoiou a aprovação hoje (09/11), pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, da Proposta de Emenda à Constituição (PEC 55), que estabelece limite para os gastos públicos nos próximos anos.

Relatada na CCJ pelo senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), a PEC já foi aprovada pela Câmara dos Deputados e segue agora para votação pelo plenário do Senado.

Segue entrevista do senador Aécio Neves, após aprovação da PEC 55 pela CCJ do Senado:

“É uma amostra da consciência do Congresso Nacional, não só do Senado, como da Câmara, como já foi demonstrado, de que o Brasil precisa de uma correção rápida de rumos e da busca incessante do seu equilíbrio fiscal. As medidas são duras? São. Porque a profundidade da crise a qual os governos do PT mergulharam o Brasil obriga a que tenhamos de mudar a expectativa que existe hoje em relação a investimentos no Brasil.

Essa medida é necessária. Não poderá vir solitariamente, precisa de outras propostas de reforma, mas é absolutamente necessária para resgatar um mínimo de equilíbrio fiscal no país, o que é essencial para a recuperação do investimento e, por consequência, do emprego. Não tivesse havido os governos sucessivos do PT com a sua irresponsabilidade na condução da economia talvez medidas dessa magnitude não fossem necessárias, mas essa é absolutamente necessária.

Vamos manter o cronograma até porque há um acordo fechado com a Minoria na Casa para que seja mantido. Vamos, no dia 13 (de dezembro), votar em 2º turno.

PEC da Reforma Política

“Estou muito otimista e acredito que, amanhã, o Senado Federal estará dando um passo muito vigoroso no sentido de reorganizar e racionalizar o espectro político partidário brasileiro com aprovação da PEC 36”, afirmou o senador Aécio Neves (PSDB-MG), ao anunciar a votação em 1º turno, nesta quarta-feira (09/11), pelo Senado, da Proposta de Emenda à Constituição que propõe o fim das coligações de partidos para eleição de deputados e vereadores e cria uma cláusula de desempenho para os partidos políticos no país.

A PEC de autoria de Aécio Neves e do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) buscar reduzir o número de 35 partidos que hoje têm acesso aos recursos públicos do Fundo Partidário e ao tempo de TV e rádio. A PEC precisa de aprovação em dois turnos no Senado e na Câmara dos Deputados.

“Há uma consciência, uma compreensão, há um sentimento hoje, não apenas no meio político, mas dos brasileiros que assistiram ao que ocorreu nas últimas eleições, de que temos de ter a coragem necessária para enfrentar essa questão e aproximar os partidos políticos de segmentos de pensamento na sociedade. Não existem 35 ou muito menos 50 segmentos de pensamento que justificassem um partido político para representá-los”, disse Aécio.

Balanço das Eleições em Minas Gerais

Em coletiva, nesta segunda-feira (31/10), o senador Aécio Neves falou sobre o 2º turno das eleições em Minas Gerais. “Com candidatos próprios ou em coligação, estaremos governando sete das dez maiores cidades de Minas e o partido que governa o Estado hoje, o PT, viu o número de prefeituras eleitas cair de 160 para 41 prefeituras”,

O senador lamentou a derrota do candidato do PSDB em BH, onde a soma do número de votos nulos, brancos e as abstenções (742 mil) ultrapassou a votação do prefeito eleito (628 mil).

“Não se pode perder na política a crença nos valores e nas propostas que se apresentam àqueles que você, de alguma forma, se entrega ou se coloca para governar. Esse resultado em Belo Horizonte realmente nos desaponta, mas tivermos, mesmo em Belo Horizonte, uma vitória muito expressiva sobre nossos tradicionais adversários. Espero que os belo-horizontinos tenham maior felicidade e que o prefeito eleito possa atender às expectativas que ele gerou na sua campanha”, disse Aécio.

Balanço das Eleições Municipais

“Tivemos no conjunto dos municípios brasileiros, incluídas todas as cidades, um crescimento de mais de 15%. O maior entre todos os partidos de maior expressão no Brasil e o PT, nesse mesmo conjunto de municípios, teve uma queda de 60% no conjunto de prefeituras”, afirmou o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, em coletiva, nesta segunda-feira (31/10), ao apresentar os resultados alcançados pelo partido nas eleições municipais. Aécio destacou que a vitória expressiva de candidatos tucanos mostrou a aprovação pelos brasileiros da conduta do partido.

“Há um recado claro da sociedade brasileira, um recado dado a nós, de aprovação à nossa conduta que não se iniciou apenas no momento pré-eleitoral”, afirmou.

Pelo ajuste econômico e a Reforma Política

“Não podemos permitir que a crise política avance sobre a agenda econômica e a paralise porque o Brasil precisa de sinais claros, seja em relação ao equilíbrio das contas públicas, seja em relação ao retorno da meritocracia na administração pública”, afirmou o presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, em entrevista coletiva, nesta quinta-feira (20), durante ato em apoio à candidata do PSDB à prefeitura de Campo Grande e vice-governadora, Rose Modesto.

Aécio participou de uma caminhada com a candidata, no centro da capital, e voltou a defender a aprovação pelo Congresso, no próximo dia 9, do projeto de lei de sua autoria que propõe a redução do número de partidos políticos no país e acaba com as coligações nas eleições para vereador e deputado.

“Agora é empenho absoluto na votação do ajuste econômico e da reforma política. E quero aqui, de Campo Grande, dizer a todo o Brasil que estaremos votando no dia 9 uma proposta extremamente importante da reforma política que reduzirá, em muito, o número excessivo de partidos políticos existentes no Brasil para que possamos melhorar também a governabilidade, tanto dos municípios quanto dos estados e do próprio país”, disse Aécio.