Aécio Neves – Eleições em Belo Horizonte

Gostaria, em nome de tantos companheiros e companheiras que aqui estão, dizer uma palavra, claro que aos cidadãos belo-horizontinos, mineiros e brasileiros, mas me permito nesse momento a você, João. Quero agradecer a você por ter colocado a sua história de vida, a sua biografia, a sua correção, a sua seriedade à disposição do povo mineiro, do povo belo-horizontino. Estamos muito orgulhosos da campanha que você fez, falando a verdade, dizendo aquilo em que acredita. Diferente do futebol, onde as vezes a gente empata, na política a gente ganha ou perde. Perdemos essa eleição. Desejo, e desejamos todos, nós ao prefeito eleito que possa atender às expectativas que hoje, certamente aqueles que nele votaram têm em relação ao seu futuro.

Continuaremos a nossa caminhada falando a verdade, acreditando que a política é o mais valioso instrumento que uma sociedade democrática tem para superar suas dificuldades. O seu partido, com seu apoio aqui em Belo Horizonte, teve a mais extraordinária vitória da sua história. Quero cumprimentar o prefeito eleito de Contagem, nosso companheiro do PSDB, Alex de Freitas. Quero cumprimentar o prefeito Bruno Siqueira que, em parceria com o PSDB, vence em Juiz de Fora. Quero cumprimentar Humberto Souto que vence em Montes Claros e a todos os peessedebistas que tiveram das 19 cidades que disputaram nesse segundo turno, a vitória em 14 apenas na cabeça de chapa e em muitas cidades participando da chapa ou das coligações. Continuaremos fieis àquilo que acreditamos, a decência, a correção e a boa política. Ao futuro prefeito, boa sorte. E a nós caberá o papel de fiscalizá-lo e de estarmos ao lado de tantos belo-horizontinos que compreenderam o seu trabalho e acreditaram em você.

Aécio Neves afirma que Dilma não tem mais condições de governar o Brasil

Em entrevista coletiva na Zona da Mata, em Minas Gerais, nesta sexta-feira, o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, disse que o governo do PT acabou. O tucano destacou que o Brasil tem hoje 60 milhões de pessoas inadimplentes e que o desemprego para os mais jovens ultrapassará 25%, em fevereiro de 2016. O presidente tucano também ressaltou que a média da inflação será de 12%. Na avaliação de Aécio Neves, a presidente Dilma Rousseff perdeu as condições de governar o Brasil.

Sonora do senador Aécio Neves
“O Brasil vive um processo de instabilidade enorme. A nossa percepção é de que a presidente da República perdeu as condições de nos conduzir para um momento de maior estabilidade, de retomada dos investimentos e, portanto, de melhoria da vida das pessoas com a recuperação do emprego”.


Para Aécio Neves, a saída para a gravíssima crise econômica e social que o país enfrenta depende do fim do impasse político sobre o processo de impeachment contra Dilma.

Sonora do senador Aécio Neves
“O que temos de fazer agora é superar este Fla-Flu entre a presidente da República e o presidente da Câmara dos Deputados e discutir de forma clara: houve crime? A presidente cometeu crime de responsabilidade? Se cometeu, ela tem de responder por isso. Se não estaremos criando quase que um salvo-conduto no país, onde seria permitido que os presidentes da República ou os detentores dos cargos mais altos pudessem, para se reeleger ou para se manter no poder, cometer crimes. Felizmente no Brasil hoje as instituições funcionam. E é exatamente a solidez das nossas instituições que vai nos permitir superar essa crise”.


Em relação ao recesso parlamentar, Aécio foi cauteloso e afirmou que a decisão terá de ser tomada em conjunto com outros partidos na próxima semana. De Brasília, Shirley Loiola.

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Aécio Neves: “O PT tem como sua principal marca o engodo, a mentira”

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, externou sua preocupação com a situação econômica da região da Zona da Mata mineira. Em conversa com a imprensa, na manhã desta sexta-feira, em Juiz de Fora, Aécio afirmou que a retomada do crescimento da região depende de um projeto de desenvolvimento que promova isonomia tributária com os estados vizinhos, além de investimentos para atrair a indústria.

Sonora do senador Aécio Neves
“Não há, infelizmente, hoje ainda um projeto de desenvolvimento específico que possa atender a Zona da Mata. Ele deve passar certamente por uma equivalência, uma isonomia tributária com estados vizinhos. Falo do Rio de Janeiro, mas poderia falar também do Espírito Santo. Mas o que assistimos no governo do estado de Minas Gerais foi algo na linha oposta, foi o aumento da carga tributária que, mais uma vez, impacta negativamente na competitividade dessa região”.

Aécio Neves também destacou que a administração do PT em Minas Gerais tem a mesma marca do governo da presidente Dilma Rousseff: o descumprimento dos compromissos assumidos com a população durante as eleições do ano passado.

Sonora do senador Aécio Neves
“O que estamos vendo no Brasil estamos vendo também em Minas Gerais: um governo que se elegeu com um discurso, prometendo diminuição dos impostos, prometendo a retomada dos investimentos e, na verdade, promoveu um amplo aparelhamento da máquina pública, o aumento da carga tributária e o descumprimento de todos os compromissos que assumiu com os mineiros. Acho que poderia resumir hoje o PT, que vive, a meu ver, os seus estertores do Brasil, e, em Minas Gerais, tem como sua principal marca o engodo, a mentira”.

O presidente tucano participou do encontro regional do PSDB para discutir os projetos da sigla para as eleições municipais do ano que vem. Também participaram do evento o presidente do diretório estadual, deputado federal Domingos Sávio, os deputados federais Marcos Pestana e Paulo Abi-Ackel, o deputado estadual João Vítor e o vereador Rodrigo Mattos. De Brasília, Shirley Loiola.

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Discurso no Encontro Regional do PSDB-MG, em Juiz de Fora

“O Brasil, do dia da eleição até o dia de hoje, em que estamos aqui nos encontrando, já perdeu cerca de um milhão, um milhão e meio de empregos de carteira assinada. Hoje, 60 milhões de brasileiros, o número é alarmante, 60 milhões de brasileiros estão inadimplentes. Estão com pelo menos uma prestação com mais de 90 dias de atraso. A inflação não preciso dizer para vocês. Vocês convivem com ela todos os dias. A de alimentos, que é aquela que mais pesa no bolso do trabalhador, de quem ganha menos, já está em torno de 15% em todas as principais regiões metropolitanas desse país. Portanto, essa crise que chamo de social extremamente aguda, é essa que só será enfrentada no momento que tivermos um governo que inspire confiança, credibilidade, e isso a atual presidente da República, pela forma como agiu durante a campanha, e pela com que continua agindo agora, perdeu. Então em uma hora como essa, turbulenta na política, desastrosa na economia, degradante no que diz respeito aos valores, não podemos, não temos o direito de perder a capacidade de nos organizarmos e de sonhar com a superação dessa crise. Não temos aqui, nenhum de nós, a bola de cristal para saber o que nos espera daqui a dois meses, com a instalação do processo de impeachment, o que nos espera daqui a um, dois ou três anos, quando estão marcadas as eleições presidenciais. Não depende de nós. Depende de um resultado ou desfecho desse processo que aí está. Não depende apenas de nós. Mas de nós depende mostrarmos, cada vez mais, que estamos unidos. Temos a melhor proposta, o melhor projeto para esse país, e temos aquilo que faltam àqueles que hoje governam o Brasil: falta a eles a credibilidade, que temos de sobra para apontar um novo e virtuoso caminho de recuperação da nacionalidade, do orgulho de ser brasileiro, da confiança na nossa capacidade de fazer esse país voltar a crescer.”

Dilma Rousseff perdeu as condições de tirar o Brasil da instabilidade política e econômica, diz Aécio

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, afirmou, nesta sexta-feira (4/12), que a presidente Dilma Rousseff perdeu a capacidade de recolocar o Brasil no caminho da estabilidade política e da recuperação da confiança dos brasileiros e dos investidores econômicos.

Em entrevista à imprensa em Juiz de Fora (MG), onde comandou um encontro regional do partido com lideranças da Zona da Mata mineira, o senador afirmou que a presidente é a responsável pelos erros do governo que levaram o Brasil à atual e mais grave crise social e econômica dos últimos trinta anos.

“O Brasil vive um processo de instabilidade enorme. A nossa percepção é de que a presidente da República perdeu as condições de nos conduzir para um momento de maior estabilidade, de retomada dos investimentos e, portanto, de melhoria da vida das pessoas com a recuperação do emprego”, afirmou o senador Aécio Neves, ao chegar esta manhã à cidade de juiz de Fora (MG).

Aécio Neves falou também sobre o processo de impeachment que a presidente da República terá que responder frente ao Congresso por ter autorizado manobras fiscais consideradas ilegais pelos ministros do Tribunal de Contas da União (TCU).

“Temos de fazer agora é superar este Fla-Flu entre a presidente da República e o presidente da Câmara dos Deputados e discutir de forma clara: houve crime? A presidente cometeu crime de responsabilidade? Se cometeu, ela tem de responder por isso. Se não estaremos criando um salvo-conduto no país, onde seria permitido aos presidentes da República ou aos detentores dos cargos mais altos, para se reeleger ou para se manter no poder, cometer crimes”, disse Aécio.


Crise Social

O senador afirmou que a crise social gerada pelos erros e pelo descontrole do governo Dilma atinge hoje milhões de brasileiros, principalmente os mais pobres.

Ele destacou que as famílias que puderam alcançar melhores condições de vida nos últimos anos, em razão do controle da inflação e da estabilidade econômica conquistadas no governo do PSDB, hoje estão de volta à pobreza, com o agravante de que enfrentam um cenário muito pior da recessão econômica, da inflação fora de controle e do desemprego elevado.

“A grande verdade é que aqueles que tiveram, no período do governo do PT, alguma ascensão social em razão de várias medidas – e a principal delas foi a estabilidade alcançada no governo anterior – retornaram para a condição anterior, só que num cenário muito pior, com inflação, com desemprego, com juros na estratosfera e sem perspectiva de retomada do crescimento. O meu sentimento pessoal, como presidente nacional do PSDB, é que o governo do PT acabou. Esse é o lado bom da história”, afirmou Aécio Neves.


Saídas para a economia

Aécio avaliou que o afastamento da presidente Dilma, se aprovado pelo Congresso durante o processo de impeachment, trará de volta a confiança ao ambiente econômico no país, o que é fundamental para que o país volte a crescer e a gerar empregos.

“O que percebo é que os investidores, tanto internacionais quanto nacionais, têm se manifestado desde o início do segundo mandato da presidente Dilma com enormes reservas em relação ao Brasil. A equação na qual o PT nos mergulhou é a mais perversa que já vivemos na nossa história contemporânea. O Brasil entre os 20 países mais desenvolvidos do mundo será o que terá o pior crescimento. Nós apenas estamos à frente da Ucrânia que está em guerra civil”, afirmou Aécio Neves.

Discurso no Encontro Regional do PSDB-MG, em Juiz de Fora

“O Brasil, do dia da eleição até o dia de hoje, em que estamos aqui nos encontrando, já perdeu cerca de um milhão, um milhão e meio de empregos de carteira assinada. Hoje, 60 milhões de brasileiros, o número é alarmante, 60 milhões de brasileiros estão inadimplentes. Estão com pelo menos uma prestação com mais de 90 dias de atraso. A inflação não preciso dizer para vocês. Vocês convivem com ela todos os dias. A de alimentos, que é aquela que mais pesa no bolso do trabalhador, de quem ganha menos, já está em torno de 15% em todas as principais regiões metropolitanas desse país. Portanto, essa crise que chamo de social extremamente aguda, é essa que só será enfrentada no momento que tivermos um governo que inspire confiança, credibilidade, e isso a atual presidente da República, pela forma como agiu durante a campanha, e pela com que continua agindo agora, perdeu. Então em uma hora como essa, turbulenta na política, desastrosa na economia, degradante no que diz respeito aos valores, não podemos, não temos o direito de perder a capacidade de nos organizarmos e de sonhar com a superação dessa crise. Não temos aqui, nenhum de nós, a bola de cristal para saber o que nos espera daqui a dois meses, com a instalação do processo de impeachment, o que nos espera daqui a um, dois ou três anos, quando estão marcadas as eleições presidenciais. Não depende de nós. Depende de um resultado ou desfecho desse processo que aí está. Não depende apenas de nós. Mas de nós depende mostrarmos, cada vez mais, que estamos unidos. Temos a melhor proposta, o melhor projeto para esse país, e temos aquilo que faltam àqueles que hoje governam o Brasil: falta a eles a credibilidade, que temos de sobra para apontar um novo e virtuoso caminho de recuperação da nacionalidade, do orgulho de ser brasileiro, da confiança na nossa capacidade de fazer esse país voltar a crescer.”