Aécio Neves retoma encontros com tucanos para debate de agenda nacional

O presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), reuniu hoje em Araçatuba, em São Paulo, mais de 800 lideranças de municípios em encontro que marca a retomada da mobilização que os tucanos vêm promovendo em todo país para debate dos problemas nacionais.

Nesta sexta-feira (07/02), Aécio Neves participou do Encontro Regional do Noroeste paulista, com a presença de líderes políticos e empresariais que discutiram o abandono pelo governo federal do setor do etanol. Aécio destacou a perda de empregos na região e os prejuízos para o país da falta de uma política nacional de apoio à mais importante fonte alternativa de combustível.

“Já no final do ano mostramos um conjunto de ideias que norteará a construção do nosso programa de governo e é muito importante que nossos companheiros possam nos ouvir e que possamos ouvi-los também. Essa é uma região que sofre, de um lado, pela desindustrialização do Brasil, a queda do crescimento da indústria aqui tem efeitos claros, e, em especial no campo, pela fragilização de toda a cadeia do etanol em todas suas etapas tem gerado problemas graves também nessa região. Isso ocorreu porque o governo não percebeu que tinha em mãos um instrumento extremamente valioso, extremamente importante não apenas de geração de combustível, de energia alternativa, mas também de geração de empregos. Reconstruir o programa do etanol, que também significa divisas com o Brasil, será uma prioridade do PSDB”’, disse o senador tucano, em entrevista.

Aécio Neves afirmou que o PSDB apresentará para o debate este ano um novo modelo de gestão, com base na eficiência do Estado, na ética e no compromisso com áreas fundamentais para a vida da população, como saúde, segurança e o controle da inflação.

“O PSDB está construindo um projeto alternativo a esse conduzido pelo PT. Que passa pela eficiência do Estado, por compromissos com a ética, pela modernização das nossas relações do o mundo, pelo controle da inflação, por uma política fiscal transparente. Queremos um governo que cuide da saúde de forma adequada e mais solidária com estados e municípios, invista mais em segurança pública. Tudo aquilo que o governo federal não vem fazendo. E a construção desse nosso discurso, dessas nossas propostas, tem que ser feita com visitas como essa. Vamos apresentar no momento dos grandes debates uma nova proposta, um novo modelo de gestão que está sendo construído nos encontros do partido”, disse Aécio Neves.

 

Araçatuba e São Carlos

Antes da reunião com lideranças, Aécio Neves tomou suco de laranja na tradicional Bandeirante, onde foi cumprimentado pela população. O presidente do PSDB estava acompanhado do secretário-geral do partido, deputado federal Mendes Thame, do líder do PSDB no Senado, senador Aloysio Nunes, do presidente do PSDB-SP, deputado federal Duarte Nogueira, e dos deputados estaduais Dilador Borges e Pedro Tobias, entre outros. Amanhã, Aécio Neves participa de encontro com lideranças em São Carlos (SP).

Aécio Neves – Entrevista sobre o encontro realizado em Araçatuba

O senador Aécio Neves, em entrevista, nesta sexta-feira (07/02), comentou sobre o encontro que participou em Araçatuba (SP). Aécio Neves declarou que está retomando os encontros regionais pelo Brasil, para a construção do programa de governo do PSDB.

 

Leia transcrição da entrevista do senador:

Sobre o encontro em Araçatuba.

Estamos retomando nosso ciclo de viagens pelo Brasil e exatamente por São Paulo. Estamos caminhando para completar a visita a todas as regiões do estado, obviamente, vamos voltar ainda durante o ano, na construção da nossa proposta. Na construção daquele que será o novo modelo de país que vamos apresentar. Já no final do ano mostramos um conjunto de ideias que norteará a construção do nosso programa de governo e é muito importante que nossos companheiros possam nos ouvir e que possamos ouvi-los também. Essa é uma região que sofre, de um lado, pela desindustrialização do Brasil, a queda do crescimento da indústria aqui tem efeitos claros, e, em especial no campo, a fragilização de toda a cadeia do etanol em todas suas etapas tem gerado problemas gravas também nessa região. Isso ocorreu porque o governo não percebeu que tinha em mãos um instrumento extremamente valioso, extremamente importante não apenas de geração de combustível, de energia alternativa, mas também de geração de empregos. Reconstruir o programa do etanol, que também significa divisas com o Brasil, será uma prioridade do PSDB.

 

É uma estratégia para o fortalecimento no interior de São Paulo?

O PSDB, está construindo um projeto alternativo a esse que está aí, conduzido pelo PT. Que passa pela eficiência do Estado, passa por compromissos com a ética, passa pela modernização das nossas relações do o mundo, pele controle da inflação, por uma política fiscal transparente. O que queremos é um governo que cuide da saúde de forma adequada e mais solidária com estados e municípios, invista mais em segurança pública. Tudo aquilo que o governo federal não vem fazendo. E a construção desse nosso discurso, dessas nossas propostas, tem que ser feita com visitas como essa. Aqui mesmo em Araçatuba e em toda a região assistimos o que acontece, as consequências, por exemplo, do descaso do governo federal com o etanol. Com uma fronteira extraordinária que o Brasil construiu e que infelizmente no governo do PT foi destruída. Vamos apresentar no momento dos grandes debates uma nova proposta, um novo modelo de gestão que está sendo construído em encontros do partido como esse.

 

Sobre pesquisas eleitorais.

Nesse instante, calcular intenção de voto entre pessoas com nível de conhecimento tão distante, a presidente da República tem 100% de conhecimento, os outros nomes não têm nem metade disso. O dado relevante hoje de todas as pesquisas, e é um dado que você encontrará em todas, é que cerca de dois terços ou mais da população quer mudanças profundas no Brasil. Esse é o sentimento que encontro em todas as partes do Brasil por onde tenho passado. Isso significa que esse ciclo de governo do PT está caminhando para o seu final. E o PSDB tem a responsabilidade de apresentar ao Brasil as mudanças de verdades, as mudanças profundas que o país precisa viver para voltarmos a crescer. O Brasil não pode se contentar em crescer na América do Sul, por exemplo, apenas mais do que a Venezuela, como aconteceu no ano passado, e com a inflação sempre próxima do teto da meta.  Portanto, acho que o PSDB terá oportunidade de voltar a governar o Brasil para o bem dos brasileiros.

 

O lançamento da campanha deve ser feito em São Paulo, a partir de março?

São Paulo será sempre estratégico. Todo o Brasil é muito importante, mas pela força de São Paulo, pelo fato de São Paulo não ter hoje uma candidatura à Presidência da República colocada e pela força do PSDB aqui, do governador Geraldo Alckmin, daremos uma atenção muito especial a São Paulo, agora, na campanha e, principalmente, depois que vencermos as eleições.

 

Sobre as perspectivas do PSDB no Nordeste.

Nas últimas eleições municipais o quadro no Nordeste se alterou profundamente. O PSDB venceu a maioria das capitais e o PT praticamente em nenhuma. Venceu em Salvador, vencemos em Aracaju, no Estado de Sergipe, vencemos em Maceió, no Estado de Alagoas, vencemos em Teresina, no Piauí, além de várias capitais do Norte também, como Belém e Manaus. É uma demonstração clara de que começa haver uma compreensão da população do Nordeste de que toda a propaganda oficial não tem sido suficiente para melhorar de verdade a vida daqueles que lá vivem. Quero inclusive ter a oportunidade de mostrar a minha experiência como governador de Minas, que além de ter hoje a melhor educação do Brasil, redimiu o nosso Nordeste – temos uma região muito semelhante ao Nordeste, no Vale do Jequitinhonha e do Mucuri – que ao final do nosso governo teve três vezes mais investimentos per capita do que as regiões mais ricas. É uma demonstração onde que com eficiência e com parceria é possível também melhorar a vida do nordestino.

Para mudar o Brasil

O PSDB apresenta amanhã, em Brasília, as primeiras ideias colhidas em encontros regionais, que, acreditamos, podem representar as bases de uma nova agenda para o Brasil.

Não se trata de um diagnóstico técnico ou um programa de governo, mas de reivindicações, cobranças, expectativas e sentimentos vindos dos quatro cantos do país, que constituem pontos de partida para o aprofundamento do diálogo com os brasileiros.

 

Leia mais: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/aecioneves/2013/12/1386057-para-mudar-o-brasil.shtml. 

Aécio Neves – Campinas e Sorocaba – 06/12/2013

O presidente do PSDB, senador Aécio Neves, fez, durante o final de semana, nova rodada de encontros com lideranças políticas e empresariais de São Paulo. Aécio conversou com prefeitos, vereadores e empresários da indústria e do agronegócio em Campinas e Sorocaba. Os encontros reuniram cerca de 100 municípios paulistas.

Aécio Neves – Entrevista Coletiva em Sorocaba

O senador Aécio Neves concedeu entrevista coletiva, neste sábado (07/12), em Sorocaba (SP), onde participou de encontro com líderes, prefeitos, vereadores e militantes tucanos. Aécio Neves falou sobre a situação econômica do país, alertando que o Brasil, esse ano, irá crescer apenas mais que a Venezuela na América do Sul.

 

Leia a transcrição da entrevista do senador:

Sobre a situação econômica do país.

Esse ano vamos crescer mais apenas que a Venezuela na América do Sul. E isso tem efeito na economia, nos empregos a serem gerados. Vamos aqui ouvir os companheiros da região, mas o PSDB tem a obrigação de apresentar ao Brasil uma nova alternativa, onde ética e eficiência possam caminhar juntas.

 

Qual a avaliação sobre as explicações dadas pelo ministro da Justiça.

As bancadas têm que fazer essa avaliação. O que tenho dito como presidente do PSDB é que quaisquer denúncias, venham elas de onde vierem, têm que ser investigadas. Investigadas em profundidade. E se houver comprovação de algum ilícito, esse ilícito tem que ser punido e punido exemplarmente, independente da origem, da filiação daquele que eventualmente o tenha cometido.

O que alertamos, e é inadmissível em uma democracia, é a utilização de estruturas de Estado para perseguir adversários políticos. Isso não faz bem à democracia e não faz bem àqueles que estão hoje no governo. O que alertamos era para sucessivos vazamentos, documentos que não correspondiam, a cópia não correspondia ao original. Acho que serviu o alerta para que o governo fique mais atento. Queremos que as investigações ocorram no Brasil inteiro, onde houver denúncias. Mas não podemos aceitar a utilização do Estado em benefício de um projeto de poder de um partido político.

 

Sobre a Polícia Federal querer levar as investigações para Brasília.

Não conheço exatamente as razões. Não importa, seja aqui ou seja lá. É importante que as investigações ocorram, mas que elas não sejam seletivas, que elas sejam investigações efetivas e amplas, doam a quem doer.

 

Sobre unidade do PSDB.

O PSDB vai estar unido, para desalento e dissabor dos nossos adversários. No momento certo, o PSDB se apresentará unido, porque é a nossa unidade o instrumento mais vigoroso que temos para enfrentar e vencer as eleições. Estou muito confiante de que vamos chegar no ano que vem em condições de irmos para o segundo turno, e, indo para o segundo turno, vamos vencer as eleições. Porque o Brasil está cansado de tanta incompetência e de tantos desvios éticos.

 

Sobre negociações com o PSB.

Tenho uma relação antiga e pessoal com o presidente do PSB, o governador Eduardo Campos. O PSB tem uma candidatura colocada e essa candidatura faz bem à democracia. O PT é que quis ganhar por WO. Espero por outras candidaturas, seja de Eduardo, de Marina. Para nós, outras candidaturas aprofundam o debate e aprimoram a democracia. Mas quem vai para o segundo turno é o PSDB, que vai vencer as eleições.

 

Sobre as propostas do partido.

Vamos vencer as eleições no Brasil. E para o Brasil é muito importante iniciarmos um novo ciclo de governo, como eu disse, valorizando os municípios e os estados, com mais solidariedade com os investimentos na saúde. O governo do PT,quando iniciou em 2003 o seu primeiro mandato, o governo federal investia 56% de tudo o que se gastava em saúde pública. Dez anos se passaram e o governo federal participa com apenas 45%. O restante da conta fica sob a responsabilidade de estados e municípios. Na segurança pública, esta tragédia agora agravada pelo crack, por esta epidemia danosa e devastadora do crack, o governo federal, que deveria cuidar das nossas fronteiras, responsável pelo tráfico de drogas e pelo tráfico de armas, participa com apenas 13% do conjunto de investimentos. 87% de tudo o que se investe em segurança pública no Brasil vêm dos estados e dos municípios. O atual governo, governo do PT, é pouco generoso com os municípios e com os estados. O PSDB vai querer refundar a Federação no Brasil.

Aécio Neves – Entrevista coletiva em Campinas – 06/12/2013

O presidente do PSDB, senador Aécio Neves, participou em Campinas, nesta sexta-feira (06/12), de encontros com empresários e lideranças políticas da região. Ao chegar à cidade, Aécio Neves concedeu entrevista coletiva à imprensa acompanhado do líder do PSDB na Câmara, deputado federal Carlos Sampaio.