“É uma decisão surpreendente que não tem amparo no Regimento já que esse processo já deixou a Câmara dos Deputados e, agora, está sendo analisado pelo Senado. Já foi aprovado na Comissão Especial e seguirá o seu rito natural. É assim que se deve fazer. Não podemos criar esta instabilidade entre as duas Casas. Se não, seria o caso de amanhã um projeto de lei aprovado em uma das Casas, quando estiver sendo votado na segunda, a primeira se arrepende de tê-lo aprovado. Não existe histórico precedente que justifique essa decisão. Por isso, a decisão do presidente Renan Calheiros é correta de desconsiderar a determinação do presidente em exercício da Câmara dos Deputados”, afirmou o senador Aécio Neves, durante entrevista coletiva a rádios do Nordeste, nesta segunda-feira (09/05), ao comentar a decisão do presidente em exercício da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão, de anular a votação do impeachment realizada no dia 17 de abril.