Aécio Neves pretende diminuir número de ministérios e cargos comissionados

O candidato à Presidência da República pelo PSDB, senador Aécio Neves, reafirmou durante inauguração do comitê da coligação Muda Brasil, em Belo Horizonte, a intenção de reduzir o número de ministérios pela metade, caso seja eleito. O presidenciável afirmou ainda que deve cortar em um terço o número de cargos comissionados no Executivo. Atualmente o governo federal conta com 39 ministérios e de acordo com dados do Portal da Transparência com 23 mil cargos comissionados. Para Aécio Neves, o número de ministérios gera despesas aos cofres públicos e prejudica o empreendedorismo no país.

 

Sonora de Aécio Neves

“Quero diminuir os cargos de livre nomeação e fazer com que o governo funcione. Porque hoje o governo não ajuda e começa já a atrapalhar a vida de quem quer empreender no Brasil. Tenho até citado um estudo de uma universidade norteamericana de Cornwall, que avaliando mais de cem países ela chegou à conclusão de que aqueles que têm entre vinte e um e vinte e três ministérios são os que apresentam melhores resultados. Eu acho que esse é um número adequado”.

 

Aécio Neves já havia apontado para uma diminuição no número de ministérios durante sabatina na Confederação Nacional da Indústria, CNI, nesta semana. O senador afirmou que muitos dos ministérios servem para acomodar aliados e correntes políticas do PT.

 

Sonora de Aécio Neves

“No primeiro dia do nosso governo nós teremos uma coisa em torno da metade dos atuais ministérios que temos no Brasil. O que não quer dizer que as políticas públicas executadas por alguns desses ministérios deixem de ser importantes para o governo. Ao contrário, de forma desburocratizada muitas dessas ações poderão ter mais efetividade do que vem tendo hoje com toda a estrutura burocrática que existe em torno de um ministério. Na verdade vários desses ministérios existem hoje para acomodar aliados políticos ou correntes dentro do próprio PT”.

 

Aécio Neves citou ações que promoveu durante gestão em Minas Gerais como governador, como a redução do número de secretarias e a extinção de cerca de três mil cargos comissionados.

 

Boletim

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