SUGESTÃO:
O projeto de Lei 148/2017, que busca dar a 82 municípios de Minas e mais três do Espírito Santo os mesmos benefícios fiscais concedidos a municípios do Nordeste voltou a ser debatido pela Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania do Senado, nesta quarta-feira (28/02). O relator da proposta, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), enfrentou a oposição da bancada do Nordeste, sobretudo de senadores do PT e de partidos aliados. Diante desta postura, estrategicamente, Aécio pediu a retirada de pauta da matéria com o objetivo de tentar convencer os parlamentares contrários a mudar os seus votos. Aécio lamentou que outros senadores não tenham avaliado a admissibilidade do projeto e vejam a Sudene como “patrimônio da região Nordeste”.
SONORA SENADOR AÉCIO NEVES
“Lamento que a discussão tenha ido para um caminho absolutamente distante daquilo que estamos buscando construir. Parece que há uma tentativa de usurpação de outros estados da federação do patrimônio da região Nordeste, e não é verdade.”
SUGESTÃO:
Ao longo da discussão, Aécio voltou a defender a inclusão das cidades de Minas e Espírito Santo na área de atuação da Sudene como forma de oferecer oportunidade de desenvolvimento regional a essas localidades com realidades tão parecidas com as de municípios nordestinos. Por fim, o senador mineiro fez um apelo aos pares ao citar as fragilidades dos municípios que serão beneficiados, caso o projeto venha ser aprovado pelo Senado.
SONORA SENADOR AÉCIO NEVES
“Nos permitam atrair investimentos que permitam que a região do Vale do Rio Doce, fragilizada economicamente, atacada pela tragédia de Mariana, aqui referida pelo senador Magno Malta, possa encontrar o caminho, a nossa gente, e tenho certeza de quando vocês vêm aquele drama na televisão todos se solidarizam pessoal, intimamente, com o drama que essa região vem passando. Vamos nos solidarizar efetivamente.”
De Brasília, Shirley Loiola.