Brasileiros e brasileiras, tucanos e amigos de todo o Brasil. Governadores e vice-governadores do nosso partido, que hoje, aqui, emprestam grande peso político e prestígio à nossa convenção.
Companheiros de bancada e dos partidos aliados no Congresso Nacional, bravos combatentes diários em defesa das causas do Brasil do nosso tempo.
Prefeitos, vereadores e lideranças políticas que vieram de todos os cantos do país, para confirmar o nosso sonho comum: a construção coletiva de um novo projeto de Brasil.
O projeto da social democracia brasileira.
A todos cumprimento, homenageando o nosso grande líder nacional: Fernando Henrique Cardoso, o presidente mais transformador da nossa história contemporânea e que nos inspira hoje nas obrigações e tarefas do maior partido de oposição do país.
Amigas e Amigos,
Peço licença, aproveitando este grande ato que nos reúne, para reiterar a enorme gratidão que carrego comigo pela intensa e inestimável solidariedade que recebi na campanha de 2014.
Quero dizer-lhes, mais uma vez: Foi – e continua sendo também agora – uma honra caminhar, ombro a ombro, lado a lado, com cada um de vocês.
Tenho certeza: no curso deste difícil, mas recompensador caminho, fortalecemos nossas convicções.
E nada pôde se igualar ao encontro que tivemos com milhões de brasileiros no mesmo sonho de um mesmo país.
Enfrentamos, com a cabeça erguida e o espírito alto, a mais sórdida e covarde campanha eleitoral da nossa história.
Respondemos aos ataques com nossas ideias e nossas melhores esperanças.
Ofereci o que tenho de melhor, e confesso: vivi dias inesquecíveis.
Por isso e por tudo, neste momento falo a vocês tomado pela emoção e pelo sentimento de enorme agradecimento.
Muito obrigado a cada um de vocês.
Amigos, também estou sinceramente honrado pela demonstração de confiança e de unidade em torno de valores, princípios e ideais que já há longos 27 anos estamos construindo juntos, e aqui hoje renovamos.
Penso que retomamos uma preciosa vocação original.
Lembro que, desde que foi fundado, o PSDB tem sido o abrigo preferencial de alguns dos mais qualificados quadros da vida pública nacional.
Essa condição natural nos impôs, desde sempre, a necessidade de modelar um partido aberto, diverso, democrático.
Entre nós, jamais houve espaço para a prevalência de um pensamento monolítico.
Ou para a hegemonia de um único líder, por mais importante que ele fosse.
Ao contrário do que dizem, orgulha-nos ser um partido em que a democracia não é só uma palavra.
Onde há espaço para o livre debate, respeito ao contraditório e – por que não? – posições diferentes sobre as grandes questões e causas brasileiras.
Foi justamente esta condição que nos elevou ao alto grau de maturidade política, responsabilidade propositiva e unidade que agora vivenciamos.
Por isso, é com grande orgulho que recebo hoje o voto de confiança dos correligionários do PSDB para continuar esta caminhada pelos próximos anos.
Estou pronto para cumprir o meu dever.
E saibam: tudo farei para estar à altura dos sonhos e das expectativas de cada um de vocês.
Companheiros,
O outro saldo que conquistamos diz respeito a um outro reencontro: o reencontro com a nossa história.
Lembro-me bem: há dois anos, exatamente em uma hora como essa, eu os conclamei a caminharmos juntos nesta direção.
E assim o fiz porque tenho convicção de que não pode haver futuro sem passado.
Para nós, as lições e os aprendizados que generosamente recebemos de gigantes como Mario Covas e outros tantos bravos companheiros que já não estão entre nós são verdadeiros legados que nos guiam e apontam a direção.
Que abrem as portas para o futuro.
Com justiça e legitimidade, nos reapropriamos da herança bendita que a gestão tucana deixou para o Brasil.
Assim, o PSDB passou a se orgulhar ainda mais de ser o PSDB, de suas convicções democráticas, das práticas de um partido modernizante e, especialmente, reformador.
E também soubemos aprender a nossa própria lição: a história não se reescreve, muito menos é refém de circunstâncias e de conjunturas.
A história não engana. A história é guardiã da verdade.
Por isso, o Brasil aplaude e reconhece hoje o grande legado do presidente Fernando Henrique.
Reconciliados com nós mesmos, estamos onde sempre estivemos: ao lado do Brasil, ao lado dos brasileiros.
Somos o partido que lançou as bases fundamentais de uma inovadora e até então inédita rede de proteção social.
O partido que derrotou a hiperinflação, estabilizou a economia e abriu as portas do mercado de consumo para milhões de brasileiros.
Somos o partido que iniciou uma efetiva política de valorização do salário mínimo.
Somos o partido que organizou as contas públicas e impôs a responsabilidade fiscal como norma inapelável.
Que modernizou o país com as privatizações, abriu o Brasil ao mundo e o colocou em um novo patamar no concerto global das nações.
Somos também o partido que universalizou a educação fundamental e fortaleceu o SUS.
Ao final dos anos em que estivemos à frente do destino do país, caro presidente Fernando Henrique, as inovações e os avanços estruturais estavam distribuídos por todos os campos da vida nacional.
O Brasil legado aos brasileiros foi um país real, muito melhor e mais avançado do que aquele que recebemos – e, em tudo, desafiador.
E essa é a principal beleza da política e da vida pública: fazer a transformação há tanto tempo acalentada por tantos.
Nós fizemos!
Tudo isso, infelizmente, é muito diferente do Brasil dos nossos dias.
O Brasil que nos é apresentado diariamente não supera os limites estreitos da propaganda enganosa, movida pela fragilidade de resultados, pelo descrédito dos governantes, mas também, e especialmente, pela má-fé.
A oposição se orgulha de ser cada vez mais oposição e de nos contrapormos a tudo de errado que assistimos, perplexos, todos os dias: hoje assistimos o resultado da pior equação que o Brasil experimentou no curso de sua história recente.
Convivemos hoje com o dramático aparelhamento da administração federal, tomada de assalto por ativistas e amigos do poder.
Com o compadrio que se estabeleceu como norma básica de conduta e funcionamento da máquina pública.
Com a corrupção endêmica, que grassa no serviço público, gerando escândalos em série, intermináveis e vergonhosos, como os revelados quase diariamente pela Operação Lava-Jato.
Convivemos com o uso de truques contábeis, as chamadas “pedaladas fiscais”, para fechar as contas do governo.
Uma prática que pode levar a presidente da República a ter suas contas rejeitadas, algo inédito em quase 100 anos de história republicana.
E temos, como resultado de tudo isso, um autêntico desgoverno, que abriga caprichosamente uma crônica ineficiência e premia a má gestão.
Diante disso, não seria possível esperar qualquer outro resultado, senão as múltiplas crises que se instalaram no corpo do Estado brasileiro.
A crise, que inicialmente era econômica, apenas uma “marolinha”, parou o país e varreu nossas esperanças.
Depois virou também séria crise política, tomada pelo descrédito total dos que estão no poder e de seus padrinhos.
Agora, passo a passo, vai se transformando em aguda crise social.
Na raiz de todas estas crises há uma grave distorção: a crise moral de um governo afundado em contradições, desvios e crimes de toda ordem.
O que está acontecendo tomou tal dimensão e gravidade, que a impressão dos brasileiros é de que, há muito tempo, o governo e seu partido já não governam, tomados pela arrogância, pela ganância e pelas conveniências do seu projeto de poder.
Mas, como diz um antigo ditado, nada é tão ruim que não possa piorar.
O cenário adiante sinaliza que estão comprometidos e em risco os principais avanços que os brasileiros duramente conquistaram nas últimas duas décadas.
Peço, aqui, licença para, mais uma vez, reiterar: a agenda brasileira retrocedeu 20 anos. Isto mesmo: 20 anos!
Estamos, hoje, tendo que lidar com o que acreditávamos estar totalmente superado desde o Plano Real.
O desafio nacional é, de novo, controlar a inflação, retomar o crescimento, garantir os empregos e evitar o agravamento da crise social na qual já estamos mergulhados.
Fato é que a irresponsabilidade e a incompetência nos levaram à pior equação econômica entre as nações emergentes:
Recessão com inflação alta. Descrédito aliado à desconfiança. Essa é a nossa realidade hoje.
Pelas estimativas hoje disponíveis, neste ano o mundo irá crescer em torno de 3,5%, os países emergentes vão avançar mais de 4% e a economia do Brasil vai retroceder 2%.
Isso mesmo: praticamente todo o resto do mundo cresce enquanto nós andamos para trás, em pleno processo de estagnação.
Uma das heranças da presidente Dilma nós já conhecemos: meia década perdida.
Ao final de seu governo, os brasileiros terão ficado mais pobres!
A realidade aí está: voltamos a ser um país desorganizado. Sem projeto. Sem segurança jurídica. Sem confiança no futuro.
Entre os principais componentes desta mistura indigesta, estão a maior recessão econômica em mais de 20 anos, uma inflação altíssima e o desemprego em forte escalada.
Para os mais jovens, o quadro é ainda mais dramático, com o desemprego nesta faixa etária podendo superar 20% neste ano.
Como consequência da condução desastrosa da economia por nossos adversários, aqueles que ainda conseguem manter o emprego e recebem salário mínimo terão aumento real de 0% nos próximos dois anos.
Além disso, os juros do Brasil são os mais altos do mundo.
A produção atual da indústria brasileira está no mesmo nível de 2008, com sete anos de competitividade perdidos.
Tarifas como as de energia vêm tendo aumentos que, apenas neste ano, chegam a ultrapassar 70% em alguns casos.
É insuportável!
No campo social, a realidade não é diferente.
Hoje o Fundo Nacional da Assistência Social não consegue sequer repassar recursos para municípios manterem seus serviços assistenciais funcionando.
Os recursos para acompanhamento do Bolsa Família estão atrasados há seis meses.
Faz um ano que o programa não recebe reajuste, mesmo com a inflação em disparada.
Quem paga a conta do descontrole são áreas vitais como a saúde, a educação e a segurança, cujos investimentos neste ano foram cortados pela metade.
O que temos hoje, amigas e amigos, é um governo afogado em denúncias, paralisado pela incompetência e desacreditado pela falta de confiança.
Um governo que não consegue apresentar saídas para as crises que ele próprio criou e continua criando. Crises que agora se agravam e punem principalmente aqueles que menos têm.
Se tudo isso não é a falência de um governo e seu projeto de poder, o que mais pode ser?
Os sucessivos escândalos consolidam a ideia de que instalou-se no Brasil um modus operandi organizado e sistematizado em que vale tudo para se manter no poder.
Escândalos que agora colocam sob grave suspeição a campanha que elegeu a atual presidente e a campanha do presidente que a antecedeu, além de outras, do mesmo partido, espalhadas pelo país afora.
A predação a que nossos adversários se lançaram com o único intuito de se preservarem no poder destruiu nossas estatais, em especial a Petrobras e a Eletrobrás.
Não bastasse isso, também pôs sob risco algumas das nossas melhores possibilidades de desenvolvimento.
A incompetência dos nossos adversários comprometeu riquezas como as do pré-sal e atingiu conquistas de várias gerações, como a indústria nacional e o etanol.
Aqueles que sempre nos acusaram de privatistas agora, sem qualquer constrangimento, colocam importantes ativos da Petrobras à venda, entregando o patrimônio dos brasileiros na bacia das almas.
É a política da terra arrasada.
O ajuste fiscal de péssima qualidade, baseado no aumento de impostos, corte de investimentos e restrições nos benefícios sociais, não resolverá a crise e tampouco as contradições do modelo.
Para um país que precisa crescer, é inaceitável que os investimentos públicos tenham caído quase 40% desde janeiro e que os gastos permaneçam intocados.
Em época de crise e de alta do desemprego, quando os brasileiros mais precisam do apoio do poder público, o governo dos nossos adversários limita os direitos trabalhistas como o seguro-desemprego e faz, agora, o impensável:
Com requintes de crueldade, transfere para os trabalhadores mais pobres, que ganham até dois salários mínimos, cerca de R$ 9 bilhões da conta do ajuste, adiando para o ano que vem o pagamento do abono salarial.
A tesoura do governo também não poupa programas sociais, a começar pela “pátria educadora” que a cada dia impõe mais cortes a programas voltados ao ensino.
Vitrines das propagandas partidárias do PT, iniciativas como o Fies e o Pronatec foram severamente reduzidas, frustrando os planos de milhões de brasileiros que buscam uma vida melhor.
Sucatearam também as nossas universidades.
O que temos em marcha é um ajuste sem reformas. E ajuste sem reformas não pode ter outro nome senão arrocho. É isso que nós estamos vivendo.
Neste cenário, é nosso dever lutar pela garantia dos direitos dos cidadãos, pela preservação da nossa democracia, pela defesa das nossas instituições e pelo muito que foi conquistado até agora.
Não tenho dúvida em afirmar que graças à atuação decidida – no Congresso e na sociedade – do PSDB, dos partidos que são nossos aliados, como o DEM, o PPS e o Solidariedade, e das forças comprometidas com a democracia, como o PSC, o PV e o PSB, o país não sucumbiu a um projeto de poder que sempre buscou ser hegemônico, que sempre conviveu mal com o contraditório, que sempre tentou silenciar as críticas e que reiteradamente aviltou as instituições e o Estado democrático de direito.
A oposição não se omitiu.
A oposição não hesitou nem esmoreceu.
A oposição não capitulou.
A oposição lutou e continua lutando.
Apesar de minoritária nas disputas congressuais, ouso dizer, sem qualquer sombra de dúvida, que somos hoje amplamente majoritários no conjunto da sociedade brasileira.
O país respira hoje, como eu disse, uma combinação tóxica que sufoca o ambiente econômico, contamina a arena política, afronta princípios caros aos brasileiros e torna a vida da nossa população ainda mais difícil.
Devido a seus erros crassos e frequentes, a presidente não governa mais.
Ela vê, a cada dia, o seu poder se esvair.
A presidente perdeu o controle da máquina administrativa e da agenda do Brasil.
Foi obrigada a terceirizar a condução do país, tanto na política quanto na economia.
O Brasil de hoje não inspira confiança em quem trabalha, em quem investe, em quem produz.
O Brasil de hoje, com suas revelações diárias de corrupção, de desrespeito ao bem público, de descompromisso com o interesse da população, é incapaz de alimentar esperanças.
Este não é o Brasil que queremos.
Este não é o Brasil com o qual sonha a imensa maioria que acorda cedo todo dia para estudar, para trabalhar e lutar por uma vida melhor.
Mantemos, amigos e amigas, a nossa profissão de fé a favor do Brasil e contra o descalabro monumental que nos espreita.
Por isso, aproveito este momento para reiterar alguns princípios que, cada vez mais, deverão nortear a atuação do PSDB.
Valores com os quais comungamos. Valores que professamos.
Sentimentos que nos irmanam aos que ocupam ruas e protestam contra a destruição que nossos adversários promovem no país.
Destruição que não deixaremos prosperar.
Lembro, primeiro, o que está escrito no nosso registro de nascimento: o PSDB surgiu 27 anos atrás “longe das benesses oficiais, próximo ao pulsar das ruas”.
E este continua sendo o nosso lugar.
Nesse momento em que realizamos a nossa convenção, encontro maior de nossos companheiros de cada canto deste extraordinário Brasil, reafirmo a cada um dos brasileiros a base do nosso ideário:
– E começo pela defesa intransigente das liberdades e da democracia, traduzida pela força da lei e a vigência de um pleno Estado de direito.
– O respeito às diferenças, à independência e autonomia das instituições e ao interesse público.
– O compromisso com a ética e com um Estado transformador e, sobretudo, reformista.
– O compromisso com uma sociedade justa que priorize a atenção aos que mais precisam.
– A busca incessante e obstinada pela retomada do crescimento econômico com justa distribuição do nosso desenvolvimento por todo o país e por todas as classes, instrumento da verdadeira ascensão e mobilidade social.
– A restauração da confiança no país, alicerce imprescindível para que o Brasil e os brasileiros voltem a sonhar com um futuro melhor e com um presente digno.
– O fortalecimento da cidadania como alavanca de uma sociedade que se moderniza, que exige mais, que participa ativamente e não aceita ser ludibriada, enganada, passada para trás.
– A lei é para todos e deve ser implacavelmente aplicada. Não admitimos que a afronta às normas legais se constitua, como aconteceu nos últimos anos, em conduta aceitável por parte dos comandantes do país.
– Órgãos de fiscalização e controle devem ser crescentemente fortalecidos, sob o abrigo dos princípios republicanos. Sobretudo quando atacados por quem deveria defendê-los.
– A classe política não pode estar voltada para si mesma na busca de cargos ou poder. É preciso sempre ouvir as ruas, as famílias, os indivíduos, pois servi-los é a razão de ser da política. É preciso superar o divórcio hoje existente entre representantes e representados.
Reiteramos também como nossos princípios:
– O apreço pelo Estado transparente, eficiente e mais próximo do cidadão.
– Pela responsabilidade no trato do dinheiro público.
– Pelo equilíbrio nas contas públicas.
– É preciso, também, que o Brasil volte a se abrir aos demais países.
– Precisamos tornar o Brasil mais produtivo e competitivo. Temos que voltar a investir em pesquisa, tecnologia, inovação, educação básica, educação de ponta, e também em maior qualificação profissional.
– Precisamos valorizar o empreendedorismo e ampliar o apoio a jovens empreendedores.
– E, ainda, buscar transformar o Brasil num dos líderes mundiais das políticas relacionadas às mudanças climáticas, com uma nova matriz de produção baseada na sustentabilidade. Precisamos, e podemos, ser imbatíveis em energias limpas e renováveis e também em práticas industriais, comerciais e agrícolas sustentáveis.
– Para nós, desenvolvimento econômico e desenvolvimento social são irmãos gêmeos, indissociáveis. O país precisa voltar a crescer e as políticas sociais precisam ser ampliadas. Elas não devem significar apenas mais renda, mas sim o acesso a um conjunto de serviços de qualidade, como saúde, segurança, educação, justiça, moradia, saneamento e transporte.
– Nossa vergonhosa desigualdade social exige, para ser superada, menos marketing, mais planejamento, mais seriedade e muito mais perseverança.
Amigas e amigos do PSDB,
Neste encontro de hoje, renovamos nossas forças e nossas esperanças em uma mudança que, cedo ou tarde, chegará.
Quero abraçar aqueles que nos acompanharam na nossa jornada até agora e, com certeza, continuarão a nos acompanhar.
Já éramos muitos, mas vocês sabem: à nossa luta se juntaram muitos outros milhões. De todas as regiões deste imenso país. De todas as classes sociais. De todas as idades.
Continuemos juntos na nossa causa comum.
Lembrando o grande mineiro Milton Campos, digo: aqui sempre haverá um palmo de chão limpo onde homens e mulheres de bem possam se encontrar.
Mais do que nunca, é fundamental a união de todos para recuperar o país e os sonhos dos brasileiros.
Se eu pudesse agora, ao final deste encontro, fazer a cada um de vocês um pedido, seria para que hoje – ao retornar a suas casas – levem na alma e no coração dois sentimentos que deverão nos acompanhar daqui por diante até o reencontro do Brasil com seu destino de dignidade e prosperidade.
Resumo estes dois sentimentos em duas palavras: unidade e coragem.
Unidade para fortalecer a nossa caminhada e coragem para enfrentarmos e vencermos os desafios que nos aguardam.
Porque esta é – agora mais do que nunca – a atitude que os brasileiros esperam de nós do PSDB: sermos, como sempre fomos, a oposição a favor do Brasil.
Vamos juntos pelo Brasil e pelos brasileiros.