Em encontro com Temer, Aécio defende agenda emergencial para retirar país da crise

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, recebeu visita na manhã desta quarta-feira do vice-presidente da República, Michel Temer, em Brasília. A intenção do encontro, solicitado por Temer, foi para falar sobre a relação com o PSDB. Aécio afirmou que na ocasião defendeu uma agenda emergencial para o país. O senador ressaltou que o partido vai apresentar, na próxima semana, um conjunto de medidas que consideram essenciais para retirar o país da atual crise econômica, social e moral.

Sonora do senador Aécio Neves

“Reiterei ao vice-presidente que a preocupação do PSDB é com uma agenda emergencial para o Brasil, que comece pela preservação da Lava Jato, passe pela qualificação dos programas sociais, mas que também tenha uma ênfase grande na qualificação do Estado, na diminuição do número de ministérios, portanto, qualificação dos gestores públicos e obviamente também ações na área econômica”.

Já no fim da manhã, Aécio se reuniu com o presidente do Senado, Renan Calheiros, que o convidou à residência oficial para conversar sobre o processo de impeachment que está sob análise de uma comissão especial no Senado. O presidente da Casa tem ouvido lideranças políticas sobre o pedido de afastamento de Dilma. Em entrevista, Aécio reiterou que o PSDB apoiará o possível futuro governo Temer com apresentação de sugestões e ressaltou que o partido não irá negociar cargos e pastas.

Sonora do senador Aécio Neves

“O apoio do PSDB a essa agenda não está vinculado nem de longe a qualquer ocupação de espaço público, a qualquer cargo. Não vamos entrar nesse tipo de negociação. Portanto, o nosso compromisso é ajudar o Brasil na eventualidade da substituição do presidente, que poderá ocorrer dentro de poucos dias. O PSDB se coloca ao lado do Brasil”.

Caso a comissão especial do impeachment do Senado decida pelo prosseguimento do processo, Dilma será afastada por 180 dias e Temer assumirá. O eventual afastamento definitivo da presidente será decidido pelo plenário do Senado depois que os senadores julgarem se ela cometeu crime de responsabilidade. De Brasília, Shirley Loiola.

Boletim

Share on FacebookTweet about this on TwitterShare on Google+