(Trechos da entrevista)
Sobre o apoio à candidatura de Rose Modesto
Com uma alegria muito grande que venho mais uma vez a Campo Grande, trazer um pouco de chuva também, para agradecer. Hoje vim agradecer pessoalmente o apoio extraordinário que tive aqui nas últimas eleições presidenciais. E hoje a gente percebe que aquilo que já dizíamos que iria acontecer com a economia, com a ocupação do Estado brasileiro por um grupo político, infelizmente aconteceu, levando o Brasil à maior recessão na nossa história moderna. Mas temos de reagir. E reagir é estarmos juntos.
Venho hoje ao lado do líder do PSDB no Senado, senador Cássio Cunha Lima, do líder do PSDB na Câmara dos Deputados, deputado Antonio Imbassahy, para dizer que a Rose, que já tem a parceria com o governador Reinaldo Azambuja, terá uma grande parceria com o governo federal para que os investimentos voltem a Campo Grande. Ninguém faz nada sozinho na vida e muito menos da política. Não é com bravata, não é com discurso que vamos resolver os problemas graves da cidade.
Rose tem qualidade, tem conhecimento da realidade da cidade e tem o nosso apoio. Vim aqui com muito entusiasmo porque tenho certeza de que nesta última semana vocês irão decidir o futuro da cidade.
Sobre a prisão do ex-deputado Eduardo Cunha.
A prisão do ex-deputado Eduardo Cunha é mais uma etapa desta operação que, acredito, recolocará a política brasileira em um novo patamar. Temos de ter nesta hora muita serenidade para aguardar os seus desdobramentos, continuar fazendo o que o PSDB desde o início vem fazendo, dando apoio total a essas investigações, mas não podemos perder o foco daquilo que é vital para as nossas vidas, para a vida dos brasileiros, que é votar a agenda econômica. Não podemos permitir que a crise política avance sobre a agenda econômica e a paralise porque o Brasil precisa de sinais claros, seja em relação ao equilíbrio das contas públicas, seja em relação ao retorno da meritocracia na administração pública.
O PSDB, que apoia o governo Temer, o apoia em razão de uma agenda de reformas, uma agenda que retire o Brasil do abismo no qual os sucessivos governos do PT nos mergulharam. Agora é empenho absoluto na votação do ajuste econômico e da reforma política. E quero aqui, de Campo Grande, dizer a todo o Brasil que estaremos votando no dia 9 uma proposta extremamente importante da reforma política que reduzirá, e muito, o número excessivo de partidos políticos existentes no Brasil para que possamos melhorar também a governabilidade, tanto dos municípios quanto dos estados e do próprio país.
Como o sr. avalia o PSDB em oito estados no 2º turno e esse aumento das prefeituras?
O PSDB teve, nessas últimas eleições, a maior vitória de toda sua história. Crescemos muito, em cerca de 15%, o número de prefeituras em relação a 2012, num momento em que pulverizou-se ainda mais o número de partidos políticos nas 93 maiores cidades do Brasil. O PSDB, ao final, poderá estar administrando cerca de 1/3 delas. Acredito que Campo Grande será uma delas. Aumentamos muito a população administrada pelo PSDB e vamos nos preparar para, na urna, no voto, em 2018, implementar no Brasil o governo que buscamos implementar em 2014. Se a posição majoritária do Mato Grosso do Sul, de Campo Grande e todo o Centro-Oeste tivesse prevalecido, teríamos vencido as eleições e, garanto a vocês, teríamos um governo diferente do que foram esses primeiros anos do governo da ex-presidente Dilma Rousseff.