Sobre as eleições em Minas
Estou muito animado. O PSDB tem a legitimidade consagrada por quatro mandatos nas últimas décadas e três agora muito recentemente governando Minas Gerais com resultados extraordinários. O PSDB se coloca novamente como postulante ao Palácio da Liberdade ou ao Palácio Tiradentes com o objetivo de resgatar aquilo que Minas perdeu, influência nacional, capacidade de interferir nas grandes questões do Brasil, planejamento, eficiência, coragem para fazer as mudanças como fizemos no nosso tempo. Estou entusiasmado com a candidatura de Marcus Pestana. Estamos aqui com o presidente Paulo Abi-Ackel, com o vice-governador Paulo Brant, com o deputado Eduardo Barbosa, com um conjunto de aliados que, tenho certeza, vão fazer com que esta campanha, e começo agora. Aqueles que acham que esta campanha já está definida entre o candidato A ou candidato B terão surpresas. Marcus Pestana traz qualidade ao debate. Ele traz propostas. Ele vai permitir que os mineiros uma nova alternativa e, sem dúvida alguma, acredito que os mineiros ao final vão votar no melhor candidato e o melhor candidato é Marcus Pestana.
O PSDB vai com o Bruno para o Senado já que o sr. abriu mão?
É verdade. Apesar de todas as pesquisas, de todas sem exceção, me colocarem em primeiro lugar para o Senado, e eu agradeço as manifestações de reconhecimento dos mineiros em relação a tudo o que fizemos nos últimos anos no Estado, mas eu priorizei aquilo que é essencial para nós neste momento, recolocar o PSDB como alternativa de poder, de governo em Minas Gerais. E para isso era preciso fortalecer a nossa aliança. Com isso, abri mão da disputa ao Senado. Vamos apoiar o vereador Bruno Miranda, um quadro extraordinário do PDT. Estamos iniciando aqui uma caminhada que pode ter um resultado num curtíssimo prazo, esperamos que possa ter, mas garanto a vocês que no médio prazo Minas vai voltar a sorrir com o PSDB governando novamente os nossos destinos.
Como o sr. avalia a polarização na disputa ao governo?
Acho que é uma falsa polarização. Acho que ela ocorre em razão de a campanha não ter ainda iniciado. A partir de hoje, sim. Os candidatos estão colocados, respeito todos eles. Faz bem à democracia que eles apresentem propostas. Espero que esta campanha transcorra à altura das melhores tradições do nosso Estado. O velho Tancredo, ex-governador de Minas, dizia que na política não são os homens que devem brigar, mas sim as ideias. O Marcus Pestana, que está aqui ao meu lado, qualifica este debate. Como secretário de saúde, fez uma transformação no atendimento de saúde em Minas Gerais. É um parlamentar respeitadíssimo no plano nacional. Tenho absoluta certeza de que como governador do Estado ele vai recolocar Minas na liderança dos grandes debates nacionais. Hoje, há uma ausência absoluta de Minas quando se discute qualquer questão que interessa ao país. Isso é ruim para Minas é, mas é pior para o Brasil. Acho até que esta polarização que estamos vendo no nível nacional, esta campanha quase que fratricida que vamos enfrentar, ela está acontecendo também pelo vácuo que Minas deixou. Minas sempre foi o equilíbrio, Minas sem foi a ponderação. Não acredito que as virtudes estejam nos extremos. Acredito que elas estejam sempre muito próximas do Centro. Se nacionalmente o PSDB cometeu um gravíssimo equívoco, ao não lançar um candidato à Presidência da República, em Minas não repetimos isso. Vamos ter uma belíssima campanha. Os mineiros vão se orgulhar ao verem Marcus Pestana falando das suas propostas, Marcus Pestana mostrando que é o melhor candidato para governar Minas Gerais.