Senador atribui aos esforços do Governo do Estado e da PBH a escolha da FIFA por BH para abrigar jogos do Mundial e das Confederações
O senador Aécio Neves (PSDB/MG) comemorou, nesta quinta-feira, os seis jogos da Copa do Mundo de 2014, além dos jogos da Copa das Confederações em 2013, que acontecerão em Belo Horizonte, anunciados hoje pela FIFA. O senador disse que Minas está preparada para receber as competições e mostrar ao mundo seu potencial econômico e turístico.
O ex-governador destacou que a relevância das partidas a serem disputadas no Mineirão mostra o reconhecimento obtido pelos esforços do Governo de Minas e pela Prefeitura de Belo Horizonte.
“Será Minas Gerais e Belo Horizonte, o Mineirão em especial, palco, espero, de alguns dos melhores momentos da Copa do Mundo. Estou convencido que Minas Gerais e o Mineirão terão papel de destaque. Fizemos o que precisava ser feito. O Governo do Estado, em parceria com a Prefeitura, transformou o Mineirão, no mais adiantado estádio brasileiro. Caberá a Minas Gerais e a Belo Horizonte um número expressivo de jogos, seis jogos, inclusive com uma semifinal. Esperamos que possa ser a do Brasil”, afirmou Aécio Neves, em entrevista.
O senador lamentou que a abertura do Mundial não ocorrerá em Belo Horizonte, mas considerou natural a opção da FIFA por São Paulo, em razão da infraestrutura que a maior capital do país oferece em aeroportos e rede de hotéis.
“Obviamente que nos colocamos como postulantes à abertura do Mundial, mas temos que compreender que a realidade de São Paulo, do ponto de vista econômico, do ponto de vista de logística, como aeroportos, acessibilidade, é hoje muito mais bem estruturada do que Belo Horizonte. Por isso, tento compreender como natural a escolha de São Paulo como sede da abertura”, disse.
Legado dos mineiros
O ex-governador Aécio Neves destacou que as maiores competições internacionais de futebol darão a Minas uma inédita visibilidade e que os mineiros já têm assegurado um importante legado de obras, como a Linha Verde e a duplicação da avenida Antônio Carlos, e de melhoria de serviços.
“Minas Gerais fez o que precisava ser feito, adiantou-se em relação a outras capitais, do ponto de vista do acesso, com a Linha Verde, com a duplicação da avenida Antônio Carlos e com as próprias obras do Mineirão. O mais relevante disso tudo, a meu ver, é o legado que ficará, com obras importantes de acesso, além daquelas que o Governo do Estado já fez, que o governador (Antonio) Anastasia continua fazendo, ao lado do prefeito Marcio Lacerda, e teremos do ponto de vista de hotéis, da rede hoteleira, até mesmo da rede hospitalar, avanços muito importantes que permitirão aos mineiros terem maior conforto e maior possibilidade de ver a nossa capital se desenvolvendo”, afirmou.
Ausência de investimento federal
O senador voltou a cobrar do governo federal os investimentos prometidos para Minas e que não ocorreram, como a ampliação do metrô de BH e a reforma do Aeroporto Internacional Tancredo Neves (Confins), ambas autorizadas este ano, faltando apenas três anos para o Mundial. As obras eram consideradas de grande importância para definição pela FIFA do local de abertura dos jogos da Copa.
“Vamos trabalhar para cobrar, inclusive, do governo federal que a sua responsabilidade, seja em relação ao aeroporto internacional, seja em relação ao metrô, possa se viabilizar o mais rapidamente possível”, disse.