“O impeachment não é uma proposta de um partido político, muito menos do PSDB. A possibilidade do impeachment é uma decorrência das irregularidades e ilicitudes cometidas por este governo, como atestou o Tribunal de Contas. A meu ver, esse assunto já deveria estar sendo discutido aqui no Congresso Nacional. Mas esta não pode ser a pauta única, a agenda única das oposições. Tomamos aqui a nossa decisão. Não haverá negociação. Caberá ao presidente Eduardo Cunha saber o que vai fazer e, obviamente, responder pela decisão que vier a tomar”, afirmou o presidente do PSDB, senador Aécio Neves, em coletiva hoje (12/11) à imprensa, sobre a decisão do presidente da Câmara dos Deputados de acatar ou não o pedido de impeachment da presidente da República.
Aécio Neves disse que o PSDB aguarda também o resultado das investigações das contas da campanha à reeleição da presidente Dilma. Ele afirmou que o partido confia no trabalho da ministra responsável pela relatoria da ação aberta pelo PSDB na Justiça Eleitoral, Maria Thereza de Assis Moura.
“Confiamos na ministra. É uma juíza respeitada e pedimos apenas celeridade no momento em que as solicitações, seja o compartilhamento de provas, e de outras diligências, lá cheguem. Quero aqui reafirmar que a ministra Maria Tereza tem o respeito do PSDB e acreditamos que ele cumprirá o papel institucional que deve cumprir, até porque já fez isso em outros casos extremamente graves”, afirmou Aécio.