Para profissionalizar, dar transparência e acabar com o aparelhamento político-partidário dos conselhos e diretoria dos fundos de pensão, o Senado aprovou o relatório do senador Aécio Neves, do PSDB, de Minas Gerais. A intenção é acabar com os prejuízos bilionários aos cofres dessas instituições por causa da má gestão e corrupção. Aécio Neves explicou que, a partir da aprovação desta proposta também pela Câmara dos Deputados, os trabalhadores que contribuem poderão acompanhar as ações e investimentos realizados pelos dirigentes, diferente do que acontece hoje.
Sonora do senador Aécio Neves
“Ele se sustenta em um tripé, em três pontos fundamentais: profissionalização, regras para ocupação desses cargos – inclusive com a criação da figura do conselheiro independente; o segundo: transparência, onde aqueles que contribuem com esses fundos – funcionários da Caixa Econômica, do Banco do Brasil, da Petrobras, dos Correios, dentre tantas outras empresas – eles passam a poder acompanhar permanentemente as ações e os investimentos dos seus dirigentes; e o terceiro é a responsabilização. Se houve um dolo, se houve um mau negócio feito com os riscos assumidos por esses dirigentes, eles passam a responder civilmente por aquilo que fizeram”.
Aécio destacou que as novas regras beneficiam os trabalhadores que dependem desse investimento para ter uma aposentadoria tranquila.
Sonora do senador Aécio Neves
“É a redenção, é a salvação dos fundos de pensão e a garantia de uma tranquilidade pelo resto da vida para aqueles que contribuíram durante todo o seu tempo de trabalho”.
Os quatro maiores fundos do país – Postalis, dos Correios, Previ, do Banco do Brasil, Petros, da Petrobras e Funcef, da Caixa Econômica Federal -, somam, hoje, prejuízos de quase 47 bilhões de reais, o que está obrigando os trabalhadores a pagar mais e ver seus benefícios reduzidos.
De Brasília, Shirley Loiola.
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