Encontro com Novas Secretárias

Senador Aécio Neves, a Secretária Especial de Politicas de Promoção da Igualdade Racial, Luislinda Valois, deputada Mara Gabrilli e a Rosinha Adefal, Secretária de Pessoas com Deficiência, nesta tarde, em Brasília, antes da solenidade de posse das novas secretárias.

George Gianni

George Gianni

Aécio Neves defende novo Pacto Federativo e fim da dependência dos municípios

O senador Aécio Neves defendeu, na noite desta segunda-feira (21/04), o fim da dependência dos municípios brasileiros ao governo federal e seu reconhecimento como parceiros fundamentais para o desenvolvimento do Brasil. Aécio Neves foi o orador oficial da solenidade de entrega da Medalha da Inconfidência, que marca a comemoração do Dia de Tiradentes, em Ouro Preto.

Aécio Neves alertou para a situação de calamidade de municípios, muitos sem condições de cumprir obrigações básicas.

“Não posso deixar de registrar especialmente a solidariedade de Minas com os municípios brasileiros. Que veem suas portas sendo paulatinamente fechadas pela insolvência e a insuficiência financeira para cumprir suas obrigações mais básicas. Esperamos a hora em que finalmente a solidariedade política e o espírito público os libertarão do ferrolho da crônica dependência e das humilhantes obrigações de reverência ao poder central. A hora em que serão reconhecidos, como devem ser, como parceiros fundamentais do nosso processo de desenvolvimento”, afirmou o senador.

 

Pacto Federativo

Em seu discurso na Praça Tiradentes, Aécio Neves defendeu a celebração de um novo Pacto Federativo entre a União e estados e municípios, com uma distribuição de recursos mais justa.

“O país anseia por justiça tributária e por um novo Pacto Federativo, capazes de nos fazer convergir em torno das grandes causas nacionais e realizar as vocações do Brasil do Sul e do Sudeste; do Brasil central; do Brasil do Norte e do Nordeste, onde permanecem intocados verdadeiros enclaves do esquecimento. Que as razões da nacionalidade nos fortaleçam para que juntos possamos construir o país sonhado por tantos brasileiros”, disse Aécio Neves, governador de Minas Gerais de 2003 a 2010.

 

Dia de Tiradentes

A solenidade de entrega da Medalha da Inconfidência faz parte das comemorações do Dia de Tiradentes, Patrono Cívico do Brasil. Ela ocorre anualmente em Ouro Preto, para onde a capital de Minas é transferida durante o 21 de abril. Neste dia, pessoas e entidades que contribuíram para o desenvolvimento de Minas e do Brasil são agraciadas. Em 2014, a cerimônia coincide com os 30 anos do movimento Diretas Já e os 25 anos da Constituição do Estado.

Aécio Neves cobra ética e serviços públicos de qualidade

O senador Aécio Neves homenageou, nesta segunda-feira (21/04), em Ouro Preto, no Dia de Tiradentes, os brasileiros que participaram do movimento Diretas Já, que completa 30 anos em 2014. Orador oficial da Medalha da Inconfidência, Aécio Neves alertou, no entanto, que o Brasil sonhado pelos brasileiros ainda não está consolidado e cobrou um país guiado pela ética e com avanços sociais sólidos.

Aécio Neves condenou o aparelhamento e pediu responsabilidade na condução do Estado brasileiro, com o fim dos casos de desvios e corrupção.

“A República Nova de que nos falava Tancredo e seus companheiros de jornada, em boa parte restou intocada. Apesar dos avanços das últimas três décadas, resultado da contribuição de diferentes líderes e gerações de brasileiros, permanecemos portadores de uma das maiores desigualdades do planeta. Novas crises se acumulam e nos exigem vigilância atenta e disposição à luta”, disse Aécio.

“O país também nos exige rigor, responsabilidade e austeridade na condução do estado. Rechaça, e rechaça de forma vigorosa, os escândalos em série, intermináveis e vergonhosos, que nos humilham como povo e reduzem nossa dimensão perante a comunidade internacional. Não é esse o Brasil que queremos. O país nos cobra, exausto e indignado, a necessidade de uma reforma política, onde não haja mais qualquer espaço para a conivência, o aparelhamento, o compadrio, os desvios de conduta e a corrupção endêmica que tomou de assalto o estado nacional”, alertou o senador por Minas Gerais.

Aécio Neves cobrou a melhoria na qualidade de serviços públicos essenciais à população, por meio de uma educação focada na formação de cidadãos conscientes, de uma saúde pública atenta às necessidades dos mais carentes e de uma política de segurança pública que ponha fim à absurda perda de vidas por todo o Brasil.

“São mais vidas perdidas do que nas guerras ao redor do mundo. Uma geração inteira de brasileiros se esvai vitimada pela brutalidade ou aliciada pelo crime. Da mesma forma, o país não aceita o regime de insuficiências  elevado à enésima irresponsabilidade, que tanto precariza o sistema nacional de atendimento à saúde pública – as filas intermináveis, a espera humilhante, a falta de médicos, leitos, remédios e respeito a quem mais precisa e menos tem. O país sonha ainda hoje verem cumpridas as promessas que se repetem em vão para ser redimido em suas fragilidades estruturais por uma educação de verdade. Que ofereça qualidade e prepare para o trabalho, mas especialmente forme cidadãos conscientes dos seus diretos e deveres”, disse em seu discurso.

Aécio Neves também defendeu a retomada do crescimento econômico com distribuição de renda e o combate contínuo à inflação.

“O país quer garantias que preservem os avanços e a estabilidade, que foram duramente conquistados, depois de anos e anos de sacrifícios e inúmeros esforços frustrados. É crucial e imperativo o controle da inflação. É imprescindível a retomada do crescimento e a justa distribuição de oportunidades e renda. É fundamental que o Brasil recupere sua importância e seu lugar no mundo”, alertou o senador Aécio.

 

Diretas já: protagonismo popular

A solenidade de entrega da Medalha da Inconfidência, parte das comemorações do Dia de Tiradentes, Patrono Cívico do Brasil, ocorre anualmente em Ouro Preto. Neste dia, pessoas e entidades que contribuíram para o desenvolvimento de Minas e do Brasil são agraciadas. Esse ano, a cerimônia coincide com os 30 anos do movimento Diretas Já e os 25 anos da Constituição do Estado.

Aécio Neves, que chegou à Praça Tiradentes ao lado do governador Alberto Pinto Coelho, lembrou a histórica e permanente luta pela liberdade e o compromisso com a justiça e com o Brasil como valores que unem a história de Minas, desde os inconfidentes, à luta pela redemocratização do país.

“Celebramos, emoldurados pelos valores mais altos dos inconfidentes, a memorável campanha pela redemocratização do Brasil. Aqui, nesta Vila Rica de Minas, não por acaso, foi onde tudo começou. Aqui, ficaram as marcas da luta renhida e determinada em defesa de uma única e preciosa causa: a liberdade. A liberdade que é, sempre foi e continuará sendo o primeiro nome de Minas. O compromisso com a justiça e o amor pelo Brasil são  pontes que unem os mineiros  e atravessam os tempos. Foram esses valores que forjaram nossa coragem e alimentaram nosso ânimo para perseverar em defesa da democracia ultrajada e superar a longa e obscura noite da ditadura. Foram esses mesmos valores que iluminaram o coração de tantos homens e mulheres ao logo da nossa história. E que agigantaram homens como Ulysses, Tancredo, Montoro, Teotônio, Brizola, Arraes e tantos outros brasileiros”, disse para uma plateia composta por autoridades, homenageados e populares.

Aécio Neves destacou o papel do povo brasileiro, a quem chamou de o mais emblemático personagem daquela jornada. Há 30 anos o povo brasileiro venceu o arbítrio, afirmou Aécio.

“De todos os grandes personagens daquele emblemático trecho de história, nenhum superou a grandeza e a força do povo brasileiro. O povo brasileiro representado em sua irreverência e coragem, pelos jovens e pelos estudantes. O povo brasileiro e a consciência maiúscula sobre os nossos deveres, iluminados pelas universidades e seus mestres. O povo brasileiro sedento de justiça e igualdade, mobilizado nas fábricas de trabalhadores e operários. O povo brasileiro na expressão de seus artistas, músicos, poetas, escritores. O povo brasileiro reunido em suas casas simples, onde moravam a indignação e também o sonho. O povo brasileiro em toda a sua integridade. Há 30 anos, fomos nós, o povo brasileiro quem vencemos o arbítrio”, disse Aécio Neves.

Aécio Neves – Entrevista coletiva na solenidade de Entrega da Medalha da Inconfidência

O presidente do PSDB, senador Aécio Neves, concedeu entrevista coletiva, nesta segunda-feira (21/04), em Ouro Preto (MG), onde foi orador da cerimônia de entrega da Medalha da Inconfidência. Aécio Neves falou sobre a importância dos valores e princípios do 21 de Abril, além da expectativa em relação à CPI da Petrobras e das manobras da base governista para impedir investigações na estatal.

 

Leia a transcrição da entrevista do senador: 

Sobre o 21 de abril

O 21 de abril é a data em que, tradicionalmente, Minas fala ao Brasil. E fala sempre inspirada nos nosso valores, princípios e na trajetória histórica que os mineiros vêm seguindo e, nos momentos mais decisivos da vida nacional, souberam apontar o caminho. Estou muito honrado com o convite do governador Alberto Pinto Coelho. Frequentei muito essa praça como estudante, frequentei como convidado, como homenageado, recebendo aqui a honraria da medalha da Inconfidência. Frequentei muitos anos como anfitrião dessa solenidade, como governador do Estado, e agora estou aqui em uma posição absolutamente nova para mim.

E a minha responsabilidade é essa, falar do sentimento que, hoje, não é apenas de Minas, mas que parte de Minas. Essa é sempre uma data de reverenciar e, quem sabe, revistar a nossa história. E sempre encontramos em cada data uma homenagem especial, uma lembrança que deve ser destacada. E nesse instante eu me lembro, até por militância pessoal, dos 30 anos das eleições diretas para presidente da República, que nos reconciliou com a democracia. Agora um novo salto precisa ser dado. A democracia tem que se transformar efetivamente em instrumento de desenvolvimento social, tem que se transformar em instrumento econômico mais homogêneo de um país de diferenças tão vergonhosas como as que o Brasil ainda vive. Então a minha palavra hoje será com o olho no retrovisor, mas, sobretudo, com os dois olhos no futuro do Brasil. Mas do que nunca, o Brasil precisa praticar valores como a ética, o respeito até mesmo aos adversários na disputa política. E há um sentimento hoje, acredito eu,  de cansaço e, de até mesmo, indignação em relação à muito do que assistimos hoje na cena brasileira. Vou falar sobre isso também.

 

Senador, na volta do feriadão qual é o seu próximo passo em relação à CPI da Petrobras.

Eu retorno ainda essa madrugada para Brasília. Temos uma reunião, amanhã cedo, da Executiva Nacional do PSDB, com a presença de todos os 27 presidentes de diretórios estaduais. Vamos fazer uma análise, estado por estado, da situação já muito avançada das alianças. Eu diria que 80% dos estados brasileiros as alianças estão encaminhadas de forma extremamente positiva. Além das nossas melhores expectativas, nenhum partido político conseguiu até este momento uma construção tão sólida em todos os principais estados brasileiros. Eu quero estar lá amanhã de plantão aguardar a decisão da ministra Rosa Weber, que nós acreditamos, confiamos e esperamos de respeito à Constituição, constitucionalista que CPI quando  os requisitos são alcançados. Eles são muito simples: um terço das assinaturas e um fato determinado. O fato determinado é de conhecimento nacional. Por mais que os governistas tentem fazer uma leitura política dessa investigação. A CPI da Petrobras não é uma demanda da oposição. É uma demanda da sociedade brasileira, que a cada dia se surpreende, com novos desencontros e novas denúncias. Até o ex-presidente da Petrobras se manifestou na direção que favorece e torna mais necessária uma Comissão Parlamentar de Inquérito. Uma Comissão Parlamentar de Inquérito não pré-julga não condena a priori ninguém apenas permite a partir dos instrumentos que tem que as investigações ocorram quando há um fato grave determinado. É isso que ocorre na CPI da Petrobras.

 

A base governista pode atuar ainda  mais para impedir a instalação da CPI? 

Olha base já está atuando fortemente para evitar a instalação da CPI. Mas o limite aceitável é o momento de convencimento para a não obtenção das assinaturas. Obtidas as assinaturas, não se pode violentar a Constituição, não se pode extirpar do congresso uma das suas atribuições, uma das suas prerrogativas mais valiosas: fiscalizar o Poder Executivo. Os parlamentos existem no mundo democrático para votar o Orçamento e fiscalizar o Poder Executivo. Com essa decisão do presidente Renan Calheiros, absolutamente equivocada e gravemente equivocada, nós estamos não apenas impedindo, se prevalecer essa decisão, investigações em relação à Petrobras, mas que daqui por diante neste e em futuros governos, não haverá mais espaço para que o Legislativo investigue, por uma simples razão: basta que depois de alcançado o número regimental de um terço, basta por uma minoria eventual em qualquer uma das Casas do Parlamento, basta que a maioria introduz dez, quinze, por que não cem novos temas, aí se investiga o que a maioria quer. CPI é instrumento da minoria. Por isso espero que a demanda da CPI se instale. Espero animado. Existem outras demandas, não há problema alguma. Eu, inclusive, terei o prazer de dar a minha assinatura.

Aécio Neves – Pronunciamento em Ouro Preto – 21 de abril de 2014

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, participou, nesta segunda-feira (21/04), da cerimônia de entrega da Medalha da Inconfidência, em Ouro Preto, que marca as comemorações do Dia de Tiradentes. Aécio Neves foi o orador oficial da solenidade.

 

Confira o pronunciamento do senador Aécio Neves, em Ouro Preto:

Mineiros e Mineiras,

Brasileiros e Brasileiras,

Por inúmeras vezes pisei o chão sagrado desta praça para compartilhar com os nossos a sempre inspiradora celebração da Inconfidência Mineira.

Vim inúmeras vezes como estudante, depois como parlamentar, outras tantas como agraciado, e depois por vários anos como governador de Minas Gerais e anfitrião dos homenageados com a nossa insígnia maior.

Mas esta é a primeira vez que sou convidado à posição orador oficial, grande deferência que agradeço, honrado, ao governador de Minas, Alberto Pinto Coelho.

Minhas primeiras palavras, neste 21 de abril carregado de emoção,  renovam nosso reconhecimento a todos os que nos legaram o sentimento de pátria e o compromisso com a nação.

A todos os que nos ensinaram que não foram fortuitos os sonhos de liberdade em que fomos forjados e onde foi moldado o  nosso amor intenso pelo Brasil.

Volto a essa praça, chão permanente da nossa história, mais uma vez tomado pelo sentimento de Minas, este sentimento que habita, generoso, a alma da nossa gente.

Neste momento em que vos falo, fala o coração de um mineiro que, como cada um de vocês, olha com respeito e reverência para o passado e com enormes esperanças para o futuro.

Porque essa é a mágica de Minas.

Aqui, o tempo se funde e somos, ao mesmo tempo, passado, presente e futuro.

Porque Minas é pátria. E pátria é sempre.

Nas lições de coragem que herdamos dos inconfidentes celebramos a rebeldia e o compromisso com a liberdade, que se manifestam de diferentes formas ao longo da nossa história.

Este ano, fazemos especial homenagem aos homens e mulheres que escreveram a mais importante página da nossa história contemporânea.

Que foram às ruas, há 30 anos, abraçados à bandeira brasileira, exigir o fim da ditadura e as eleições diretas para presidente.

Rendemos nossa gratidão a cada um dos perseguidos, humilhados e agredidos.

E saudamos todos os que não se curvaram, venceram o tempo e encheram as ruas conduzindo o Brasil ao reencontro com a democracia.

Falo dos amigos – tantos;

Dos companheiros de jornada – todos;

Celebramos hoje, aqui, emoldurados pelos valores mais altos dos inconfidentes, a memorável campanha pela redemocratização do Brasil.

Campanha que foi passo inicial e crucial para a ressureição da Nação de homens e mulheres livres que felizmente somos hoje.

Mineiros,

Nenhuma outra ocasião serve tanto de inspiração  à causa da democracia brasileira, quanto a comemoração da Inconfidência.

A celebramos todos os anos, professando de forma renovada seus princípios,  como hinos que ecoam, indefinidamente, por todo o canto onde há Minas.

A cultuamos como um relicário precioso, portador dos valores fundamentais que advogamos durante todo o curso da formação da nacionalidade.

E guardamos a sua memória, dentro de cada um de nós, como um porto seguro para nossas causas coletivas de hoje.

Aqui, nesta Vila Rica de Minas, não por acaso, foi onde tudo começou.

Aqui, ficaram as marcas da luta renhida e determinada em defesa de uma única e preciosa causa: a liberdade.

A liberdade que é, sempre foi e continuará sendo o primeiro nome de Minas.

O compromisso com a justiça e o amor pelo Brasil são pontes que unem os mineiros e atravessam os tempos.

Foram esses valores que forjaram nossa coragem e alimentaram nosso ânimo para perseverar em defesa da democracia ultrajada e superar a longa e obscura noite da ditadura.

Foram esses mesmos valores que iluminaram o coração de tantos homens e mulheres ao logo da nossa historia.

E que agigantaram homens como Ulysses, Tancredo, Montoro, Teotônio, Brizola, Arraes e tantos outros brasileiros.

E todos pisaram no chão dessa praça.

A memória afetiva não me permite esquecer…

Ainda muito jovem, fui testemunha do verdadeiro mar de autêntica cidadania que transbordava pelas ruas e em cada praça do Brasil.

Posso voltar no tempo e ouvir a voz rouca de Ulysses dizendo: “Eu tenho ódio e nojo à ditadura.”

Posso ver Teotônio com as suas mãos frágeis, já doentes, erguidas pelo espírito altivo, a nos ensinar: “O sonho é próprio de todos nós. Não há nenhuma realidade sem que antes se tenha sonhado com ela”.

Foi esse sonho que marejava e fazia brilhar os olhos miúdos do nosso primeiro presidente civil após a ditadura, Tancredo Neves, olhando o horizonte da pátria amada Brasil.

Nada, para eles, no entanto, foi mais importante do que caminhar pelas ruas, de braços dados com a nossa gente.

Por isso, é preciso que também nos lembremos daqueles tantos brasileiros, tomados pela esperança, que souberam fazer a hora e não esperaram acontecer.

De todos os grandes personagens daquele emblemático trecho de história, nenhum superou a grandeza e a força do povo brasileiro.

O povo brasileiro representado em sua irreverência e coragem, pelos jovens e pelos estudantes.

O povo brasileiro e a consciência maiúscula sobre os nossos deveres, iluminados pelas universidades e seus mestres.

O povo brasileiro sedento de justiça e igualdade, mobilizado nas fábricas de trabalhadores e operários.

O povo brasileiro na expressão de seus artistas, músicos, poetas, escritores……

O povo brasileiro reunido em suas casas simples, onde moravam a indignação e também o sonho.

O povo brasileiro em toda a sua integridade.

Há 30 anos, fomos nós, o povo brasileiro quem vencemos o arbítrio.

Brasileiros de Minas Gerais.

A tragédia que se abateu sobre o país, naquele fatídico, mas também emblemático 21 de abril de 1985, ficará para sempre em nossa memória.

Perdemos o Presidente Tancredo e com ele se foi o sonho de uma república nova que se inaugurava.

O país seguiu em frente, como precisava seguir, cuidando de suas tarefas mais básicas e essenciais:

– Primeiro reconquistamos o pleno estado de direito, com a Constituinte Cidadã de 88.

– Restauramos o compromisso fundamental do país com as eleições diretas para presidente, que mais uma vez se avizinham.

– As instituições brasileiras deram uma inequívoca demonstração de maturidade, garantindo a ordem constitucional, quando houve o afastamento do primeiro mandatário eleito de forma direta.

– E continuamos nossa caminhada, em uma outra difícil trincheira: a luta contra a carestia e o caos econômico que  reinava no País.

Mais uma vez vencemos.

E mais uma vez esteve à frente desta grandiosa tarefa outro  coração mineiro: o ex-presidente Itamar Franco, a quem devemos também render nossas justas homenagens e nosso reconhecimento.

Mineiros. Brasileiros.

A República Nova de que nos falava Tancredo e seus companheiros de jornada em boa parte restou intocada.

Apesar dos avanços das ultimas três décadas, resultado da contribuição de diferentes líderes e gerações de brasileiros, permanecemos portadores de uma das maiores desigualdades do planeta.

Novas crises se acumulam e nos exigem vigilância atenta e disposição à luta:

O país assiste, passivamente, um forte recrudescimento da violência em cada um dos estados federados.

São mais vidas perdidas do que nas guerras ao redor do mundo. Uma geração inteira de brasileiros se esvai vitimada pela brutalidade ou aliciada pelo crime.

Da mesma forma, o país não aceita o regime de insuficiências  elevado à enésima irresponsabilidade, que tanto precariza o sistema nacional de atendimento à saúde pública – as filas intermináveis, a espera humilhante, a falta de médicos, leitos, remédios e respeito a quem mais precisa e menos tem.

O país sonha ainda hoje verem cumpridas as promessas que se repetem em vão para ser redimido em suas fragilidades estruturais por uma educação de verdade. Que ofereça qualidade e prepare para o trabalho, mas especialmente forme cidadãos conscientes dos seus diretos e deveres.

O país quer garantias que preservem os avanços e a estabilidade, que foram duramente conquistados, depois de anos e anos de sacrifícios e inúmeros esforços frustrados.

É crucial e imperativo o controle da inflação.

É imprescindível a retomada do crescimento e a justa distribuição de oportunidades e renda.

É fundamental que o Brasil recupere sua importância e seu lugar no mundo.

O país anseia por justiça tributária e por um novo pacto federativo, capazes de nos fazer convergir em torno das grandes causas nacionais e realizar as vocações do Brasil do Sul e do Sudeste; do Brasil central; do Brasil do Norte e do Nordeste, onde permanecem intocados verdadeiros enclaves do esquecimento.

E aqui não posso deixar de registrar especialmente a solidariedade de Minas com os municípios brasileiros. Que veem suas portas sendo paulatinamente fechadas pela insolvência e a insuficiência financeira para cumprir suas obrigações mais básicas.

Esperamos a hora em que finalmente a solidariedade política e o espírito público os libertarão do ferrolho da crônica dependência e das humilhantes obrigações de reverência ao poder central. A hora em que serão reconhecidos, como devem ser, como parceiros fundamentais do nosso processo de desenvolvimento.

O país também nos exige rigor, responsabilidade e austeridade na condução do estado.

Rechaça, e rechaça de forma vigorosa, os escândalos em série, intermináveis e vergonhosos, que nos humilham como povo e reduzem nossa dimensão perante a comunidade internacional.

Não é esse o Brasil que queremos.

O país nos cobra, exausto e indignado, a necessidade de uma reforma política, onde não haja mais qualquer espaço para a conivência, o aparelhamento, o compadrio, os desvios de conduta e a corrupção endêmica que tomou de assalto o estado nacional.

Mineiros,

Esta é a mais importante tribuna de Minas.

21 de Abril é o dia em que Minas fala ao Brasil.

Ao falar ao país com a alma dos inconfidentes, Minas  se inspira no passado  e agrega novos e amplos significados à bandeira da liberdade – marca e identidade da nossa história.

Da liberdade representada por uma autêntica e verdadeira democratização do processo de desenvolvimento, que precisa alcançar o Brasil como um todo, sem distinções e fronteiras.

Da liberdade de acesso às oportunidades de ascensão social, baseadas na educação, no emprego e na habilitação plena da cidadania.

E em serviços públicos de qualidade, em áreas vitais como saúde, saneamento, habitação e transporte público, sem os quais a redução da pobreza resume-se apenas a um slogan sem efetividade e realismo.

Minas nos fala da liberdade de ir e vir, garantida por um serviço de segurança pública que combata o império da criminalidade violenta, mas respeite as manifestações da cidadania.

É a liberdade lastreada na transparência, na responsabilidade e na ética pública que Minas defende e pratica, com o necessário respeito às diferenças e ao contraditório.

Na defesa da independência das instituições.

Liberdade que, em sua plenitude, se traduz em confiança e respeito;

Em democracia…

Vasta e exuberante como a força  e a história de Minas

Brasileiros,

Minas Gerais está onde sempre esteve no longo e emblemático curso de sua história.

Sempre ao lado do Brasil e dos brasileiros.

Sempre pelo Brasil e pelos brasileiros.

Esta posição original e atávica tem nos exigido um alto senso de responsabilidade e ânimo entusiasmado para cumprir os nossos deveres.

Eles se resumem em uma só frase de Tancredo:

“A Pátria, para nós, é tarefa de todos os dias”.

Uma tarefa que nos engrandece,  comove  e mobiliza como nenhuma outra.

Porque vem das profundezas de Minas, da alma de Minas, da coragem de Minas, a origem do sonho deste País.

Por ele, começamos, todos os dias, nas grandes lutas do presente, a busca incessante e determinada por um novo futuro.

E mais do que nunca guardamos as palavras do grande  poeta Carlos Drummond:

“O presente é tão grande…

Não nos afastemos. Não nos afastemos muito.

Vamos de mãos dadas.”

É assim, de mãos dadas;

Cabeça erguida;

Coração altivo…

que, em nome do nosso passado,

entraremos, juntos, no futuro.

Ao futuro, mineiros!

Muito obrigado!

Que as razões da nacionalidade nos fortaleçam para que juntos possamos construir o país sonhado por tantos brasileiros.

Pronunciamento em Ouro Preto – 21 de abril de 2014

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, participou, nesta segunda-feira (21/04), da cerimônia de entrega da Medalha da Inconfidência, em Ouro Preto, que marca as comemorações do Dia de Tiradentes. Aécio Neves foi o orador oficial da solenidade.

 

Confira o pronunciamento do senador Aécio Neves, em Ouro Preto:

Mineiros e Mineiras,

Brasileiros e Brasileiras,

Por inúmeras vezes pisei o chão sagrado desta praça para compartilhar com os nossos a sempre inspiradora celebração da Inconfidência Mineira.

Vim inúmeras vezes como estudante, depois como parlamentar, outras tantas como agraciado, e depois por vários anos como governador de Minas Gerais e anfitrião dos homenageados com a nossa insígnia maior.

Mas esta é a primeira vez que sou convidado à posição orador oficial, grande deferência que agradeço, honrado, ao governador de Minas, Alberto Pinto Coelho.

Minhas primeiras palavras, neste 21 de abril carregado de emoção,  renovam nosso reconhecimento a todos os que nos legaram o sentimento de pátria e o compromisso com a nação.

A todos os que nos ensinaram que não foram fortuitos os sonhos de liberdade em que fomos forjados e onde foi moldado o  nosso amor intenso pelo Brasil.

Volto a essa praça, chão permanente da nossa história, mais uma vez tomado pelo sentimento de Minas, este sentimento que habita, generoso, a alma da nossa gente.

Neste momento em que vos falo, fala o coração de um mineiro que, como cada um de vocês, olha com respeito e reverência para o passado e com enormes esperanças para o futuro.

Porque essa é a mágica de Minas.

Aqui, o tempo se funde e somos, ao mesmo tempo, passado, presente e futuro.

Porque Minas é pátria. E pátria é sempre.

Nas lições de coragem que herdamos dos inconfidentes celebramos a rebeldia e o compromisso com a liberdade, que se manifestam de diferentes formas ao longo da nossa história.

Este ano, fazemos especial homenagem aos homens e mulheres que escreveram a mais importante página da nossa história contemporânea.

Que foram às ruas, há 30 anos, abraçados à bandeira brasileira, exigir o fim da ditadura e as eleições diretas para presidente.

Rendemos nossa gratidão a cada um dos perseguidos, humilhados e agredidos.

E saudamos todos os que não se curvaram, venceram o tempo e encheram as ruas conduzindo o Brasil ao reencontro com a democracia.

Falo dos amigos – tantos;

Dos companheiros de jornada – todos;

Celebramos hoje, aqui, emoldurados pelos valores mais altos dos inconfidentes, a memorável campanha pela redemocratização do Brasil.

Campanha que foi passo inicial e crucial para a ressureição da Nação de homens e mulheres livres que felizmente somos hoje.

Mineiros,

Nenhuma outra ocasião serve tanto de inspiração  à causa da democracia brasileira, quanto a comemoração da Inconfidência.

A celebramos todos os anos, professando de forma renovada seus princípios,  como hinos que ecoam, indefinidamente, por todo o canto onde há Minas.

A cultuamos como um relicário precioso, portador dos valores fundamentais que advogamos durante todo o curso da formação da nacionalidade.

E guardamos a sua memória, dentro de cada um de nós, como um porto seguro para nossas causas coletivas de hoje.

Aqui, nesta Vila Rica de Minas, não por acaso, foi onde tudo começou.

Aqui, ficaram as marcas da luta renhida e determinada em defesa de uma única e preciosa causa: a liberdade.

A liberdade que é, sempre foi e continuará sendo o primeiro nome de Minas.

O compromisso com a justiça e o amor pelo Brasil são pontes que unem os mineiros e atravessam os tempos.

Foram esses valores que forjaram nossa coragem e alimentaram nosso ânimo para perseverar em defesa da democracia ultrajada e superar a longa e obscura noite da ditadura.

Foram esses mesmos valores que iluminaram o coração de tantos homens e mulheres ao logo da nossa historia.

E que agigantaram homens como Ulysses, Tancredo, Montoro, Teotônio, Brizola, Arraes e tantos outros brasileiros.

E todos pisaram no chão dessa praça.

A memória afetiva não me permite esquecer…

Ainda muito jovem, fui testemunha do verdadeiro mar de autêntica cidadania que transbordava pelas ruas e em cada praça do Brasil.

Posso voltar no tempo e ouvir a voz rouca de Ulysses dizendo: “Eu tenho ódio e nojo à ditadura.”

Posso ver Teotônio com as suas mãos frágeis, já doentes, erguidas pelo espírito altivo, a nos ensinar: “O sonho é próprio de todos nós. Não há nenhuma realidade sem que antes se tenha sonhado com ela”.

Foi esse sonho que marejava e fazia brilhar os olhos miúdos do nosso primeiro presidente civil após a ditadura, Tancredo Neves, olhando o horizonte da pátria amada Brasil.

Nada, para eles, no entanto, foi mais importante do que caminhar pelas ruas, de braços dados com a nossa gente.

Por isso, é preciso que também nos lembremos daqueles tantos brasileiros, tomados pela esperança, que souberam fazer a hora e não esperaram acontecer.

De todos os grandes personagens daquele emblemático trecho de história, nenhum superou a grandeza e a força do povo brasileiro.

O povo brasileiro representado em sua irreverência e coragem, pelos jovens e pelos estudantes.

O povo brasileiro e a consciência maiúscula sobre os nossos deveres, iluminados pelas universidades e seus mestres.

O povo brasileiro sedento de justiça e igualdade, mobilizado nas fábricas de trabalhadores e operários.

O povo brasileiro na expressão de seus artistas, músicos, poetas, escritores……

O povo brasileiro reunido em suas casas simples, onde moravam a indignação e também o sonho.

O povo brasileiro em toda a sua integridade.

Há 30 anos, fomos nós, o povo brasileiro quem vencemos o arbítrio.

Brasileiros de Minas Gerais.

A tragédia que se abateu sobre o país, naquele fatídico, mas também emblemático 21 de abril de 1985, ficará para sempre em nossa memória.

Perdemos o Presidente Tancredo e com ele se foi o sonho de uma república nova que se inaugurava.

O país seguiu em frente, como precisava seguir, cuidando de suas tarefas mais básicas e essenciais:

– Primeiro reconquistamos o pleno estado de direito, com a Constituinte Cidadã de 88.

– Restauramos o compromisso fundamental do país com as eleições diretas para presidente, que mais uma vez se avizinham.

– As instituições brasileiras deram uma inequívoca demonstração de maturidade, garantindo a ordem constitucional, quando houve o afastamento do primeiro mandatário eleito de forma direta.

– E continuamos nossa caminhada, em uma outra difícil trincheira: a luta contra a carestia e o caos econômico que  reinava no País.

Mais uma vez vencemos.

E mais uma vez esteve à frente desta grandiosa tarefa outro  coração mineiro: o ex-presidente Itamar Franco, a quem devemos também render nossas justas homenagens e nosso reconhecimento.

Mineiros. Brasileiros.

A República Nova de que nos falava Tancredo e seus companheiros de jornada em boa parte restou intocada.

Apesar dos avanços das ultimas três décadas, resultado da contribuição de diferentes líderes e gerações de brasileiros, permanecemos portadores de uma das maiores desigualdades do planeta.

Novas crises se acumulam e nos exigem vigilância atenta e disposição à luta:

O país assiste, passivamente, um forte recrudescimento da violência em cada um dos estados federados.

São mais vidas perdidas do que nas guerras ao redor do mundo. Uma geração inteira de brasileiros se esvai vitimada pela brutalidade ou aliciada pelo crime.

Da mesma forma, o país não aceita o regime de insuficiências  elevado à enésima irresponsabilidade, que tanto precariza o sistema nacional de atendimento à saúde pública – as filas intermináveis, a espera humilhante, a falta de médicos, leitos, remédios e respeito a quem mais precisa e menos tem.

O país sonha ainda hoje verem cumpridas as promessas que se repetem em vão para ser redimido em suas fragilidades estruturais por uma educação de verdade. Que ofereça qualidade e prepare para o trabalho, mas especialmente forme cidadãos conscientes dos seus diretos e deveres.

O país quer garantias que preservem os avanços e a estabilidade, que foram duramente conquistados, depois de anos e anos de sacrifícios e inúmeros esforços frustrados.

É crucial e imperativo o controle da inflação.

É imprescindível a retomada do crescimento e a justa distribuição de oportunidades e renda.

É fundamental que o Brasil recupere sua importância e seu lugar no mundo.

O país anseia por justiça tributária e por um novo pacto federativo, capazes de nos fazer convergir em torno das grandes causas nacionais e realizar as vocações do Brasil do Sul e do Sudeste; do Brasil central; do Brasil do Norte e do Nordeste, onde permanecem intocados verdadeiros enclaves do esquecimento.

E aqui não posso deixar de registrar especialmente a solidariedade de Minas com os municípios brasileiros. Que veem suas portas sendo paulatinamente fechadas pela insolvência e a insuficiência financeira para cumprir suas obrigações mais básicas.

Esperamos a hora em que finalmente a solidariedade política e o espírito público os libertarão do ferrolho da crônica dependência e das humilhantes obrigações de reverência ao poder central. A hora em que serão reconhecidos, como devem ser, como parceiros fundamentais do nosso processo de desenvolvimento.

O país também nos exige rigor, responsabilidade e austeridade na condução do estado.

Rechaça, e rechaça de forma vigorosa, os escândalos em série, intermináveis e vergonhosos, que nos humilham como povo e reduzem nossa dimensão perante a comunidade internacional.

Não é esse o Brasil que queremos.

O país nos cobra, exausto e indignado, a necessidade de uma reforma política, onde não haja mais qualquer espaço para a conivência, o aparelhamento, o compadrio, os desvios de conduta e a corrupção endêmica que tomou de assalto o estado nacional.

Mineiros,

Esta é a mais importante tribuna de Minas.

21 de Abril é o dia em que Minas fala ao Brasil.

Ao falar ao país com a alma dos inconfidentes, Minas  se inspira no passado  e agrega novos e amplos significados à bandeira da liberdade – marca e identidade da nossa história.

Da liberdade representada por uma autêntica e verdadeira democratização do processo de desenvolvimento, que precisa alcançar o Brasil como um todo, sem distinções e fronteiras.

Da liberdade de acesso às oportunidades de ascensão social, baseadas na educação, no emprego e na habilitação plena da cidadania.

E em serviços públicos de qualidade, em áreas vitais como saúde, saneamento, habitação e transporte público, sem os quais a redução da pobreza resume-se apenas a um slogan sem efetividade e realismo.

Minas nos fala da liberdade de ir e vir, garantida por um serviço de segurança pública que combata o império da criminalidade violenta, mas respeite as manifestações da cidadania.

É a liberdade lastreada na transparência, na responsabilidade e na ética pública que Minas defende e pratica, com o necessário respeito às diferenças e ao contraditório.

Na defesa da independência das instituições.

Liberdade que, em sua plenitude, se traduz em confiança e respeito;

Em democracia…

Vasta e exuberante como a força  e a história de Minas

Brasileiros,

Minas Gerais está onde sempre esteve no longo e emblemático curso de sua história.

Sempre ao lado do Brasil e dos brasileiros.

Sempre pelo Brasil e pelos brasileiros.

Esta posição original e atávica tem nos exigido um alto senso de responsabilidade e ânimo entusiasmado para cumprir os nossos deveres.

Eles se resumem em uma só frase de Tancredo:

“A Pátria, para nós, é tarefa de todos os dias”.

Uma tarefa que nos engrandece,  comove  e mobiliza como nenhuma outra.

Porque vem das profundezas de Minas, da alma de Minas, da coragem de Minas, a origem do sonho deste País.

Por ele, começamos, todos os dias, nas grandes lutas do presente, a busca incessante e determinada por um novo futuro.

E mais do que nunca guardamos as palavras do grande  poeta Carlos Drummond:

“O presente é tão grande…

Não nos afastemos. Não nos afastemos muito.

Vamos de mãos dadas.”

É assim, de mãos dadas;

Cabeça erguida;

Coração altivo…

que, em nome do nosso passado,

entraremos, juntos, no futuro.

Ao futuro, mineiros!

Muito obrigado!

Que as razões da nacionalidade nos fortaleçam para que juntos possamos construir o país sonhado por tantos brasileiros.