Governo Dilma ignorou alertas sobre manobras fiscais, diz Aécio ao questionar ex-ministro da Fazenda

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, fez hoje questionamentos ao ex-ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, ouvido neste sábado (27/08) pelo plenário do Senado, no terceiro dia do julgamento do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff.

Aécio questionou o ex-ministro sobre os verdadeiros motivos que levaram a presidente da República e sua equipe econômica a ignorar os repetidos alertas feitos por técnicos do governo, por parlamentares, economistas e pela imprensa sobre os erros das medidas tomadas pelo governo desde 2011.

“Há muito tempo, técnicos do Tesouro Nacional já alertavam o governo para os riscos das pedaladas fiscais serem mantidas. Há um depoimento, inclusive da Secretaria do Tesouro Nacional, da coordenação-geral de Operação da Secretaria, que demonstra de forma clara que esses alertas vinham sendo feitos. Mesmo com alertas internos, documentados, o governo ao longo de 2014 permitiu que a presidente da República apresentasse ao Brasil um país equilibrado, com perspectivas de crescimento”, questionou Aécio Neves.

O senador perguntou se o interesse eleitoral impediu a correção pelo governo das medidas que provocaram o rombo histórico nas contas federais e levaram o Brasil à atual recessão econômica e a 12 milhões de desempregados.

“Em que monta o fato de estarmos em 2014, às vésperas de uma eleição presidencial, levou a área econômica do governo a adiar a tomada de medidas que vieram a ser decididas logo após a eleição, com prejuízos gravíssimos ao país?”, perguntou Aécio ao ministro do governo Dilma.

O presidente do PSDB destacou que o ex-ministro, em seu depoimento ao Senado, ignorou os efeitos das manobras fiscais, consideradas ilegais pelo Tribunal de Contas da União (TCU), sobre a economia e a sociedade brasileira.

“Não há, ouvindo Vossa Excelência, qualquer relação da condução da política econômica nos últimos anos com o fato de o Brasil ter hoje mais de 12 milhões de desempregados, cinco milhões apenas a partir de 2013, uma média de 400 comércios sendo fechados por dia no Brasil ao longo dos últimos 18 meses, uma queda de 5% da renda do trabalhador brasileiro apenas no último ano, um acréscimo no custo da alimentação desse mesmo trabalhador de 15%, apenas no último ano”, criticou Aécio.

Leia, a seguir, os questionamentos feitos pelo senador Aécio Neves ao ex-ministro da Fazenda Nelson Barbosa:

Agradeço e cumprimento ao mesmo tempo o ilustre depoente, ex-ministro Nelson Barbosa, e vou ser muito objetivo. Gostaria que Vossa Excelência, nas respostas, pudesse fazer o mesmo. Começo por dizer que o que me chama mais atenção no depoimento de Vossa Excelência que, se não me engano, desde 2003, participa dos sucessivos governos do PT nos mais variados cargos, sempre cargos da maior relevância, não há em nenhum instante o reconhecimento, uma mea-culpa, por menor que seja, para ligar as atitudes, não apenas de Vossa Excelência, mas de Vossas Excelências, para o que vem ocorrendo no Brasil.

Não há, ouvindo aqui, qualquer relação da condução da política econômica nos últimos anos com o fato de o Brasil ter hoje mais de 12 milhões de desempregados, cinco milhões apenas a partir de 2013, uma média de 400 comércios sendo fechados por dia no Brasil ao longo dos últimos 18 meses, uma queda de 5% da renda do trabalhador brasileiro apenas no último ano, um acréscimo (no custo) na alimentação desse mesmo trabalhador de 15% apenas no último ano.

Não há relação, pelo que posso ouvir, no depreender da consideração de Vossa Excelência, da condução da política econômica do Brasil com o fato de cerca de oito milhões de famílias estarem retornando às classes D e E, 60 milhões endividadas, mais de 1,5 milhão de brasileiros abandonando seus planos de saúde, para ficar apenas nos números maiores.

Há muito tempo, no ano de 2013, técnicos do Tesouro Nacional já alertavam o governo para os riscos das pedaladas fiscais serem mantidas. Há um depoimento inclusive da STN [Secretaria do Tesouro Nacional], da coordenação-geral de operação da STN, que demonstra de forma clara que esses alertas vinham sendo feitos. O Banco do Brasil, onde Vossa Excelência atuou como presidente do Conselho de Administração, também já havia alertado a Secretaria do Tesouro Nacional, cobrando as faturas que remontavam a 2008.

Em uma reunião ocorrida com a presença de autoridades do governo, secretários do Tesouro Nacional, entre elas, em 2013, foi alertada para a necessidade de correção de rumo porque senão o Brasil correria o risco de perder seu grau de investimento.

Pergunto a Vossa Excelência objetivamente: em que monta o acúmulo dos passivos bilionários do Tesouro Nacional perante os bancos públicos teve influência na perda de grau de investimento do país que já se anunciava? E se Vossa Excelência confirma esses alertas – não falo nem dos alertas externos de avaliação de economistas de várias correntes, mas dos técnicos do Tesouro Nacional e do Banco do Brasil. Vossa Excelência confirma que essas reuniões ocorreram? Participou de alguma dessas reuniões? E em que grau teve influência a não tomada de medidas na perda de grau de investimento do país?

Réplica

Quero poder concluí-la porque o ilustre depoente ajuda na conclusão que quero fazer. Ao final, se entendi bem, ele questiona as posições do governo, já que diz que defendia medidas que não teriam sido tomadas pelo governo. Isso é um alento. Mas eu volto a dizer que o TCU, no ano de 2012, Vossa Excelência participava do governo, vinha alertando, e eu abro aspas para o relatório do TCU dessa época, para as transações atípicas cada vez mais complexas, e que reduzia a transparência sobre a meta do resultado primário. No relatório sobre as contas presidenciais de 2013, Vossa Excelência participava do governo, um novo sinal de alerta foi dado, e eles falam de procedimentos heterodoxos, repetem, pouco transparentes, levados a cabo pela Secretaria do Tesouro Nacional. Vossa Excelência tinha ciência desses alertas?

O Ministério Público do TCU, já em agosto de 2014, e falo obviamente para a equipe econômica, já apresentava relatórios falando das operações de créditos ilegais com bancos públicos. O advogado-geral da União à época, Luís Inácio Lucena Adams, informou a todos nós na Comissão Especial do Impeachment de uma reunião com a participação do ministro da Fazenda, do presidente do Banco Central, do secretário do Tesouro, dizendo que ele recomendara que os passivos fossem quitados. Vossa Excelência fala corretamente das medidas que foram tomadas em 2015. Os alertas de inúmeros analistas, podia citar aqui Raul Velloso, Marcos Mendes, dentre tantos outros, eram unânimes em cobrar essas medidas de correção desde o final de 2013, de 2014, porque a situação se agravava, o mercado reconhecia isso, as perdas eram iminentes, mas o governo de forma absolutamente omissa nada fazia.

A pergunta final, senhor ministro, além de uma consideração sobre se Vossa Excelência não sente, no seu íntimo, em algum momento responsável pela tragédia econômica com consequências sociais gravíssimas que tomou conta do Brasil, mas faço-lhe uma pergunta objetiva, sem precisar lembrar que Vossa Excelência, na condição de testemunha, deve sempre falar a verdade. Em que monta o fato de estarmos em 2014, às vésperas de uma eleição presidencial, levou a área econômica do governo a adiar a tomada de medidas que vieram a ser decididas logo após a eleição, com prejuízos gravíssimos ao país?

Mesmo com alertas internos, documentados, o governo ao longo de 2014 permitiu que a senhora presidente da República apresentasse ao Brasil um país equilibrado, com perspectivas de crescimento. Vossa Excelência concordava com os alertas feitos com ela? Ou Vossa Excelência confirma que apenas pelo fato de termos tido eleição, as medidas deixaram de ser tomadas?

Julgamento do Impeachment

“Em que monta o fato de estarmos em 2014, às vésperas de uma eleição presidencial, levou a área econômica do governo a adiar a tomada de medidas que vieram a ser decididas logo após a eleição, com prejuízos gravíssimos ao país?”, perguntou o senador Aécio Neves ao ministro da Fazenda Nelson Barbosa, ouvido neste sábado (27), pelo plenário do Senado, no terceiro dia do julgamento do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff. Aécio questionou o ex-ministro sobre os verdadeiros motivos que levaram o governo a ignorar os repetidos alertas feitos por técnicos, por parlamentares, economistas e pela imprensa sobre os erros das medidas tomadas pelo governo Dilma.

Aécio Neves - Julgamento do Impeachment

Foto: George Gianni

Questionamento ao ex-ministro Nelson Barbosa no julgamento do Impeachment

“Não há, ouvindo aqui, qualquer relação da condução da política econômica nos últimos anos com o fato de o Brasil ter hoje mais de 12 milhões de desempregados, cinco milhões apenas a partir de 2013, uma média de 400 comércios sendo fechados por dia no Brasil ao longo dos últimos 18 meses, uma queda de 5% da renda do trabalhador brasileiro e um acréscimo no custo da alimentação desse mesmo trabalhador?”, perguntou o senador Aécio Neves ao ex-ministro da Fazenda Nelson Barbosa, ouvido neste sábado (27), pelo plenário do Senado, no terceiro dia do julgamento do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff.

Aécio cobrou do governo Dilma responsabilidade pelos erros cometidos na condução das contas públicas e que causaram a atual recessão econômica, com consequências sociais para a população.

Veja trechos do pronunciamento feito pelo senador Aécio Neves.

Aécio Neves – Questionamentos ao ex-ministro da Fazenda Nelson Barbosa no julgamento do Impeachment

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, fez hoje questionamentos ao ex-ministro da Fazenda Nelson Barbosa, ouvido neste sábado (27), pelo plenário do Senado, no terceiro dia do julgamento do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff.

Aécio questionou o ex-ministro sobre os verdadeiros motivos que levaram a presidente da República e sua equipe econômica a ignorar os repetidos alertas feitos por técnicos do governo, por parlamentares, economistas e pela imprensa sobre os erros das medidas tomadas pelo governo desde 2011.

“Há muito tempo, técnicos do Tesouro Nacional já alertavam o governo para os riscos das pedaladas fiscais serem mantidas. Há um depoimento, inclusive da Secretaria do Tesouro Nacional, da coordenação-geral de Operação da Secretaria, que demonstra de forma clara que esses alertas vinham sendo feitos. Mesmo com alertas internos, documentados, o governo ao longo de 2014 permitiu que a presidente da República apresentasse ao Brasil um país equilibrado, com perspectivas de crescimento”, questionou Aécio Neves.

O senador perguntou se o interesse eleitoral impediu a correção pelo governo das medidas que provocaram o rombo histórico nas contas federais e levaram o Brasil à atual recessão econômica e a 12 milhões de desempregados.

“Em que monta o fato de estarmos em 2014, às vésperas de uma eleição presidencial, levou a área econômica do governo a adiar a tomada de medidas que vieram a ser decididas logo após a eleição, com prejuízos gravíssimos ao país?”, perguntou Aécio ao ministro do governo Dilma.

O presidente do PSDB destacou que o ex-ministro, em seu depoimento ao Senado, ignorou os efeitos das manobras fiscais, consideradas ilegais pelo Tribunal de Contas da União (TCU), sobre a economia e a sociedade brasileira.

“Não há, ouvindo Vossa Excelência, qualquer relação da condução da política econômica nos últimos anos com o fato de o Brasil ter hoje mais de 12 milhões de desempregados, cinco milhões apenas a partir de 2013, uma média de 400 comércios sendo fechados por dia no Brasil ao longo dos últimos 18 meses, uma queda de 5% da renda do trabalhador brasileiro apenas no último ano, um acréscimo no custo da alimentação desse mesmo trabalhador de 15%, apenas no último ano”, criticou Aécio.

Leia, a seguir, os questionamentos feitos pelo senador Aécio Neves ao ex-ministro da Fazenda Nelson Barbosa:

Agradeço e cumprimento ao mesmo tempo o ilustre depoente, ex-ministro Nelson Barbosa, e vou ser muito objetivo. Gostaria que Vossa Excelência, nas respostas, pudesse fazer o mesmo. Começo por dizer que o que me chama mais atenção no depoimento de Vossa Excelência que, se não me engano, desde 2003, participa dos sucessivos governos do PT nos mais variados cargos, sempre cargos da maior relevância, não há em nenhum instante o reconhecimento, uma mea-culpa, por menor que seja, para ligar as atitudes, não apenas de Vossa Excelência, mas de Vossas Excelências, para o que vem ocorrendo no Brasil.

Não há, ouvindo aqui, qualquer relação da condução da política econômica nos últimos anos com o fato de o Brasil ter hoje mais de 12 milhões de desempregados, cinco milhões apenas a partir de 2013, uma média de 400 comércios sendo fechados por dia no Brasil ao longo dos últimos 18 meses, uma queda de 5% da renda do trabalhador brasileiro apenas no último ano, um acréscimo (no custo) na alimentação desse mesmo trabalhador de 15% apenas no último ano.

Não há relação, pelo que posso ouvir, no depreender da consideração de Vossa Excelência, da condução da política econômica do Brasil com o fato de cerca de oito milhões de famílias estarem retornando às classes D e E, 60 milhões endividadas, mais de 1,5 milhão de brasileiros abandonando seus planos de saúde, para ficar apenas nos números maiores.

Há muito tempo, no ano de 2013, técnicos do Tesouro Nacional já alertavam o governo para os riscos das pedaladas fiscais serem mantidas. Há um depoimento inclusive da STN [Secretaria do Tesouro Nacional], da coordenação-geral de operação da STN, que demonstra de forma clara que esses alertas vinham sendo feitos. O Banco do Brasil, onde Vossa Excelência atuou como presidente do Conselho de Administração, também já havia alertado a Secretaria do Tesouro Nacional, cobrando as faturas que remontavam a 2008.

Em uma reunião ocorrida com a presença de autoridades do governo, secretários do Tesouro Nacional, entre elas, em 2013, foi alertada para a necessidade de correção de rumo porque senão o Brasil correria o risco de perder seu grau de investimento.

Pergunto a Vossa Excelência objetivamente: em que monta o acúmulo dos passivos bilionários do Tesouro Nacional perante os bancos públicos teve influência na perda de grau de investimento do país que já se anunciava? E se Vossa Excelência confirma esses alertas – não falo nem dos alertas externos de avaliação de economistas de várias correntes, mas dos técnicos do Tesouro Nacional e do Banco do Brasil. Vossa Excelência confirma que essas reuniões ocorreram? Participou de alguma dessas reuniões? E em que grau teve influência a não tomada de medidas na perda de grau de investimento do país?

Réplica

Quero poder concluí-la porque o ilustre depoente ajuda na conclusão que quero fazer. Ao final, se entendi bem, ele questiona as posições do governo, já que diz que defendia medidas que não teriam sido tomadas pelo governo. Isso é um alento. Mas eu volto a dizer que o TCU, no ano de 2012, Vossa Excelência participava do governo, vinha alertando, e eu abro aspas para o relatório do TCU dessa época, para as transações atípicas cada vez mais complexas, e que reduzia a transparência sobre a meta do resultado primário. No relatório sobre as contas presidenciais de 2013, Vossa Excelência participava do governo, um novo sinal de alerta foi dado, e eles falam de procedimentos heterodoxos, repetem, pouco transparentes, levados a cabo pela Secretaria do Tesouro Nacional. Vossa Excelência tinha ciência desses alertas?

O Ministério Público do TCU, já em agosto de 2014, e falo obviamente para a equipe econômica, já apresentava relatórios falando das operações de créditos ilegais com bancos públicos. O advogado-geral da União à época, Luís Inácio Lucena Adams, informou a todos nós na Comissão Especial do Impeachment de uma reunião com a participação do ministro da Fazenda, do presidente do Banco Central, do secretário do Tesouro, dizendo que ele recomendara que os passivos fossem quitados. Vossa Excelência fala corretamente das medidas que foram tomadas em 2015. Os alertas de inúmeros analistas, podia citar aqui Raul Velloso, Marcos Mendes, dentre tantos outros, eram unânimes em cobrar essas medidas de correção desde o final de 2013, de 2014, porque a situação se agravava, o mercado reconhecia isso, as perdas eram iminentes, mas o governo de forma absolutamente omissa nada fazia.

A pergunta final, senhor ministro, além de uma consideração sobre se Vossa Excelência não sente, no seu íntimo, em algum momento responsável pela tragédia econômica com consequências sociais gravíssimas que tomou conta do Brasil, mas faço-lhe uma pergunta objetiva, sem precisar lembrar que Vossa Excelência, na condição de testemunha, deve sempre falar a verdade. Em que monta o fato de estarmos em 2014, às vésperas de uma eleição presidencial, levou a área econômica do governo a adiar a tomada de medidas que vieram a ser decididas logo após a eleição, com prejuízos gravíssimos ao país?

Mesmo com alertas internos, documentados, o governo ao longo de 2014 permitiu que a senhora presidente da República apresentasse ao Brasil um país equilibrado, com perspectivas de crescimento. Vossa Excelência concordava com os alertas feitos com ela? Ou Vossa Excelência confirma que apenas pelo fato de termos tido eleição, as medidas deixaram de ser tomadas?

Aécio destaca nome de Ilan Goldfajn para presidência do Banco Central

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, ressaltou, nesta terça-feira (07/06), a aprovação, do plenário do Senado Federal, do nome do economista Ilan Goldfajn para a presidência do Banco Central. O senador ressaltou que a escolha de Ilan para o comando do BC será importante para ajudar o Brasil a resgatar a credibilidade do país perante os investidores e agentes econômicos.

“A aprovação do seu nome pelo Senado Federal, a meu ver, é uma sinalização extremamente positiva no caminho daquilo que é essencial na nossa política econômica e que havíamos perdido ao longo dos últimos anos: previsibilidade e clareza de qual é o rumo e qual caminho devemos percorrer na condução do guardião da nossa moeda, na condução do Banco Central”, afirmou Aécio Neves ao anunciar o voto favorável da bancada do PSDB.

Goldfajn foi aprovado, na manhã de hoje, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado com 19 votos favoráveis e 8 contrários, em sabatina que durou mais de quatro horas. A decisão da comissão foi referendada pelo plenário do Senado no início da noite, por 56 votos a 13.

Aécio elogiou a escolha do Ilan Goldfajn pelo presidente em exercício Michel Temer. “Ele, sem dúvida alguma, pelo currículo que apresentou, pela clareza daquilo que representa, será importante, não para o governo Michel, não para os seus apoiadores, mas para o Brasil. Isso é que é relevante”, destacou.

Aécio criticou a postura de senadores aliados a presidente afastada Dilma Rousseff por tentarem barrar a indicação do economista, sob a alegação de que ele tem experiência na iniciativa privada.

“Criamos aqui estereótipos porque teria atuado em determinada instituição financeira, como atuou recentemente um ex-ministro da Fazenda ou outro presidente do Banco Central. Seria limitar as opções para cargos dessa relevância a um conjunto ínfimo de pessoas que não tiveram, no passado, função relevante alguma. Os grandes nomes, os mais qualificados, quando não no governo, obviamente estarão, sim, no setor privado, prestando serviços com eficiência, com transparência, como fez o Dr. Ilan”, ressaltou Aécio Neves.


Leia a seguir o pronunciamento do senador Aécio Neves:

“É uma votação extremamente importante. Em determinados momentos, devemos fazer um enorme esforço para superar as divergências partidárias, o nosso papel legítimo e importante de oposição ao governo, e tratar do país. O que faz o vice-presidente, o presidente interino Michel Temer, ao encaminhar a esta Casa o nome do Dr. Ilan como futuro presidente do Banco Central é aquilo que se espera de um presidente interino, que governe, que não fique à sombra, a aguardar o desfecho de um processo que aqui vem seguindo o rito constitucional. Pouquíssimas indicações deste governo tiveram o consenso, a convergência e o aplauso inclusive de membros do governo que saía, como a indicação do Dr. Ilan.

Ele, sem dúvida alguma, pelo currículo que apresentou, pela clareza daquilo que representa, será importante não para o governo Michel, não para os seus apoiadores, mas para o Brasil. Isso é que é relevante.

Criamos aqui estereótipos porque teria atuado em determinada instituição financeira, como atuou recentemente um ex-ministro da Fazenda ou outro presidente do Banco Central. Seria limitar, seria restringir as opções para cargos dessa relevância a um conjunto ínfimo de pessoas que não tiveram, no passado, função relevante alguma. Os grandes nomes, os mais qualificados, quando não no Governo, obviamente estarão, sim, no setor privado, prestando serviços com eficiência, com transparência, como fez o Dr. Ilan.

A aprovação do seu nome por este Senado Federal, a meu ver, é uma sinalização extremamente positiva no caminho daquilo que é essencial na nossa política econômica e que havíamos perdido ao longo dos últimos anos: previsibilidade, clareza de qual é o rumo, qual o caminho que deveremos percorrer na condução do guardião da nossa moeda, na condução do Banco Central.

Portanto, o PSDB encaminha, com extrema satisfação, favoravelmente à aprovação do nome do Dr. Ilan, reconhecendo que essa, sem dúvida alguma, foi uma das mais felizes escolhas do Presidente Michel e, obviamente, da equipe econômica. O PSDB vota sim.”

Aécio destaca nome de Ilan Goldfajn para presidência do Banco Central

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, ressaltou, nesta terça-feira (07/06), a aprovação, do plenário do Senado Federal, do nome do economista Ilan Goldfajn para a presidência do Banco Central. O senador ressaltou que a escolha de Ilan para o comando do BC será importante para ajudar o Brasil a resgatar a credibilidade do país perante os investidores e agentes econômicos.

“A aprovação do seu nome pelo Senado Federal, a meu ver, é uma sinalização extremamente positiva no caminho daquilo que é essencial na nossa política econômica e que havíamos perdido ao longo dos últimos anos: previsibilidade e clareza de qual é o rumo e qual caminho devemos percorrer na condução do guardião da nossa moeda, na condução do Banco Central”, afirmou Aécio Neves ao anunciar o voto favorável da bancada do PSDB.

Goldfajn foi aprovado, na manhã de hoje, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado com 19 votos favoráveis e 8 contrários, em sabatina que durou mais de quatro horas. A decisão da comissão foi referendada pelo plenário do Senado no início da noite, por 56 votos a 13.

Aécio elogiou a escolha do Ilan Goldfajn pelo presidente em exercício Michel Temer. “Ele, sem dúvida alguma, pelo currículo que apresentou, pela clareza daquilo que representa, será importante, não para o governo Michel, não para os seus apoiadores, mas para o Brasil. Isso é que é relevante”, destacou.

Aécio criticou a postura de senadores aliados a presidente afastada Dilma Rousseff por tentarem barrar a indicação do economista, sob a alegação de que ele tem experiência na iniciativa privada.

“Criamos aqui estereótipos porque teria atuado em determinada instituição financeira, como atuou recentemente um ex-ministro da Fazenda ou outro presidente do Banco Central. Seria limitar as opções para cargos dessa relevância a um conjunto ínfimo de pessoas que não tiveram, no passado, função relevante alguma. Os grandes nomes, os mais qualificados, quando não no governo, obviamente estarão, sim, no setor privado, prestando serviços com eficiência, com transparência, como fez o Dr. Ilan”, ressaltou Aécio Neves.


Leia a seguir o pronunciamento do senador Aécio Neves:

“É uma votação extremamente importante. Em determinados momentos, devemos fazer um enorme esforço para superar as divergências partidárias, o nosso papel legítimo e importante de oposição ao governo, e tratar do país. O que faz o vice-presidente, o presidente interino Michel Temer, ao encaminhar a esta Casa o nome do Dr. Ilan como futuro presidente do Banco Central é aquilo que se espera de um presidente interino, que governe, que não fique à sombra, a aguardar o desfecho de um processo que aqui vem seguindo o rito constitucional. Pouquíssimas indicações deste governo tiveram o consenso, a convergência e o aplauso inclusive de membros do governo que saía, como a indicação do Dr. Ilan.

Ele, sem dúvida alguma, pelo currículo que apresentou, pela clareza daquilo que representa, será importante não para o governo Michel, não para os seus apoiadores, mas para o Brasil. Isso é que é relevante.

Criamos aqui estereótipos porque teria atuado em determinada instituição financeira, como atuou recentemente um ex-ministro da Fazenda ou outro presidente do Banco Central. Seria limitar, seria restringir as opções para cargos dessa relevância a um conjunto ínfimo de pessoas que não tiveram, no passado, função relevante alguma. Os grandes nomes, os mais qualificados, quando não no Governo, obviamente estarão, sim, no setor privado, prestando serviços com eficiência, com transparência, como fez o Dr. Ilan.

A aprovação do seu nome por este Senado Federal, a meu ver, é uma sinalização extremamente positiva no caminho daquilo que é essencial na nossa política econômica e que havíamos perdido ao longo dos últimos anos: previsibilidade, clareza de qual é o rumo, qual o caminho que deveremos percorrer na condução do guardião da nossa moeda, na condução do Banco Central.

Portanto, o PSDB encaminha, com extrema satisfação, favoravelmente à aprovação do nome do Dr. Ilan, reconhecendo que essa, sem dúvida alguma, foi uma das mais felizes escolhas do Presidente Michel e, obviamente, da equipe econômica. O PSDB vota sim.”