Pesquisa do Ibope divulgada hoje na coluna de José Roberto Toledo, no jornal Estado de São Paulo, mostra os tucanos à frente do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em uma eventual disputa pela Presidência da República.
O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, é o que teria vantagem maior sobre o petista. Se houvesse um segundo turno entre Lula e Aécio, o tucano venceria por 50% a 31%. A diferença entre os dois cresceu quatro pontos percentuais em relação a simulação divulgada em junho passado.
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, também venceria Lula em um eventual segundo turno com 41% das intenções de votos, enquanto o petista receberia apenas 37%. A vantagem dos tucanos seria mantida também se o candidato do PSDB fosse o senador José Serra, que venceria o petista por 43% a 36%.
A pesquisa revela ainda que Lula, em menos de dez meses, perdeu metade dos eleitores que votaram na presidente Dilma Rousseff no ano passado. Ele só conseguiria empatar com Aécio no Nordeste, entre os eleitores muito pobres, perdendo em outras regiões e segmentos sociais.
O Ibope ouviu 2.002 eleitores em 142 municípios de todo o País, entre 15 e 19 de agosto. A margem de erro é de 2 pontos, para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%.
Leia aqui a coluna de José Roberto Toledo: “Lula, tucanos e votos”
Pesquisa Ibope
Durante a Convenção do PSDB-MG, realizada nesta terça-feira (10/06) em Belo Horizonte, o presidente do PSDB, senador Aécio Neves, falou sobre pesquisa Ibope divulgada hoje.
Aécio afirma que Ibope aponta desejo dos brasileiros por mudanças no país
Pesquisa Ibope divulgada, nesta quinta-feira, indica que o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, subiu seis pontos percentuais e chegou a 20% das intenções de votos dos brasileiros. Mais uma vez, o pré-candidato do PSDB à Presidência da República foi o que mais cresceu no Ibope. As últimas pesquisas Datafolha e Sensus, divulgadas este mês, também indicaram crescimento nas intenções de voto em Aécio. Em entrevista, no Rio de Janeiro, Aécio afirmou que os dados do Ibope confirmam a tendência de segundo turno nas eleições deste ano e apontam o desejo dos brasileiros por mudanças profundas no país.
Sonora de Aécio Neves
O avanço de Aécio no Sudeste reduziu em nove pontos a vantagem de Dilma na região. O tucano aparece com 24% das intenções de votos no Sudeste. A pesquisa também revela que 37% dos eleitores do Sudeste não votariam de forma alguma na presidente. Direto do Rio de Janeiro, Shirley Loiola.
Boletim
Aécio Neves – Entrevista sobre Pesquisa e Manifestações
O presidente nacional do PSDB e pré-candidato à Presidência da República, senador Aécio Neves, concedeu entrevista coletiva, nesta quinta-feira (23/05), no Rio de Janeiro (RJ). Aécio Neves falou sobre o resultado da pesquisa Ibope, manifestações e alianças políticas no Rio.
Leia a transcrição da entrevista do senador:
Sobre crescimento em faixas diferenciadas de renda na pesquisa Ibope.
A minha percepção é que esse sentimento de mudança que existe hoje no Brasil é crescente, e ele começa a chegar a todas as classes sociais, a todas as regiões do país. Não é algo apenas de um segmento da sociedade brasileira. A razão do nosso crescimento, e o que é mais importante, é um crescimento que se cristaliza em todas as classes sociais, é a demonstração de que o sentimento de mudança é crescente. E esse é o dado mais relevante.
Mais do que o grande aumento de intenção de votos em torno do nosso nome, é esse sentimento consolidado de que o Brasil precisa viver um novo momento. E isso não é na parcela de cima da pirâmide, como alguns gostam de dizer, ele permeia já todas as camadas da sociedade. E esse é o fator, a meu ver, mais relevante e que as próximas pesquisas devem confirmar. Estou muito feliz, acho que é uma demonstração de que a nossa proposta, a nossa exposição tem, de alguma forma, inspirado setores da sociedade. Vamos continuar trabalhando.
Sobre mudanças e segundo turno apontado na pesquisa Ibope.
As mudanças profundas, aquelas que esperamos, vão vir no momento do debate, no momento do confronto de ideias, no momento que mostrarmos um governo que fracassou na condução da economia, fracassou na gestão do Estado, fracassou na condução das políticas sociais. Essas são as marcas, a meu ver, mais claras desse governo. A pesquisa é muito positiva para o conjunto das oposições, aponta de forma sólida para a realização de um segundo turno e espero poder estar lá.
Greves e manifestações preocupam, tendem a ser agravar até a Copa?
É uma preocupação de todos nós. Sempre disse que as manifestações reivindicatórias, manifestações de segmentos da sociedade, devem ser respeitadas. Inclusive, nossas forças de segurança devem estar preparadas para isso. As manifestações, desde que como expressão de vontade pacífica da sociedade, são absolutamente legítimas e temos que aprender a conviver com isso na democracia. O que temos que diferenciar, e aí, que em defesa da própria sociedade, agir, é quando começa a haver crimes a partir dessas manifestações. Depredação de patrimônio, atentados contra a vida e até mesmo dificuldade no ir e vir das pessoas, que deve ser também garantido.
O esforço das autoridades é, de um lado, garantir e respeitar manifestações pacíficas, mas, também, por outro lado, impedir que elas se transformem em atentados, em movimentos violentos, porque a maior vítima da violência nas manifestações são os próximos manifestantes, que têm causas legítimas e justas a defender. Essas são principais vítimas.
Sobre a possibilidade de paralisação de categorias na Copa.
Vamos aguardar o que vai acontecer. O que vejo é que inúmeras demandas que foram apresentadas em junho do ano passado, nenhuma delas foi atendida pelo governo. Seja na melhoria da qualidade do transporte, seja na melhoria da saúde, seja na inibição da corrupção, ao contrário, estamos vendo aí na Petrobras e tantos outros causando indignação à sociedade brasileira. O governo respondeu muito pouco. Mas espero que as manifestações que eventualmente venham a ocorrer ocorram dentro da ordem, ocorram de forma pacífica. Essas têm de ser respeitadas e os governantes, não apenas a presidente da República, todos eles, em todos os níveis, têm de conviver com elas.
Sobre alianças no Rio de Janeiro.
Acho que a política é uma arte de administrar o tempo. As coisas estão caminhando naturalmente. As manifestações que tenho recebido espontâneas de apoio no Rio, políticas, de partidos como aqui do Solidariedade, do Pedro Fernandes, partidos como o próprio PMDB, partidos que estão hoje na base de sustentação do governo, como o PSD, o PP do senador Dornelles, isso me estimula muito.
Devemos ter, inclusive, no início de junho, um grande momento, um grande movimento de junção dessas forças que nos apoiam, independentemente da candidatura a governador. Isso me dá uma base muito sólida no Rio. E minha identidade com o Rio, até a minha familiaridade com os problemas do Rio, isso tudo vai facilitar no momento em que tivermos espaço para defendermos aquilo que acreditamos.
Plano de Governo: UPPs.
Defendemos o fortalecimento das parcerias, por exemplo, com as UPPs, que acho que foi um grande ganho para a comunidade carioca, e gostaria de coisas parecidas em outras partes do Brasil. Talvez seja a primeira vez que esteja falando sobre isso, mas vamos falar de forma muito clara que no nosso governo vai haver, sim, apoio, solidariedade e estratégia para consolidarmos as UPPs na sua segunda etapa, que é levar também a essa comunidades desenvolvimento social. Levar, a essas comunidades, serviços públicos de qualidade. Essa é a segunda etapa que vai consolidar as UPPs. E quero poder, no futuro, ser um parceiro, qualquer que seja o governador do Rio, qualquer que seja o governador de outras metrópoles que tenham populações nessas regiões, para que esse modelo possa ser ampliado e consolidado. A segunda etapa, a meu ver, é essa. Serviços públicos de boa qualidade e avanços sociais como educação, saúde.
O governo federal poderia ser um parceiro nas UPPS?
Acho que pode ser um parceiro ainda mais vigoroso na consolidação das UPPs, que é um avanço inquestionável.
Ibope confirma crescimento de Aécio e tendência de segundo turno
Pesquisa Ibope divulgada, nesta quinta-feira (21/05), indica que o senador Aécio Neves subiu seis pontos percentuais e chegou a 20% das intenções de votos dos brasileiros. Mais uma vez, o pré-candidato do PSDB à Presidência da República foi o que mais cresceu no Ibope. As últimas pesquisas Datafolha e Sensus, divulgadas este mês, também indicaram crescimento nas intenções de voto em Aécio.
Na avaliação do senador, os dados do Ibope confirmam a tendência de segundo turno nas eleições deste ano e apontam o desejo dos brasileiros por mudanças profundas no país.
“Os dados do Ibope confirmam o crescimento da nossa candidatura já apontado por todos os outros institutos. Confirma também o crescimento do conjunto das oposições, mesmo com o grau de conhecimento dos candidatos muito menor do que o da atual presidente. O que aponta, cada vez mais, para um cenário de segundo turno. Mas continuo entendendo que o dado mais relevante nesse instante é o alto percentual de brasileiros que clamam por mudanças profundas no país. Acredito que isso continuará a ser refletido nas próximas pesquisas”, afirmou Aécio Neves.
PT faz na TV campanha do medo
O terrorismo eleitoral promovido pelo programa partidário do PT, exibido na semana passada nas emissoras de TV, não foi suficiente para impedir que a vantagem da petista Dilma Rousseff em relação a Aécio, no segundo turno, continuasse caindo.
O avanço de Aécio no Sudeste reduziu em nove pontos a vantagem de Dilma na região. O tucano aparece com 24% das intenções de votos no Sudeste. A pesquisa revela que 37% dos eleitores do Sudeste não votariam de forma alguma na presidente.
O Ibope ouviu 2.002 eleitores em 140 municípios entre os últimos dias 15 e 19. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-00120/2014.
Aécio afirma que queda na avaliação do governo Dilma representa desejo de mudança da população
A avaliação positiva do governo federal caiu de 43% para 39%, segundo pesquisa do Ibope. Para o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, a queda na avaliação mostra que o governo fracassou e que a população quer mudanças. Aécio Neves afirmou, durante sua visita à Maceió, no último sábado, que a insatisfação com os rumos do país leva a população a querer mudanças profundas, o que pode ser constatado em todos estados brasileiros.
Fala do senador Aécio Neves
Tenho andado muito pelo Brasil. Nos últimos seis meses, fui a 23 estados da Federação e há um sentimento comum em todos eles, de que o governo do PT fracassou. E esse sentimento dessa pesquisa, na verdade, externa isso, expressa um sentimento majoritário da população brasileira hoje que quer mudanças, e mudanças profundas.
Aécio Neves criticou a gestão do governo em áreas essenciais, como em saúde e segurança pública, e lamentou as falhas na condução da política econômica.
Boletim
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