“O que queremos para a Venezuela é o que queremos para o Brasil: respeito à Constituição. Digo sempre que, quando se fala em democracia, em respeito aos direitos humanos, não existe fronteira. As fronteiras não nos separam, ao contrário. É claro que as razões pelo agravamento da crise da Venezuela em grande parte são internas. Mas a presença do Brasil, a força, a influência do Brasil, poderiam ter minimizado o agravamento da crise na Venezuela se tivesse tido uma postura que não a da omissão e a da conivência ao longo dos últimos anos”, afirmou o senador Aécio Neves, após reunir-se, nesta terça-feira (14/06), com o líder político venezuelano Henrique Capriles, que está no Brasil para pedir que o governo brasileiro, junto ao Mercosul e à Unasul, exija da Venezuela o cumprimento do referendo constitucional previsto na Constituição naquele país.