“O sentimento no Brasil é de mudança”, diz Aécio Neves em Sorocaba (SP)

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, e líderes tucanos de São Paulo foram recebidos com festa no encontro que reuniu prefeitos, vereadores e militantes de cerca de 80 municípios em Sorocaba (SP), neste sábado (07/12). O senador cumprimentou a cada um dos prefeitos presentes e enfatizou a importância de o partido mobilizar todas as regiões do país.

Aécio Neves afirmou que a população brasileira deve se unir em torno de um objetivo comum: encerrar o ciclo de governo do PT, iniciado onze anos atrás.

“O sentimento no Brasil é de mudança. As pessoas querem olhar e enxergar algo novo, uma visão moderna de mundo que integre o país. E isso somos nós que temos. O PSDB está preparado para o debate”, afirmou Aécio.

O encontro de tucanos reuniu prefeito de Sorocaba, Antonio Carlos Pannunzio, o ex-prefeito Vitor Lippi, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Samuel Moreira, o secretário de Energia do Estado, José Aníbal, e a deputada estadual Maria Lúcia Amary, além de Ricardo Montoro, filho do fundador do PSDB e ex-governador Franco Montoro.

“Estamos nos reencontrando com a nossa própria história, com as razões para a própria criação do PSDB há 25 anos. Avanços que o Brasil veio vivendo ao longo das últimas décadas – a Lei de Responsabilidade Fiscal, internacionalização da economia, resgate da credibilidade, estabilidade da moeda – estão sendo perdidos”, disse Aécio.

 

Incapacidade federal

O presidente nacional do PSDB destacou também a incapacidade do governo do PT em atender às principais demandas do cidadão em áreas como educação, segurança pública e na economia.

“Essa equação de crescimento pífio e ridículo é a herança maldita que o governo do PT legará aos brasileiros. É o retrato do futuro que nos espera, se não houver uma ruptura desse governo, já que a ausência de renda significa ausência de oportunidades para empresas, de renda e emprego”, alertou.

Aécio Neves falou ainda sobre a forte interferência do governo em áreas estratégicas do Estado brasileiro, como agências reguladoras e estatais, que acabam servindo a propósitos partidários. “O PT transformou a Petrobras na empresa não financeira mais endividada do mundo”, disse.

 

Unidade de São Paulo

Ao lado das lideranças políticas da região, Aécio Neves caminhou pelo centro comercial de Sorocaba após o ato político. Na próxima semana, o presidente do PSDB irá visitar São José dos Campos (13) e Santos (14), no fim da série de encontros que reuniu municípios paulistas.

“São Paulo sempre foi e continuará sendo o mais importante instrumento de desenvolvimento do Brasil. Temos em São Paulo atividades econômicas que, infelizmente, não alcançamos, nesse nível, em outras regiões do país. Mas quando vemos o processo de desindustrialização se agravar no Brasil, quando vemos o agronegócio ser privado de infraestrutura para escoamento da sua produção, perdemos competitividade junto a outros países. Uma gestão econômica que resgate a credibilidade do Brasil e nos permita a retomada do crescimento é algo que interessa a São Paulo, para que São Paulo continue crescendo e gerando emprego cada vez de maior qualidade”, disse Aécio.

Aécio Neves cobra do governo federal novo 
adiamento do código de mineração

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, cobrou, nesta quinta-feira (05/12), do governo federal o novo adiamento para o ano que vem da votação do código de mineração, prometido a estados e municípios desde o governo Lula. Em encontro do PSDB, realizado em Belém (PA), com a presença de cerca de 3 mil pessoas, Aécio voltou a defender a revisão da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (Cfem), o chamado royalty do minério, que teve seu valor defasado nos últimos dez anos.

“Há muito anos, desde que eu era governador, e Simão (Jatene) faz isso durante toda a sua vida, outras lideranças aqui também, temos lutado por um novo marco regulatório do setor mineral. Infelizmente, o governo do PT vem adiando isso sucessivamente. Apenas agora, há pouco tempo, enviou uma proposta ao Congresso e voltou a adiar a votação dessa proposta. O governador Simão esteve há poucos dias em Brasília acompanhado do governador Antonio Anastasia para cobrar do presidente da Câmara dos Deputados a colocação dessa matéria em votação, mas infelizmente, mais uma vez, a maioria governista já parece que manda para o ano que vem”, disse Aécio Neves, em entrevista na chegada ao encontro.

O senador e ex-governador de Minas destacou a diferença entre os valores pagos a estados e municípios na exploração de petróleo e os recebidos como compensação pela exploração de minerais.

“Os royalties de petróleo beneficiaram estados e municípios produtores de petróleo no ano passado, com R$ 35 bilhões. Os royalties minerais distribuíram apenas R$ 1,8 bilhão sendo que apenas 500 e poucos milhões vieram para o Estado do Pará. Isso é injusto, isso é inaceitável. E essa é uma questão que, para o PSDB, é crucial”, disse Aécio.

O senador é autor de uma proposta em tramitação no Senado que aumenta os recursos destinados pela Cfem aos municípios e estados mineradores.

 

Políticas regionais

Aécio Neves afirmou que os encontros que o PSDB vem realizando por todo o país possibilitarão que o partido apresente uma nova agenda para o Brasil, com um projeto que alie ética e eficiência. Aécio também ressaltou a necessidade de o governo federal ter uma visão regionalizada do país, atendendo demandas específicas e fortalecendo estados e municípios.

“Estamos construindo, em conversas como essa, um novo projeto para o Brasil. Um projeto ético, eficiente e ousado, que seja inclusivo, que tenha uma visão de políticas regionais que o atual governo não vem tendo. Tenho absoluta convicção de que nessas conversas, ouvindo as lideranças que aqui estão, como o governador, o prefeito e tantos outros aos quais me referi, o PSDB vai cumprir o seu papel. O papel do PSDB é apresentar ao Brasil um novo modelo de gestão, mais generoso com os estados e com os municípios, mais firme no controle da inflação e na busca da retomada do crescimento, mais moderno nas parcerias com o setor privado, que são essenciais ao desenvolvimento da nossa infraestrutura. E nas propostas de políticas sociais que permitam a superação, e não apenas a convivência com a pobreza”, disse Aécio Neves.

O encontro em Belém reuniu lideranças de toda região e o governador Simão Jatene, o prefeito da capital paraense, Zenaldo Coutinho, o presidente do PSDB-PA, senador Flexa Ribeiro, e o líder da Minoria no Senado, senador Mário Couto.

Aécio Neves – Entrevista Coletiva no Encontro Regional da Amazônia Oriental

O senador Aécio Neves concedeu entrevista coletiva, nesta quinta-feira (05/12), em Belém (PA), onde participou do Encontro Regional do PSDB – Amazônia Oriental. Aécio Neves falou da alegria de estar mais uma vez ao Pará e comentou sobre o anseio de mudança por parte da população brasileira.

 

Leia a transcrição da entrevista do senador:

Sobre o Encontro Regional da Amazônia Oriental

É com uma alegria muito grande que venho mais uma vez ao Pará, chego mais uma vez em Belém pelas mãos do meu grande companheiro, governador Simão Jatene, do prefeito Zenaldo Coutinho, dos senadores Mário Couto e Flexa Ribeiro, dos parlamentares que nos acompanham. Uma expectativa muito positiva de que estamos construindo, em conversas como essa, um novo projeto para o Brasil. Um projeto ético, eficiente e ousado. Um projeto que seja inclusivo, que tenha uma visão de políticas regionais que o atual governo não vem tendo. Tenho absoluta convicção de que nessas conversas, ouvindo as lideranças que aqui estão, como o governador, o prefeito e tantos outros aos quais me referi, o PSDB vai cumprir o seu papel.

O papel do PSDB é apresentar ao Brasil um novo modelo de gestão, mais generoso com os estados e com os municípios. Mais firme no controle da inflação e na busca da retomada do crescimento da nossa economia. Mais moderno do ponto de vista das parcerias com o setor privado, que são essenciais ao desenvolvimento da nossa infraestrutura. E também com propostas de políticas sociais que permitam a superação, e não apenas a convivência com a pobreza, que parece ser a marca do atual governo. Estou muito otimista que vamos iniciar um novo ciclo de governo no Brasil a partir de 2015, como disse, onde as obras comecem e terminem e onde os potenciais de cada uma das nossas regiões possam se desenvolver sem sobressaltos.

 

As pesquisas mostram que boa parte da população quer mudança. Como o sr. vê isso?

Esse é o dado que encontramos em todas as pesquisas e é o dado relevante para esse momento do processo eleitoral, quando, obviamente,  a presidente da República, que na verdade tem sido uma candidata full time à Presidência da República, tem muito maior espaço na mídia, além da propaganda oficial bilionária que assistimos todos os dias. O fato concreto é que o atual governo fracassou. Fracassou na gestão da economia, gerando incertezas enormes para que os investimentos pudessem retornar ao Brasil, e o PIB desse terceiro trimestre divulgado essa semana é uma demonstração clara que aquilo que estamos falando já há um bom tempo, a perda da credibilidade do Brasil pela ineficiência da política econômica, pela falta de transparência, pelo excesso de intervencionismo, tem feito um mal enorme ao Brasil.

Cabe a nós do PSDB e, obviamente, aos outros candidatos do campo oposicionista, mostrarmos para a população brasileira que podemos fazer essa mudança. Eu não tenho dúvida que, quem tem história, quem tem quadros qualificados, quem já demonstrou ter, como demonstra permanentemente o governador Jatene e o prefeito Zenaldo (Coutinho), ousadia e competência para fazer as coisas acontecerem,  é o PSDB. Estaremos no segundo turno e vamos vencer as eleições. Estou confiante em relação a isso.

 

Que discussões serão tratadas aqui?

Eu diria uma questão específica que nos une há muito tempo, o estado do Pará e o meu estado Minas Gerais. Somos estados irmãos na nossa principal matriz econômica. Há muito anos, desde que era governador, e Simão (Jatene) faz isso durante toda a sua vida, outras lideranças aqui também, temos lutado por um novo marco regulatório do setor mineral. Infelizmente o governo do PT vem adiando isso sucessivamente. Apenas agora, há pouco tempo, enviou uma proposta ao Congresso e voltou a adiar a votação dessa proposta.

O governador Simão esteve há poucos dias em Brasília acompanhado do governador Antonio Anastasia para cobrar do presidente da Câmara dos Deputados a colocação dessa matéria em votação, mas infelizmente, mais uma vez, a maioria governista já parece que manda para o ano que vem. Já há um novo período de perdas para os nossos estados. Apenas para dizer um número aqui, os royalties de petróleo beneficiaram estados e municípios produtores de petróleo no ano passado – e olha que o petróleo na maioria das vezes é produzido fora da área territorial dos estados –, distribuiu R$ 35 bilhões no ano passado. Os royalties minerais distribuíram apenas R$ 1,8 bilhões, sendo que apenas 500 e poucos milhões vieram para o Estado do Pará. Isso é injusto, isso é inaceitável. E essa é uma questão que, para o PSDB, é crucial.

 

Obras inacabadas

Sobre outros aspectos, temos aqui inúmeras obras extremamente importantes do ponto de vista do escoamento das produções, as várias produções da região, que são esses iniciados e inconclusos. Eu me lembro muito bem do presidente Lula, na véspera da eleição, acompanha da sua candidata, inaugurando as eclusas do Tucuruí. Depois não se enfrentou o problema que tinha de ter sido enfrentado. Na verdade, o Brasil é hoje, e nesta região não é diferente, um grande cemitério de obras inacabadas.

O PSDB demonstrou, seja no governo do Pará, seja no governo de Minas, de São Paulo, ou tantos outros, que sabe fazer. Então, é hora de tirarmos este software pirata que está aí em execução hoje no Brasil e retornarmos ao software original. E é por isso que estamos aqui hoje, ouvindo até muito mais do que falando porque na nossa proposta haverá um capítulo especial para a Amazônia Oriental que será formulado por essas lideranças às quais aqui me referi, capitaneadas pelo governador Simão Jatene.

 

Sobre o programa do PSDB

É fundamental, até porque o PSDB tem uma tradição, e no Pará isso é uma realidade, em Belém também é uma realidade, de cumprir os seus programas. Diferentemente daqueles que estão no governo que, ao assumir abandonaram o seu discurso, felizmente no primeiro governo fizeram isso porque o presidente Lula absorveu os primados, os pilares da política macroeconômica realizados no governo do presidente Fernando Henrique.

Na verdade, o PT quando copia o PSDB, acerta. Quando o PT segue a sua cartilha, erra. Foi assim, na política macroeconômica, nos pilares da meta de inflação, câmbio flutuante e superávit primário, quando abandona o Brasil vai mal. O PT quando segue os programas sociais do PSDB, como o Bolsa Escola e o Bolsa Alimentação e o transforma no Bolsa Família, acerta. O PT quando deixa de demonizar o setor privado e passa a fazer parcerias com o setor privado nas concessões, por exemplo, acerta.

Por isso que eu tenho dito: vamos deixar o software pirata e colocar o software original. Posso dizer o seguinte, no governo do PSDB, o Pará e toda essa região. Toda a região Amazônica terá um papel fundamental não apenas para receber benesses do governo, mas para formular as políticas públicas de integração dessa região ao desenvolvimento nacional.

Tucanos reunidos em Belém defendem maior generosidade do governo federal

No Encontro Regional da Amazônia Oriental, o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), ressaltou, nesta quinta-feira (05/12), que os tucanos tratam e respeitam o Brasil de forma justa e sem discriminação.

A reação dele foi uma resposta aos apelos feitos por lideranças de que a região tem isso desprezada pelo governo federal. Para um público de mais de três mil pessoas, Aécio destacou que as mudanças, que o Brasil deseja, devem começar com a inauguração de um novo ciclo.

“O Brasil merece um governo mais justo e eficiente”, afirmou Aécio. “Política é para quem tem coragem, espírito público e dignidade. Venho de uma história de homens públicos. Nós temos a responsabilidade de apresentarmos uma alternativa a um modelo que fracassou”, afirmou em discurso.

O presidente do PSDB destacou que há exemplos dentro do próprio partido que servem como referência para uma nova etapa política para o país. “Os brasileiros precisam readquirir a confiança nos seus governantes. Se vocês estão descrentes na política, dêem um Google e olhem o que está acontecendo no Pará”, disse ele.

Aécio lembrou que os tucanos dispõem de aliados especiais. “Temos aliados extraordinários. O Brasil quer de nós a postura que sempre tivemos de respeito ao dinheiro público. O nosso desafio é fazer renascer, do fundo da alma, a esperança”, ressaltou.

 

Políticas públicas

O senador afirmou que as políticas públicas a serem propostas ao país pelo PSDB serão preparadas com o apoio e a ajuda da população. “As políticas não devem ser formuladas em gabinetes fechados em Brasília. Quem vai desenvolver essa região são vocês”, disse.

Respondendo aos apelos dos paraenses que se queixaram de discriminação por parte do poder central, Aécio disse que falta generosidade ao governo federal para com os estados e municípios brasileiros.

“O Brasil vai ser tratado de forma justa”, afirmou. “Queremos fazer uma convocação definitiva da luta com decência e dignidade”, disse.

 

Novo código mineral

Ao lado do governador do Pará, Simão Jatene, de deputados, vereadores e lideranças como prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho, o presidente do PSDB criticou a decisão do governo federal de adiar para o ano que vem a votação do novo código mineral. Reivindicação histórica de estados e municípios que sofrem exploração de recursos naturais, o novo código estabelece mudanças nas leis e no cálculo dos royalties minerais.

“Há muito anos, temos lutado por um novo marco regulatório do setor mineral. Infelizmente o governo do PT vem adiando isso sucessivamente. Apenas agora, há pouco tempo, enviou uma proposta ao Congresso e voltou a adiar a votação dessa proposta. Infelizmente, mais uma vez, a maioria governista já parece que manda para o ano que vem. Já há um novo período de perdas para os nossos estados. Enquanto os royalties de petróleo beneficiaram estados e municípios produtores de petróleo no ano passado R$ 35 bilhões no ano passado, os royalties minerais distribuíram apenas R$ 1,8 bilhões, sendo que apenas 500 e poucos milhões vieram para o Estado do Pará. Isso é injusto, isso é inaceitável. E essa é uma questão que, para o PSDB, é crucial”, afirmou.

Aécio Neves – Entrevista coletiva em Belém

Mais de 3.000 lideranças e militantes tucanos reunidos nesta quinta-feira (05/12), em Belém (PA), no Encontro Regional da Amazônia Oriental. Assista a um trecho da coletiva do presidente nacional do PSDB, Aécio Neves.

Aécio Neves avalia o encontro de tucanos no Centro-Oeste de São Paulo

O PSDB reuniu mais de 1.200 pessoas da região do Centro-Oeste paulista em Bauru, com a presença do presidente nacional tucano, senador Aécio Neves, de Minas Gerais. Este foi o sexto encontro deste ano de municípios paulistas em torno de uma proposta de unidade.  Em seu discurso, Aécio Neves destacou a força de São Paulo, onde iniciou uma série de encontros. O presidente do PSDB ainda afirmou que o partido tem a responsabilidade de apresentar um novo projeto para o país que una ética e eficiência e seja mais solidário com os municípios.

 

Fala do senador Aécio Neves:

“Nós temos um partido, em São Paulo, orgânico, estruturado, que tem ideias, que tem propostas. Isso me alegra muito. O PSDB não tem a opção de apresentar um novo projeto. O PSDB não tem a possibilidade de lançar uma candidatura. Temos a obrigação e a responsabilidade de dizermos ao Brasil, de forma muito clara, que temos uma proposta alternativa. Mais solidária com os municípios e com os estados, que rompa esse ciclo de concentração absurda e perversa de receitas tributárias nas mãos da União”.

 

Fechamento 

Nas próximas semanas, Aécio participará ainda de encontros com líderes das regiões de Campinas, Sorocaba, São José dos Campos e Santos.

 

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