Aécio Neves defende reforma política em encontro com maçons

 

Durante a palestra a integrantes da Grande Loja da Maçonaria de São Paulo, na noite de quinta-feira, o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, voltou a criticar o atual modelo econômico do governo federal. O senador tucano também destacou a priorização da educação, as parcerias público-privada e melhor gestão das contas públicas como pilares fundamentais para melhoria do país.

 

Sonora do senador Aécio Neves 

“Não nenhuma ação social de maior impacto, na minha modesta avaliação, do que a boa aplicação do dinheiro público. Não há nenhuma ação de melhor resultado para as pessoas do que a transparência na gestão pública”.

 

Aécio também defendeu uma urgente e profunda reforma política no Brasil.

 

Boletim

 

Sonora do senador Aécio Neves 

“Se eu já tinha dúvidas em relação a eficiência da reeleição, o atual governo e me permita a atual presidente acabou por desmoralizar este instituto. No momento em que abdica de ter uma agenda de presidente e há mais de um ano tem agenda de candidata. Portanto, mandato de cinco anos para todos os cargos, unificação das eleições, além de impedir essa utilização absurda da máquina pública nesse processo de eleição, dá paz ao Brasil.”

 

Aécio Neves – Segunda parte da Entrevista em São José do Rio Preto

O senador Aécio Neves concedeu entrevista, nesta sexta-feira (25/10), em São José do Rio Preto, onde participou de encontro com lideranças do PSDB. Ele falou sobre as condições da saúde no Brasil, sobre a necessidade de refundação da Federação e sobre os últimos dados das pesquisas eleitorais.

 

Leia, abaixo, mais alguns trechos da entrevista do senador Aécio Neves:
Sobre Mais Médicos

Não é um programa apenas que vai resolver o problema da saúde no Brasil. Pode até resolver o problema de marketing do governo. Até me assustei, ontem na propaganda eleitoral do PT, os médicos sendo usados para fazer campanha para o PT, recém-chegados aqui. Acho que inclusive é uma ilegalidade. Há no mínimo um abuso, uma falta de limites. O PT tem uma enorme dificuldade em separar aquilo que é público, daquilo que é privado, que é partidário.

A saúde pública no Brasil precisa de mais solidariedade do governo federal. Há 10 anos, o governo federal participava com 56% de todo financiamento de saúde no Brasil, do total do que se gastava com saúde pública no Brasil. Hoje gasta apenas 45%. Nós precisamos é de gerenciamento na saúde, de generosidade do governo para aprovar aquilo que ele não deixou sua base aprovar que era 10% das receitas brutas serem investidas na saúde. Foi a base do governo, orientada pela presidente da República, que impediu que nós tivéssemos mais recursos para a saúde pública. O Mais Médicos é um programa, mas tratar o Mais Médicos como uma solução para os problemas no país é desrespeitar os brasileiros. Estamos vendo as situações das Santas Casas, a precariedade dos municípios para ampliar o atendimento básico de saúde.

Sobre perda de autonomia dos municípios e da Federação

Federação é hoje é uma palavra solta em uma folha de papel. O governo do PT está transformando o Brasil num estado unitário, colocando estados e municípios cada vez mais dependentes, com pires na mão. Isso não é justo com o Brasil. Precisamos tomar medidas claras e termos uma agenda de medidas necessárias para restabelecer a capacidade de municípios e estados, eles próprios, enfrentarem suas dificuldades.

Minha história política é feita ao lado dos municípios. Governei por oito anos o estado que tem o maior número de municípios brasileiros. E os prefeitos de Minas querem sair pelo Brasil dizendo o que nós fizemos, as parcerias que construímos que nos permitiram ter hoje a melhor educação básica do Brasil, segundo o MEC, a melhor saúde pública do Sudeste, segundo o Ministério da Saúde.

O governo federal não atende, não acata nenhuma das propostas em discussão no Congresso Nacional que os fortaleça os municípios, seja a PEC da senadora Ana Amélia que aumenta em 2% os recursos do IPI e do IR que compõem o Fundo de Participação, seja uma PEC de minha autoria que impede a continuidade das desonerações nas parcelas de recursos dos estados e municípios. Nada disso anda no Congresso Nacional. Porque a presidente prefere ter ela o comando dos recursos e atender politicamente aqueles que obviamente estão ao seu lado. Isto não é correto com o Brasil.

Sobre pesquisa Ibope

Esses dados vistos agora são vistos de forma extemporânea até porque o nível de conhecimento dos candidatos é muito distante. Mas todas as pesquisas trazem algo incomum, que a meu ver é o mais relevante e que deve ser observado com muita atenção: 60% ou mais da população brasileira não querem votar na atual presidente da República, não querem dar à presidente Dilma mais um mandato. É isso que as pesquisas mostram. Tendo ela 100% de conhecimento, uma exposição midiática quase que diária, uma campanha bilionária dos órgãos do governo. Mesmo assim 60% da população ou mais não quer dar à ela o segundo mandato. Para estar segura e tranquila, ela precisaria estar tendo uma avaliação muito melhor que a avaliação que está tendo. Agora, campanha é no ano que vem.

Sobre candidatura do PSDB

No ano que vem, fevereiro ou março, é um bom momento para essa decisão ser tomada. Não tem uma data certa. E a partir da nossa unidade, apresentarmos ao Brasil a melhor alternativa.

O PSDB é a melhor alternativa para nós retomarmos o crescimento econômico com qualidade, de forma sustentável, avançando no fortalecimento da Federação, estados e municípios.

Aécio Neves: Candidatura à presidência do PSDB

O senador Aécio Neves participou, em Brasília, das Convenções Nacionais do PP, o Partido Progressista, e do PPS, o Partido Popular Socialista. Em seu pronunciamento na conferência do PPS, Aécio confirmou que será candidato à presidência nacional do PSDB e convocou as forças políticas de oposição para manterem um permanente debate sobre os problemas do Brasil.