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Aécio reforça compromissos do PSDB com reajuste do salário mínimo e combate à inflação

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, voltou a cobrar, em palestra nesta segunda-feira, no Sindicato Nacional dos Aposentados, em São Paulo, a votação urgente do projeto de lei, apresentado pelo PSDB e pelo Partido Solidariedade, que assegura ajuste real do salário mínimo até 2019. Para Aécio, é inadmissível que o reajuste real do salário mínimo seja usado como moeda de troca nas eleições. O tucano ainda reforçou os compromissos do PSDB com o combate à inflação.

 

Sonora do Aécio Neves

“Essa é uma conquista inexorável, que não é de um governo, de um partido. E nem pode ser usada como instrumento de propaganda eleitoral. Tanto que existe um projeto, que foi assinado pelo líder do meu partido na Câmara dos Deputados, que estende, até 2019, o atual reajuste, com base na inflação e na média do crescimento do PIB nos dois anos anteriores. Votamos isso no Congresso Nacional. O que é equivocado é o governo usar isso em véspera de uma eleição como se fosse uma bondade de um partido político. Não é. É uma conquista dos trabalhadores. Temos que fazer isso com a absoluta responsabilidade e acho que sim, porque um dos objetivos maiores nossos, por exemplo, é acabar com a inflação. E isso atende fundamentalmente ao trabalhador, ao que mais precisa. Quando eu falo em recuperar a indústria, a quem isso atende? Ao trabalhador, que está vendo os empregos de maior remuneração indo embora.”

 

Aécio também ressaltou que é fundamental resgatar a credibilidade do Estado brasileiro para que as demandas da sociedade por segurança, saúde e educação de qualidade sejam atendidas. De Brasília, Shirley Loiola.

 

Boletim

Aécio Neves – Palestra no Sindicato Nacional dos Aposentados

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, realizou palestra, hoje (o5/05), no Sindicato Nacional dos Aposentados, em São Paulo (SP).

 

Confira trechos da palestra do senador:

Aposentados

A minha vinda aqui hoje é sinal de absoluto respeito e de grande preocupação pela situação que passa os aposentados de todo o Brasil. Agradeço por ser o primeiro pré-candidato que vem a esse sindicato. Espero não ser o único, até porque quem se dispõe a presidir o Brasil, com os desafios e as complexidades que temos pela frente, tem que ter coragem de olhar no olho das pessoas e dizer a verdade, o que pensa e o que pretende fazer.

 

Confiança

Tenho hoje uma missão, que estou cumprindo com toda determinação e coragem. A primeira é não temer, é enfrentar, como estamos enfrentando, com coragem, com clareza, aqueles que se apoderaram do Estado brasileiro em benefício próprio. Para restabelecermos a decência e a eficiência no governo federal, duas coisas absolutamente hoje no Brasil. Só no momento em que resgatarmos a credibilidade no governo federal estaremos em condições de iniciar essa nova agenda, que é a agenda daqueles que trabalham, produzem, ajudaram ou ajudam o Brasil a se desenvolver.

 

Salário Mínimo

Quero dizer desde já que a questão do salário mínimo, e falo do reajuste real, não pode ser uma peça eleitoral a ser utilizada em toda véspera de eleição, como fez a presidente da República em mais uma acintosa cadeia de rádio e televisão. Por isso, o projeto assinado pelo Paulinho e pelo líder do meu partido, deputado Antonio Imbassahy, que garante até 2019 a correção real do salário mínimo terá o nosso apoio e espero que seja aprovado na Câmara e no Senado o mais rapidamente possível.

O nosso compromisso com os ganhos, reajuste real do salário mínimo, será transformado em lei. Para que cada eleição isso não seja uma moeda de barganha e não haja as aflições e angústias que hoje vive a classe trabalhadora sempre que essa questão é colocada e, discussão.

 

Saúde

Outra questão que considero absolutamente essencial é a questão da qualidade da saúde pública e de seu financiamento. Não há nada mais trágico hoje no Brasil do que o atendimento da saúde pública.  Quando o PT assumiu o governo no ano de 2003, o governo federal gastava 54% de todo investimento em saúde pública no Brasil. 54% do governo federal, estados e municípios 46%. Passaram-se onze anos de governo do PT. Hoje o governo federal só investe 45%.

E a arrecadação do governo federal é a que mais cresce. Nesse período, os tributos do governo federal, a carga tributária do governo federal aumentou em 5%. Um absurdo. A dos estados 0,8% e a dos municípios 0,5%. Ao invés de, proporcionalmente, o governo federal financiar mais a saúde, ele financia menos. E quem paga essa conta? Principalmente os municípios, que são os que menos têm. Resgatar a responsabilidade do governo federal no financiamento da saúde pública é uma responsabilidade que nós discutiremos.

 

Boa gestão 

O Brasil é carente de gestão em todas as áreas. Gestão na saúde é fundamental para que a qualidade do atendimento melhore. E falo isso com a autoridade de quem governou por oito anos Minas Gerais, que tem hoje, segundo o Ministério da Saúde, a melhor saúde pública de toda região Sudeste e a melhor educação fundamental de todo Brasil. Isso é gestão.

Não existe nenhuma medida de maior alcance social do que a boa aplicação do dinheiro público. Com planejamento, com transparência e com metas a serem alcançadas. Isso precisa chegar na saúde.

 

Desindustrialização

A verdade é que, nesse últimos 4 anos, perdemos cerca de 3 milhões de empregos industriais, empregos de maior salário. E o Brasil voltou a ser o que éramos na década de 1950, somos de novo exportadores de commodities. A indústria de manufaturados participa com 13% apenas do PIB e é muito pouco, porque já participou com 29% na década de 1980. 13% apenas do PIB, das riquezas brasileiras, vem sendo construído através do emprego na indústria.

Resgatar a indústria brasileira, garantir novos mercados para quem produz aqui, garantir uma nova interlocução das empresas brasileiras com as cadeias globais. Tudo isso é fundamental para que nós possamos estancar o declínio da indústria e iniciar um processo virtuoso de retomada do seu crescimento.

O Brasil tem condições para isso, já demonstrou no passado essas condições, e não podemos permitir que o equívoco do governo na condução da política econômica nos traga uma consequência das mais perversas, a perda de empregos na indústria.

 

Baixo crescimento

Falávamos aqui da indústria automotiva. Não me lembro de, no mês de abril, termos tantas indústrias parando, tantos trabalhadores em casa. Isso é algo novo, é mais, aí sim, uma herança maldita de um governo que não soube conduzir o controle inflacionário. Que nos fez crescer abaixo de todos os países da América do Sul e da América Latina. Meus amigos, a média de crescimento do Brasil, nesses 11 anos de PT, é a menor de todos os países da América do Sul. Menor que todos os países da América Latina.

 

Inflação alta

A equação que o PT vai nos legar, para deixar para o futuro, é inflação alta, inflação de alimentos já acima de dois dígitos no Brasil inteiro, mesmo com preços represados, por isso que está no teto da meta, mas esse teto da meta já está sendo alcançado nos próximos meses, crescimento muito baixo e perda de credibilidade do Brasil.

 

Desconfiança

A grande verdade, infelizmente, e participo de fóruns internacionais, de discussão com investidores brasileiros, é que há um clima de desconfiança em relação ao Brasil. O intervencionismo do governo, que tem matado os setores estratégicos para o crescimento, como o de energia, sinaliza negativamente na busca de investimentos que venham gerar empregos de maior qualidade e renda para os brasileiros.

 

Imposto de Renda

O meu compromisso, absolutamente claro, dentre tantos, chega também na questão da correção da tabela do Imposto de Renda, que não pode ser, de novo, moeda eleitoral. Disse, quando tive o prazer de ser recebido, por muitos dos que estão aqui, no evento da Força no 1º de maio, que temos que ter uma regra.

Estou apresentando, no Senado Federal, no Congresso Nacional, uma proposta que garante o reajuste da tabela do Imposto de Renda com base no IPCA pelos próximos cinco anos. Vamos parar com essa mania de querer fazer bondade pela metade, como ficou claro no anúncio dessas últimas medidas.

 

Compromisso

Quero falar, ao final, resgatando mais uma vez, e reiterando o compromisso de discutirmos com muita responsabilidade, com muita seriedade, cada um dos itens dessa pauta. Porque o que eu posso oferecer a vocês, além da minha determinação, além da minha coragem de enfrentar os nossos adversários, que não têm limites, não têm escrúpulos para se manter no poder, é a minha responsabilidade. É a minha sensibilidade para com os problemas daqueles que enfrentam os problemas maiores. Fiz isso ao longo de toda a minha vida.

 

Dois caminhos

A minha história honrada de homem público, construída em Minas Gerais, com os valores que me ensinou a minha família, em especial, o meu querido avô Tancredo, são aqueles que me conduziram e me conduzirão no futuro. Agora, é chegada a hora de uma encruzilhada.

O Brasil vai ter que escolher entre dois caminhos muito diferentes. Um é esse que está aí representado pelo aparelhamento da máquina pública, pela ineficiência da gestão pública, pela corrupção que campeia por várias áreas do governo; mas existe um outro.

O outro é o da seriedade. O da responsabilidade. É o da generosidade. É o governo das pessoas sérias e honradas, que querem fazer o Brasil voltar a crescer.

 

Presidente da República

Não é possível que a gente, todo dia em que abra o jornal, veja lá mais uma denúncia em relação à Petrobras, mais uma denúncia em relação aos fundos de pensão. E sabe o que estou percebendo?

Estou vendo a presidente da República quase que como, vocês se lembram daquelas crianças que criavam um amigo imaginário e saíam conversando com ele? A presidente agora está criando o inimigo imaginário, e começa a brigar com ele.

Nos jornais, hoje, a presidente está dizendo: “não vou deixar que privatizem a Petrobras”. Meu Deus! Quem está falando em privatizar a Petrobras? O que eu quero é reestatizar a Petrobras, porque ela foi privatizada pelos interesses escusos de um grupo político que dela se apoderou para fazer negócios. Não.

 

Meritocracia

Nós queremos a meritocracia, gente qualificada nos cargos públicos. Vamos acabar com metade desses ministérios que só servem para acomodar alguns parceiros do governo, e não prestam serviços de qualidade, em nenhuma área, à população brasileira.

 

Respeito aos trabalhadores

É uma caminhada longa. Eu sei que não encontraremos facilidade. Mas tenho certeza que ninguém terá ao seu lado, nessa caminhada, os companheiros que eu terei. Do Solidariedade, aqueles da Força que vierem conosco, porque queremos mudar o Brasil. Em benefício dos trabalhadores e dos aposentados. É um convite. Venham comigo, para fazer a grande transição do Brasil de hoje para o Brasil da decência, do trabalho, e do respeito a cada um dos trabalhadores.

Aécio Neves – Entrevista coletiva sobre as reivindicações de trabalhadores e aposentados

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, concedeu entrevista coletiva, hoje (05/05), em São Paulo (SP), onde participou de encontro com integrantes do Sindicato Nacional dos Aposentados. Aécio Neves falou sobre o fator previdenciário, a proposta de reajuste real do salário mínimo e a possibilidade de flexibilização de leis no turismo.

 

Leia a transcrição da entrevista do senador Aécio Neves:

Sobre o fator previdenciário?

Recebi aqui hoje, e fico muito feliz, uma extensa pauta de reivindicações dos trabalhadores brasileiros, representados aqui pelo Sindicato de Aposentados e outros sindicatos ligados à Força. Todos esses temas serão debatidos por nós com absoluta transparência. Convidei o ex-presidente do Sindicato dos Aposentados, o conhecido João Feio, para participar, ao lado do governador Anastasia, da formulação das nossas propostas. Essa questão, assim como outras, serão debatidas e obviamente avaliadas na sua extensão e nas suas consequências. O que há é uma disposição minha clara, e essa é razão de esse gesto ter sido o primeiro sindicato em São Paulo que venho visitar, de incluir demandas dos aposentados, da classe trabalhadora, nas discussões do nosso programa de governo. Todos esses temas, sem exceção, e são cerca de 12 propostas, serão discutidos e debatidos. Sobre cada uma delas, durante a campanha, nós teremos a nossa posição.

 

É possível conciliar a agenda da ortodoxia fiscal com a agenda trabalhista? 

Temos que fazer isso com a absoluta responsabilidade e acho que sim, porque um dos objetivos maiores nossos, por exemplo, é acabar com a inflação. E isso atende fundamentalmente ao trabalhador, ao que mais precisa. Quando eu falo em recuperar a indústria, a quem isso atende? Ao trabalhador, que está vendo os empregos de maior remuneração indo embora. Quando falo em termos uma política fiscal transparente, que resgate o emprego no Brasil, e os investimentos também no Brasil, eu estou falando em voltar a crescer. Não indicadores pífios, como hoje. Quando voltarmos a crescer, quem ganha? Ganha o trabalhador. Acho que é absolutamente compatível. Agora, faremos tudo com a absoluta responsabilidade – como, aliás, tenho agido ao longo de toda a minha vida pública.

 

Sobre a fórmula de reajuste do salário mínimo.

Essa é uma conquista inexorável, que não é de um governo, de um partido. E nem pode ser usada como instrumento de propaganda eleitoral. Tanto que existe um projeto, que foi assinado pelo líder do meu partido na Câmara dos Deputados, que estende, até 2019, o atual reajuste, com base na inflação e na média do crescimento do PIB nos dois anos anteriores. Votamos isso no Congresso Nacional. O que é equivocado é o governo usar isso em véspera de uma eleição como se fosse uma bondade de um partido político. Não é. É uma conquista dos trabalhadores.

 

Sobre a possibilidade de flexibilização de leis no turismo.

Todos os direitos dos trabalhadores serão garantidos. Eu tenho, na minha história, o DNA de quem assinou a Constituição de 1988, que trouxe direitos fundamentais aos trabalhadores. Todos os direitos dos trabalhadores serão garantidos. Se houver alguma demanda de trabalhadores de determinado setor, será discutida com eles, jamais contra eles.

Aécio Neves defende projeto de reajuste real do salário mínimo para trabalhadores e aposentados

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), reforçou nesta segunda-feira (05/05) os compromissos do PSDB com o reajuste real do salário mínimo e o combate à inflação. Em palestra no Sindicato Nacional dos Aposentados, em São Paulo, Aécio voltou a cobrar a votação do projeto de lei, apresentado pelo PSDB e pelo Partido Solidariedade, que assegura ajuste real do salário mínimo até 2019.

“A correção real do salário mínimo terá o nosso apoio e espero que seja aprovado na Câmara e no Senado o mais rapidamente possível. Nosso compromisso com o reajuste do real do salário mínimo será transformado em lei, para que, a cada eleição, isso não seja uma moeda de barganha”, disse Aécio Neves.

Durante a palestra, Aécio Neves convidou o ex-presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados, João Inocentini, para ajudar o partido na construção do programa de governo que será apresentado ao País na eleição deste ano.

“Pela primeira vez, um trabalhador e líder dos aposentados estará sentado ao lado do ex-governador de Minas Gerais Antonio Anastasia, que coordenará esse trabalho, para essa pauta não seja apenas um documento, mas faça parte de todas as nossas reflexões e possa ser discutida com quem estará ao nosso lado nas áreas da economia, no trabalho e do desenvolvimento”, ressaltou Aécio durante palestra.

O senador foi o primeiro pré-candidato a presidente a visitar o sindicato nacional dos aposentados este ano. Ligado à Força Sindical, a agremiação conta com mais de 500 mil associados em todo o Brasil.

 


Pauta dos aposentados

Aécio recebeu dos aposentados carta, aprovada em 24 de janeiro deste, com 11 reivindicações e prometeu empenho para atendê-las em um eventual governo do PSDB. Na documento “Pelo Direito a viver com dignidade na aposentadoria”, eles cobram, entre outras coisas, o fim do fator previdenciário, o reajuste real dos benefícios e uma política nacional de assistência médica para o idoso.

“Todos esses temas serão debatidos por nós com absoluta transparência. O que há é uma disposição minha clara, e esta é a razão do gesto de este ter sido o primeiro sindicato em São Paulo que eu venho visitar, de incluir demandas dos aposentados e da classe trabalhadora na discussão do nosso programa de governo”, afirmou Aécio Neves em entrevista coletiva após o evento.

O presidente nacional do PSDB ressaltou que é fundamental resgatar a credibilidade do Estado brasileiro para que as demandas da sociedade por segurança, saúde e educação de qualidade sejam atendidas. “Não existe nenhuma medida de maior alcance social do que a boa aplicação do dinheiro público, com planejamento e com metas a serem alcançadas”, defendeu o pré-candidato do PSDB.