Crise Social

Aécio Neves – Folha de S. Paulo – 01/06/2015

 

A crise que o Brasil enfrenta não é apenas moral e econômica. Ela vai se confirmando também como social. Enquanto o governo reluta em reconhecer a existência da primeira, deliberadamente fecha olhos e ouvidos para a segunda.

O último reajuste concedido ao Bolsa Família foi anunciado há mais de um ano, não por acaso, véspera do período eleitoral. A realidade de hoje joga por terra os números do discurso do governo, que foi alimentado por uma milionária campanha publicitária que apontava quantos brasileiros teriam deixado a miséria no país.

O desemprego chega a milhares de lares brasileiros e nunca os slogans do governo foram reduzidos tanto a meras peças de ficção, totalmente descolados da vida real da população como agora.

 

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A falta de confiança

Aécio Neves – Folha de S. Paulo – 06/04/2015

 

Muita gente tem se perguntado qual é a crise mais grave, a econômica ou a política?

Do meu ponto de vista, a que agrava todas as demais é a crise de confiança que se instalou entre a população e o governo. Ela é tão perceptível que não é preciso sequer esperar pelos resultados das pesquisas para constatá-la.

Ao contrário do que muitos pensam, confiança não é apenas um valor simbólico. É elemento concreto, matéria prima essencial aos governos, especialmente em época de crise. Quando a população confia em um governo, acredita nos seus diagnósticos e compromissos. Quando confiam em um governo, setores produtivos investem sem medo.

 

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Brasil Real Conta de Luz

Br22

Aécio Neves revolucionou a saúde em Minas Gerais

Investimento e planejamento colocaram a saúde mineira em posição de destaque no país, nos últimos doze anos. Segundo o Índice de Desempenho do SUS, do governo federal, os investimentos do governo do Estado foram fundamentais para melhorar o atendimento e levaram Minas a ter a melhor saúde da região Sudeste. A quarta melhor saúde do país. Segundo o professor e consultor em saúde pública, Eugênio Vilaça, Minas inovou com a criação das redes de atenção à saúde básica com foco nas mães e nas crianças.

 

Sonora de Eugênio Vilaça 

“Um Estado voltado para resultados para a sociedade. Essa foi a base do projeto de saúde do governo Aécio Neves. Uma concepção muito inovadora no Brasil e na América Latina, que foi uma proposta de organizar o SUS sob a forma de redes de atenção à saúde. Proposta que recentemente foi incorporada nacionalmente. Definiram-se algumas redes prioritárias. A rede de atenção à mulher e à criança, que é a Rede Viva Vida; rede de atenção às Urgências e Emergências; a Rede Hiperdia com o foco nas doenças crônicas, cardiovasculares, renal e diabetes; e a rede Mais Vida voltada para as pessoas idosas.”

 

Para construir as Redes de Atenção, o mapa da saúde mineira foi redesenhado dividindo Minas em treze macrorregiões para garantir uma distribuição mais racional de hospitais e centros de especialidades. Eugênio Vilaça lembra que o modelo mineiro foi adotado nacionalmente.

 

Sonora de Eugênio Vilaça 

“O grande mérito do governo foi entender que você não pode organizar a saúde fragmentada. Hospital para um lado, atenção primária para outro, centro de especialidade para outro. Aí que entra a ideia da rede, revolucionária. Você organiza o sistema como um todo. E o governo então organizou a atenção primária em casa município, organizou centros de especialidade em cada microrregião, através do ProHosp fez uma melhoria significativa dos hospitais de média complexidade em cada microrregião; os hospitais de alta complexidade em cada macrorregião. E isso está tudo junto, isso é único na experiência brasileira.

 

Boletim

Novos Horizontes

Artigo do governador Antonio Anastasia – Jornal O Globo – 14/08/2013

 

Promover de forma equilibrada o desenvolvimento de um estado com 853 municípios marcados por diferenças socioeconômicas é um desafio e tanto para a gestão pública. Garantir que renda, educação e saúde melhorem continuamente em pequenas cidades de perfil rural – sujeitas até aos rigores da seca – é a maneira mais justa e eficaz de diminuir a desvantagem das populações vulneráveis em relação às que vivem em áreas prósperas e urbanizadas. E fazer isso sem frear a elevação geral da qualidade de vida do Estado torna a tarefa ainda mais complexa. Minas Gerais obteve, entre 2000 e 2010, estas duas grandes conquistas, de acordo com o recente relatório do IDHM (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal).

Preparada pelo Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) em parceria com o Ipea (Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas) e a FJP (Fundação João Pinheiro), a pesquisa mostrou que Minas não só avançou de IDHM médio (0,624) para alto (0,731), ficando acima da média nacional, como fez isso reduzindo a histórica desigualdade social e regional – resultado não verificado em Estados mais ricos e menores. Podemos comemorar o fato de não termos nenhum município com desenvolvimento muito baixo: eram 213 em 2000! E os ainda classificados com índice baixo são 73 (8% do total), ante 425 no início da década passada. Os demais 92% dos municípios mineiros alcançaram desenvolvimento médio, alto e muito alto.

A distância no IDHM entre a melhor e a pior cidade mineira posicionada no ranking caiu à metade, prova de que as políticas públicas buscaram a equidade de direitos entre os cidadãos, aperfeiçoando e ampliando suas oportunidades de desenvolvimento. Entre as 50 cidades do Sudeste com maior crescimento no IDHM na última década, 48 são de Minas, destacando-se as regiões Norte e Vale do Jequitinhonha, alvos prioritários do programa Travessia, que já beneficiou nos últimos ano 3 milhões de pessoas com investimentos de R$ 1 bilhão. Para reduzir cada vez a mais pobreza, será mantido o foco no conjunto de municípios cujo nível de privação social destoa dos demais. Além disso, é necessário destacar que Belo Horizonte superou os índices de duas capitais do Sudeste, São Paulo e Rio de Janeiro: ao lado de Vitória, está classificada entre as 20 cidades do país com melhor qualidade de vida, atingindo índice muito alto, de 0,81.

No geral, dentre as três dimensões – renda, longevidade e educação – que compõem o IDH municipal, a educação foi o índice que mais cresceu (36%) em Minas Gerais. Ficou acima da média nacional de 0,637 e foi superior também às marcas da maioria dos Estados. Devemos frisar que o IDHM mede escolaridade e frequência, mas não os progressos na qualidade de ensino, verificados por outros indicadores como o Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) – em que Minas lidera. Já a expectativa de vida cresceu 10%, atingindo 0,838 (muito alto), quinto melhor do país. A renda no Estado subiu 7,4%, chegando a 0,730. Em dez anos mais do que quadruplicou o número de cidades mineiras com alta renda. Prosperidade que continuaremos a buscar sem trégua.