No governo de Aécio, foram realizadas seis importante parcerias entre o Estado e o setor público. Uma delas contempla uma moderna penitenciária.
Aécio Neves afirma que estará no segundo turno
O candidato à Presidência da República, Aécio Neves, acredita que estará na disputa do segundo turno das eleições. Em visita a Linhares, no Espírito Santo, Aécio disse que o Brasil precisa eleger um governo que não seja um PT de roupa nova.
Sonora Aécio Neves
Eu continuo acreditando que nós estaremos porque nós não mudamos a nossa posição. O Brasil não é para amadores. O Brasil não comporta mais improvisos. O governo do PT demonizou durante dez anos as parcerias com o setor privado e o tempo se foi. Um outro improviso, um outro aprendizado, como propõe a candidata Marina no governo, não fará bem ao Brasil. Já começa haver uma percepção de que para tirar o PT do governo é preciso colocar algo melhor no lugar. E não um PT renovado, não um PT de roupa nova. Sou oposição ao PT desde que o PT mostrou descompromisso com a ética, com o mensalão, incapacidade de gestão com o aparelhamento absurdo da máquina pública e uma visão absolutamente atrasada do mundo, com esse alinhamento ideológico ao qual se submeteu.
Boletim
Aécio Neves defende início de novo ciclo de crescimento e confiança para o Brasil
O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), defendeu nesta sexta-feira (16/05), a construção de um novo ambiente político e econômico no Brasil, onde o poder público e o setor privado trabalhem estimulados para o crescimento econômico e melhores serviços à população.
Em palestra na Câmara Americana de Comércio (Amcham), em São Paulo, Aécio disse que é papel do governo garantir qualidade e avanços nas áreas fundamentais da educação, saúde e segurança e trabalhar por um ambiente de confiança e estímulo na economia.
“O Estado precisa ser parceiro. Lutar para alcançar um ambiente fértil que garanta o desenvolvimento da economia”, afirmou o pré-candidato do PSDB à presidência da República.
Cerca de mil pessoas acompanharam a palestra de Aécio. Os integrantes da Amcham entregaram ao senador um conjunto de sugestões de programa de governo baseados em três eixos principais: a melhoria do ambiente de negócios no Brasil, a inserção do país na cadeia global de valor e o aumento da produtividade brasileira.
Ao apresentar o senador para o público, o presidente da entidade, Gabriel Rico, disse que: “É um homem público de extensa carreira política e currículo invejável”. Ele afirmou Aécio no governo de Minas Gerais fez “uma gestão exemplar”.
Novo ciclo para o Brasil
O presidente do PSDB destacou que as gestões do PT, em seus quase 12 anos de vigência, não conseguiram apresentar as reformas que o Brasil precisava. Segundo ele, as consequências surgem nos resultados no comércio exterior, que atualmente, mostram patamares próximos aos anos de 1950.
“Lula e o PT tinham à disposição um conjunto de três fatores raros de estarem juntos: uma conjuntura internacional favorável, uma base de apoio grande no Congresso e uma ampla popularidade. E mesmo assim, não evoluíram”, disse.
Aécio lembrou que existe um sentimento de mudança forte no país, exposto pelas pesquisas de opinião divulgadas nas últimas semanas – e este quadro, segundo o senador, diferencia o panorama atual do encontrado nas eleições de 2010.
“Em outubro, faremos uma escolha entre dois caminhos: um que está aí e trouxe poucos resultados ao país e ficou marcado pelo aparelhamento, e outro, diferente desse, que pretende trazer um novo ciclo de desenvolvimento e racionalizar o Estado brasileiro”, apontou.
Custo Brasil
Aécio e os integrantes da Amcham discutiram alguns dos problemas enfrentados pelo empresariado no Brasil. O tucano disse que o PSDB tem propostas para reverter o quadro, como a simplificação da política tributária, identificada por Aécio, entre as prioridades do plano tucano de governo.
O senador mencionou que é necessária uma “guerra ao custo Brasil”, caracterizada por combate à burocracia, investimentos em logística e na melhoria da qualificação dos trabalhadores, entre outras ações.
Aécio mencionou a importância do fortalecimento de parcerias entre o Brasil e países do exterior. “[Firmar] acordos bilaterais deve ser uma obsessão para o Brasil”, disse o presidente do PSDB.
Para Aécio, há três pontos fundamentais para a melhoria da gestão pública sustentados na reforma política: a prática da cláusula de barreira, o estabelecimento de um mandato único com cinco anos, sem direito à reeleição, e o voto distrital misto.
Participaram do encontro o presidente do diretório estadual do PSDB de São Paulo, deputado federal Duarte Nogueira, o vice-presidente nacional da legenda; o ex-governador Alberto Goldman, o secretário-geral do partido; o deputado federal Mendes Thame (SP); o líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes (SP); os deputados federais José Aníbal (PSDB-SP), Otavio Leite (PSDB-RJ), William Dib (PSDB-SP) e Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), e o subsecretário de Energias Renováveis de São Paulo, Milton Flávio, que é presidente do diretório do PSDB na cidade de São Paulo.
Aécio Neves: CPI deve investigar setor público e privado
O senador Aécio Neves defendeu, em Brasília, que a CPI Mista sobre o caso Cachoeira investigue todos os envolvidos, seja no setor público ou no privado. Aécio ressaltou que a apuração não pode ser transformada em instrumento de disputa política e deve ser uma investigação em favor da verdade, como deseja a população brasileira.
Aécio Neves diz que CPI deve investigar envolvidos nos setores público e privado
“Queremos fazer uma CPI em favor da verdade”, disse o senador
O senador Aécio Neves (PSDB/MG) defendeu, nesta quinta-feira (26/04), que a CPI Mista sobre o caso Cachoeira investigue todos os envolvidos, seja no setor público ou privado. Aécio afirmou que uma investigação ampla é o desejo da população brasileira.
“Temos, não apenas enquanto membros da oposição, mas enquanto cidadãos brasileiros, a expectativa de que seja uma investigação profunda, serena, mas que aponte todos os vínculos da contravenção, seja no Congresso Nacional, seja na administração pública em todos os níveis – municipal, estadual e federal –, e também os links, as relações da contravenção com o setor privado,” disse o senador.
Aécio Neves ressaltou que a apuração não pode ser transformada em instrumento de disputa política. Para ele, esta deve ser uma investigação em favor da verdade.
“Queremos fazer uma CPI em favor da verdade, e tampouco aceitaremos que a base do governo faça uma CPI contra a oposição. Ela não pode ser uma CPI seletiva, onde aqueles que têm maioria focam nos aliados daqueles que têm minoria. O clima que percebo é de seriedade, inclusive da sociedade, repito, para que não seja uma CPI onde a retaliação, a guerra política, prevaleça sobre a realidade dos fatos”, afirmou.
CPI
Nessa quarta-feira (25/04), a CPI Mista do caso Cachoeira realizou sua primeira reunião no Congresso. Ela terá 180 dias, prorrogáveis por outros 180, para realizar as investigações.