Reunião da CCJ

O senador Aécio Neves participa, nesta terça-feira (08/11), na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, de audiência pública sobre a PEC 55, que cria limites para os gastos públicos. Antes da audiência, Aécio e o senador Ricardo Ferraço conversaram com um dos palestrantes, o economista Samuel Pessoa, professor da pós-graduação em economia da Fundação Getúlio Vargas no Rio de Janeiro.

Aécio Neves CCJ

Foto: George Gianni

Aécio: presidente Dilma acusa de golpistas aqueles que defendem a Constituição

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, rebateu, nesta quinta-feira (17/09), as declarações da presidente Dilma Rousseff, feitas ontem contra seus adversários e as oposições que têm cobrado mudanças urgentes no país para a retomada da governabilidade e da confiança econômica.

Em discurso no seminário “Caminhos para o Brasil”, realizado pelo Instituto Teotônio Vilela (ITV) no Senado, Aécio disse que a presidente Dilma precisa ter serenidade para enfrentar os questionamentos feitos ao seu governo e precisa aceitar que a legitimidade de seu mandato depende do julgamento do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre as manobras fiscais (pedaladas) praticadas para obter vantagens na disputa eleitoral do ano passado e das investigações da Justiça sobre o uso de recursos de corrupção na campanha do PT.

“Temos uma presidente da República obcecada com o próprio fim do seu governo. Ontem, por duas vezes e sem ser instada, falou em golpismo. Falou em atalhos para se chegar ao poder. Concordo, e olha que não é fácil concordar com a presidente da República em alguma coisa, eu concordo com uma frase que ela diz de que a legitimidade do voto é a base da democracia. Isso é correto, desde que esse voto tenha sido obtido de forma legal e é isso que as instituições hoje no Brasil estão apurando”, afirmou Aécio.

E acrescentou: “O Tribunal de Contas avalia se a presidente descumpriu a Lei de Responsabilidade Fiscal com as pedaladas ou assinando crédito sem autorização congressual para se beneficiar eleitoralmente. Por outro lado, o Tribunal Superior Eleitoral investiga se dinheiro da propina da Petrobras foi utilizado na campanha eleitoral da presidente da República. Se comprovados esses crimes, seu mandato perde a legitimidade. Se em um determinado momento, através das instituições que temos hoje, chega-se à conclusão de que aquele mandato ou aquele voto foi obtido de forma ilegal, ou mesmo criminosa, perde-se essa legitimidade. É preciso que tenhamos todos, inclusive a presidente da República, serenidade para aguardar esse julgamento”, concluiu Aécio Neves.

O presidente nacional do PSDB fez questão de ressaltar que caberá à Justiça Eleitoral e ao TCU dar a palavra final sobre as acusações que hoje pesam contra o PT e o governo.

“Não faço e nem cabe a mim fazer pré-julgamentos, mas é exatamente a legitimidade do seu mandato que está sendo discutida. A lei não serve apenas para ela, serve para qualquer governante ou para qualquer eleito”, afirmou.

“A presidente acusou de golpistas aqueles que defendem a Constituição. E se ampara naquilo – e eu tenho que concordar com ela – que ela chama de legitimidade de voto como a face mais importante da democracia. Isso é verdade. Desde que esse voto tenha sido obtido de forma legal. Felizmente temos no Brasil instituições que funcionam”, disse Aécio Neves.


Crise de confiança

Durante o seminário, que reuniu alguns dos principais economistas do país, como ex-presidente do Banco Central, Armínio Fraga, e o ex-secretário-adjunto de política econômica do Ministério da Fazenda, o economista Gustavo Franco, o senador Aécio Neves afirmou que um dos principais desafios do governo Dilma é superar a crise de confiança e de credibilidade, agravada pelas promessas feitas pela candidata na campanha presidencial e não cumpridas pela presidente eleita.

“O Brasil só colocará de novo a cabeça de fora, só vai gerar confiança, perspectivas de recuperação na sua economia, e mesmo de alguns avanços sociais que hoje estão em risco, quando tiver um governo legitimado, que tenha coragem de colocar em prática muito daquilo que ouvimos aqui. Infelizmente, no ano passado, a presidente da República na sua arrogância e descompromisso com a verdade interditou o debate sobre questões que deveriam ter acontecido já há algum tempo para minimizar o efeito dessa crise para os trabalhadores brasileiros, para as famílias brasileiras”, afirmou o senador Aécio.

Aécio: Seminário do ITV reforça papel do PSDB como oposição responsável

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, comandou hoje, ao lado do presidente do ITV, deputado federal José Aníbal, o Seminário Caminhos para o Brasil, que reuniu lideranças dos partidos de oposição e economistas brasileiros para debater a crise econômica e a ausência de um plano de recuperação do país por parte do governo federal.

No seminário – realizado pelo Instituto Teotônio Vilela (ITV), no Senado Federal, com alguns dos principais economistas do país – Aécio afirmou que o PSDB cumpre seu papel como partido de oposição ao cobrar do governo saídas para a grave recessão econômica que atinge os brasileiros, e cujas causas são justamente o fracasso nos últimos anos do modelo petista de governo.

“Hoje o PSDB, através do Instituto Teotônio Vilela (ITV), presidido pelo ex-deputado José Aníbal, busca com a presença de alguns dos mais renomados e respeitados economistas brasileiros colocar um pouco de luz sobre esse cenário tenebroso da economia brasileira, no qual o PT e seus governos mergulharam o Brasil. É preciso ressaltar que numa democracia cabe sempre aos que foram eleitos apontar caminhos e construir saídas em momentos de crise como esse. Nós, da oposição, estamos cumprindo nosso papel de apontar os equívocos do governo, cobrar coerência entre o discurso da campanha e a ação prática do partido no governo, o que não vem acontecendo”, afirmou.

O debate reuniu o ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga; o ex-secretário-adjunto de política econômica do Ministério da Fazenda; o economista Gustavo Franco; o doutor em economia e pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da FGV, Samuel Pessôa; e o economista e técnico de Planejamento e Pesquisa do IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada, Mansueto Almeida.

O presidente do PSDB destacou que o atual momento da vida nacional exige dos ocupantes de cargos públicos a apresentação de propostas que possam amenizar os efeitos da crise sobre a população, sobretudo os mais pobres.

“O preço dessa crise vem sendo pago principalmente pelos que menos têm. O PSDB vai continuar fazendo encontros como esse. Esse ano faremos um focado em políticas sociais. É importante que a partir desses debates nós possamos dar a nossa contribuição para que o país possa superar essa gravíssima crise na qual estamos mergulhados”, afirmou Aécio.

Além dos economistas, o debate contou com as presenças do governador de Goiás, Marconi Perillo, e das principais lideranças da oposição no Congresso, como o presidente do DEM, senador José Agripino; o líder do Democratas na Câmara, deputado Mendonça Filho; o presidente do Solidariedade, Paulinho da Força; o líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima; os senadores tucanos Tasso Jereissati, José Serra, Antonio Anastasia, Flexa Ribeiro, Ataídes de Oliveira e Dalírio Beber; o líder do PSDB na Câmara, deputado federal Carlos Sampaio, e de dezenas de deputados federais.

Entrevista sobre os comentários da presidente

“Vimos uma presidente da República obcecada com o próprio fim do seu governo”, disse o senador Aécio Neves, sobre as declarações da presidente Dilma Rousseff, ontem, contra adversários e as oposições.

Na abertura do seminário “Caminhos para o Brasil”, realizado esta manhã pelo PSDB e pelo Instituto Teotônio Vilela (ITV) para debater a crise econômica, Aécio disse que a presidente da República precisa ter tranquilidade e serenidade para aguardar o julgamento do TCU sobre as manobras fiscais (pedaladas) feitas pelo seu governo.

“Se em um determinado momento, através das instituições que temos hoje, chega-se à conclusão de que aquele mandato ou aquele voto foi obtido de forma ilegal, ou mesmo criminosa, obviamente, perde-se a legitimidade. Portanto, é preciso que tenhamos todos, inclusive a presidente da República, tranquilidade, serenidade, para aguardar esse julgamento”, afirmou o presidente nacional do PSDB.

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Entrevista sobre os comentários da presidente

“Vimos uma presidente da República obcecada com o próprio fim do seu governo”, disse o senador Aécio Neves, sobre as declarações da presidente Dilma Rousseff, ontem, contra adversários e as oposições.

Na abertura do seminário “Caminhos para o Brasil”, realizado esta manhã pelo PSDB e pelo Instituto Teotônio Vilela (ITV) para debater a crise econômica, Aécio disse que a presidente da República precisa ter tranquilidade e serenidade para aguardar o julgamento do TCU sobre as manobras fiscais (pedaladas) feitas pelo seu governo.

“Se em um determinado momento, através das instituições que temos hoje, chega-se à conclusão de que aquele mandato ou aquele voto foi obtido de forma ilegal, ou mesmo criminosa, obviamente, perde-se a legitimidade. Portanto, é preciso que tenhamos todos, inclusive a presidente da República, tranquilidade, serenidade, para aguardar esse julgamento”, afirmou o presidente nacional do PSDB.

Entrevista no Seminário “Caminhos para o Brasil”

“Nós, da oposição, estamos cumprindo nosso papel ao apontar os equívocos do governo, cobrar coerência entre o discurso da campanha e a ação prática do partido no governo, o que não vem acontecendo, mas, obviamente, também até pela qualidade dos quadros que temos, vamos hoje discutir alguns dos temas que dizem respeito à vida dos brasileiros. O preço dessa crise vem sendo pago principalmente pelos que menos têm”, afirmou o presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, na abertura do seminário realizado esta manhã, em Brasília, para debater a crise econômica brasileira.

O seminário “Caminhos para o Brasil”, promovido pelo ITV teve a participação dos economistas Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central; Gustavo Franco, ex-secretário-adjunto de política econômica do Ministério da Fazenda; Samuel Pessoa, doutor em economia e pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas; e Mansueto Almeida, técnico de Planejamento e Pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (IPEA).