PSDB tem melhor resultado em eleições desde sua fundação

Como presidente nacional do PSDB, Aécio Neves comemorou, nesta terça-feira (04), em entrevista coletiva, a votação histórica obtida pelos candidatos a prefeito pelo partido em todo país.

“O PSDB, com humildade, mas com muita firmeza, comemora o resultado dessas eleições como o seu melhor resultado nos seus 28 anos de existência”, disse Aécio.

Déficit Zero

Após um ano de governo, mantendo os investimentos para as áreas essenciais do Estado, Aécio Neves alcançou o déficit zero nas contas públicas, equilibrando despesa e receita e colocando fim a anos sucessivos de resultados negativos.

Minas e a “revolução do Twitter”

Artigo do ex-diretor do Banco Mundial no Brasil, John Briscoe – Estado de Minas – 03/10/2013

Fui diretor para o Brasil do Banco Mundial de 2005 a 2008 e hoje sou professor universitário. Escrevo com base em minha experiência institucional – mas, é claro, em meu próprio nome. Cheguei aqui quando o presidente Lula dizia que o Brasil estava “se tornando um país normal”. A hiperinflação havia sido esquecida, o crescimento começava e as desigualdades diminuíam. O processo de reforma, entretanto, não é mecânico, mas dialético – e os sucessos do início da administração Lula já expunham o próximo grande desafio do Brasil.

O ex-secretário-executivo da Fazenda Murilo Portugal disse certa vez: “Vivemos em um país que paga por serviços cinco estrelas, mas recebe, em troca, serviços duas estrelas”. De fato, a soma dos impostos arrecadados em relação ao PIB brasileiro (de quase 40%) é quase o dobro do que o cobrado na maioria dos países com renda média similar. Houve melhorias, mas a qualidade dos serviços públicos – em transportes, educação, saúde e justiça -, era e continua baixa.

Uma de minhas primeiras tarefas foi assinar em Belo Horizonte um empréstimo modesto já aprovado pelo banco. Essa seria a primeira de muitas reuniões com o governo mineiro – pelo qual desenvolvi admiração e respeito. Ao conhecer mais sobre Minas, percebi que o governador eleito Aécio Neves havia entendido muito bem o grande gap entre o que é pago pelo povo e o que ele recebe de volta.

O governador acreditava que direcionar ações para diminuir essa distância era o seu grande desafio gerencial. E o acordo que pretendia fazer, com apoio do Banco Mundial, tinha esse objetivo: promover um consistente choque de gestão para buscar o equilíbrio das contas públicas e, em seguida, organizar as políticas prioritárias. Um trabalho liderado pelo estado, que contou com a assessoria inicial do Instituto de Desenvolvimento Gerencial (INDG ).

Os primeiros resultados foram espetaculares e todos em Washington ficaram bem impressionados. Graças a isso, Minas obteve, para a segunda etapa, o maior empréstimo já concedido a um ente governamental subnacional. A reeleição de Aécio em 2006 com recorde de 77% também pesou a favor. Isso foi um divisor de águas para o Brasil: mostrou que uma nova política, baseada em resultados, performance e qualidade técnica era possível.

O empréstimo do Banco Mundial destinado ao “Estado para resultados”, slogan do segundo mandato, também foi um grande sucesso. O time mineiro, com destaque para o então vice-governador Antonio Anastasia e a secretária de Planejamento, Renata Vilhena, se manteve intacto e melhor do que nunca, de forma que o Banco continuou dando forte apoio.

A experiência de Minas não teve apenas repercussões nos outros estados brasileiros, mas muito além: deu consistência transnacional à ideia de boa governança e mostrou que havia um novo rumo. Há alguns meses recebemos em Harvard o agora governador Antonio Anastasia. Pude ver como o Estado consolidou o que aprendeu e como está construindo uma nova e ousada geração de reformas – a gestão para a cidadania.

Uma pergunta cabe neste momento: o que a experiência mineira pode significar na “revolução do Twitter” que desembarcou no Brasil? Em 1968, Samuel Huntington mostrou que a visão mecanicista de desenvolvimento e estabilidade – segundo a qual garantir educação e emprego para os pobres traria uma ordem política estável – estava equivocada. É precisamente quando oportunidades são abertas que os mais pobres não mais se contentarão. Agora eles são contribuintes e querem ver, incentivados pelo debate nas mídias sociais, para onde seus impostos são direcionados, sem admitir projetos e pessoas corruptas.

Então, como fica o Brasil, depois das manifestações de junho? É preciso construir uma política que traga uma resposta confiável, de longo prazo, a esse legítimo conjunto de demandas. Do meu tempo no Brasil, é igualmente claro, que foi Aécio, quase sozinho entre os políticos, que viu isso escrito nas paredes uma década atrás. E, munindo-se de iniciativas mundialmente inovadoras, construiu um estado de alta qualidade e idoneidade moral. Precisamente para reduzir o gap, que é cobrado hoje nas manifestações brasileiras, entre aspiração e possibilidade, por um lado; e entregas e resultados, por outro.

 

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Aécio avalia que resultado das pesquisas refletem a insatisfação dos brasileiros com a classe política

O senador Aécio Neves comentou, hoje (29/06), sobre os resultados da pesquisa divulgada pelo Instituto Datafolha, que revela que a aprovação da presidente Dilma teve uma queda de cerca de 27 pontos, nas útimas três semanas.

De acordo com a pesquisa, o índice de brasileiros que consideram a administração da presidente Dilma Rousseff como boa ou ótima passou de 57% para 30%. O índice de pessoas que consideram a ruim ou péssima também subiu de 9% para 25%.

Para Aécio, “as pesquisas indicam o que os protestos que mobilizam  o país já mostravam: uma insatisfação dos brasileiros que, acredito, não seja apenas com relação à presidente Dilma, mas com a classe política como um todo, em razão da ausência de respostas efetivas aos problemas enfrentados pelas pessoas. São déficits acumulados ao longo de anos. Cabe a todos nós analisarmos com humildade e responsabilidade esse importante recado.”

Aécio Neves comemora resultados alcançados na educação em Minas

O senador Aécio Neves parabenizou professores e servidores da educação em Minas pelos novos resultados alcançados no estado. Os estudantes da rede pública tiveram os melhores resultados nas avaliações de matemática medidas pela ONG Todos Pela Educação. Os alunos do 5º e do 9º ano do Ensino Fundamental e do 3º ano do Ensino Médio tiveram desempenho superior aos resultados nacionais.

Fala do senador Aécio Neves 

“Pela minha origem mineira e pelo fato de ter governado por dois mandatos o meu estado, não posso deixar de fazer um registro que é também de homenagem a todos os docentes e àqueles que militam na educação em Minas Gerais. Foi o nosso estado que alcançou os melhores indicadores, tanto no ensino fundamental, quanto no ensino médio”.