PEC dos gastos públicos

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) apoiou a aprovação hoje (09/11), pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, da Proposta de Emenda à Constituição (PEC 55), que estabelece limite para os gastos públicos nos próximos anos.

Relatada na CCJ pelo senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), a PEC já foi aprovada pela Câmara dos Deputados e segue agora para votação pelo plenário do Senado.

Segue entrevista do senador Aécio Neves, após aprovação da PEC 55 pela CCJ do Senado:

“É uma amostra da consciência do Congresso Nacional, não só do Senado, como da Câmara, como já foi demonstrado, de que o Brasil precisa de uma correção rápida de rumos e da busca incessante do seu equilíbrio fiscal. As medidas são duras? São. Porque a profundidade da crise a qual os governos do PT mergulharam o Brasil obriga a que tenhamos de mudar a expectativa que existe hoje em relação a investimentos no Brasil.

Essa medida é necessária. Não poderá vir solitariamente, precisa de outras propostas de reforma, mas é absolutamente necessária para resgatar um mínimo de equilíbrio fiscal no país, o que é essencial para a recuperação do investimento e, por consequência, do emprego. Não tivesse havido os governos sucessivos do PT com a sua irresponsabilidade na condução da economia talvez medidas dessa magnitude não fossem necessárias, mas essa é absolutamente necessária.

Vamos manter o cronograma até porque há um acordo fechado com a Minoria na Casa para que seja mantido. Vamos, no dia 13 (de dezembro), votar em 2º turno.

PEC da Reforma Política

“Estou muito otimista e acredito que, amanhã, o Senado Federal estará dando um passo muito vigoroso no sentido de reorganizar e racionalizar o espectro político partidário brasileiro com aprovação da PEC 36”, afirmou o senador Aécio Neves (PSDB-MG), ao anunciar a votação em 1º turno, nesta quarta-feira (09/11), pelo Senado, da Proposta de Emenda à Constituição que propõe o fim das coligações de partidos para eleição de deputados e vereadores e cria uma cláusula de desempenho para os partidos políticos no país.

A PEC de autoria de Aécio Neves e do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) buscar reduzir o número de 35 partidos que hoje têm acesso aos recursos públicos do Fundo Partidário e ao tempo de TV e rádio. A PEC precisa de aprovação em dois turnos no Senado e na Câmara dos Deputados.

“Há uma consciência, uma compreensão, há um sentimento hoje, não apenas no meio político, mas dos brasileiros que assistiram ao que ocorreu nas últimas eleições, de que temos de ter a coragem necessária para enfrentar essa questão e aproximar os partidos políticos de segmentos de pensamento na sociedade. Não existem 35 ou muito menos 50 segmentos de pensamento que justificassem um partido político para representá-los”, disse Aécio.

Aécio pede ao Senado prioridade na votação da PEC que muda regra para partidos

O senador Aécio Neves pediu hoje (19/09) ao presidente do Senado prioridade para votação da Proposta de Emenda Constitucional (36) que muda regras de funcionamento dos partidos políticos.

Em pronunciamento no Senado, Aécio defendeu que a PEC seja votada pelo plenário logo após o 1º turno das eleições municipais. A proposta limita o acesso dos partidos aos recursos do Fundo Partidário, estabelece uma clausula de desempenho para as legendas e acaba com as coligações nas eleições de vereador e deputado. O texto prevê que essas mudanças serão feitas gradativamente a partir de 2018.

“Um partido político pressupõe representar um segmento de pensamento em uma sociedade tão plural como a brasileira. Mas não tão plural que justifique a presença hoje de mais de 30 partidos funcionando no Congresso Nacional, sem que tenham, a meu ver, a maioria deles, identidade junto a setores da sociedade”, afirmou Aécio Neves.

Segue íntegra do pronunciamento do senador Aécio Neves

Senado Federal – 19/09/16

Senhoras e senhores senadores, volto a um tema que, tenho certeza, é caro a todos nós que fazemos política, mas de forma muito especial aos brasileiros que vêm assistindo a uma progressiva deterioração do ambiente político no Brasil. Isso se dá por uma soma de fatores, mas entre eles, em especial, a proliferação dos partidos políticos.

Ao lado do ilustre senador Ricardo Ferraço e, na verdade, inspirado em muitas outras propostas que, ao longo dos últimos tempos, já tramitaram nesta Casa. Aprovamos, na última semana, na Comissão de Constituição e Justiça, Proposta de Emenda Constitucional que acaba com as coligações proporcionais e estabelece, de forma gradual, uma cláusula de desempenho com o objetivo de fazer com que os partidos políticos efetivamente tenham representação na sociedade.

Um partido político pressupõe representar um segmento de pensamento em uma sociedade tão plural como a brasileira. Mas não tão plural que justifique a presença hoje de mais de 30 partidos funcionando no Congresso Nacional sem que tenham, pelo menos a meu ver, a maioria deles, identidade, essa identificação junto a setores da sociedade.

Não vou aqui me alongar dizendo o que vem acontecendo nas campanhas eleitorais, a mercantilização dos apoios. Todos nós aqui disputamos já sucessivas eleições e assistimos isso cada vez se agravando mais. E o apelo faço a V.Exa., e não sou o único a fazê-lo é que pudéssemos ter como prioridade, logo após a votação das eleições em primeiro turno, já que hoje completa-se a terceira sessão de discussão, precisamos de cinco.

Não é uma questão partidária. É uma questão absolutamente – não digo nem pluripartidária – acima dos partidos políticos. Então, o que queríamos apelar a V. Exa., porque até pelo ponto de vista simbólico, porque estaremos ainda durante o processo eleitoral para não parecer que estamos fazendo uma votação dessa dimensão apenas depois que as urnas se encerraram ou que o segundo turno se encerrou.

Fica aqui a solicitação. Poderia tratar como prioridade, talvez o primeiro item da pauta, não obstante alguma medida provisória ou algo que realmente impeça isso, mas a solicitação é que esse seja o primeiro dos temas a serem discutidos no Senado da República logo após o primeiro turno das eleições.

E antecipo a V. Exa., senador Renan, tanto o senador Ferraço, senador Aloysio e tantos outros que vêm discutindo essa matéria com lideranças na Câmara dos Deputados. Eu próprio, na última semana, me reuni com lideranças de seis dos mais expressivos partidos na Câmara e há uma convergência em torno desse tema. E como sabemos que a política é, acima de tudo, a arte de administrar o tema, não percamos essa oportunidade de acelerar essa votação e permitirmos que a Câmara ainda esse ano possa fazer o mesmo.

É um apelo que faço porque, na minha modesta avaliação, esse tema por si só e já com uma emenda aprovada por sugestão e iniciativa do senador Ferraço, a federação dos partidos possibilitará que partidos que não tenham obtido aquela cláusula mínima possam ter garantia do seu funcionamento parlamentar. É um aprimoramento e, por si só, diria que a aprovação dessa matéria significaria uma reforma política no Brasil na direção daquilo que é correto, dos partidos políticos com representação na sociedade brasileira.

Aécio Neves cobra votação urgente da PEC da Reforma Política

REPÓRTER:

Em pronunciamento, nesta segunda-feira, o senador Aécio Neves, do PSDB de Minas Gerais, cobrou a votação urgente da Proposta de Emenda à Constituição 36/2016, que estabelece importantes mudanças nas regras de funcionamento dos partidos políticos. O projeto é de sua autoria junto ao senador Ricardo Ferraço, do PSDB do Espírito Santo. Aécio defendeu que a PEC seja votada pelo plenário logo após o 1º turno das eleições municipais. A proposta estabelece uma cláusula de desempenho para os partidos, limitando assim o acesso das legendas aos recursos do Fundo Partidário e também acaba com as coligações partidárias nas eleições proporcionais.

SONORA DO SENADOR AÉCIO NEVES:

“Um partido político pressupõe representar um segmento de pensamento numa sociedade tão plural como a brasileira, mas não tão plural que justifique a presença, hoje, de mais de 30 partidos funcionando no Congresso Nacional sem que tenham, pelo menos, a meu ver, a maioria deles, essa identidade, essa identificação junto a setores da sociedade.”

REPÓRTER:

A PEC estabelece ainda a perda de mandato para ocupantes de cargos eletivos que se desfiliarem do partido pelo qual foram eleitos; e institui o percentual mínimo de 2% dos votos válidos, em pelo menos 14 unidades da federação, como pré-requisito para um partido ter funcionamento parlamentar. Aécio destaca que a aprovação da proposta garantirá que os partidos políticos representem de fato a sociedade.

SONORA DO SENADOR AÉCIO NEVES:

“É um aprimoramento e, por si só, eu diria que a aprovação dessa matéria significaria uma reforma política no Brasil na direção daquilo que é correto: Partidos políticos com representação na sociedade brasileira.”

REPÓRTER:

São necessárias cinco sessões de discussão antes que a matéria possa ser votada em primeiro turno. A votação será em dois turnos e precisará do apoio de no mínimo 49 senadores. Se aprovada, a proposta será encaminhada para a análise da Câmara dos Deputados.

De Brasília, Shirley Loiola.

Aécio Neves apoia criação de comissão para fiscalizar obras inacabadas em todo o país

O Senado deve criar nos próximos dias uma comissão especial temporária para acompanhar, fiscalizar e propor soluções para as milhares de obras públicas inacabadas em todo o país, atendendo uma sugestão do senador Ataídes Oliveira, do PSDB de Tocantins. O senador Aécio Neves, do PSDB de Minas Gerais, apoiou a iniciativa e criticou o excessivo número de obras não concluídas pelo governo da presidente afastada Dilma Rousseff.

Sonora do senador Aécio Neves

“Me dizia, dias atrás, o ministro [das Cidades] Bruno Araújo, além das obras inacabadas, paralisadas exatamente pela ausência de planejamento por todo país – de pequeno, médio e grande porte -, existe um advento novo que são aquelas obras que foram anunciadas, lançadas com grande estardalhaço, boa parte delas com presença de autoridades públicas e seque previsão orçamentária para essas obras existia.”

O Plenário ainda terá que aprovar o requerimento de criação dessa comissão, que também tem o apoio do presidente do Senado, Renan Calheiros. Aécio destacou outra demanda da população: a execução das obras prometidas pelos governos do PT e nunca realizadas. O senador disse que o atual ministro das Cidades, Bruno Araújo, terá de readequar o orçamento da pasta para cumprir os compromissos deixados de lado pelo governo petista.

Sonora do senador Aécio Neves

“É o engodo, é enganar a população sofrida brasileira, dando a ela perspectiva de algo que não ocorrerá. Grande parte do esforço do ministro Bruno tem sido exatamente readequar o orçamento da sua pasta às expectativas antes geradas.”

De acordo com o requerimento de criação do colegiado, existem cerca de 20 mil obras inacabadas espalhadas por todo o Brasil.

De Brasília, Shirley Loiola.

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Aécio Neves pede urgência na votação da reforma política

O senador Aécio Neves, do PSDB de Minas Gerais, pediu nessa terça-feira, no Plenário do Senado, prioridade para a votação da reforma política. Antes do recesso parlamentar, Aécio e o senador Ricardo Ferraço, PSDB do Espírito Santo, se reuniram com os presidentes do Senado, Renan Calheiros, e da Câmara, Rodrigo Maia, para entregar a Proposta de Emenda à Constituição número 36, de 2016, que trata da reforma política com o fim das coligações proporcionais e o restabelecimento da cláusula de desempenho para funcionamento dos partidos políticos.


Sonora do senador Aécio Neves

“Não podemos deixar de colocar, de introduzir como prioridade desta Casa, do Senado Federal, a reforma política. E Vossa Excelência tem em mãos uma proposta assinada pelo senador Ricardo Ferraço, por mim, por vários outros senadores, que pode ser, talvez, o grande avanço, a grande virada de página que nós poderemos dar para resgatar minimamente a relação, a sintonia dos partidos políticos com a sociedade que eles devem representar.”

Aécio ainda ressaltou que Renan Calheiros sugeriu a criação de uma comissão mista com um prazo rígido para tratar do tema.


Sonora do senador Aécio Neves

“Ou nós enfrentamos com coragem uma necessária e urgente reforma política no país, ou vamos ter todos os demais problemas agravados, porque sem ela, a discussão de temas extremamente sensíveis ao país, reformas estruturantes no campo previdenciário, trabalhista, dentre outros, será dificultada imensamente.”

Logo após pronunciamento de Aécio, o presidente da Casa garantiu que a reforma política será prioridade.

De Brasília, Shirley Loiola.

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