Aécio Neves – Entrevista sobre o pedido da PGR ao STF

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, concedeu entrevista, nesta terça-feira (07/06), sobre o pedido da Procuradoria Geral da República enviado ao STF.

Leia a transcrição da entrevista do senador:

Sobre o pedido da PGR ao STF.

Certamente foi uma surpresa para todos. Reunimos a bancada do PSDB hoje e estamos agindo com absoluta cautela porque cabe ao Supremo Tribunal Federal se manifestar e se manifestar a partir, obviamente, das informações a ele entregues pela Procuradoria-Geral da República. Não temos aqui conhecimento da integralidade dos fatos que possam eventualmente ter justificado este pedido de prisão. Vivemos em um sistema democrático onde os poderes têm atribuições absolutamente definidas e todos têm de agir no limite das suas atribuições. Nesse instante, cabe a manifestação do Supremo Tribunal Federal. Apenas no momento em que o Supremo se manifestar e, obviamente, com o arrazoado, com as justificativas que possam embasar este pedido de prisão, é que deverá haver a manifestação do Senado Federal. Repito, cada um dos Poderes tem de cumprir com o seu papel. E, nesse instante, esta questão está afeita exclusivamente ao Supremo Tribunal Federal.


É o fundo do poço para o Congresso Nacional?

Não. Acho que em momentos de crise as instituições crescem. De tudo isso que estamos assistindo no Brasil, há um ponto extremamente positivo: a solidez das nossas instituições, o trabalho que vem sendo exercido pelo Judiciário, pelo Ministério Público e pelo próprio Congresso Nacional, tocando a vida, ajudando a construir uma agenda importante para o Brasil. O que não podemos esquecer é que existe, além de toda essa crise, um país real, com o desemprego ainda crescendo, com as empresas desestimuladas a investir, com um conjunto de dificuldades no campo social porque os programas de transferência de renda, dentre outros, não alcançam mais os objetivos que alcançavam no passado. Nosso foco, enquanto congressistas, é votar o mais rapidamente possível uma agenda de reformas que sinalize a retomada do crescimento, a retomada da geração de empregos. Essa é a nossa responsabilidade. Os outros Poderes têm outras responsabilidades, e que cumpram com sua responsabilidade.


Sobre consequências do pedido da PGR nos trabalhos da Comissão do Impeachment, no Senado.

Estamos recebendo por isso mesmo com absoluta cautela. Algo dessa gravidade tem que vir necessariamente acompanhado de um arrazoado, de um conjunto de informações que o justifiquem. Não tivemos ainda acesso a essas informações. Por isso, vamos aguardar com absoluta cautela e não vamos ter receio de nos manifestar no momento em que aqui chegue essa decisão do Supremo Tribunal Federal. Não seria adequado que nós nos antecipássemos, que invertêssemos um processo que tem seu caminho constitucional e que está sendo mantido hoje.

Achar que isso possa impedir, retardar, inviabilizar os trabalhos da Comissão do Impeachment é um equívoco. Ela seguirá seu rito próprio, a partir do que lá foi definido em relação aos prazos e, em agosto, a decisão final estará sendo votada.


E sobre o pedido do STF de investigação contra o senhor?

Tudo que eu quero é que investiguem. Investiguem e me deem um atestado de idoneidade.

Entrevista sobre pedido da PGR enviado ao ministro Teori

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, concedeu entrevista, nesta terça-feira (07/06), sobre o pedido da Procuradoria Geral da República enviado ao ministro Teori Zavascki.

Leia a transcrição da entrevista do senador:

Essa informação estamos recebendo com cautela, aguardando que o Supremo se manifeste a partir, obviamente, das informações que a PGR deverá encaminhar ao Supremo. Temos muito poucas informações para opinar sobre isso agora. Obviamente algo dessa importância, dessa gravidade, tem que vir acompanhado de informações objetivas, que justifique. Agora a palavra está com o Supremo. Temos de aguardar que o Supremo se manifeste para que, a partir desta manifestação, aí sim, tendo todo o conjunto das informações, o Senado possa se manifestar.


Caso o Supremo acate, ou mesmo que não acate, isso afeta a nova gestão?

Não vejo essa ligação direta. O que conhecemos são vazamentos de trechos de gravações feitas pelo sr. Sérgio Machado. Inclusive, acho que era uma boa oportunidade para que o conjunto dessas gravações fosse tornado público. Acho que isso seria positivo até para que se faça aqui um juízo de valor mais adequado em relação à gravidade daquilo que foi tratado. No momento em que você tem informação apenas sobre trecho, obviamente, fica mais difícil fazer uma avaliação.


O presidente Renan tem condições de continuar no cargo?

Prefiro aguardar a manifestação do Supremo. É o consenso da bancada. Prefiro ter acesso ao conjunto das informações. Estamos falando de horas e horas de gravação, onde apenas alguns trechos foram divulgados. Acho que até é positivo para o próprio Ministério Público e para a sociedade como um todo que o conjunto dessas gravações seja disponibilizado. E aí se fará o juízo. É o que eu acho que seria bom que ocorresse agora.

Ouça o áudio da entrevista:

Aécio Neves – Entrevista sobre pedido da PGR enviado ao ministro Teori

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, concedeu entrevista, nesta terça-feira (07/06), sobre o pedido da Procuradoria Geral da República enviado ao ministro Teori Zavascki.

Leia a transcrição da entrevista do senador:

Essa informação estamos recebendo com cautela, aguardando que o Supremo se manifeste a partir, obviamente, das informações que a PGR deverá encaminhar ao Supremo. Temos muito poucas informações para opinar sobre isso agora. Obviamente algo dessa importância, dessa gravidade, tem que vir acompanhado de informações objetivas, que justifique. Agora a palavra está com o Supremo. Temos de aguardar que o Supremo se manifeste para que, a partir desta manifestação, aí sim, tendo todo o conjunto das informações, o Senado possa se manifestar.


Caso o Supremo acate, ou mesmo que não acate, isso afeta a nova gestão?

Não vejo essa ligação direta. O que conhecemos são vazamentos de trechos de gravações feitas pelo sr. Sérgio Machado. Inclusive, acho que era uma boa oportunidade para que o conjunto dessas gravações fosse tornado público. Acho que isso seria positivo até para que se faça aqui um juízo de valor mais adequado em relação à gravidade daquilo que foi tratado. No momento em que você tem informação apenas sobre trecho, obviamente, fica mais difícil fazer uma avaliação.


O presidente Renan tem condições de continuar no cargo?

Prefiro aguardar a manifestação do Supremo. É o consenso da bancada. Prefiro ter acesso ao conjunto das informações. Estamos falando de horas e horas de gravação, onde apenas alguns trechos foram divulgados. Acho que até é positivo para o próprio Ministério Público e para a sociedade como um todo que o conjunto dessas gravações seja disponibilizado. E aí se fará o juízo. É o que eu acho que seria bom que ocorresse agora.

Entrevista sobre o pedido da PGR ao STF

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, concedeu entrevista, nesta terça-feira (07/06), sobre o pedido da Procuradoria Geral da República enviado ao STF.

Leia a transcrição da entrevista do senador:

Sobre o pedido da PGR ao STF.

Certamente foi uma surpresa para todos. Reunimos a bancada do PSDB hoje e estamos agindo com absoluta cautela porque cabe ao Supremo Tribunal Federal se manifestar e se manifestar a partir, obviamente, das informações a ele entregues pela Procuradoria-Geral da República. Não temos aqui conhecimento da integralidade dos fatos que possam eventualmente ter justificado este pedido de prisão. Vivemos em um sistema democrático onde os poderes têm atribuições absolutamente definidas e todos têm de agir no limite das suas atribuições. Nesse instante, cabe a manifestação do Supremo Tribunal Federal. Apenas no momento em que o Supremo se manifestar e, obviamente, com o arrazoado, com as justificativas que possam embasar este pedido de prisão, é que deverá haver a manifestação do Senado Federal. Repito, cada um dos Poderes tem de cumprir com o seu papel. E, nesse instante, esta questão está afeita exclusivamente ao Supremo Tribunal Federal.


É o fundo do poço para o Congresso Nacional?

Não. Acho que em momentos de crise as instituições crescem. De tudo isso que estamos assistindo no Brasil, há um ponto extremamente positivo: a solidez das nossas instituições, o trabalho que vem sendo exercido pelo Judiciário, pelo Ministério Público e pelo próprio Congresso Nacional, tocando a vida, ajudando a construir uma agenda importante para o Brasil. O que não podemos esquecer é que existe, além de toda essa crise, um país real, com o desemprego ainda crescendo, com as empresas desestimuladas a investir, com um conjunto de dificuldades no campo social porque os programas de transferência de renda, dentre outros, não alcançam mais os objetivos que alcançavam no passado. Nosso foco, enquanto congressistas, é votar o mais rapidamente possível uma agenda de reformas que sinalize a retomada do crescimento, a retomada da geração de empregos. Essa é a nossa responsabilidade. Os outros Poderes têm outras responsabilidades, e que cumpram com sua responsabilidade.


Sobre consequências do pedido da PGR nos trabalhos da Comissão do Impeachment, no Senado.

Estamos recebendo por isso mesmo com absoluta cautela. Algo dessa gravidade tem que vir necessariamente acompanhado de um arrazoado, de um conjunto de informações que o justifiquem. Não tivemos ainda acesso a essas informações. Por isso, vamos aguardar com absoluta cautela e não vamos ter receio de nos manifestar no momento em que aqui chegue essa decisão do Supremo Tribunal Federal. Não seria adequado que nós nos antecipássemos, que invertêssemos um processo que tem seu caminho constitucional e que está sendo mantido hoje.

Achar que isso possa impedir, retardar, inviabilizar os trabalhos da Comissão do Impeachment é um equívoco. Ela seguirá seu rito próprio, a partir do que lá foi definido em relação aos prazos e, em agosto, a decisão final estará sendo votada.


E sobre o pedido do STF de investigação contra o senhor?

Tudo que eu quero é que investiguem. Investiguem e me deem um atestado de idoneidade.

Ouça o áudio da entrevista do senador:

Decisão da PGR e do STF

A Procuradoria Geral da República (PGR) e o Supremo Tribunal Federal (STF) arquivaram, nesta sexta-feira, dia 19, falsa denúncia feita por “Ceará” no final do ano passado. As falsas declarações de “Ceará” foram desmentidas em depoimentos do presidente da UTC, Ricardo Pessoa, e de Alberto Yousseff. Segundo a PGR, “os elementos iniciais não se confirmaram”.

O senador Aécio Neves divulgou a seguinte nota:

“Essa decisão da PGR ratificada pelo Supremo Tribunal Federal desmascara mais uma torpe tentativa de envolver nomes da oposição no mar de lama que envolve o PT e o governo e que a operação Lava Jato tem mostrado ao país.

O mesmo já havia acontecido com os senadores Anastasia e Randolfe. Não foi a primeira tentativa e provavelmente não será a última.

Mas, para mim, essa decisão, por mais importante que seja, não é suficiente. É preciso que se investigue o que está por trás dessas falsas e criminosas citações de nomes da oposição sem indícios mínimos que as comprovem e que têm o claro objetivo de confundir as investigações em curso no país.

A operação Lava Jato tem cumprido um papel fundamental na construção de um novo Brasil e, por isso, sempre teve e continuará tendo todo o apoio do PSDB e das oposições que reagirão sempre que tentativas como essa ocorrerem”.

PGR e STF arquivam acusações

“A Procuradoria Geral da República e o Supremo Tribunal Federal acabam de desmascarar mais uma farsa, mais uma torpe e covarde tentativa de envolver meu nome nas investigações da Operação Lava Jato. A decisão é importante, mas precisamos saber o que está por trás dessas tentativas criminosas de colocar nomes da oposição no meio dessas investigações sem a mínima comprovação” – Aécio Neves