Eleições 2016

“O PSDB será o partido que mais crescerá nestas eleições em todas as cidades”, afirmou o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, ontem após avaliar o panorama das eleições municipais que serão realizadas no próximo domingo (02/10) em todo o país.

Segundo Aécio Neves, as últimas pesquisas eleitorais têm confirmado candidatos tucanos com grandes chances de vitória em diversas cidades, das menores às maiores.

“Nas cidades acima de 100 mil eleitores, o PSDB teve um crescimento de candidaturas em torno de 30% em relação às últimas eleições municipais. Isso acho que já é um sinal do resultado que nos espera. Nos grandes centros, o PSDB vai muito bem, a começar por São Paulo. Vai muito bem também em Belo Horizonte e não deixem de prestar atenção ao candidato do PSDB no Rio de Janeiro, que vem crescendo e já está em empate técnico com o segundo colocado”, disse.

Em relação ao financiamento de campanha que trouxe uma nova realidade às campanhas eleitorais, com grande diminuição de recursos financeiros, o senador afirmou que a Justiça Eleitoral deverá avaliar as vantagens da mudança ocorrida nas regras eleitorais.

“Cabe à Justiça Eleitoral estar preparada para fazer uma avaliação à luz do que aconteceu no país inteiro sobre os benefícios dessas alterações. É um momento em que o candidato, qualquer que seja ele, terá que se mostrar como é, sem trucagens maiores, sem recursos excessivos e isso, a meu ver, é positivo”, afirmou.

Aécio afirma que Ibope aponta desejo dos brasileiros por mudanças no país

Pesquisa Ibope divulgada, nesta quinta-feira, indica que o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, subiu seis pontos percentuais e chegou a 20% das intenções de votos dos brasileiros. Mais uma vez, o pré-candidato do PSDB à Presidência da República foi o que mais cresceu no Ibope. As últimas pesquisas Datafolha e Sensus, divulgadas este mês, também indicaram crescimento nas intenções de voto em Aécio. Em entrevista, no Rio de Janeiro, Aécio afirmou que os dados do Ibope confirmam a tendência de segundo turno nas eleições deste ano e apontam o desejo dos brasileiros por mudanças profundas no país.

 

Sonora de Aécio Neves 

O avanço de Aécio no Sudeste reduziu em nove pontos a vantagem de Dilma na região. O tucano aparece com 24% das intenções de votos no Sudeste. A pesquisa também revela que 37% dos eleitores do Sudeste não votariam de forma alguma na presidente. Direto do Rio de Janeiro, Shirley Loiola.

 

Boletim

Aécio Neves – Entrevista sobre Pesquisa e Manifestações

O presidente nacional do PSDB e pré-candidato à Presidência da República, senador Aécio Neves, concedeu entrevista coletiva, nesta quinta-feira (23/05), no Rio de Janeiro (RJ). Aécio Neves falou sobre o resultado da pesquisa Ibope, manifestações e alianças políticas no Rio.

 

Leia a transcrição da entrevista do senador:

Sobre crescimento em faixas diferenciadas de renda na pesquisa Ibope. 

A minha percepção é que esse sentimento de mudança que existe hoje no Brasil é crescente, e ele começa a chegar a todas as classes sociais, a todas as regiões do país. Não é algo apenas de um segmento da sociedade brasileira. A razão do nosso crescimento, e o que é mais importante, é um crescimento que se cristaliza em todas as classes sociais, é a demonstração de que o sentimento de mudança é crescente. E esse é o dado mais relevante.

Mais do que o grande aumento de intenção de votos em torno do nosso nome, é esse sentimento consolidado de que o Brasil precisa viver um novo momento. E isso não é na parcela de cima da pirâmide, como alguns gostam de dizer, ele permeia já todas as camadas da sociedade. E esse é o fator, a meu ver, mais relevante e que as próximas pesquisas devem confirmar. Estou muito feliz, acho que é uma demonstração de que a nossa proposta, a nossa exposição tem, de alguma forma, inspirado setores da sociedade. Vamos continuar trabalhando.

 

Sobre mudanças e segundo turno apontado na pesquisa Ibope. 

As mudanças profundas, aquelas que esperamos, vão vir no momento do debate, no momento do confronto de ideias, no momento que mostrarmos um governo que fracassou na condução da economia, fracassou na gestão do Estado, fracassou na condução das políticas sociais. Essas são as marcas, a meu ver, mais claras desse governo. A pesquisa é muito positiva para o conjunto das oposições, aponta de forma sólida para a realização de um segundo turno e espero poder estar lá.

 

Greves e manifestações preocupam, tendem a ser agravar até a Copa?

É uma preocupação de todos nós. Sempre disse que as manifestações reivindicatórias, manifestações de segmentos da sociedade, devem ser respeitadas. Inclusive, nossas forças de segurança devem estar preparadas para isso. As manifestações, desde que como expressão de vontade pacífica da sociedade, são absolutamente legítimas e temos que aprender a conviver com isso na democracia. O que temos que diferenciar, e aí, que em defesa da própria sociedade, agir, é quando começa a haver crimes a partir dessas manifestações. Depredação de patrimônio, atentados contra a vida e até mesmo dificuldade no ir e vir das pessoas, que deve ser também garantido.

O esforço das autoridades é, de um lado, garantir e respeitar manifestações pacíficas, mas, também, por outro lado, impedir que elas se transformem em atentados, em movimentos violentos, porque a maior vítima da violência nas manifestações são os próximos manifestantes, que têm causas legítimas e justas a defender. Essas são principais vítimas.

 

Sobre a possibilidade de paralisação de categorias na Copa.

Vamos aguardar o que vai acontecer. O que vejo é que inúmeras demandas que foram apresentadas em junho do ano passado, nenhuma delas foi atendida pelo governo. Seja na melhoria da qualidade do transporte, seja na melhoria da saúde, seja na inibição da corrupção, ao contrário, estamos vendo aí na Petrobras e tantos outros causando indignação à sociedade brasileira. O governo respondeu muito pouco. Mas espero que as manifestações que eventualmente venham a ocorrer ocorram dentro da ordem, ocorram de forma pacífica. Essas têm de ser respeitadas e os governantes, não apenas a presidente da República, todos eles, em todos os níveis, têm de conviver com elas.

 

Sobre alianças no Rio de Janeiro.

Acho que a política é uma arte de administrar o tempo. As coisas estão caminhando naturalmente. As manifestações que tenho recebido espontâneas de apoio no Rio, políticas, de partidos como aqui do Solidariedade, do Pedro Fernandes, partidos como o próprio PMDB, partidos que estão hoje na base de sustentação do governo, como o PSD, o PP do senador Dornelles, isso me estimula muito.

Devemos ter, inclusive, no início de junho, um grande momento, um grande movimento de junção dessas forças que nos apoiam, independentemente da candidatura a governador. Isso me dá uma base muito sólida no Rio. E minha identidade com o Rio, até a minha familiaridade com os problemas do Rio, isso tudo vai facilitar no momento em que tivermos espaço para defendermos aquilo que acreditamos.

 

Plano de Governo: UPPs.

Defendemos o fortalecimento das parcerias, por exemplo, com as UPPs, que acho que foi um grande ganho para a comunidade carioca, e gostaria de coisas parecidas em outras partes do Brasil. Talvez seja a primeira vez que esteja falando sobre isso, mas vamos falar de forma muito clara que no nosso governo vai haver, sim, apoio, solidariedade e estratégia para consolidarmos as UPPs na sua segunda etapa, que é levar também a essa comunidades desenvolvimento social. Levar, a essas comunidades, serviços públicos de qualidade. Essa é a segunda etapa que vai consolidar as UPPs. E quero poder, no futuro, ser um parceiro, qualquer que seja o governador do Rio, qualquer que seja o governador de outras metrópoles que tenham populações nessas regiões, para que esse modelo possa ser ampliado e consolidado. A segunda etapa, a meu ver, é essa. Serviços públicos de boa qualidade e avanços sociais como educação, saúde.

 

O governo federal poderia ser um parceiro nas UPPS?

Acho que pode ser um parceiro ainda mais vigoroso na consolidação das UPPs, que é um avanço inquestionável.

Ibope confirma crescimento de Aécio e tendência de segundo turno

Pesquisa Ibope divulgada, nesta quinta-feira (21/05), indica que o senador Aécio Neves subiu seis pontos percentuais e chegou a 20% das intenções de votos dos brasileiros. Mais uma vez, o pré-candidato do PSDB à Presidência da República foi o que mais cresceu no Ibope. As últimas pesquisas Datafolha e Sensus, divulgadas este mês, também indicaram crescimento nas intenções de voto em Aécio.

Na avaliação do senador, os dados do Ibope confirmam a tendência de segundo turno nas eleições deste ano e apontam o desejo dos brasileiros por mudanças profundas no país.

“Os dados do Ibope confirmam o crescimento da nossa candidatura já apontado por todos os outros institutos. Confirma também o crescimento do conjunto das oposições, mesmo com o grau de conhecimento dos candidatos muito menor do que o da atual presidente. O que aponta, cada vez mais, para um cenário de segundo turno. Mas continuo entendendo que o dado mais relevante nesse instante é o alto percentual de brasileiros que clamam por mudanças profundas no país. Acredito que isso continuará a ser refletido nas próximas pesquisas”, afirmou Aécio Neves.


PT faz na TV campanha do medo

O terrorismo eleitoral promovido pelo programa partidário do PT, exibido na semana passada nas emissoras de TV, não foi suficiente para impedir que a vantagem da petista Dilma Rousseff em relação a Aécio, no segundo turno, continuasse caindo.

O avanço de Aécio no Sudeste reduziu em nove pontos a vantagem de Dilma na região. O tucano aparece com 24% das intenções de votos no Sudeste. A pesquisa revela que 37% dos eleitores do Sudeste não votariam de forma alguma na presidente.

O Ibope ouviu 2.002 eleitores em 140 municípios entre os últimos dias 15 e 19. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-00120/2014.

Aécio Neves – Trechos de entrevista em Salvador

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, concedeu entrevista, nesta segunda-feira (12/05), em Salvador (BA), onde recebeu o título de Cidadão Soteropolitano pela Câmara Municipal.

 

Leia trechos da entrevista do senador:

Sobre notícia de utilização de recursos do fundo partidário para pagamento de advogados dos condenados no Mensalão.

A princípio, nos parece algo ilegal, que não atende ao que especifica a legislação partidária sobre os destinos do fundo partidário. Cabe, se confirmado isso, a justiça se manifestar, em especial a justiça eleitoral. O departamento jurídico do PSDB está acompanhando isso em Brasília, não estive lá hoje ainda, mas acho que, de alguma forma, é mais uma demonstração do pouco compromisso que alguns partidos políticos têm com respeito à legislação. Aliás, no PT, isso tem sido uma praxe. A utilização de convocação de cadeia de rádio e televisão para objetivos partidários, essa dificuldade permanente em discernir, separar, o que é público daquilo que é privado e partidário tem sido uma marca dessa administração. Vamos aguardar que o nosso departamento jurídico analise se há alguma medida possível de ser tomada.

 

Sobre crescimento em pesquisas de intenção de voto.

É claro que quando você cresce nas pesquisas você acha melhor do quando você cai. Mas o que para mim é mais relevante nesse momento é o sentimento de mudança que aumenta a cada pesquisa. Mais de 70%, nessa última, 74% da população, diz que quer mudanças, e mudanças profundas. Quem tiver a capacidade de encarnar, de expressar esse sentimento de mudança de forma mais adequada, tem uma enorme chance de vencer as eleições. Esse é o nosso desafio. O que o PSDB e os nossos aliados temos feito é apresentar ao Brasil um projeto alternativo a esse que está aí. Onde haja ética na condução dos recursos públicos, onde haja planejamento e, portanto, eficiência nas ações de governo. Cada vez mais que os candidatos de oposição vierem se expondo e sendo conhecidos pela sociedade, acho que a tendência é de crescimento. Tenho cada vez mais convencimento de que teremos o segundo turno nessas eleições e que o PSDB estará no segundo turno, o que é muito bom para o Brasil.

 

Sobre os erros do governo federal.

Acho que é o conjunto da obra. Eles falharam na economia, porque nos legarão um crescimento pífio, o menor entre todos os países da América do Sul na última década, com inflação alta voltando a crescer e uma perda crescente da credibilidade do Brasil, o que afeta investimentos e, obviamente geração, de renda e emprego no Brasil. Falharam na gestão do país. O Brasil é um cemitério de obras inacabadas, os mesmos desafios de 10 anos atrás são os desafios de hoje, obras com sobrepreço por todo lado e com inúmeras denúncias de desvios.

Por outro lado, no campo social, que foi sempre uma grande bandeira desse governo, também fracassaram. Recentemente uma enquete internacional, uma avaliação internacional entre 77 países, coloca o Brasil 75° lugar em qualidade de educação. Portanto, no final da fila. Na saúde, a omissão do governo federal é crescente e a saúde é cada vez uma tragédia maior na vida dos brasileiros mais pobres.

O governo do PT vem diminuindo a sua participação ano a ano no conjunto do financiamento da saúde pública do Brasil. Eram 54% quando o PT assumiu, hoje são 45%. É uma responsabilidade também do governo federal a calamidade da saúde pública. E na segurança nem se fala. Aí a omissão do governo federal é criminosa, porque o governo federal tem a responsabilidade de cuidar das nossas fronteiras, de coibir o tráfico de armas e o tráfico de drogas, e a participação da União é de apenas 13%. 87% de tudo que se gasta em segurança pública são de estados e municípios.

Então, o conjunto da obra, permeado por um baixíssimo padrão ético, a meu ver, é o que tem feito com que haja um cansaço crescente na sociedade brasileira em relação a tudo isso que está aí.

Mas, para nós, não é suficiente que apenas haja esse cansaço em relação ao final de ciclo, que percebemos claramente em relação a esse governo. É preciso que nós nos apresentemos como aqueles que têm condições de resgatar as conquistas que nos trouxeram até aqui, entre elas a estabilidade da moeda, com tolerância zero com a inflação, e construir uma agenda. Uma agenda de parceiras com o setor privado, uma agenda que permita uma reintrodução das empresas brasileiras nas cadeiras globais, uma aproximação com países que tenham contrapartida a dar ao Brasil, e não esse alinhamento ideológico que poucos benefícios tem trazido ao Brasil. Então, é necessário o início de um novo ciclo e acho que o PSDB e os nossos aliados temos todas as condições, pela nossa experiência, pelo que representamos, de sermos essa mudança segura que o Brasil espera e que o Brasil almeja.

 

Sobre o ex-governador Eduardo Campos também ter cumprido agenda na Bahia nesta segunda-feira.

É a força da Bahia, não é? Todos os candidatos têm que vir à Bahia muitas vezes. Eu estarei na Bahia inúmeras vezes, para construir o nosso projeto de governo e, obviamente, discutirmos com a população do quarto maior colégio eleitoral do Brasil propostas para o futuro. Os outros candidatos têm que fazer o mesmo e é bom que o façam. Na verdade, temos um propósito, que é substituir o atual governo que aí está. E nada vai nos tirar dessa direção. Vamos continuar respeitando as outras candidaturas, elas são importantes. Até porque o PSDB, ao contrário do PT, desde o início estimulou que outras candidaturas pudessem estar no jogo político. Isso oxigena o debate. Acho isso tudo muito positivo. Quem está em uma disputa como esta não tem de temer adversários, tem de respeitá-los e acreditar nas suas (próprias) propostas. Cada vez mais acredito na possibilidade de irmos para o segundo turno e vencermos as eleições.

 

Baianeiro

Baianeiro é uma mistura de baiano com mineiro. É um sujeito de bem com a vida, trabalhador. Meu pai era baianeiro, gostava muito de ser chamado de baianeiro. Ele é de Teófilo Otoni, de uma região muito próxima à fronteira com a Bahia. Acho que o baianeiro é uma expressão muito bem acabada do que é o brasileiro. Nunca buscaram hegemonia, nem o baiano, nem o mineiro. A hegemonia do que quer que fosse, sempre foram brasileiros na essência maior do que isso representa. Sempre atuaram nos momentos decisivos para que o Brasil se fortalecesse, fosse na independência, a partir dos movimentos de insurreição que ocorreram em Minas e na Bahia, e, agora, na construção da democracia. Em alguns momentos importantes da história a Bahia e Minas estiveram juntos. E vejo com muita alegria a possibilidade de estarmos juntos de novo querendo sempre o bem do Brasil, não apenas dos baianos e dos mineiros.

“Representamos a mudança que o Brasil almeja”, afirma Aécio Neves

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, em visita a São Luís (MA), destacou, nesta sexta-feira (09/05), que o partido representa a mudança segura que os brasileiros desejam. Aécio disse que os dados mais importantes das pesquisas de opinião realizadas neste momento são os que mostram que mais de 70% dos brasileiros reivindicam mudanças profundas no país. Pesquisa Datafolha, divulgada nesta sexta-feira (09/05), apontou que 74% dos entrevistados querem mudanças. Pesquisa Sensus divulgada no início de maio apontou que 66,1% dos entrevistados avaliaram negativamente o governo federal.

“O que é consistente hoje e deve estar preocupando o governo é que há um sentimento grande de mudança. Cabe a nós, e esse é o meu papel e esse é o esforço que tenho feito por onde tenho andado, mostrarmos que somos a mudança segura que o Brasil almeja e que o Brasil necessita”, afirmou Aécio Neves.

O presidente do PSDB e pré-candidato à Presidência da República reafirmou o compromisso do partido com a ética e com o bom uso do dinheiro público.

“É isso que o PSDB representa. Mudança no que diz respeito à compreensão do papel do Estado, mudança na busca da eficiência do setor público, mudança naquilo que para mim é essencial da vida pública, os valores éticos e morais”, ressaltou o senador.

Em São Luís (MA), Aécio participou de encontro com lideranças políticas e anunciou apoio à candidatura de Flávio Dino (PCdoB) ao governo estadual, tendo como pré-candidato a vice o deputado federal Carlos Brandão (PSDB-MA).