Senado aprova PEC que cria cláusula de desempenho e acaba com coligações partidárias

REPÓRTER:

O Plenário do Senado aprovou com 63 votos favoráveis e nove contrários a PEC 36 que cria a cláusula de desempenho para partidos políticos e acaba com a coligação partidária nas eleições para vereador e deputado. De acordo com o texto, o eleitor é quem vai decidir, ao dar o voto, quais partidos poderão usar o dinheiro do Fundo Partidário e o tempo de TV e rádio. Só terão acesso a esses benefícios o partido que obtiver em 2018, 2% dos votos válidos para a Câmara dos Deputados, distribuídos em pelo menos 14 unidades da Federação. Em 2022, esse percentual aumentará para 3%. A matéria é de autoria dos senadores do PSDB, Aécio Neves, de Minas Gerais, e Ricardo Ferraço, do Espírito Santo. O presidente tucano destaca que a proposta moraliza o funcionamento das siglas.

SONORA DO SENADOR AÉCIO NEVES:

“O que estamos propondo hoje é algo que a sociedade brasileira compreende como absolutamente necessário e urgente. Nós estamos dando aos partidos políticos brasileiros, a partir dessa proposta, identidade, cara, condições de defenderem propostas, quaisquer que sejam elas, e a população brasileira, em última instância, nas eleições, é quem vai dizer quais são aqueles partidos políticos que deverão, a partir do voto que receberam, ter acesso, seja ao fundo partidário ou ao tempo de televisão.”

REPÓRTER:

O projeto também prevê o uso do sistema de federação, que permitirá que legenda que não obtiver a votação mínima possa atuar nas Casas Legislativas ao lado de outras com as quais tenha identidade ideológica. Neste caso, os partidos irão atuar com identidade política única, mas terão sua autonomia respeitada. Aécio ressalta que estas mudanças se fazem urgentes porque são cobradas pela população diante da necessidade de reordenar o sistema político do Brasil.

SONORA DO SENADOR AÉCIO NEVES:

“Esta proposta não impede o funcionamento de nenhum partido político. Não há consenso maior entre aqueles que militam na política ou que mesmo acompanham a atividade política no Brasil de que é absolutamente impossível você garantir em termos adequados a governabilidade com um número de partidos políticos já em atividade no País somado àqueles cujo processo de regulamentação está em curso junto ao Tribunal Superior Eleitoral.”

REPÓRTER:

Hoje são 35 legendas aptas a disputar as eleições. Segundo informações do Tribunal Superior Eleitoral, outras 31 siglas estão em processo de regularização. A PEC segue agora para análise da Câmara dos Deputados.

De Brasília, Shirley Loiola.

Senado aprova PEC da reforma política

O plenário do Senado aprovou hoje (23/11), em 2º turno de votação, por 63 votos a 9, a Proposta de Emenda Constitucional – PEC 36, que faz importantes mudanças nas regras para o funcionamento dos partidos políticos no país e acaba com as chamadas legendas de aluguel.

De autoria dos senadores Aécio Neves e Ricardo Ferraço, ambos do PSDB, a PEC estabelece que todo partido político deverá ter um número mínimo de votos no país para que possa utilizar recursos públicos do Fundo Partidário e o horário eleitoral gratuito. Se for aprovada também na Câmara dos Deputados, a chamada cláusula de desempenho começa a valer nas eleições de 2018.

“O que estamos propondo é algo que a sociedade brasileira compreende como absolutamente necessário e urgente. Estamos dando aos partidos políticos brasileiros identidade, cara, condições de defenderem propostas, quaisquer que sejam elas. A população brasileira, em última instância, nas eleições, é quem vai dizer quais são aqueles partidos políticos que deverão, a partir do voto que receberam, ter acesso ao fundo partidário e ao tempo de televisão”, afirmou o senador Aécio Neves, em pronunciamento na tribuna.

A proposta define que terão acesso ao fundo partidário e ao tempo no rádio e na TV as siglas que alcançarem um percentual mínimo de 2% dos votos válidos para a Câmara dos Deputados, apurados nacionalmente, distribuídos em pelo menos 14 estados da Federação. A nova regra será introduzida gradativamente a partir de 2018 e será totalmente incorporada em 2022, quando o percentual mínimo de votos a ser obtido por cada legenda será de 3%.

Fim do balcão de negócios

O Brasil tem hoje 35 partidos políticos registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O que já é um excesso de legendas pode se agravar ainda mais. Outros 31 buscam regularização junto à Justiça Eleitoral, podendo chegar a 66 legendas disputando as próximas eleições.

“Não há consenso maior entre aqueles que militam na política ou que acompanham a atividade política no Brasil de que é absolutamente impossível garantir a governabilidade, seja de um município, Estado ou da União, com o número de partidos políticos hoje em atividade no país, somado a aqueles cujo processo de regulamentação está em curso no TSE”, destacou Aécio.

Federação de partidos

A PEC aprovada no Senado não acaba com nenhum partido político nem proíbe a criação de novos. O partido que não atingir o percentual nacional mínimo de votos poderá se unir a outros em sistema de Federação. Somados os votos de cada legenda para a Câmara dos Deputados, e tendo a decisão aprovada em convenção, a Federação poderá atuar em iguais condições aos demais. Atuarão nas Casas Legislativas e terão acesso ao Fundo Partidário e ao tempo de propaganda.

“A proposta não atende ao partido A ou B, atende à racionalização do nosso processo político. Respeito imensamente a trajetória de inúmeros partidos políticos que historicamente vêm defendendo suas ideias e um modelo de país no qual acreditam. Mas, se eventualmente algum deles não obtiver o percentual mínimo, não estará inapto a participar do processo político desde que funcione através de uma federação. Obviamente entre partidos que tenham identidade doutrinária ou ideológica”, explicou o senador Aécio.

A cláusula de desempenho vigora hoje em cerca de 40 países, como Dinamarca, França, Espanha, México e Argentina.

Fim das coligações e fidelidade partidária

A PEC acaba também com as coligações de partidos nas eleições para vereador e deputado estadual e federal. A regra de fidelidade partidária passa a valer também para prefeitos, governadores e presidente da República. Eles poderão perder seus mandatos se mudarem do partido após terem sido eleitos. Exceto se houver comprovada mudança da linha programática e ideológica no partido pelo qual disputou a eleição.

Pronunciamento sobre a PEC da Reforma Política

“O que estamos propondo hoje é algo que a sociedade brasileira compreende como absolutamente necessário e urgente. Estamos dando aos partidos políticos brasileiros identidade, cara, condições de defenderem propostas quaisquer que sejam elas. E a população brasileira, em última instância, nas eleições, é quem vai dizer quais são aqueles partidos políticos que deverão, a partir do voto que receberam, ter acesso ao fundo partidário ou ao tempo de televisão”, afirmou o senador Aécio Neves em pronunciamento no Senado, nesta quarta-feira (23), ao defender a aprovação da PEC 36 da reforma política, aprovada em segundo turno por 63 votos a 9.

Aécio Neves Senado

Foto: George Gianni

Pronunciamento sobre a PEC da Reforma Política

“O que estamos propondo hoje é algo que a sociedade brasileira compreende como absolutamente necessário e urgente. Estamos dando aos partidos políticos brasileiros identidade, cara, condições de defenderem propostas quaisquer que sejam elas. E a população brasileira, em última instância, nas eleições, é quem vai dizer quais são aqueles partidos políticos que deverão, a partir do voto que receberam, ter acesso ao fundo partidário ou ao tempo de televisão”, afirmou o senador Aécio Neves em pronunciamento no Senado, nesta quarta-feira (23), ao defender a aprovação da PEC 36 da reforma política.

A PEC aprovada em segundo turno, por 63 votos a 9, segue agora para votação na Câmara dos Deputados. A proposta dos senadores Aécio Neves e Ricardo Ferraço acaba com as coligações de partidos nas eleições para vereador e deputado e dará a palavra final aos eleitores sobre quais partidos poderão usar dinheiro do Fundo Partidário e o tempo de TV e rádio.

Aécio Neves – Pronunciamento sobre a PEC da Reforma Política

Sr. presidente Renan Calheiros, senhoras e senhores senadores, senador Ricardo Ferraço ao meu lado, autor desta proposta. Enquanto encaminhamos o processo de votação, venho a essa tribuna para afirmar, já com algumas décadas presente nesse Parlamento, que a proposta que nesse instante, acredito, o Senado estará aprovando em segundo turno, é a mais importante e fecunda transformação no nosso atual sistema político-partidário feita nas últimas décadas.

Esta proposta não impede o funcionamento de nenhum partido político. Ela apenas permite que a sociedade brasileira, de forma absolutamente livre, determine quais são aquelas legendas, quais são aqueles segmentos de pensamento que deverão ter representação no Congresso Nacional.

Não há consenso maior entre aqueles que militam na política ou que mesmo acompanham a atividade política no Brasil de que é absolutamente impossível garantir, em termos adequados, a governabilidade, seja de um município, do Estado ou mesmo da União, com o número de partidos políticos em atividade no país. Somado a aqueles cujo processo de regulamentação está em curso junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). São 35 legendas aptas a disputar as eleições. Segundo informações do TSE, outras 31 legendas estão em processo de regularização.

Eu cito esses números para dizer de forma absolutamente clara: ou avançamos na construção desta proposta, a partir daqui, na Câmara dos Deputados, ou todos nós estaremos aceitando como razoável, como plausível, como racional, que, já nas eleições de 2018, daqui a dois anos, tenhamos cerca de 60, não vou chamar de partidos, 60 legendas partidárias disputando as eleições em todo o Brasil.

A pergunta primária que se faz: existem 60 linhas de pensamento na sociedade brasileira que justifiquem um partido político para representá-las? É claro que não. Eu me lembro que ainda líder do PSDB na Câmara dos Deputados, no final da década de 1990, esse assunto foi intensamente discutido.

Ali conseguimos introduzir a cláusula de desempenho em um patamar bem superior a essa mais flexível que estamos agora introduzindo. Infelizmente, a partir de uma decisão do Supremo Tribunal Federal, ela foi invalidada. Mas, desde aquele momento, já havia um sentimento majoritário no Congresso Nacional sobre a necessidade de que, pela via do voto e não por uma ação autoritária de qualquer Poder, em especial do Poder Legislativo, termos partidos políticos que representassem segmentos de pensamento na nossa estratificada sociedade brasileira.

A proposta relatada pela competência habitual do senador Aloysio Nunes, e de autoria também do senador Ricardo Ferraço, é absolutamente razoável e, repito, flexível, porque ela estabelece que a partir das eleições de 2018 tenhamos, para que haja o funcionamento parlamentar de determinado partido, a necessidade de que ele obtenha 2% dos votos para a Câmara e, nas eleições subsequentes, de 2022, 3% divididos por pelo menos 14 estados da Federação.

Obviamente com o objetivo de não termos partidos regionais no Brasil, o que contrariaria a nossa própria Constituição.

Ao lado dessa proposta, três outras iniciativas ou três outros avanços extremamente relevantes fazem parte da nossa proposta: O primeiro é fim das coligações proporcionais. É a forma de os partidos políticos se apresentarem à sociedade brasileira como são.

O que temos assistido ao longo das últimas eleições são partidos que não se esforçam, não se preocupam em fortalecer seus quadros. Acabam pegando uma carona, o termo é esse, em legendas mais estruturadas, elegem parlamentares com o voto dessas legendas, e esses parlamentares acabam tendo, seja na Câmara de Vereadores, nas Assembleias Legislativas ou mesmo no Congresso Nacional, uma atuação absolutamente alheia, distante e muitas vezes contrária àquela dos partidos que o ajudaram, através do voto dos eleitores, a eleger aquele partido ali coligado. Fazem isso muitas vezes ofertando seu tempo de televisão àquela coligação.

Esta proposta não atende ao partido A ou ao partido B. Atende à racionalização do nosso processo político. Mas compreendemos, e eu pessoalmente reconheço e respeito imensamente a trajetória de inúmeras siglas, inúmeros partidos políticos que historicamente vêm defendendo suas ideias, vêm defendendo o modelo de país no qual acreditam.

Mas, se eventualmente alguma dessas respeitáveis siglas não obtiver esse percentual mínimo estabelecido nessa propositura, esses partidos não estarão inaptos a participar do processo político, sequer perderão o tempo de televisão e o acesso ao fundo partidário, desde que funcionem através de uma federação de partidos, obviamente com os quais encontre convergência doutrinária ou ideológica por toda a Legislatura.

E, ainda, se um eventual Parlamentar é eleito por um partido que não tenha alcançado essa cláusula de desempenho, ele poderá ter duas alternativas: ter seu mandato preservado e funcionará, obviamente, sem a estrutura de que os partidos políticos dispõem, mas poderá exercer ali o seu mandato, se lhe parecer mais conveniente, ou poderá se filiar a um partido político que tenha obtido a cláusula de desempenho.

O que estamos propondo hoje é algo que a sociedade brasileira compreende como absolutamente necessário e urgente. Estamos dando aos partidos políticos brasileiros, a partir dessa proposta, identidade, cara, condições de defenderem propostas quaisquer que sejam elas. E a população brasileira, em última instância, nas eleições, é quem vai dizer quais são aqueles partidos políticos que deverão, a partir do voto que receberam, ter acesso seja ao fundo partidário ou ao tempo de televisão.

Além disso, senador Ricardo Ferraço, é de V. Exª essa iniciativa, e merece aplauso da sociedade brasileira. Estamos restabelecendo algo que perdemos ao longo do tempo. É a percepção de que o mandato deve pertencer ao partido político.

Portanto, a partir da aprovação desta proposta, os detentores de mandato eletivo, qualquer que seja ele, se sair do partido pelo qual foi eleito, ele perde o seu mandato. Medida dura sim, mas necessária, moralizadora do processo político brasileiro. Repito o que disse inicialmente, não votar esta proposta, não aprová-la, hoje, no Senado, e nos próximos dias na Câmara, significa simplesmente aceitar que nas eleições de 2018 que já se avizinham, estamos praticamente a menos de dois anos dessas eleições, poderemos ter não os 35 partidos de hoje, mas 50 ou 60 partidos ou legendas partidárias com acesso ao fundo partidário, negociando o tempo de televisão e sem representar absolutamente nenhum segmento de pensamento na sociedade brasileira.

Por isso, peço a cada uma das senhoras e a cada um dos senhores senadores que já nos apoiaram no primeiro turno, que compreenda que o que estamos fazendo aqui, sem prejuízo de outras matérias que dizem respeito à reforma política, como o sistema eleitoral, como a reeleição, como o financiamento de campanha sejam discutidas.

Aprovarmos esta proposta que termina com a coligação proporcional e estabelece uma modesta cláusula de desempenho que ao longo do tempo permitirá que os partidos que a ela se adequem é, na verdade, estarmos fazendo aqui já boa parte daquilo que se acostumou a chamar no Brasil de reforma política sempre defendida, sempre discutida e jamais votada.

Portanto, estamos prestes no Senado Federal a dar mais uma importantíssima contribuição ao final deste ano, ao final deste período legislativo. Dar uma contribuição extraordinária à normalização, à racionalização e certamente à identificação maior dos eleitos com os atuais partidos políticos.

Encerro, solicitando a cada um e a cada uma dos senhores senadores apoio a esta medida em favor da democracia e em favor dos verdadeiros partidos políticos do país.

Aécio pede prioridade para PEC que limita acesso ao fundo partidário e fortalece legendas com representação na sociedade

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, pediu, nessa segunda-feira (19/09), prioridade do Congresso na votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 36/2016, que cria uma cláusula de desempenho que todo partido deverá atingir para ter acesso aos recursos do Fundo Partidário e ao horário eleitoral de rádio e TV.

“Um partido político pressupõe representar um segmento de pensamento numa sociedade tão plural como a brasileira, mas não tão plural que justifique a presença, hoje, de mais de 30 partidos funcionando no Congresso Nacional sem que tenham, pelo menos, a meu ver, a maioria deles, essa identidade, essa identificação junto a setores da sociedade”, ressaltou Aécio Neves.

De autoria dos senadores Aécio Neves e Ricardo Ferraço, a proposta visa dificultar a criação legendas sem representação junto aos eleitores e que buscam unicamente obter recursos do fundo e acesso ao tempo de TV e rádio. A PEC acaba também com as coligações de partidos nas eleições para vereador e deputado estadual e federal.

O texto foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado na semana passada e deve ser votado em plenário da Casa após o primeiro turno das eleições municipais. Se for aprovada, a PEC será apreciada na Câmara dos Deputados, onde precisa ser aprovada em dois turnos de votação para entrar em vigor.

Reforma política – Conheça a PEC 36/2016

Fundo Partidário: Pela regra atual todos os partidos registrados no TSE têm direito aos recursos do fundo, que é distribuído da seguinte forma: 5% em partes iguais para todos as legendas e 95% de acordo com a proporção de votos obtidos na última eleição para a Câmara dos Deputados.

Com a aprovação da PEC, apenas os que atingirem a cláusula de desempenho terão acesso aos recursos do fundo.

Cláusula de desempenho: Terão direito aos recursos do fundo partidário e ao tempo no rádio e na TV os partidos que obtiverem percentual mínimo de 2% dos votos válidos, apurados nacionalmente, distribuídos em pelo menos 14 estados, com um mínimo de 2% dos votos válidos em cada unidade da Federação.

A regra será introduzida gradativamente a partir de 2018 e será totalmente incorporada em 2022, quando o percentual mínimo de votos a ser obtido por cada legenda subirá para 3%.

Coligações proporcionais: Acaba em 2020 a coligação entre partidos nas eleições para vereador e deputado estadual ou federal. As pequenas e médias legendas poderão disputar eleições e atuar no Legislativo pelo sistema de federação, com regras novas.

Partidos em Federação: A PEC autoriza os partidos com identidade ideológica e programática a se unir no sistema de federação, devendo ser aprovada formalmente pelos diretórios e em convenção. A federação atuará nos Legislativos e terá, por tempo determinado, iguais direitos às demais legendas, quando alcançar o percentual mínimo nacional de votos. A divisão do fundo partidário e do tempo de TV e rádio será de acordo com a votação obtida por cada partido na federação.

Fidelidade partidária: Prefeito e vereador, bem como deputado estadual e federal, senador, governador e presidente da República perderá seu mandato se mudar do partido pelo qual foi eleito. Exceto se houver comprovada mudança da linha programática e ideológica do partido.

Funcionamento parlamentar: A PEC não impede a criação de legendas, e sim o acesso livre a recursos públicos do fundo partidário e ao horário de rádio e TV. O candidato eleito por partido que não alcançar o mínimo nacional de votos terá garantido todos os direitos do exercício do mandato e poderá mudar de partido, mas a migração não terá efeito para fins de distribuição de recursos e ao tempo da propaganda.