Senado aprova lei que estabelece novas regras para nomeação de dirigentes e dá mais transparência às estatais

O Senado Federal aprovou, nesta terça-feira, após rejeitar as principais mudanças feitas pela Câmara, o projeto de lei que estabelece novas regras para a gestão de empresas estatais, como Petrobras e Banco do Brasil. O projeto vai, agora, à sanção presidencial. A Lei de Responsabilidade das Estatais foi relatada pelo senador Tasso Jereissati, do PSDB, e cria regras de gestão e transparência nas empresas públicas com o objetivo de profissionalizar as equipes e por fim ao aparelhamento de cargos por partidos políticos. A proposta define critérios para a nomeação de seus dirigentes. Em plenário, o senador Aécio Neves, do PSDB de Minas Gerais, destacou que a proposta é um dos itens das prioridades elencadas pelo PSDB há alguns meses como medidas para contribuir com o fim da crise econômica, moral e social do país.

Sonora do senador Aécio Neves

“Sr. Presidente, na verdade, esse projeto que o Senado acaba de aprovar faz parte de um conjunto de propostas que, há alguns meses, foi entregue a V. Exª pelo PSDB como prioridades naquilo que nós compreendíamos que o Senado poderia contribuir para esse novo momento por que passa o País. A proposta recebeu modificações no Senado, que foram. Desculpe-me, na Câmara dos Deputados, que acabaram por ser corrigidas aqui no Senado.”

Na ocasião, o presidente nacional do PSDB ressaltou a importância do projeto de lei que muda a gestão também dos fundos de pensão das estatais, relatada por ele, no Senado, e que visa eliminar a influência de partidos na indicação de dirigentes e conselheiros. Aécio pediu a votação da matéria assim que voltar da Câmara dos Deputados. Os beneficiários dos fundos de pensão estão numa situação delicada, após o prejuízo deixado pela gestão de indicados do PT dos fundos. O déficit chegou a 151% em 2015.

Sonora do senador Aécio Neves

“Algumas modificações estão ocorrendo na Câmara dos Deputados . Eu gostaria que, chegando ao Senado, o que deverá ocorrer rapidamente, já que lá estão sendo feitas modificações, nós pudéssemos ter esse mesmo empenho, para que, rapidamente, esse projeto, sendo também corrigidos alguns equívocos, seja aprovado pelo Senado Federal, porque eu percebo que o Presidente em exercício Michel Temer aguarda a aprovação de ambos os projetos, para fazer uma ocupação, vamos chamar assim, profissionalizada, ou indicações que sigam a meritocracia, seja nas nossas empresas estatais, seja nos fundos de pensão.”

REPÓRTER: De Brasília, Shirley Loiola.

Boletim

Aécio se reúne com oposição e avalia que o momento é de busca de soluções para crise

REPÓRTER:

O presidente do PSDB, senador Aécio Neves, se reuniu esta manhã com lideranças da oposição no Congresso Nacional para acompanhar a solenidade de posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministro-chefe da Casa Civil e avaliar o momento político em que o país vive. Após a reunião, Aécio sugeriu, em discurso no plenário do Senado, que os senadores usem o dia de hoje para fazer um amplo debate em busca de soluções para atual crise que o país vive.

SONORA SENADOR AÉCIO NEVES

“O Brasil merece um início de um novo tempo para que nós possamos, oposicionistas, governistas, não importa, mas cidadãos brasileiros como um todo iniciar uma nova história no Brasil. Com respeito às instituições, com respeito a lei e a Constituição, mas com coragem necessária para rompermos com o que está aí. Fica, portanto, esse convite. Nós da oposição estaremos aqui prontos para um debate contundente”.

REPÓRTER:

Participaram do encontro os líderes do PSDB e do DEM no Senado, Cássio Cunha Lima e Ronaldo Caiado, entre outros senadores e deputados. Ontem, a oposição pediu a renúncia da presidente Dilma Rousseff após a revelação da conversa entre Lula e a petista, que sugere que a nomeação do ex-presidente teria sido como objetivo evitar que ele viesse a ser investigado pela Operação Lava Jato. De Brasília, Shirley Loiola.

Aécio Neves – Reunião de Líderes

O senador Aécio Neves reúne líderes da oposição em seu gabinete e decidem ocupar a tribuna do Senado, nesta quinta-feira (17/03), em protestos contra nomeação do ex-presidente Lula na Casa Civil.

Foto: George Gianni

Foto: George Gianni

Aécio Neves – Tribuna do Senado

Em coletiva à imprensa nesta quarta-feira (16/03), Aécio considerou o ato de nomeação de Lula como um equívoco e destacou as graves denúncias que fundamentam o pedido de prisão do ex-presidente em análise pelo juiz Sérgio Moro, na operação Lava Jato. Nesta quarta-feira, Aécio Neves subiu à tribuna do plenário do Senado e reagiu com indignação às acusações feitas pelo delator Delcídio Amaral envolvendo a mãe do senador em denúncia de natureza política.

Foto: George Gianni

Foto: George Gianni

Aécio Neves – Nomeação do ex-presidente

“A própria presidente Dilma abdica agora de forma definitiva dos poucos poderes e iniciativas que lhe restavam. Mesmo com as sucessivas denúncias de irregularidades na campanha, ela abdica, portanto, desse mandato em favor do presidente Lula”, declarou o presidente do PSDB, senador Aécio Neves sobre a nomeação anunciada hoje do ex-presidente Lula para o Ministério da Casa Civil.

Foto: George Gianni

Foto: George Gianni

Entrevista coletiva em Brasília

“A própria presidente Dilma abdica agora de forma definitiva dos poucos poderes e iniciativas que lhe restavam. Mesmo com as sucessivas denúncias de irregularidades na campanha, a presidente havia tido a maioria dos votos. Ela abdica, portanto, desse mandato em favor do presidente Lula”, declarou o presidente do PSDB, senador Aécio Neves sobre a nomeação anunciada hoje do ex-presidente Lula para o Ministério da Casa Civil. Em coletiva à imprensa, Aécio considerou o ato de nomeação de Lula como um equívoco e destacou as graves denúncias que fundamentam o pedido de prisão do ex-presidente em análise pelo juiz Sérgio Moro, na operação Lava Jato. O presidente nacional do PSDB reagiu também com indignação às acusações feitas pelo delator Delcídio Amaral envolvendo a mãe do senador em denúncia de natureza política. “Responderei a todos com indignação, mas com a serenidade daqueles que não têm o que temer”, disse Aécio.