Aécio vai criar Nova Escola Brasileira para dar mais oportunidades aos jovens

O candidato à Presidência da República pela Coligação Muda Brasil, senador Aécio Neves, afirmou que vai promover um salto de qualidade na educação brasileira. Aécio tratou a mudança como a fundação da nova escola brasileira com investimentos na melhoria das instalações escolares e na qualificação e valorização dos professores. Uma das metas de Aécio é resgatar 20 milhões de brasileiros, entre 18 e 29 anos, que não concluíram os ensinos fundamental e médio.

 

Sonora Aécio Neves 

Nós estamos propondo o Mutirão de Oportunidades. Nós vamos resgatar cerca de 20 milhões de jovens, entre 18 e 29 anos, que não concluíram ou o ensino fundamental ou o ensino médio. Onze milhões não concluíram o ensino fundamental e nove milhões não concluíram o ensino médio. Nós vamos dar a esses jovens uma bolsa de um salário mínimo, para que eles possam concluir essas séries e o trabalho desses jovens vai ser estudar, da mesma forma que você hoje tem bolsas para alguém fazer um mestrado, ou fazer um doutorado, que é muito importante, nós vamos dar uma bolsa para que esses jovens possam ser resgatados.

 

Boletim

 

Aécio Neves visita UPP no Rio de Janeiro e afirma que iniciativa deve ser ampliada no país

O candidato à presidência da República pela Coligação Muda Brasil, senador Aécio Neves, reiterou a necessidade de se ampliar iniciativas que garantam mais segurança à população. Em visita à comunidade de Santa Marta, no Rio de Janeiro, o presidenciável visitou a Unidade de Polícia Pacificadora e elogiou o trabalho de policiamento na região. Santa Marta foi a primeira a receber uma UPP, em dezembro de 2008. Desde então, a Secretaria de Estado de Segurança do Rio de Janeiro não registrou homicídios. Aécio Neves destacou que vai utilizar o exemplo das UPPs em um plano de políticas de segurança para todo o País.

 

Sonora de Aécio Neves 

“Quero reiterar o meu compromisso de ampliar esse tipo de iniciativa para outras regiões metropolitanas do Brasil, outros aglomerados urbanos que vivem problemas de criminalidade, áreas controladas pelo tráfico, e isso em várias dessas comunidades deixou de acontecerMeu governo vai planejar e articular uma política nacional de segurança e vai aproveitar de forma muito positiva essa experiência das UPPs, conduzida pelo governo do Estado do Rio de Janeiro.”

  

Aécio afirmou que é preciso levar o exemplo da UPP de Santa Marta para as regiões metropolitanas brasileiras e grandes aglomerados populacionais que sofrem com a violência. O candidato completa que, além do investimento em segurança pública, é preciso se fazer mais para se resolver o problema.

 

Sonora de Aécio Neves 

Emprego, saúde, educação de qualidade e cuidar das mulheres, pois elas são as mantenedoras da maioria das casas nessas comunidades. Elas precisam ter também oportunidade de geração de renda.”

 

Boletim

Aécio Neves pretende diminuir número de ministérios e cargos comissionados

O candidato à Presidência da República pelo PSDB, senador Aécio Neves, reafirmou durante inauguração do comitê da coligação Muda Brasil, em Belo Horizonte, a intenção de reduzir o número de ministérios pela metade, caso seja eleito. O presidenciável afirmou ainda que deve cortar em um terço o número de cargos comissionados no Executivo. Atualmente o governo federal conta com 39 ministérios e de acordo com dados do Portal da Transparência com 23 mil cargos comissionados. Para Aécio Neves, o número de ministérios gera despesas aos cofres públicos e prejudica o empreendedorismo no país.

 

Sonora de Aécio Neves

“Quero diminuir os cargos de livre nomeação e fazer com que o governo funcione. Porque hoje o governo não ajuda e começa já a atrapalhar a vida de quem quer empreender no Brasil. Tenho até citado um estudo de uma universidade norteamericana de Cornwall, que avaliando mais de cem países ela chegou à conclusão de que aqueles que têm entre vinte e um e vinte e três ministérios são os que apresentam melhores resultados. Eu acho que esse é um número adequado”.

 

Aécio Neves já havia apontado para uma diminuição no número de ministérios durante sabatina na Confederação Nacional da Indústria, CNI, nesta semana. O senador afirmou que muitos dos ministérios servem para acomodar aliados e correntes políticas do PT.

 

Sonora de Aécio Neves

“No primeiro dia do nosso governo nós teremos uma coisa em torno da metade dos atuais ministérios que temos no Brasil. O que não quer dizer que as políticas públicas executadas por alguns desses ministérios deixem de ser importantes para o governo. Ao contrário, de forma desburocratizada muitas dessas ações poderão ter mais efetividade do que vem tendo hoje com toda a estrutura burocrática que existe em torno de um ministério. Na verdade vários desses ministérios existem hoje para acomodar aliados políticos ou correntes dentro do próprio PT”.

 

Aécio Neves citou ações que promoveu durante gestão em Minas Gerais como governador, como a redução do número de secretarias e a extinção de cerca de três mil cargos comissionados.

 

Boletim

Aécio Neves inaugura comitê da Coligação Muda Brasil em Belo Horizonte

O candidato à Presidência da República, Aécio Neves, inaugurou em Belo Horizonte o novo comitê de campanha da coligação Muda Brasil. Mais de duas mil pessoas se reuniram no entorno do tradicional Hotel Del Rey para reforçar o apoio à candidatura de Aécio. O ex-governador de Minas, recebeu com entusiasmo o apoio dos mineiros e afirmou que a mobilização em seu Estado irá inspirar o crescimento de sua caminhada rumo à presidência da república.

 

Sonora de Aécio Neves

“Nesse instante, Minas é também esperança, esperança da construção de um tempo novo no Brasil, de ética, de eficiência, mas, sobretudo, de ousadia para recolocarmos o Brasil no caminho do crescimento e dos avanços sociais. A razão desta reunião é para pedir a cada amigo e cada amiga, a cada expressão política do nosso Estado, a cada cidadão e cidadã, que sejam, a partir deste instante, a minha voz, a minha emoção, a minha coragem e a minha determinação, pois o Brasil espera de Minas um tempo novo. Tenho uma enorme confiança de que a força de Minas vai inspirar várias outras regiões do Brasil”.

 

Aécio estava acompanhado do governador de Minas, Alberto Pinto Coelho, dos candidatos ao Governo pela coligação Todos por Minas, Pimenta da Veiga (PSDB), a vice, Dinis Pinheiro, e do candidato ao Senado, Antonio Anastasia e de centenas de outros apoiadores que desejam uma profunda mudança no país.

 

Boletim

Brasil precisa crescer e controlar a inflação, diz Aécio em sabatina

O candidato à Presidência pela Coligação Muda Brasil, senador Aécio Neves, participou na manhã desta quarta-feira (16) de sabatina promovida pelo jornal Folha de S.Paulo, SBT, portal UOL e rádio Jovem Pan e defendeu a urgente necessidade de retomada do crescimento da economia brasileira, com foco em regras claras e transparentes para não afugentar investidores. Aécio também se comprometeu a retomar o controle da inflação e a adotar uma política fiscal transparente e austera. Confira a seguir os principais assuntos abordados pelo senador na entrevista.

 

Crescimento

Aécio diz que tomará as medidas necessárias para recolocar o Brasil no rumo do crescimento. Em suas palavras, “um crescimento sustentável, com controle da inflação e melhoria dos índices sociais”. Para o senador, hoje estamos imersos num cenário de crescimento pífio, com a inflação ultrapassando o teto da meta, sem que o governo acene de forma clara com medidas que tomaria para reverter esse quadro, que Aécio classificou como “perverso”. Disse o senador: “Nós vamos resgatar a credibilidade dos investidores, com política fiscal transparente e austera. Esse é o caminho de um novo ciclo para o Brasil”. A palavra-chave para isso, segundo Aécio, é previsibilidade. Os investidores querem regras absolutamente claras para trabalhar. “Hoje, a desconfiança do setor produtivo aumenta a cada mês”, afirmou o senador.

 

Retomada da confiança

Para o senador, analistas de dentro e de fora do Brasil afirmam que uma vitória do PSDB será capaz de gerar exatamente o efeito inverso do clima de incerteza que vivemos hoje. “Isso será possível graças à clareza de nossas convicções e à história de quem está do nosso lado”, afirmou. Outra consequência muito importante disso, segundo o senador, será a geração de um ambiente propício para o país registrar um superávit primário verdadeiro, muito diferente daquele que vem sendo obtido nos últimos anos pelo governo do PT por meio de criatividade e manobras fiscais. “Queremos regras claras, para as pessoas percebam exatamente qual é o ambiente que estamos construindo”, salientou Aécio.

 

Aprimorar os programas sociais

O senador garantiu que irá manter e aprimorar os programas sociais que estão dando certo. Na opinião de Aécio, quem não sabe ver virtude nos outros é o PT, que não reconhece, por exemplo, que o Bolsa Família é originário do Bolsa Alimentação, criado no governo FHC. O Bolsa Família, disse o senador, não só será mantido como também será transformado num programa de Estado, para finalmente deixar de ser algo vinculado à agenda eleitoral, como o PT vem fazendo. Segundo Aécio, o programa Mais Médicos também será mantido e aprimorado, porém sem ser tratado como solução para todos os problemas de saúde do país. O senador apresentou dados que mostram a falta de planejamento do governo do PT para a área. Em 2003, a participação do governo federal nos gastos da saúde era de 54%. Hoje essa participação caiu para 45%. Foram fechados 13 mil leitos hospitalares. Portanto, sem trata-lo como salvação da saúde no país, o programa será mantido e os médicos estrangeiros serão bem-vindos. Aécio se comprometeu a dar a eles cursos de qualificação e estabelecer regras novas. No caso específico dos médicos cubanos, compromete-se a pagar diretamente o salário aos médicos, e não ao governo de Cuba.  “Nós não vamos ter que concordar com o governo cubano, eles que deverão concordar conosco.”

 

Inflação alta e crescimento baixo

Na opinião de Aécio, as medidas mais impopulares são as que o atual governo está tomando. “As pessoas mais prejudicadas por essas medidas são justamente aquelas que o governo diz proteger”, afirmou. O senador pontuou que, com a inflação do jeito que está, o aumento real do salário mínimo será de somente 1%. E frisou ainda que a inflação dos alimentos hoje já está na casa dos dois dígitos. Aécio deixou claro que não aceita a tese de que uma das formas de combater a inflação é com o desemprego. Para o senador, isso é uma grande bobagem. “Se fosse assim, na época da hiperinflação teríamos emprego recorde.”

 

Diretrizes de governo

O senador deixou claro que as diretrizes do seu plano de governo são resultado de um trabalho muito amplo, que está sendo feito com a consulta dos mais diversos setores da sociedade, o que propiciou um aprofundamento que é totalmente inédito na história eleitoral brasileira. Para Aécio, nenhuma outra campanha permite antever com tanta clareza o caminho que o candidato irá percorrer depois de eleito.

 

Reformas necessárias

Aécio declarou na sabatina que as últimas reformas importantes no Brasil ocorreram todas no governo FHC. Para o senador, de lá para cá o PT optou pelo adiamento e pelo arquivamento de tudo o que fosse contencioso ou o que contrariasse os interesses de seus simpatizantes. Aécio se comprometeu a discutir as reformas necessárias, a previdenciária, a tributária e a política, com o conjunto da sociedade brasileira. E concluiu dizendo que essa incapacidade do governo de assumir o protagonismo nessas questões precisa acabar.

 

FHC

Na opinião de Aécio, o sucesso do governo do presidente Fernando Henrique Cardoso possibilitou que o governo Lula existisse e tivesse os indicadores que teve. “O ex-presidente FHC não só vai participar da minha campanha como já está participando. Cito um antigo pensado espanhol, Baltasar Gracián, que dizia que, “se você não pode ter sob seu domínio todo o conhecimento, cerque-se dele”. “Eu tenho me cercado das melhores pessoas”, afirmou o senador.

 

Futebol e Copa do Mundo

Aécio criticou a maneira como a presidente Dilma Rousseff tentou se apropriar politicamente da Copa do Mundo e destacou que ele preferiu assistir ao evento como torcedor. “O que eu vi foi uma tentativa desesperada do governo de tentar de apropriar a qualquer custo do êxito da Seleção”, disse. O senador defendeu a proposta de Lei de Responsabilidade do Esporte e criticou uma vez mais a tentativa de intervencionismo do governo no futebol. Para o senador, se a presidente Dilma criasse a Futebras, essa seria a 14ª empresa criada pelo governo do PT.

 

Questão energética

O senador Aécio Neves criticou o intervencionismo da presidente Dilma Rousseff no setor energético. “Foi uma das coisas mais perversas o intervencionismo da presidente da República num setor que ela dizia conhecer com profundidade. Isso custa hoje ao Tesouro, aos contribuintes, portanto, algo em torno de 30 bilhões de reais. Esse é o custo da desastrada intervenção que tirou capacidade de investimento de um setor essencial para a retomada do crescimento da economia, e a incapacidade de gestão do governo se alinha a esse intervencionismo. O Brasil é hoje um cemitério de obras abandonadas”, afirmou. O senador defendeu a atração de capital para investimento em energia e a exploração de energias alternativas, como a eólica e a biomassa. “O Brasil jogou fora o programa do etanol”, afirmou.

 

Petrobras

Aécio afirmou ter havido muitos equívocos na administração da Petrobras, que levaram a estatal a participar mais das páginas policiais do que das páginas econômicas dos jornais, com escândalos envolvendo a compra da refinaria de Pasadena e o superfaturamento da construção da refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco.

Ele aproveitou para defender uma administração mais previsível, incluindo na definição a política de preços da gasolina. “Vamos ter regras claras, as pessoas vão saber o que vai acontecer com os preços”, afirmou. O senador também defendeu uma discussão aprofundada com a sociedade brasileira e com especialistas sobre qual o melhor modelo de exploração de petróleo: se o de concessão ou de partilha.

 

Privatizações e meritocracia

Aécio Brasil defendeu que o que precisava ser privatizado já foi privatizado, como os setores de aviação, telecomunicações e siderurgia. E garantiu que ao vencer a eleição irá reestatizar empresas públicas que foram privatizadas por interesses escusos. “A Petrobras vai ser devolvida aos brasileiros”, disse. Ele defendeu a meritocracia no serviço público. “As pessoas não vão ocupar postos no governo em razão da simples indicações ou da baixa qualificação que é a marca desse governo”, disse. E citou o exemplo de Minas Gerais, Estado em que, sob seu governo, passou a ser praticada a análise de desempenho para todo o funcionalismo.

 

Exemplos de Minas

Aécio lembrou das experiências em Minas Gerais que fizeram a saúde e a educação do Estado melhorarem. Graças a elas, Minas tem hoje a melhor educação fundamental do Brasil e um dos melhores índices de saúde do país.

 

Segurança pública

O candidato da coligação Muda Brasil pregou a necessidade de reforma do Código Penal e do Código de Processo Penal.  “O governo federal deve assumir o controle e apresentar ao Brasil uma política de segurança pública. Ouvi uns anos atrás o ministro da Justiça dizer que as nossas cadeias mais parecem masmorras medievais. Passaram três anos do governo, e sabe quanto foi executado do que foi aprovado do Fundo Penitenciário? Sabe quanto foi usado pelo ministro para transformar as masmorras medievais em cadeias minimamente aceitáveis? 10%”, disse o senador.

 

Alianças

Aécio deixou claras as suas diferenças em relação à candidatura do PT dizendo que a aliança que se formou ao redor dele não é por cargos, mas por um futuro do Brasil. “Não tenho cargos a dar, tenho um projeto para o futuro do Brasil”, afirmou.

 

Conceitos políticos

O senador disse que está buscando fazer uma campanha competitiva sem viés ideológico. Para ele, os conceitos políticos de hoje (progressista, conservador, esquerda, direita) são abstratos demais. E provou com o seguinte raciocínio: se houvesse um governo sob o qual o mercado financeiro obteve lucros recordes, e outro que colocou 97% das crianças na escola, as pessoas diriam que o primeiro é de direita, e o segundo, de esquerda. Portanto, concluiu o senador, pelo o que aconteceu na história recente do Brasil, o governo Lula seria de direita, e o de FHC, de esquerda.

Aécio afirma que quer garantir melhores condições dos estados enfrentarem dificuldades

O candidato da Coligação Muda Brasil à Presidência da República, senador Aécio Neves, criticou nesta quinta-feira, em Vila Velha, no Espírito Santo, a incapacidade do atual governo federal de controlar a inflação. Em entrevista coletiva, Aécio disse que pretende apresentar durante a campanha uma proposta que represente o sentimento dos brasileiros.

 

Sonora de Aécio Neves 

“Nós queremos um Brasil convergente. Um Brasil onde todos tenham melhor saúde, melhor educação, melhores perspectivas de vida. A proposta que encabeço hoje não é de um partido, e tampouco de um conjunto de forças. Ela representa o sentimento de milhões de brasileiros indignados com a incapacidade do governo de fazer o país crescer e avançar, de controlar a inflação e de permitir que os nossos indicadores econômicos melhorem.”

 

Aécio Neves também criticou a centralização do PT no governo federal e lembrou que o Espírito Santo é um dos estados mais prejudicados pelo modelo petista.

 

Sonora de Aécio Neves

“Poucos estados foram tão prejudicados pela omissão do governo federal quanto o Espírito Santo. O governo federal tem responsabilidade para com todo o país, e a omissão do governo federal em questões centrais permitiu uma conflagração, o enfrentamento entre estados da Federação. Isso não é legítimo, isso não é aceitável. E ocorreu em várias áreas. Tenho, até pela minha formação pessoal, uma convicção de que a raiz de grande parte dos problemas brasileiros está nesse centralismo exacerbado, nessa transformação da federação quase que em um Estado unitário. Vamos refundar a Federação no Brasil, garantir melhores condições dos estados enfrentarem as suas dificuldades.”

 

Boletim