Aécio Neves visita sede do AfroReggae

O presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), se reuniu nessa segunda-feira (10/02) com integrantes do Grupo Cultural AfroReggae, em visita à sede da ONG, no Rio de Janeiro, que marcou os dez anos da parceria da entidade com o governo de Minas em programas de apoio e integração de jovens.

Acompanhado do coordenador do grupo, José Júnior, Aécio Neves conversou com integrantes e colaboradores do AfroReggae, discutiu propostas e conheceu novas ações sociais desenvolvidas. Em 2004, durante a gestão Aécio Neves, o governo de Minas e o AfroReggae deram início ao programa “Juventude e Polícia”, implantado em batalhões da Polícia Militar e voltado para jovens em situação de vulnerabilidade social. Os resultados do programa foram reconhecidos internacionalmente.

“A nossa experiência com o AfroReggae é algo que existe muito antes de qualquer projeto presidencial, porque acredito nisso. E os resultados lá em Minas foram muito bons, como têm sido bons aqui também no Rio, e espero que possam ser bons no Brasil. Minha visita aqui hoje é para estreitar laços que já existiam na construção de um projeto para um Brasil que queremos melhor que o atual”, disse Aécio Neves.

 

Empregabilidade

Um dos projetos apresentado hoje ao senador Aécio Neves foi o “Empregabilidade”, que atua na (re)inserção de egressos do sistema prisional e de pessoas em situação de vulnerabilidade social no mercado de trabalho. O projeto já atendeu a mais de 4 mil pessoas no Rio, por meio de parceria com mais de 50 empresas. Recentemente, o Empregabilidade passou a ser desenvolvido também em São Paulo.

Em Minas, o governo Aécio Neves lançou o programa Regresso, que possibilita que egressos do sistema penitenciário tenham acesso à capacitação profissional e à inclusão formal no mercado de trabalho, contribuindo assim também para a reinserção social. No projeto, desenvolvido em parceria com o Instituto Minas pela Paz, o Estado subsidia a contratação de ex-detentos, mediante repasse de dois salários mínimos mensais para cada egresso durante 24 meses. Mais de 2.500 egressos já foram beneficiados.

Dos 48 mil detidos atualmente e Minas, 6.652 estudam e 13.253 trabalham – seja de forma autônoma, em parcerias ou na manutenção da unidade prisional. Já são 307 parcerias desenvolvidas pelo governo estadual na área.

 

Segurança Pública

Durante a visita, Aécio Neves afirmou que experiências do AfroReggae podem ser incorporadas às ações de segurança pública em todo país, com projetos que criem oportunidades e afastem o cidadão da criminalidade. O senador também garantiu que a segurança pública será tratada de forma prioritária pelo PSDB na agenda que o partido apresentar à sociedade brasileira este ano, durante a campanha eleitoral.

“A questão da segurança pública será absolutamente prioritária na nossa proposta, e por isso conversas como a que estou tendo hoje com o AfroReggae serão importantes. Queremos incorporar algumas experiências, não digo nem que sejam heterodoxas, mas elas fogem àquele receituário tradicional de segurança pública”.  disse Aécio Neves.

 

Jovem! Até quando?

O maior desejo do jovem brasileiro não é ser rico ou famoso, mas ter acesso a um direito básico: educação de qualidade. Esta revelação está na pesquisa realizada pelo Ipea com jovens de todo o Brasil, divulgada neste ano. Infelizmente, não há sinal de que o clamor da juventude tenha sido ouvido. Quando se trata de preparar o jovem para o futuro, o desempenho do país é pífio.

Precisamos estimular a permanência do jovem na escola. O ensino médio, ponto nevrálgico na vida de milhões de brasileiros, deve ser reorganizado, com novos planos de formação, currículos e conteúdos. Mais do que nunca é necessário trazer a educação para o século 21, investindo em tecnologia, qualificação de professores e processos pedagógicos atraentes.

 
Leia mais: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/aecioneves/2013/11/1376056-jovem-ate-quando.shtml

Aécio Neves apresenta projeto para incentivar trabalhador que recebe Bolsa Família

O senador Aécio Neves apresentou projeto de lei, nesta quarta-feira (06/11), que estende o pagamento do Bolsa Família por até seis meses continuados para o beneficiário que ingressar ou retornar ao mercado formal de trabalho, melhorando a renda familiar.

A proposta tem objetivo de criar maior garantia para chefes de família que tenham novas oportunidades para aumentar a renda familiar, mas temem o risco de perda imediata do benefício. Os valores pagos pelo Bolsa Família variam hoje de R$ 32 a R$ 306, de acordo com a renda mensal da família por pessoa, o número de crianças e jovens até 17 anos e de gestantes.

“Um dos problemas que constatamos é que pais de família, mesmo com uma oferta de trabalho, têm receio de amanhã eventualmente serem demitidos e terem que voltar ao programa e não conseguirem rapidamente sua reinserção. Estamos garantindo que mesmo com carteira assinada, durante seis meses, essas pessoas que conseguirem emprego melhor possam continuar recebendo. É um estímulo para que elas possam se reinserir no mercado de trabalho”, disse Aécio em entrevista.

Aécio Neves anunciou que apresentará novo projeto garantindo o acompanhamento social da família beneficiada pelo programa e maiores estímulos à qualificação e educação das crianças e jovens atendidos.

“Apresentaremos também propostas para que haja um esforço maior do que existe hoje para a qualificação daqueles beneficiários do Bolsa Família e um acompanhamento maior, principalmente das crianças. Hoje, dois milhões de crianças não têm qualquer acompanhamento do programa. Um milhão e meio estão com sua presença escolar abaixo da média proposta. Um acompanhamento, a presença anual, pelo menos, de um assistente social junto a cada uma dessas famílias é algo que precisa voltar a acontecer”, afirmou o senador.

 

Bolsa Família como política de Estado

Aécio Neves apresentou semana passada projeto de lei que, aprovado pelo Congresso, tornará o Bolsa Família parte permanente das políticas públicas de assistência social e erradicação da pobreza no Brasil. Com isso, o programa estará garantido às famílias que vivem em situação de pobreza, independentemente de qual partido esteja no governo.

“A partir da aprovação desse projeto, o Bolsa Família deixa de ser o projeto de um governo ou um partido político, e passa a ser uma política de Estado. Dessa forma, institucionalmente o Bolsa Família mudará de patamar, dando mais tranquilidade aos beneficiários, sem, contudo, perder seu caráter de transitoriedade. O maior benefício ou homenagem que podemos fazer às famílias que recebem o Bolsa Família é tirar-lhes o tormento, a angústia de a toda véspera de eleição serem atemorizadas pela irresponsabilidade e leviandade de alguns”, afirmou Aécio Neves.

Aécio Neves – Projeto de Lei sobre o Bolsa Família

O senador Aécio Neves apresentou projeto de lei, nesta quarta-feira (06/11), que estende o pagamento do Bolsa Família por até seis meses continuados para o beneficiário que ingressar ou retornar ao mercado formal de trabalho.

O objetivo é estimular a reinserção ao trabalho dos chefes de famílias atendidas pelo programa, que hoje temem a perda imediata do benefício.

Aécio apresenta projeto para estimular retorno ao trabalho de chefes de famílias atendidas pelo Bolsa Família

O senador Aécio Neves apresentou projeto de lei, nesta quarta-feira (06/11), que estende o pagamento do Bolsa Família por até seis meses continuados para o beneficiário que ingressar ou retornar ao mercado formal de trabalho.

O objetivo é estimular a reinserção ao trabalho dos chefes de famílias atendidas pelo programa, que hoje temem a perda imediata do benefício.

 

Fala do senador Aécio Neves:

“Conforme anunciei na última semana, quando apresentei projeto que transforma o Bolsa Família em programa de Estado, imune às manipulações políticas e eleitorais, apresento hoje projeto que estende o pagamento do Bolsa Família pior até seis  meses para aqueles pais de família que encontrarem emprego de carteira assinada.

Para nós do PSDB, e os programas de transferência de renda se iniciaram no governo do PSDB, com Bolsa Escola, Bolsa Alimentação e Vale-Gás, ele deve ser visto sempre como ponto de partido e não como compreende o PT, um ponto de chegada.  Por isso, o estímulo a que aquelas famílias que recebem o cartão possam eventualmente se reintegrar no mercado de trabalho deve ser permanente.

E uma das restrições, ou um dos problemas que constatamos, é que pais de família, mesmo com uma oferta de trabalho, têm receio de amanhã eventualmente serem demitidos e terem que voltar ao programa e não conseguirem rapidamente sua reinserção no programa. Estamos garantindo que mesmo com carteira assinada, durante seis meses, essas pessoas que conseguirem emprego possam continuar recebendo. É um estímulo para que elas possam reinserir-se no mercado de trabalho.

E estaremos também apresentando propostas para que haja um esforço maior do que existe hoje para a qualificação daqueles beneficiários do Bolsa Família e um acompanhamento maior, principalmente das crianças. Hoje, dois milhões de crianças não têm qualquer acompanhamento do programa. Um milhão e meio estão com sua presença escolar abaixo da média proposta. Um acompanhamento, a presença anual, pelo menos, de um assistente social junto a cada uma dessas famílias é algo que precisa voltar a acontecer.

O Bolsa Família tem que deixar de ser uma peça eleitoreira e apenas instrumento para estatísticas oficiais para ser cada vez mais aquilo que se propôs a ser desde lá de trás, um instrumento de melhoria da qualidade de vida dessas pessoas, da retirada dessas pessoas da miséria absoluta. Mas, mais que isso, que possa dar expectativa para que elas possam voltar a ser reinseridas na sociedade”.

 

Não é benefício demais?

“Acho que é uma ousadia. Mas é algo que vai ao encontro daquilo que nós achamos necessário, que as pessoas estejam estimuladas e não acomodadas. Estejam estimuladas a buscar um emprego onde vão receber muito mais do que recebem no Bolsa Família. Não acho que seja um custo, acho que é um estímulo, mesmo que elas tenham que receber o cartão durante 6 meses. Ao contrário, porque depois desses 6 meses, se ela se firmou no trabalho, obviamente não receberá. Concordo, é uma ousadia, mas eu gosto das ousadias e acho que é um estímulo para que o Bolsa Família não seja, como eu disse, o ponto de chegada, seja, como sempre concebemos, o ponto de partida”.

 

Entrevista

 

Aécio Neves – Entrevista sobre projeto que estimulará a reinserção ao trabalho dos beneficiados pelo Bolsa Família

O senador Aécio Neves apresentou projeto de lei, nesta quarta-feira (06/11), que estende o pagamento do Bolsa Família por até seis meses continuados para o beneficiário que ingressar ou retornar ao mercado formal de trabalho.

O objetivo é estimular a reinserção ao trabalho dos chefes de famílias atendidas pelo programa, que hoje temem a perda imediata do benefício.

 

Leia a transcrição da entrevista abaixo:

 

Conforme anunciei na última semana, quando apresentei projeto que transforma o Bolsa Família em programa de Estado, imune à manipulações políticas e eleitorais, apresento hoje projeto que estende o pagamento do Bolsa Família pior até seis  meses para aqueles pais de família que encontrarem emprego de carteira assinada.

Para nós do PSDB, e os programas de transferência de renda se iniciaram no governo do PSDB, com Bolsa Escola, Bolsa Alimentação e Vale-Gás, ele deve ser visto sempre como ponto de partido e não como compreende o PT, um ponto de chegada.  Por isso, o estímulo a que aquelas famílias que recebem o cartão possam eventualmente se reintegrar no mercado de trabalho deve ser permanente.

E uma das restrições, ou um dos problemas que constatamos, é que pais de família, mesmo com uma oferta de trabalho, têm receio de amanhã eventualmente serem demitidos e terem que voltar ao programa e não conseguirem rapidamente sua reinserção no programa. Estamos garantindo que mesmo com carteira assinada, durante seis meses, essas pessoas que conseguirem emprego possam continuar recebendo. É um estímulo para que elas possam reinserir-se no mercado de trabalho.

E estaremos também apresentando propostas para que haja um esforço maior do que existe hoje para a qualificação daqueles beneficiários do Bolsa Família e um acompanhamento maior, principalmente das crianças. Hoje, dois milhões de crianças não têm qualquer acompanhamento do programa. Um milhão e meio estão com sua presença escolar abaixo da média proposta. Um acompanhamento, a presença anual, pelo menos, de um assistente social junto a cada uma dessas famílias é algo que precisa voltar a acontecer.

O Bolsa Família tem que deixar de ser uma peça eleitoreira e apenas instrumento para estatísticas oficiais para ser cada vez mais aquilo que se propôs a ser desde lá de trás, um instrumento de melhoria da qualidade de vida dessas pessoas, da retirada dessas pessoas da miséria absoluta. Mas, mais que isso, que possa dar expectativa para que elas possam voltar a ser reinseridas na sociedade.

 

A pessoa que está trabalhando e ganhando benefício vai ter duas fontes de renda. Não é benefício demais?

Acho que é uma ousadia. Mas é algo que vai ao encontro daquilo que nós achamos necessário, que as pessoas estejam estimuladas e não acomodadas. Estejam estimuladas a buscar um emprego onde vão receber muito mais do que recebem no Bolsa Família. Não acho que seja um custo, acho que é um estímulo, mesmo que elas tenham que receber o cartão durante 6 meses. Ao contrário, porque depois desses 6 meses, se ela se firmou no trabalho, obviamente não receberá. Concordo, é uma ousadia, mas eu gosto das ousadias e acho que é um estímulo para que o Bolsa Família não seja, como eu disse, o ponto de chegada, seja, como sempre concebemos, o ponto de partida.