Aécio venceria no PR e Lula ficaria em terceiro se eleições fossem hoje, mostra pesquisa

Levantamento do Instituto Paraná Pesquisas mostrou que o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, seria o mais votado no Paraná caso as eleições presidenciais fossem realizadas hoje. O tucano tem 46,8% das intenções de voto. O segundo lugar ficaria com a ex-senadora Marina Silva (Rede), com 17,9%. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ficaria somente na terceira posição, com 14,9% dos votos.

Nas eleições de 2014, Aécio foi o mais bem votado pelos paranaenses tanto no primeiro quanto no segundo turno. Na segunda parte da disputa, obteve uma vantagem superior a 1,3 milhão de votos sobre Dilma Rousseff.

A pesquisa mostrou que a liderança de Aécio é verificada em todas as faixas etárias pesquisadas: o senador soma mais de 45% em cada um dos grupos.

O Paraná Pesquisas entrevistou 1.344 eleitores, entre os dias 20 e 24 de junho. Os números foram divulgados pelo jornal Gazeta do Povo nesta quarta-feira (1).

ENTREVISTA – ‘Governo vai provar do seu veneno na economia’, diz Aécio

Derrotado na disputa pela Presidência da República em outubro, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) aposta que as medidas da nova equipe econômica da presidente Dilma Rousseff serão insuficientes para conter o clima de desconfiança com os rumos do país. “O governo vai provar do seu próprio veneno.”

Ele afirma que o próximo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, enfrentará mais resistência da base do governo do que da oposição. “Ele sabe que é um corpo estranho neste processo”, diz. E, em tom irônico, arremata: “Vamos conhecer o neoliberalismo petista”.

 

Leia a entrevista com Aécio Neves na íntegra: http://www1.folha.uol.com.br/poder/2014/12/1565788-governo-vai-provar-do-seu-veneno-na-economia-diz-aecio.shtml

 

Encontro com Marina Silva

No dia 17 de Outubro, Aécio Neves se encontrou para selar a aliança com Marina Silva, em São Paulo.

Aécio Neves afirma que estará no segundo turno

O candidato à Presidência da República, Aécio Neves, acredita que estará na disputa do segundo turno das eleições. Em visita a Linhares, no Espírito Santo, Aécio disse que o Brasil precisa eleger um governo que não seja um PT de roupa nova.

 

Sonora Aécio Neves 

Eu continuo acreditando que nós estaremos porque nós não mudamos a nossa posição. O Brasil não é para amadores. O Brasil não comporta mais improvisos. O governo do PT demonizou durante dez anos as parcerias com o setor privado e o tempo se foi. Um outro improviso, um outro aprendizado, como propõe a candidata Marina no governo, não fará bem ao Brasil. Já começa haver uma percepção de que para tirar o PT do governo é preciso colocar algo melhor no lugar. E não um PT renovado, não um PT de roupa nova. Sou oposição ao PT desde que o PT mostrou descompromisso com a ética, com o mensalão, incapacidade de gestão com o aparelhamento absurdo da máquina pública e uma visão absolutamente atrasada do mundo, com esse alinhamento ideológico ao qual se submeteu.

 

Boletim

Aécio Neves – Entrevista sobre o encontro com o governador Eduardo Campos

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, conversou com jornalistas, nesta sexta-feira (21/02), sobre a visita ao governador de Pernambuco, Eduardo Campos, em Recife. Aécio Neves ressaltou a importância do diálogo entre homens públicos, de partidos distintos, que se preocupam com o futuro do Brasil. O senador também comentou sobre as diferenças entre as plataformas de PSDB e PSB durante as eleições deste ano.

 

Leia a transcrição da entrevista do senador: 

Sobre o encontro na casa do governador de Pernambuco, em visita, nesta sexta-feira.

Disse quando cheguei e vou repetir, é muito saudável para o Brasil que homens públicos que estão hoje militando em campos políticos diferentes, em partidos diferentes, tenham capacidade de conversar, e conversar sobre o Brasil. Quanto mais conversamos, maior convergência encontramos em relação à preocupação com o futuro do Brasil. Minha conversa com Eduardo não é em razão da eleição, é uma conversa permanente que se iniciou há mais de 20 anos e não há porque ser interrompida agora. Ao contrário, no que depender de mim essas conversas continuarão, porque política é isso, é a arte do entendimento, da construção de caminhos. O Brasil precisa urgentemente de novos caminhos, acho que esse é um ponto muito forte também de identidade, de convergência entre o governador Eduardo e eu.

Mas hoje foi uma visita muito pessoal, fiz questão de vir aqui conhecer Miguel e dar um beijo na minha querida amiga Renata, e ao lado de outros companheiros. O companheiro Fernando [Bezerra], meu companheiro de Congresso Nacional, de Câmara dos Deputados, me ajudou muito quando presidi a Câmara. O companheiro Pedro Valadares, também meu companheiro de Congresso Nacional. No final, o que a gente percebe é que nossa turma é quase a mesma. E o senador Cássio Cunha Lima.

 

Sobre as diferenças entre as plataformas de PSDB e PSB durante a campanha.

Certamente, elas existirão, tanto que militamos em partidos diferentes. Elas aparecerão no campanha. Digo sempre que a presença de Eduardo Campos na disputa eleitoral, na disputa presidencial, é extremamente saudável. Ela incorpora novos temas, novas ideias, oxigena o debate. Isso é muito bom para o Brasil, independente de quem seja o vitorioso. Quem trabalhou todo o tempo para que não houvesse disputa, parecendo querer ganhar quase que no W.O., foi o governo. A presidente da República criando dificuldades não apenas ao PSB, mas à Rede, de Marina, inclusive com dificuldades no Congresso Nacional, para não dizer no campo da oposição, através desse governismo de cooptação, como jamais se viu antes na história do Brasil.

Vamos continuar conversando, foi um ótimo almoço, extremamente agradável, como são agradáveis as nossas conversas. Acho que a política precisa ser um pouco mais leve, as pessoas não podem fazer política com raiva, com ódio, considerando que alguém que está no outro campo político é seu inimigo. Não é. Podemos até ser adversários na disputa eleitoral, mas somos aliados em favor de um Brasil novo, ético, eficiente. É isso que me traz aqui.