“Direitos trabalhistas são inegociáveis”, afirma Aécio Neves em São Paulo

O presidente nacional do PSDB e pré-candidato a presidente da República, senador Aécio Neves (MG), rebateu nesta segunda-feira (02/06), em São Paulo, as declarações feitas por integrantes do governo federal de que um eventual governo do PSDB significará retrocesso e perda de direitos para os trabalhadores. Em palestra a empresários, Aécio foi categórico ao afirmar que os direitos conquistados na área são garantias dos trabalhadores.

“Os direitos trabalhistas são inegociáveis. O que tenho dito é que a partir de demandas dos próprios sindicatos, e elas vêm existindo em determinados setores, possa haver uma relação mais direta entre trabalhadores e empresários. E o Estado deve estimular essa interlocução. Não vamos acabar com direitos conquistados”, afirmou Aécio Neves.

A declaração foi dada durante debate com empresários organizado pelo portal Estadão em parceria com o grupo Corpora em um hotel da capital paulista. O evento reuniu cerca de 300 empresários e foi acompanhado pelo diretor do Grupo Estado, Francisco Mesquita Neto, pelo presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, entre outros líderes empresariais.

Aécio também aproveitou o evento para defender avanços no programa Bolsa Família. O tucano comentou a aprovação, pela Comissão de Assuntos Sociais do Senado, de um projeto de sua autoria que prevê a ampliação dos benefícios.

“Esse projeto garante que quem alcançar emprego com carteira assinada cuja remuneração passe do teto para receber o Bolsa Família, possa receber por seis meses ainda o benefício”, disse o tucano.

O pré-candidato a presidente ressaltou que o Bolsa Família, criado a partir de programas sociais lançados no governo Fernando Henrique, já faz parte da paisagem social brasileira. Para Aécio, o PT faz terrorismo eleitoral ao dizer que o PSDB pretende acabar com o programa.

“Apresentei, há cerca de um ano, projeto de lei que eleva o Bolsa Família à condição de política de Estado, exatamente para retirá-lo do âmbito de um ministério, de uma secretaria, regulado por decretos, podendo ser instrumento de ameaças permanentes àqueles que eventualmente possam vencer as eleições”, ressaltou Aécio Neves.

“Liberdade de imprensa é o principal valor em qualquer sociedade democrática”, diz Aécio Neves

O presidente nacional do PSDB e pré-candidato à presidência da República, senador Aécio Neves (MG), defendeu, nesta segunda-feira (02/06), a liberdade de imprensa como fundamento da democracia. Em debate organizado com empresários organizado pelo portal Estadão em parceria com o grupo Corpora em São Paulo, Aécio afirmou que a luta da sociedade brasileira pelo pleno direito à informação não pode ser colocada em risco.

“Eu sou de uma geração dos filhos da democracia. Eu vi o quanto custou a tantos brasileiros permitir vivermos no país que vivemos hoje. Esse é um patrimônio que não temos o direito de permitir que sequer seja ameaçado. Liberdade de imprensa é o principal valor em qualquer sociedade democrática”, afirmou Aécio Neves.

Durante o debate, Aécio também demonstrou preocupação com a proposta de controle da imprensa defendida pelo PT.  Nos últimos meses, o partido da presidente Dilma intensificou os ataques aos veículos de mídia e até mesmo aos profissionais da área por discordar da cobertura sobre as ações do governo federal e casos de corrupção envolvendo dirigentes petistas.

“A agenda que está por vir é extremamente preocupante. Controle social da mídia quer dizer censura, controle dos meios de comunicação. Eles não têm mais constrangimento de colocar publicamente essa agenda. Estamos vendo a forma como o governo tem tratado o Estado para se sustentar nele. O controle social da mídia, que era discutido intramuros, de forma indireta, hoje é externado por algumas das principais figuras do partido”, alertou Aécio Neves.

 

Entrevista com presidenciáveis

O evento organizado pelo Estadão reuniu cerca de 300 empresários em um hotel da capital paulista. O encontro foi acompanhado pelo diretor do Grupo Estado, Francisco Mesquita Neto, pelo presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, entre outros líderes empresariais. A entrevista com Aécio faz parte de um ciclo de debates sobre o Brasil com os principais pré-candidatos a presidente. Convidada pelo Estadão, a presidente Dilma Rousseff não compareceu.

Aécio Neves: “O pior legado desse governo foi o absoluto pouco comprometimento com a ética e com a decência”

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, criticou nesta segunda-feira, em São Paulo, o aparelhamento da máquina pública, além da falta de ética e de compromisso do PT.

 

Sonora do senador Aécio Neves 

“Qual o mais perverso legado desse período de governo do PT? Eu talvez não falasse da economia; não falasse dos gargalos de infraestrutura que eles não conseguiram enfrentar; talvez sequer falasse dos indicadores sociais que pararam de melhorar e alguns já vêm piorando. Eu diria que o pior legado do desse governo foi o absoluto pouco comprometimento com a ética e com a decência na administração dos recursos públicos. Permitiram que mal feitos fossem coisas naturais. E isso o que é? É o filho danoso e perverso do aparelhamento da máquina pública.”

 

O senador tucano falou para cerca de 250 convidados, entre empresários, jornalistas e entidades de classe, durante a série Cafés da Manhã Estadão Corpora. Na ocasião, Aécio afirmou que o resgate da ética no setor público deve ser um compromisso para o futuro governo.

 

Sonora do senador Aécio Neves

“Essa será uma revolução a ser feita: resgatar perante a sociedade brasileira o respeito ao setor público, a partir de uma ação responsável dos agentes públicos.”

 

Boletim

Aécio Neves: PT deixará como legado o descaso com a ética e a decência

O aparelhamento político e a falta de comprometimento com a ética e com a decência na administração dos recursos públicos são os principais legados que o PT deixará para os brasileiros. Essa é a avaliação do presidente nacional do PSDB e pré-candidato do partido à presidência da República, senador Aécio Neves (MG).

“Se me perguntarem qual o mais perverso legado desse período do governo do PT, diria que foi o absoluto pouco comprometimento com a ética e com a decência na administração dos recursos públicos. Nesse governo, o que era proibido é ser pego. O que estamos assistindo em várias áreas do governo é a complacência com o equívoco. Isso é o filho danoso e perverso do aparelhamento da máquina pública”, criticou o tucano durante debate promovido pelo Estadão em São Paulo, nesta segunda-feira (02/06).

O evento organizado pelo Estadão reuniu cerca de 300 empresários em um hotel da capital paulista. O encontro foi acompanhado pelo diretor do Grupo Estado, Francisco Mesquita Neto, pelo presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, entre outros líderes empresariais. A entrevista com Aécio faz parte de um ciclo de debates sobre o Brasil com os principais pré-candidatos a presidente. Convidada pelo Estadão, a presidente Dilma Rousseff não compareceu.

Ao comentar os atrasos e as promessas não cumpridas pelo governo federal em relação à Copa do Mundo e a outros projetos, Aécio disse que a presidente Dilma virou refém do gigantismo da máquina pública, hoje com 39 ministérios.

“O aparelhamento do Estado brasileiro, que hoje atende a um projeto de poder e não de país, é o mais nocivo de toda a nossa história republicana. O aparelhamento alcançou instituições como o IPEA, a Embrapa, o IBGE e está em toda a administração pública. O que acontece no Brasil é vergonhoso. A ausência de limites deste governo deve, sim, ser motivo de preocupação não apenas da oposição, mas de toda a sociedade brasileira”, avaliou Aécio Neves.

O tucano defendeu a adoção de critérios técnicos para a ocupação de cargos públicos como forma de melhorar a eficiência da gestão pública e de combater os desvios.

“Quando você não qualifica, não estabelece critérios para a indicação das pessoas, não acompanha a ação das pessoas, é um sinal de que tudo pode. Essa será uma revolução a ser feita. Resgatar na sociedade brasileira o respeito ao setor público, a partir de uma ação responsável dos agentes públicos. Quero viver, rapidamente, a partir de 2015, em um país onde ética e eficiência possam caminhar juntas”, disse Aécio Neves ao final de sua apresentação.

Aécio Neves critica atraso nas obras previstas para a Copa

O  presidente nacional do PSDB e pré-candidato à presidente da República, senador Aécio Neves, criticou nesta segunda-feira (02/06) o governo federal pelo improviso na realização de obras de infraestrutura e mobilidade urbana previstas para a Copa do Mundo. Durante entrevista organizada pelo portal Estadão em parceria com o grupo Corpora em São Paulo, Aécio afirmou que a presidente Dilma inaugura obras inacabadas na tentativa de enganar a população, como ocorreu na reforma do aeroporto internacional do Galeão, no Rio de Janeiro.

“O Brasil hoje é o Brasil do improviso. E um cemitério de obras abandonadas por toda parte. Vejo o açodamento do governo inaugurando obras pelo meio do caminho como se pudesse enganar a realidade e os brasileiros”, afirmou Aécio Neves.

Para Aécio, o atual governo terá de responder porque não conseguiu realizar o que foi prometido, lembrando que mais de 60% das obras de infraestrutura e mobilidade não ficarão prontas.

“O que vai ficar do ponto de vista externo, fora campo, isso sim é que será cobrado do governo, porque menos de 40% do que foi prometido, assinado pelo governo, será entregue. As obras de infraestrutura, o legado de mobilidade, as obras na saúde e tantas outras ficaram pelo meio do caminho”, criticou o tucano.

O evento organizado pelo portal Estadão reuniu cerca de 300 empresários em um hotel da capital paulista. A entrevista foi acompanhada pelo diretor do Grupo Estado, Francisco Mesquita Neto, pelo presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, entre outros líderes empresariais.

O presidente nacional do PSDB avalia que o resultado do Brasil na Copa não terá impacto sobre a eleição. Aécio afirmou que vai torcer pela seleção e para que o país tome um novo rumo a partir de outubro. “O Brasil pode e tem chance de ganhar em campo. E vamos ganhar em campo e dar alegria aos brasileiros e vamos ganhar em outubro tirando esse governo que está aí. As duas coisas são compatíveis e até mesmo complementares”, ressaltou Aécio Neves.

 

Aparelhamento do Estado

Ao comentar os atrasos e as promessas não cumpridas pelo governo federal em relação à Copa do Mundo e a outros projetos, Aécio disse que a presidente Dilma virou refém do gigantismo da máquina pública, hoje com 39 ministérios. O presidente nacional do PSDB atribui os problemas ao aparelhamento político feito pelo PT nos órgãos federais.

“O aparelhamento do Estado brasileiro, que hoje atende a um projeto de poder e não de país, é o mais nocivo de toda a nossa história republicana. O aparelhamento alcançou instituições como o IPEA, a Embrapa, o IBGE e está em toda a administração pública. O que acontece no Brasil é vergonhoso. A ausência de limites deste governo deve, sim, ser motivo de preocupação não apenas oposição, mas de toda a sociedade brasileira”, alertou Aécio Neves.

 

Custo Brasil

Durante a entrevista, Aécio avaliou os gargalos da infraestrutura nacional e apontou caminhos para recuperar a competitividade na indústria. De acordo com a CNI, a participação do setor na composição do PIB caiu de 48% para 25% nos últimos anos. O pré-candidato do PSDB a presidente da República também abordou a necessidade de uma reforma tributária, a falta de acordos internacionais de livre comércio, os desafios do agronegócio e as falhas do setor energético.

Para Aécio, o país precisa resgatar a gestão pública eficiente e reduzir ao máximo o chamado custo Brasil.

“Guerra ao custo Brasil. Essa é uma necessidade urgente de quem queira governar com seriedade e responsabilidade o Brasil. Isso passa pela questão tributária, passa pela questão da segurança jurídica, pela infraestrutura e da criação de um ambiente adequado para parcerias com o setor privado”, ressaltou Aécio Neves.