Aécio Neves – Entrevista Coletiva

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso concederam entrevista coletiva, nesta quinta-feira (28/04), em São Paulo. Eles falaram sobre a reunião que tiveram, agenda emergencial para o Brasil e governo Temer.

Leia trechos das entrevistas:

Aécio Neves
Reitero o que tenho dito todos esses dias, o PSDB tem responsabilidades para com o país, o PSDB não é o beneficiário do impeachment, mas o PSDB assumirá a sua responsabilidade apoiando uma agenda emergencial, que permita o Brasil resgatar a confiança tão necessária e fundamental à retomada dos investimentos e a geração de empregos. Portanto, o PSDB fará o que for necessário para ajudar a tirar o Brasil da crise, e não para viabilizar um eventual projeto de poder que tenha. O ex-presidente Fernando Henrique é essencial, ele já viu o conjunto dessas propostas. Colhi novas sugestões da bancada federal do partido durante a última semana. Seria, a meu ver, incompreensível que um partido com os quadros que tem o PSDB, com a figura central do ex-presidente Fernando Henrique, em um momento grave da vida nacional como este, não estivesse conversando. O sentimento comum que colhi nas várias conversas que tive com governadores, com as bancadas no Senado, com a bancada na Câmara, com o próprio ex-presidente Fernando Henrique, é o de que o PSDB não faltará ao Brasil. Essa contribuição que foi elaborada em conjunto, a várias mãos, em especial do ex-presidente Fernando Henrique, é a nossa forma de dizer: Conte conosco.

O Brasil precisa contar conosco, independentemente de cargos. Vamos dar o nosso apoio. A nossa solidariedade é ao Brasil. E se o vice-presidente Michel assumir a Presidência da República, caberá a ele montar o seu governo. Quem sou eu para dizer não busque fulano de tal, se ele achar que esta figura é extraordinária ou essencial para o seu governo. O que eu quero deixar muito claro é que, na terça-feira, vamos apresentar ao Brasil um conjunto de ações emergenciais que não são novas. Em grande parte elas vêm daquilo que discutimos com a sociedade brasileira. E vamos dizer: contem com o nosso apoio, com a nossa base congressual, com a nossa interlocução com a sociedade, com apoio, por exemplo, do peso do ex-presidente Fernando Henrique. Isso vale mais do que o apoio de um conjunto de vários partidos políticos.

Se amanhã, e caberá ao presidente, se assumir, e acredito que isso acontecerá, buscar quadros seja no PSDB ou em outras forças partidárias, que o faça. O que não vamos é estimular a lógica que não deu certo – e o presidente Fernando Henrique já denunciava há tanto tempo, desse presidencialismo de coalisão que virou cooptação. Então, um ministério para você, dois para você. Não. Conosco o vice-presidente não precisa se preocupar em termos de cargos. E fique à vontade para buscar os melhores no país, dentro e fora dos partidos políticos.


Sobre compromisso de Temer pelo fim da reeleição.

Eu vi isso nos jornais hoje. Na verdade, ele próprio já há muito tempo tem dito que o seu governo é um governo de transição. Que ele não tem como objetivo um novo mandato. Se ele perguntar se isso é uma pré-condição, eu diria que não. Mas se você me perguntar se isso de alguma forma estimula que várias outras forças políticas se somem a ele, eu diria que sim. Até porque me parece que é algo natural, mas não é uma imposição do PSDB.


Fernando Henrique Cardoso

Acho que o presidente do partido, senador Aécio Neves, tem sabido conduzir essas negociações. Porque não se trata de negociações debaixo do tapete. Não são. Temos de conversar. E o ponto de união está dito aqui. A situação está muito difícil e temos de ajudar o Brasil a sair dela.


Eduardo Cunha consta nesta agenda mínima?

A agenda mínima do PSDB consta dar toda a força à (Operação) Lava Jato. Consta continuar a levar adiante o projeto de moralização. Como consequência, o Eduardo Cunha está respondendo por processos e tem de chegar ao fim desses processos.


Sobre a agenda a ser proposta.

Como antes já havíamos conversado, participei da elaboração. É uma agenda para o Brasil. Nesse momento, temos que pensar no país. A situação é grave. A situação econômica é quase desesperadora. A social também. Desemprego, mal-estar em vários setores. Temos que olhar o Brasil. Acho que, se houver o impeachment, acho que o novo presidente tem que pensar, em primeiro lugar, no país. E ele, como presidente, terá que dar os passos necessários. Nosso sistema é presidencialista, não é parlamentarista. Não é um sistema dos partidos e do Congresso, é o presidente da República que tem que assumir perante o país a responsabilidade.

Estamos dando uma contribuição no sentido de dizer: “essas são as condições mínimas que achamos necessárias para o Brasil sair da situação em que está”. Mas a responsabilidade será do futuro presidente e lamento que a atual presidente não tenha feito isso, não tenha chamado o país, convocado o país para, unidos, sairmos da crise. Esse é o momento.


O PSDB deve participar do governo?

A questão de participar de governo depende do presidente, não depende do PSDB. Ele tem que tomar as decisões dele, montar a equipe. Estou vendo pelos jornais, não sei. O quadro do PSDB, acho eu, não deve se negar. Tem que ver para fazer o quê? Esse não será um governo do PSDB. A meu ver, não deve ser governo de nenhum partido, não pode ter a cara de um partido. Vou chamar de emergência nacional. E quem vai se negar a ajudar o Brasil numa emergência? Mas os passos iniciais são de quem vai assumir o poder, se for assumir.

Entrevista Coletiva do senador Aécio Neves

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso concederam entrevista coletiva, nesta quinta-feira (28/04), em São Paulo. Eles falaram sobre a reunião que tiveram, agenda emergencial para o Brasil e governo Temer.

Leia trechos das entrevistas:

Aécio Neves
Reitero o que tenho dito todos esses dias, o PSDB tem responsabilidades para com o país, o PSDB não é o beneficiário do impeachment, mas o PSDB assumirá a sua responsabilidade apoiando uma agenda emergencial, que permita o Brasil resgatar a confiança tão necessária e fundamental à retomada dos investimentos e a geração de empregos. Portanto, o PSDB fará o que for necessário para ajudar a tirar o Brasil da crise, e não para viabilizar um eventual projeto de poder que tenha. O ex-presidente Fernando Henrique é essencial, ele já viu o conjunto dessas propostas. Colhi novas sugestões da bancada federal do partido durante a última semana. Seria, a meu ver, incompreensível que um partido com os quadros que tem o PSDB, com a figura central do ex-presidente Fernando Henrique, em um momento grave da vida nacional como este, não estivesse conversando. O sentimento comum que colhi nas várias conversas que tive com governadores, com as bancadas no Senado, com a bancada na Câmara, com o próprio ex-presidente Fernando Henrique, é o de que o PSDB não faltará ao Brasil. Essa contribuição que foi elaborada em conjunto, a várias mãos, em especial do ex-presidente Fernando Henrique, é a nossa forma de dizer: Conte conosco.

O Brasil precisa contar conosco, independentemente de cargos. Vamos dar o nosso apoio. A nossa solidariedade é ao Brasil. E se o vice-presidente Michel assumir a Presidência da República, caberá a ele montar o seu governo. Quem sou eu para dizer não busque fulano de tal, se ele achar que esta figura é extraordinária ou essencial para o seu governo. O que eu quero deixar muito claro é que, na terça-feira, vamos apresentar ao Brasil um conjunto de ações emergenciais que não são novas. Em grande parte elas vêm daquilo que discutimos com a sociedade brasileira. E vamos dizer: contem com o nosso apoio, com a nossa base congressual, com a nossa interlocução com a sociedade, com apoio, por exemplo, do peso do ex-presidente Fernando Henrique. Isso vale mais do que o apoio de um conjunto de vários partidos políticos.

Se amanhã, e caberá ao presidente, se assumir, e acredito que isso acontecerá, buscar quadros seja no PSDB ou em outras forças partidárias, que o faça. O que não vamos é estimular a lógica que não deu certo – e o presidente Fernando Henrique já denunciava há tanto tempo, desse presidencialismo de coalisão que virou cooptação. Então, um ministério para você, dois para você. Não. Conosco o vice-presidente não precisa se preocupar em termos de cargos. E fique à vontade para buscar os melhores no país, dentro e fora dos partidos políticos.


Sobre compromisso de Temer pelo fim da reeleição.

Eu vi isso nos jornais hoje. Na verdade, ele próprio já há muito tempo tem dito que o seu governo é um governo de transição. Que ele não tem como objetivo um novo mandato. Se ele perguntar se isso é uma pré-condição, eu diria que não. Mas se você me perguntar se isso de alguma forma estimula que várias outras forças políticas se somem a ele, eu diria que sim. Até porque me parece que é algo natural, mas não é uma imposição do PSDB.


Fernando Henrique Cardoso

Acho que o presidente do partido, senador Aécio Neves, tem sabido conduzir essas negociações. Porque não se trata de negociações debaixo do tapete. Não são. Temos de conversar. E o ponto de união está dito aqui. A situação está muito difícil e temos de ajudar o Brasil a sair dela.


Eduardo Cunha consta nesta agenda mínima?

A agenda mínima do PSDB consta dar toda a força à (Operação) Lava Jato. Consta continuar a levar adiante o projeto de moralização. Como consequência, o Eduardo Cunha está respondendo por processos e tem de chegar ao fim desses processos.


Sobre a agenda a ser proposta.

Como antes já havíamos conversado, participei da elaboração. É uma agenda para o Brasil. Nesse momento, temos que pensar no país. A situação é grave. A situação econômica é quase desesperadora. A social também. Desemprego, mal-estar em vários setores. Temos que olhar o Brasil. Acho que, se houver o impeachment, acho que o novo presidente tem que pensar, em primeiro lugar, no país. E ele, como presidente, terá que dar os passos necessários. Nosso sistema é presidencialista, não é parlamentarista. Não é um sistema dos partidos e do Congresso, é o presidente da República que tem que assumir perante o país a responsabilidade.

Estamos dando uma contribuição no sentido de dizer: “essas são as condições mínimas que achamos necessárias para o Brasil sair da situação em que está”. Mas a responsabilidade será do futuro presidente e lamento que a atual presidente não tenha feito isso, não tenha chamado o país, convocado o país para, unidos, sairmos da crise. Esse é o momento.


O PSDB deve participar do governo?

A questão de participar de governo depende do presidente, não depende do PSDB. Ele tem que tomar as decisões dele, montar a equipe. Estou vendo pelos jornais, não sei. O quadro do PSDB, acho eu, não deve se negar. Tem que ver para fazer o quê? Esse não será um governo do PSDB. A meu ver, não deve ser governo de nenhum partido, não pode ter a cara de um partido. Vou chamar de emergência nacional. E quem vai se negar a ajudar o Brasil numa emergência? Mas os passos iniciais são de quem vai assumir o poder, se for assumir.

Ouça trechos da entrevista do senador Aécio Neves:


Ouça trechos da entrevista do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso:

Encontro com o ex-presidente Fernando Henrique

“O PSDB tem responsabilidades para com o país. O PSDB não é o beneficiário do impeachment, mas assumirá a sua responsabilidade, apoiando uma agenda emergencial que permita o Brasil resgatar a confiança tão necessária e fundamental à retomada dos investimentos e à geração de empregos”, afirmou senador Aécio Neves, presidente nacional do PSDB, em São Paulo, na chegada para encontro com o ex-presidente FHC, nesta quinta-feira (28/04).

George Gianni

George Gianni

Tucanos se reúnem para discutir sugestões do PSDB de uma nova agenda para o Brasil

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, se reuniu nessa quinta-feira com o ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso, em São Paulo. O assunto do encontro foi o documento que o PSDB irá encaminhar ao vice-presidente Michel Temer na próxima semana com uma nova agenda de prioridades para o Brasil. Em entrevista coletiva, Aécio afirmou que o PSDB fará o que for necessário para ajudar a tirar o país da crise.

Sonora do senador Aécio Neves

“O sentimento comum que colhi nas várias conversas que tive com governadores, com as bancadas no Senado, com a bancada na Câmara, com o próprio ex-presidente Fernando Henrique, é o de que o PSDB não faltará ao Brasil. Essa contribuição que foi elaborada em conjunto, a várias mãos, em especial do ex-presidente Fernando Henrique, é a nossa forma de dizer: Conte conosco. O Brasil precisa contar conosco, independentemente de cargos. Vamos dar o nosso apoio, a nossa solidariedade é ao Brasil”.

O ex-presidente FHC afirmou que o momento exige união e reforçou que a intenção do PSDB é ajudar o Brasil a superar a crise.

Sonora do ex-presidente da República FHC

“Nesse momento, temos que pensar no país. A situação é grave. A situação econômica é quase desesperadora. A social também. Desemprego, mal-estar em vários setores. Temos que olhar o Brasil. Estamos dando uma contribuição no sentido de dizer: essas são as condições mínimas que achamos necessárias para o Brasil sair da situação em que está. Mas a responsabilidade será do futuro presidente e lamento que a atual presidente não tenha feito isso, não tenha chamado o país, convocado o país para, unidos, sairmos da crise”.

Quanto à participação do PSDB num eventual governo Temer, Fernando Henrique Cardoso disse que essa decisão, caso a presidenta Dilma Rousseff seja afastada do cargo, caberá ao futuro presidente e não ao seu partido. De Brasília, Shirley Loiola.

Boletim

Pronunciamento no Senado Federal

“Não conseguiremos fazer com que o Brasil volte a crescer e gerar empregos apenas com política monetária. É preciso que o Brasil enfrente de forma estrutural as causas e as razões que fazem com que hoje o Brasil tenha, dentre todas as nações em desenvolvimento do mundo, uma das piores equações econômicas, com inflação alta, crescimento negativo, juros na estratosfera.

Mais do que um projeto como esse, o que é urgente no Brasil é um governo, um novo governo com compromissos com a credibilidade, com a confiança e com a previsibilidade”, afirmou Aécio Neves ao anunciar voto contrário ao Projeto de lei nº 477, do senador Lindberg Farias (PT/RJ), que altera as competências do Banco Central. O projeto de lei foi rejeitado pelo plenário nesta quarta-feira (16/12).


Confira o pronunciamento do senador Aécio Neves:

Começo de forma bastante objetiva por dizer que não desconheço as intenções do senador Lindberg ao apresentar este projeto. Acredito nas suas boas intenções, mas, em primeiro lugar, uma proposta desta complexidade, e é preciso que se registre que o tema Banco Central, suas atribuições, suas responsabilidades, é o que vem sendo objeto de debate em várias partes do mundo e não é estranho que isso também seja debatido aqui no Parlamento, mas não é prudente, a meu ver, que uma discussão desta complexidade e uma votação de um projeto com essas consequências ocorra sem uma posição clara do Ministério da Fazenda e do Banco Central do país em relação aos seus efeitos.

A posição que nos chega é que o próprio ministro da Fazenda tem objeções a esse projeto. Não que tenha ele razão, mas o projeto desta complexidade, recomendaria que fosse precedida a sua discussão de uma nota técnica com suas consequências e com seus impactos na vida real do país.

Na verdade, o senador Lindberg busca acrescentar aquelas que são atribuições e competências do Banco Central a seguinte expressão: “Perseguir a estabilidade do poder de compra da moeda, garantir que o sistema financeiro seja sólido e eficiente e estimular o crescimento econômico e a geração de empregos”.

A intenção do autor, se não estou enganado, foi acrescentar ou incluir o estímulo ao crescimento econômico e à geração de empregos nas competências do Banco Central. Aí passo a fazer um juízo de mérito, porque tenho preocupação até me baseando em experiências de outros países do mundo que vem mantendo um nível de inflação baixo, um crescimento moderado, mas por longo prazo, como o Banco Central dos Estados Unidos e o Banco Central Europeu, porque na verdade é preciso que nós compreendamos que os mecanismos geradores do crescimento econômico não se dão em razão apenas de uma política monetária.

Na verdade eles têm que se basear numa política real, e hoje no Brasil, me permito repetir aqui as palavras do senador Aloysio, o que falta hoje ao país não são novas atribuições do Banco Central, e quero dizer que acho que esse projeto mesmo não sendo aprovado hoje será objeto de discussões futuras, mas falta ao Brasil um governo que crie as condições mínimas de credibilidade e de confiança nos agentes econômicos para que efetivamente possamos perseguir aquilo que é objetivo de todos, da oposição e governo, que é o crescimento econômico sustentável, com inflação sobre controle, e como consequência disso a recuperação da geração de empregos.

Portanto é preciso que tenhamos uma clareza muito grande, que não são os parâmetros de políticas monetárias os definidores do crescimento econômico e tampouco da geração de empregos.

Já tivemos experiências no passado e sabemos, com a política monetária expansionista, pode gerar algum crescimento, mas esse crescimento será transitório, será efêmero, será circunstancial. Pois, percebido pelos agentes econômicos trará, como consequência, na verdade, um recrudescimento inflacionário.

O próprio Federal Reserve, citado aqui como exemplo e talvez como inspiração para esse projeto, estabelece como atribuições e objetivos do Banco Central máximo emprego, preços estáveis e taxas de juros de longo prazo moderadas. Portanto, como seus objetivos. Mas o mesmo FED admite de forma clara que o nível máximo é grandemente determinado por fatores, como disse aqui, não monetários, que afetam a estrutura e dinâmica do mercado de trabalho.

Repito que a prudência recomenda cautela nessa discussão e por isso encaminharemos o voto contrário, mas buscando estimular esse debate e quem sabe com mais tempo, ouvindo também aqueles que têm experiência nessa área, além dos senhores parlamentares, senhores senadores, quem sabe possamos voltar a essa discussão no futuro.

O que me parece é que essas regras ou essas atribuições não garantem os objetivos nela expressos.

Não conseguiremos fazer com que o Brasil volte a crescer e gerar empregos apenas com política monetária. É preciso que o Brasil enfrente de forma estrutural as causas e as razões que fazem com que hoje o Brasil tenha, dentre todas as nações em desenvolvimento do mundo, uma das piores equações econômicas, com inflação alta, crescimento negativo, juros na estratosfera.

Ao final, mais do que um projeto como esse, o que é urgente no Brasil é um governo, um novo governo com compromissos com a credibilidade, com a confiança e com a previsibilidade senhor presidente.

Plenário do Senado

“Não conseguiremos fazer com que o Brasil volte a crescer e gerar empregos apenas com política monetária. É preciso que o Brasil enfrente de forma estrutural as causas e as razões que fazem com que hoje o Brasil tenha, dentre todas as nações em desenvolvimento do mundo, uma das piores equações econômicas, com inflação alta, crescimento negativo, juros na estratosfera. Mais do que um projeto como esse, o que é urgente no Brasil é um governo, um novo governo com compromissos com a credibilidade, com a confiança e com a previsibilidade”, afirmou Aécio Neves ao anunciar voto contrário ao Projeto de lei nº 477, do senador Lindberg Farias (PT/RJ), que altera as competências do Banco Central. O projeto de lei foi rejeitado pelo plenário nesta quarta-feira (16/12).

George Gianni

George Gianni