Entrevista sobre as Eleições no Congresso

Aécio Neves, participou, nesta sexta-feira (30/01), em Brasília, de reunião da bancada do PSDB no Congresso Nacional, para discutir a crise energética e a conjuntura política nacional. Em entrevista coletiva, Aécio falou sobre as eleições na Câmara e no Senado.

 

 

Pronunciamento no Congresso Nacional (Parte 05)

Senador Aécio Neves enfrentou hoje (03/12) a reação dos deputados do PT e da base do governo ao denunciar a negociação mantida pela presidente Dilma em troca da aprovação de uma anistia fiscal para o governo federal, que estourou o limite de gastos autorizados pela lei fiscal. Em pronunciamento no plenário da Câmara dos Deputados, Aécio Neves disse que a presidente Dilma coloca hoje o Congresso de cócoras ao negociar verbas em troca do apoio dos parlamentares, mas em prejuízo dos brasileiros.

Pronunciamento no Congresso Nacional (Parte 01)

O presidente do PSDB, senador Aécio Neves, enfrentou hoje (03/12), a reação dos deputados do PT e de parlamentares da base do governo para denunciar o fechamento das galerias do Congresso para o acesso da população e a negociação iniciada pelo presidente Dilma Rousseff com sua bancada em troca de apoio ao estouro da meta fiscal pelo governo.

Entrevista no Congresso Nacional (Parte 04)

O senador Aécio Neves participou, nesta terça-feira (25/11), no Congresso Nacional de sessão conjunta da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. Durante a reunião, Aécio protestou contra manobra da base do governo federal de votar em regime de emergência os 38 vetos presidenciais em tramitação no Congresso. Em seguida, Aécio Neves concedeu entrevista coletiva e falou sobre a votação de 38 vetos presidenciais, Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Lei de Responsabilidade Fiscal.

Aécio Neves repudia manobra do governo federal por mudanças da Lei de Diretrizes Orçamentárias

O presidente do PSDB, senador Aécio Neves, voltou à tribuna nesta quarta-feira para protestar contra o fechamento das galerias do Congresso Nacional para a população e denunciar o decreto da presidente Dilma que condiciona a liberação de verbas para os deputados à aprovação de uma anistia fiscal para o governo. Aécio disse que as galerias do Congresso estão vazias, mas os brasileiros estão atentos.

 

Sonora de Aécio Neves

Vivemos hoje, infelizmente, no Congresso Nacional, mais uma triste tarde. Triste, em grande parte pelo tema que aqui hoje nos reúne. Na verdade busca-se dar, à presidente da República, a anistia pelo crime de responsabilidade por ela já cometido. Mas, se faz ainda mais triste. Porque debatemos um tema de enorme importância para a sociedade brasileira vendo as galerias dessa Casa fechadas à população brasileira. Da mesma forma que aqui hoje estão vazios os assentos nas galerias, mais atentos do que nunca estão os cidadãos fora dessa Casa, atentos àquilo que aqui hoje ocorre”, disse Aécio.

 

O senador fez duras críticas também à negociação mantida entre o governo do PT e os deputados da base para maquiar o estouro ocorrido no limite de gastos públicos.

 

Sonora de Aécio Neves

Não foi a verdade, não foi a sinceridade que venceu essas eleições. Hoje, a presidente da República, repito, coloca de cócoras o Congresso Nacional, ao estabelecer que cada parlamentar aqui tem um preço. Os senhores que votarem a favor desta mudança, valem 748 mil reais. Esta é uma violência jamais vista nesta Casa. Estarei aqui vigilante, atento ao cumprimento da Constituição, atento ao cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal. Nada absolutamente nada justifica esta violência que se faz hoje com o Congresso Nacional e os efeitos serão dramáticos para os cidadãos brasileiros, menos investimentos, menos empregos e talvez mais cargos para os senhores da base aliada. É triste, é triste o dia de hoje. Isso envergonha o Congresso Nacional.

 

Boletim

Aécio Neves cobra indicação de nomes de parlamentares para instalação da CPI da Petrobras

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) cobrou, nesta terça-feira (6/05), a instalação da CPI da Petrobras e a indicação dos nomes dos parlamentares que farão parte dela. Após reunião de senadores e deputados da oposição com o presidente do Senado, Renan Calheiros, ficou marcada para amanhã a indicação dos nomes pelos partidos.

“A oposição veio ao presidente do Senado, Renan Calheiros, saber quais os procedimentos que ele irá tomar para instalação imediata da CPMI. O presidente nos comunicou que amanhã, às 20 horas, convoca uma reunião do Congresso Nacional e solicita aos líderes partidários a indicação dos membros que irão compor a CPMI. É a oportunidade que a sociedade brasileira vai ter para saber efetivamente de que forma a maior empresa brasileira, a Petrobras, vem sendo governada ao longo desses últimos anos. Não há mais como postergar, não há mais como adiar a instalação da CPMI”, disse.

Aécio Neves defendeu a realização de uma CPI Mista, ou seja, que reúna senadores e deputados nas apurações. Com sua criação, torna-se desnecessária a instalação de uma CPI no Senado, já que os senadores já estarão participando da investigação mista.

“Não tem sentido, na nossa avaliação, termos duas comissões parlamentares de inquérito funcionando concomitantemente. Isso só serve àqueles que não querem investigação. Avaliamos, os líderes da oposição e setores da base, da Câmara em especial, que o correto seria uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), onde os deputados federais e senadores pudessem participar das investigações. E vamos aguardar amanhã a sessão do Congresso Nacional, esse é o compromisso formal do presidente Renan Calheiros, até porque ele não poderia fugir desse compromisso. Amanhã, indicam-se os nomes e, a partir da semana que vem, iniciam-se os trabalhos da CPMI”, afirmou Aécio Neves.

 

Denúncias e manobra

A oposição ao governo federal busca, desde março, a criação da CPI da Petrobras para investigar o prejuízo de mais de US$ 1,2 bilhão sofrido pelo Petrobras na compra da refinaria de Pasadena (EUA). À época do negócio, que causou o maior rombo financeiro da história da empresa, a presidente Dilma Rousseff presidia o conselho de administração da Petrobras e deu seu aval para a compra.

Em manobra em conjunto com a base governista, o presidente do Senado, Renan Calheiros, havia se negado a instalar a CPI, mesmo depois de cumpridos todos os requisitos constitucionais para a abertura das investigações pelo Parlamento. No entanto, a ministra do STF Rosa Weber deferiu mandado de segurança protocolado por senadores da oposição em favor de que as graves denúncias de desvios e má gestão da Petrobras sejam apuradas.

Além do rombo de Pasadena, outros graves fatos revelados pela imprensa também apontam para má gestão da estatal, como os US$ 20 bilhões gastos na construção da refinaria Abreu e Lima, após uma previsão inicial de US$ 2 bi; o pagamento de suborno a diretores da estatal para beneficiar a companhia holandesa SBM; e a colocação em alto-mar de plataformas que ofereciam riscos aos funcionários da Petrobras. No último mês, o jornal O Globo informou a descoberta de um saque de US$ 10 milhões feito pela administração da refinaria Pasadena sem qualquer registro oficial da transação. O saque ocorreu em janeiro de 2010.