Aécio Neves defende que investigações sobre denúncias da Petrobras sejam ilimitadas

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, defendeu nesta sexta-feira (14/11), em São Paulo, que as investigações em torno das irregularidades envolvendo a Petrobras sejam ilimitadas. Aécio afirmou que a prisão de Renato Duque, que operava para o PT dentro da Petrobras, comprova que há sustentação nas suspeitas da oposição sobre a complexidade do esquema de corrupção na estatal. Para ele, os desvios atingem os mais elevados níveis da empresa.

“Temos que estar vigilantes para que não haja qualquer limitação a essas investigações. Quando nós, no Senado Federal, propusemos a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito, eu me lembro que líderes do PT foram à tribuna para dizer que não existia nada de errado na Petrobras, que aquilo era uma manobra eleitoreira das oposições”, afirmou Aécio.

O senador destacou que, em fevereiro de 2015, no retorno das atividades legislativas, a oposição entrará com um pedido de abertura de uma nova Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a Petrobras. Segundo ele, o que se observa atualmente é a ausência de boa vontade para apurar as irregularidades na estatal.

“Vamos impedir que qualquer manobra no Congresso Nacional no sentido de impedir que as investigações, também no Congresso, avancem. Já orientamos nossas bancadas para começarem a coleta de assinaturas para, imediatamente, após o reinício dos trabalhos do Congresso, em fevereiro, nós tenhamos uma nova Comissão Parlamentar de Inquérito, porque todas essas informações poderão ser utilizadas pela nova Comissão Parlamentar, já que estamos percebendo que não há uma vontade clara, ao contrário do que diz a presidente da República, da sua base em avançar nessas investigações ainda esse ano”, ressaltou Aécio.

Para o senador, as irregularidades cada vez mais intensas envolvendo a Petrobras indicam irresponsabilidade do governo. “Quem está denegrindo a imagem e a história da nossa maior empresa, é a irresponsabilidade desse governo, que montou lá, segundo a Polícia Federal, uma organização criminosa. Essa é uma expressão usada pela Polícia Federal” afirmou Aécio.

Em seguida, Aécio Neves acrescentou que: “O que percebo é que as coisas estão chegando muito próximo dos mais altos dirigentes desse governo e é preciso que essas investigações ocorram. O que posso assegurar é que tem muita gente em Brasília sem dormir nesses últimos dias, e continuarão sem dormir”.

Aécio reiterou seu respeito às ações conduzidas pela Polícia Federal, informando que sua desconfiança é sobre a ausência de vontade política. “Tenho muito respeito pelas instituições do Estado Brasileiro, em especial pela Polícia Federal”, disse ele.

Aécio Neves defende convocação imediata dos acusados de má conduta na Petrobras

O presidente do PSDB, senador Aécio Neves, destacou nesta quarta-feira a importância da instalação da CPI Mista que investigará as denúncias que envolvem ex-diretores da Petrobras. Aécio apresentou um plano de trabalho para a comissão e defendeu a convocação imediata dos acusados nas investigações da Polícia Federal, além da quebra de sigilos fiscal, bancário e telefônico.

 

Sonora do senador Aécio Neves

“O Congresso tem uma oportunidade única de se sintonizar com a sociedade brasileira, investigando essas gravíssimas denúncias que trazem indignação a todos os brasileiros. Não vejo como a base do governo, mesmo tendo lutado até aqui pela não instalação da CPMI, possa estar contra esses requerimentos. E a minha proposta é que funcionemos diariamente cinco dias por semana daqui até a conclusão desta CPMI. Esta CPMI não é uma demanda das oposições. É uma demanda da sociedade brasileira que as oposições encamparam. Queremos saber quem foram aqueles que se apossaram da maior empresa brasileira pra fazer negócios levando prejuízos à empresa, a seus servidores, mas também a toda sociedade brasileira. ”

 

Boletim

Sonora

“O Congresso tem oportunidade única de se sintonizar com a sociedade brasileira, investigando essas gravíssimas denúncias sobre Petrobras”, diz Aécio sobre CPI Mista

O senador Aécio Neves apresentou, nesta quarta-feira (28-05-14), na instalação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras, um plano de trabalho para investigar as denúncias de desvios e irregularidades que envolvem a direção da estatal. O senador destacou que foram as investigações da Polícia Federal que apontaram a existência de uma organização criminosa atuando na direção da empresa no desvio de recursos e remessa de valores ao exterior. Aécio disse que tais fatos precisam ser tratados pelo Parlamento, por meio da CPMI, e que os esclarecimentos sobre as denúncias são uma cobrança da sociedade.

Aécio Neves defendeu a convocação de imediato pela CPMI dos dois ex-diretores da Petrobras apontados nas investigações da Polícia Federal e do doleiro Alberto Youssef,  preso em março deste ano, por lavagem de dinheiro. O senador pediu ainda a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico dos denunciados e também do ex-presidente da Petrobras à época, José Sérgio Gabrielli.

“O Congresso tem uma oportunidade única de se sintonizar com a sociedade brasileira, investigando essas gravíssimas denúncias que trazem indignação a todos os brasileiros. Apresentei, portanto, uma proposta de convocação e de quebra do sigilo bancário, fiscal e telefônico do sr. Paulo Roberto, ex-diretor da empresa, até poucos dias hóspede do sistema prisional do Paraná. Do sr. Cerveró, responsável pelo relatório que levou a então presidente da República a aprovar a compra de Pasadena com enormes prejuízos ao país e à Petrobras, em especial; e também do sr. Alberto Youssef, o tentáculo, a chamada lavanderia desses recursos para que possamos rapidamente ir ao fundo, ir à questão central que hoje como já disse avilta e traz indignação à sociedade brasileira”, disse Aécio Neves.

O senador propôs ainda que a CPMI solicite quebras dos sigilos das empresas apontadas pela PF como fantasmas: M.O, Labogen Petroquímica e Labogen Química e defendeu que sejam repassados à comissão os autos do processo da Operação Lava-Jato, que levou à prisão de Paulo Roberto e Youssef, e a criação, de sub-relatorias para investigar a compra da refinaria de Pasadena; a construção de refinarias; a  empresa holandesa SBM; e a situação plataformas petrolíferas incompletas compradas pela Petrobras.

 

Brasileiros querem explicações sobre desvios na Petrobras, diz Aécio

Na instalação da CPMI, após as oposições venceram a forte resistência organizada pelo PT e pela base do governo no Congresso para impedir as investigações por parte da Câmara dos Deputados e do Senado, Aécio Neves reafirmou que a apuração sobre os fatos ocorridos na Petrobras não são uma demanda das oposições, e sim de toda população.

“Esta CPMI não é uma demanda das oposições. É uma demanda da sociedade brasileira que as oposições encamparam. Queremos saber quem foram aqueles que se apossaram da maior empresa brasileira para fazer negócios, levando prejuízos à empresa, aos seus servidores, mas também a toda a sociedade brasileira”, disse Aécio Neves.

Aécio Neves – Entrevista sobre a CPMI da Petrobras

O presidente nacional do PSDB e pré-candidato à Presidência da República, senador Aécio Neves, concedeu entrevista, nesta quarta-feira (28/05), sobre a abertura da CPMI da Petrobras. Aécio Neves comentou sobre os requerimentos de convocação e CPI do Senado.

 

Leia a transcrição da entrevista do senador: 

Sobre a abertura da CPMI da Petrobras.

O Congresso tem uma oportunidade única de se sintonizar com a sociedade brasileira, investigando essas gravíssimas denúncias que trazem indignação a todos os brasileiros. Apresentei, portanto, uma proposta de convocação e de quebra do sigilo bancário, fiscal e telefônico do senhor Paulo Roberto, ex-diretor da empresa, até poucos dias hóspede do sistema prisional do Paraná. Do senhor Cerveró, responsável pelo relatório que levou a então presidente da República a aprovar a compra de Pasadena com enormes prejuízos ao país e à Petrobras, em especial; também do senhor Alberto Youssef, o tentáculo, a chamada lavanderia desses recursos para que possamos rapidamente ir ao cerne, ir ao fundo, ir à questão central que hoje como já disse avilta e traz indignação à sociedade brasileira.

Não vejo como a base do governo, mesmo tendo lutado até aqui pela não instalação da CPMI, possa estar contra esses requerimentos. E a minha proposta é que funcionemos diariamente cinco dias por semana daqui até a conclusão desta CPMI. Esta CPMI não é uma demanda das oposições. É uma demanda da sociedade brasileira que as oposições encamparam. Queremos saber quem foram aqueles que se apossaram da maior empresa brasileira para fazer negócios, levando prejuízos à empresa, aos seus servidores, mas também a toda a sociedade brasileira.

 

Esta CPI vai ter um destino diferente da outra, senador?

Acredito que sim porque há uma cobrança da sociedade brasileira. Vocês acompanharam. O que o governo pôde fazer para impedir a sua instalação, fez. Precisamos ir ao Supremo Tribunal Federal para garantir este dia de hoje. Hoje é um marco. È um dia histórico para o Congresso Nacional. A base do governo estava subtraindo do Congresso Nacional a sua principal prerrogativa que é de acompanhar e fiscalizar as ações do governo. Nós resgatamos hoje essas prerrogativas.

Eu tenho confiança em que o presidente da Comissão, senador Vital do Rego, e o relator indicado, ex-presidente da Câmara, deputado Marco Maia, que são homens públicos que têm uma história de vida, e, portanto, trabalharão para zelar por essa história, estarão à altura desse desafio. A CPMI não tem o poder de pré-condenar quem quer que seja. Ela apenas investiga. Quem for inocente, não tem o que temer. Agora, aqueles que desviaram recursos da empresa para as campanhas eleitorais, para enriquecimento próprio, esses terão que pagar. O Brasil não aguenta mais tantas denúncias e tanto mau uso do dinheiro público. Felizmente para os brasileiros, a movimentação, a mobilização do governo e do PT não surtiu efeito. Vamos investigar e vamos investigar pra valer.

 

O governo tem como barrar esses requerimentos?  

Eu acho que podem até barrar, talvez tenham maioria para isso. Mas não terão como andar nas ruas. Não terão como se posicionar nessas próximas eleições. Quem quer as investigações é a sociedade brasileira. Não foi a oposição que acordou, um belo dia, e disse: “vamos agora investigar o governo para fragilizar a presidente”. Não. É a Polícia Federal que disse no seu relatório que existem indícios de uma organização criminosa trabalhando no seio da Petrobras. Inclusive com evasão de divisas. Foi a Polícia Federal que levou que essas denúncias fossem objeto da CPMI. Nós estamos sendo um instrumento dessa CPMI. Eu não vejo como o governo possa, a partir de agora, criar objeções maiores ou impedir essas investigações. A oposição vai estar aqui firme e atenta, todos os instantes, para que a sociedade brasileira merece saber o que foi feito com a sua maior empresa, e aqueles responsáveis pelos desvios apontados pela Polícia Federal têm que ser exemplarmente responsabilizados e punidos.

 

O senhor defende a extinção da CPI do Senado?                                                          

Ela já está extinta. A CPI do Senado não existe. A CPMI que funciona é essa aqui. Ali é uma CPI fantasma.

Aécio Neves – Abertura dos trabalhos da CPMI da Petrobras

O senador Aécio Neves apresentou hoje, em nome da oposição, um plano de trabalho para a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPMI) que investigará denúncias de irregularidades e prática de corrupção na gestão da Petrobras. Após cobranças da oposição, a CPMI foi instalada no Congresso nesta quarta-feira (28/05). Em seu discurso, Aécio disse que a investigação sobre desvios na Petrobras é uma demanda da sociedade brasileira. A CPMI terá 16 senadores titulares e 16 deputados federais titulares, e igual número de suplentes. O prazo para os trabalhos da CPMI será de 180 dias.

 

Leia trechos da fala do senador durante a instalação da CPMI da Petrobras:

“É preciso que logo de início fique absolutamente claro que hoje os olhos da nação estão posto sobre esta Casa e, em especial, sobre esta Comissão. Há exatos 45 dias atrás, foi lida na sessão do Congresso Nacional, requerimento de instalação desta CPMI. E ela só hoje está sendo instalada a partir do esforço hercúleo das oposições nesta casa. Esforço este que, infelizmente, não se limitou às fronteiras do Congresso Nacional, aos limites do Congresso Nacional. Nos levou ao Supremo Tribunal Federal para que, a partir de uma decisão, que preservava a nossa Constituição e respeitava o regime desta Casa, nós pudéssemos estar aqui debatendo não um tema da oposição, mas um tema da sociedade brasileira.

Apenas para resumir a razão pela qual estamos todos aqui hoje reunidos, não invoco a palavra de nenhum líder oposicionista ou de governo, mas o que disse a Polícia Federal. Ela fala, e aqui entre aspas eu repito, da existência de uma organização criminosa no seio desta empresa que atuaria desviando recursos com conseqüente remessa de valores ao exterior e retorno numerário via empresas offshore. Acho que por si só, essa constatação da Polícia Federal, depois de profundas investigações, trouxeram-nos todos aqui hoje.

Esta não é uma demanda das oposições. É uma demanda de uma sociedade. Em primeiro lugar, perplexa, com as denúncias que se sucederam. Em um segundo momento, aviltada e indignada com aquilo em que transformaram a principal empresa pública brasileira que apenas neste governo da atual presidente Dilma, vale metade do que valia, portanto, perde metade do seu valor e se transforma na mais endividada empresa do mundo não financeira. E, infelizmente, deixa de enfrentar as páginas econômicas para frequentar as páginas policiais. Hoje, estamos aqui decidindo.

Vamos efetivamente investigar, em nome da seriedade, da dignidade da vida pública brasileira, essas denúncias ou simplesmente a maioria governista vai se impor, impedindo que a sociedade brasileira saiba o que efetivamente ocorreu com esta importante empresa. Portanto, submeto à V. Exª., e esta é a questão central, e peço paciência a V. Exª., porque é uma questão de fundo, que pode inclusive ordenar  e facilitar os trabalhos de V. Exª.

Estamos apresentando um roteiro objetivo, sucinto, daquilo que efetivamente pode e deve ser investigado em razão do pouco tempo que teremos daqui até o início do recesso parlamentar. Se houver a concordância dos líderes partidários nos limitaríamos a esses poucos requerimentos para que pudéssemos, a partir do dia de amanhã, garantir o funcionamento dessa comissão pelo menos cinco dias por semana, até o início do recesso parlamentar, apresentar, à sociedade brasileira, resultados. Quais seriam, senador Vital? E peço que o senhor submeta-os aos líderes partidários.

Em primeiro lugar, são apenas três convocações. Convocações do senhor Paulo Roberto, ex-diretor da Petrobras, até poucos dias atrás hóspede do sistema prisional do Paraná; senhor Nestor Serveró, responsável pelo relatório, de um início falho, incompleto, depois muito subsidiado, que levou a essa decisão; e o senhor Alberto Youssef, figura hoje conhecida de toda sociedade brasileira.

Ao mesmo tempo, solicitamos a quebra do sigilo fiscal, bancário e telefônico do mesmo senhor Paulo Roberto, senhor Nestor Serveró, do senhor Youssef, do senhor José Sérgio Gabrielli, então presidente da Petrobras; e das empresas fantasmas, M.O, Labogen, Piroquímica e Labogen Química.

Por último, solicitamos os autos do processo da Operação Lava-Jato, que levou à prisão desses cidadãos, e a criação, na sessão de hoje, para concluir, de sub-relatorias para investigar uma delas Pasadena; a segunda, a construção das refinarias; a terceira, a SBM, a empresa holandesa, sobre a qual recaem denúncias de corrupção; e uma quarta, as plataforma incompletas. Esse roteiro atenderá àqueles que querem efetivamente investigar essas denúncias.”

Abertura dos trabalhos da CPMI da Petrobras

O senador Aécio Neves apresentou hoje, em nome da oposição, um plano de trabalho para a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPMI) que investigará denúncias de irregularidades e prática de corrupção na gestão da Petrobras. Após cobranças da oposição, a CPMI foi instalada no Congresso nesta quarta-feira (28/05). Em seu discurso, Aécio disse que a investigação sobre desvios na Petrobras é uma demanda da sociedade brasileira. A CPMI terá 16 senadores titulares e 16 deputados federais titulares, e igual número de suplentes. O prazo para os trabalhos da CPMI será de 180 dias.

 

Leia trechos da fala do senador durante a instalação da CPMI da Petrobras:

“É preciso que logo de início fique absolutamente claro que hoje os olhos da nação estão posto sobre esta Casa e, em especial, sobre esta Comissão. Há exatos 45 dias atrás, foi lida na sessão do Congresso Nacional, requerimento de instalação desta CPMI. E ela só hoje está sendo instalada a partir do esforço hercúleo das oposições nesta casa. Esforço este que, infelizmente, não se limitou às fronteiras do Congresso Nacional, aos limites do Congresso Nacional. Nos levou ao Supremo Tribunal Federal para que, a partir de uma decisão, que preservava a nossa Constituição e respeitava o regime desta Casa, nós pudéssemos estar aqui debatendo não um tema da oposição, mas um tema da sociedade brasileira.

Apenas para resumir a razão pela qual estamos todos aqui hoje reunidos, não invoco a palavra de nenhum líder oposicionista ou de governo, mas o que disse a Polícia Federal. Ela fala, e aqui entre aspas eu repito, da existência de uma organização criminosa no seio desta empresa que atuaria desviando recursos com conseqüente remessa de valores ao exterior e retorno numerário via empresas offshore. Acho que por si só, essa constatação da Polícia Federal, depois de profundas investigações, trouxeram-nos todos aqui hoje.

Esta não é uma demanda das oposições. É uma demanda de uma sociedade. Em primeiro lugar, perplexa, com as denúncias que se sucederam. Em um segundo momento, aviltada e indignada com aquilo em que transformaram a principal empresa pública brasileira que apenas neste governo da atual presidente Dilma, vale metade do que valia, portanto, perde metade do seu valor e se transforma na mais endividada empresa do mundo não financeira. E, infelizmente, deixa de enfrentar as páginas econômicas para frequentar as páginas policiais. Hoje, estamos aqui decidindo.

Vamos efetivamente investigar, em nome da seriedade, da dignidade da vida pública brasileira, essas denúncias ou simplesmente a maioria governista vai se impor, impedindo que a sociedade brasileira saiba o que efetivamente ocorreu com esta importante empresa. Portanto, submeto à V. Exª., e esta é a questão central, e peço paciência a V. Exª., porque é uma questão de fundo, que pode inclusive ordenar  e facilitar os trabalhos de V. Exª.

Estamos apresentando um roteiro objetivo, sucinto, daquilo que efetivamente pode e deve ser investigado em razão do pouco tempo que teremos daqui até o início do recesso parlamentar. Se houver a concordância dos líderes partidários nos limitaríamos a esses poucos requerimentos para que pudéssemos, a partir do dia de amanhã, garantir o funcionamento dessa comissão pelo menos cinco dias por semana, até o início do recesso parlamentar, apresentar, à sociedade brasileira, resultados. Quais seriam, senador Vital? E peço que o senhor submeta-os aos líderes partidários.

Em primeiro lugar, são apenas três convocações. Convocações do senhor Paulo Roberto, ex-diretor da Petrobras, até poucos dias atrás hóspede do sistema prisional do Paraná; senhor Nestor Serveró, responsável pelo relatório, de um início falho, incompleto, depois muito subsidiado, que levou a essa decisão; e o senhor Alberto Youssef, figura hoje conhecida de toda sociedade brasileira.

Ao mesmo tempo, solicitamos a quebra do sigilo fiscal, bancário e telefônico do mesmo senhor Paulo Roberto, senhor Nestor Serveró, do senhor Youssef, do senhor José Sérgio Gabrielli, então presidente da Petrobras; e das empresas fantasmas, M.O, Labogen, Piroquímica e Labogen Química.

Por último, solicitamos os autos do processo da Operação Lava-Jato, que levou à prisão desses cidadãos, e a criação, na sessão de hoje, para concluir, de sub-relatorias para investigar uma delas Pasadena; a segunda, a construção das refinarias; a terceira, a SBM, a empresa holandesa, sobre a qual recaem denúncias de corrupção; e uma quarta, as plataforma incompletas. Esse roteiro atenderá àqueles que querem efetivamente investigar essas denúncias.”