Sobre a CPMI – 22/12/2014

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, participou, nesta segunda-feira (22/12), no Rio de Janeiro, de encontro na Casa das Garças, e ratificou que, logo após o recesso parlamentar, buscará assinaturas para uma nova CPMI da Petrobras, porque, como vem acontecendo diariamente, certamente surgirão novas informações sobre o escândalo dentro de nossa maior estatal.

Aécio ainda afirmou que o sentimento de indignação dos brasileiros com relação ao escândalo ainda precisa chegar ao Congresso Nacional.

http://youtu.be/ViPFwedaYWE

Aécio Neves: denúncias reforçam necessidade de investigações na Petrobras

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, afirmou nesta segunda-feira (22/12) que as denúncias feitas pela ex-diretora da Petrobras, Venina Velosa da Fonseca, são extremamente graves e mostram que a corrupção na estatal alcançou um estágio “inédito na nossa história contemporânea”.

Aécio disse que a situação da presidente da Petrobras, Graça Foster, é insustentável, e que os desvios foram favoráveis à presidente Dilma Rousseff: “ela [Dilma] não se beneficiou do ponto de vista pessoal, mas do ponto de vista político, aconteceu”. A ex-diretora Venina afirmou, ao programa Fantástico da TV Globo, que relatou a Graça Foster, por email e pessoalmente, sobre os desvios dos quais tinha conhecimento.

O senador fez as declarações em entrevista que concedeu à imprensa antes de realizar palestra no Instituto de Estudos de Política Econômica/Casa das Garças, no Rio de Janeiro, onde abordou a conjuntura econômica e política do país.

Aécio falou também sobre a ação movida pelo PSDB na semana passada, em que o partido pediu a investigação de possíveis crimes eleitorais cometidos pelo PT durante as eleições.

“O primeiro brasileiro a reconhecer a derrota fui eu. Não podemos permitir que esse discurso de ‘terceiro turno’ do PT prevaleça. Dilma venceu as eleições, mas não ganhou salvo-conduto para continuar fazendo o que fez ao longo desses anos”, reiterou.

Investigações

Aécio voltou a destacar a necessidade do aprimoramento das investigações na Petrobras. Ele reforçou que liderará a busca pela instalação de uma nova CPI no Congresso para investigar as irregularidades na estatal, e disse que os depoimentos colhidos nas delações premiadas serão o ponto de partida dos trabalhos da nova comissão. Para Aécio, o resultado da CPMI encerrada recentemente, que teve como relator o deputado federal Marco Maia (PT-RS), não foi satisfatório.

“A base do governo blindou a CPI. Desconheceu todas as novas informações, até quanto pôde”, declarou.

Aécio ressaltou que considera “obrigatório” o apoio da base do governo à instalação de uma nova CPI – “até para fazer coro com o discurso da presidente da República, que diz que quer apurar tudo, independentemente dos partidos políticos e das pessoas envolvidas”.

O senador disse que espera a instalação da nova CPI logo no início da próxima sessão legislativa, que ocorre nos primeiros dias de fevereiro de 2015.

Aécio lembrou que os depoimentos de Venina Fonseca evidenciam que a presidente Graça Foster mentiu à CPI, já que afirmou aos parlamentares que não conhecia as irregularidades na estatal, o que foi desmentido pela ex-diretora.

Para Aécio, a crise na Petrobras compõe o que ele definiu como “o pior dos legados que o governo do PT nos deixa”. “Uma enorme desconfiança em relação às empresas e aos investimentos privados, que deveriam ter continuidade. Quem paga a conta é o cidadão brasileiro”, destacou.

Na avaliação do senador, a gestão do PT na estatal criou uma crise de governança na empresa. “Vamos demorar tempo para superar [a crise]. A Petrobras não teve controles mínimos que uma empresa do seu porte deveria ter”, apontou.

Credibilidade

O senador fez ainda críticas à política econômica do governo do PT e às contradições entre o discurso petista e as ações de Dilma Rousseff e sua equipe. Para Aécio, o PT será obrigado a recorrer a “pacotes” na busca de criar um cenário de normalidade à economia nacional – algo que, na avaliação do tucano, não aconteceria se o PSDB tivesse vencido as eleições presidenciais.

“A indicação atual da equipe econômica é a negação do que a presidente dizia durante a campanha e a confirmação do cenário ruim que acontecia no Brasil. Para um país sem credibilidade, o custo do ajuste será mais alto. Já até falam em aumento de impostos e corte de direitos trabalhistas, algo que não era a receita do PSDB”, afirmou.

Outra contradição do PT destacada por Aécio diz respeito ao porto de Mariel, em Cuba. Nos últimos dias, membros do PT disseram que a retomada das relações diplomáticas entre o país caribenho e os EUA mostrava que o governo brasileiro teve uma boa ideia ao financiar o empreendimento.

“Isso é uma piada. O porto foi construído com recursos financeiros, será benéfico a Cuba e administrado por uma empresa de Singapura, sem benefícios ao Brasil. Saúdo a retomada das relações, acredito que foi um passo diplomático importante, mas dado sem nenhuma participação do Brasil”, disse.

 

 

Sobre a Graça Foster – 22/12/2014

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, participou, nesta segunda-feira (22/12), no Rio de Janeiro, de encontro na Casa das Garças. Antes do evento, falou sobre a atual situação de Graça Foster à frente da Petrobras, após as novas denúncias divulgadas pelo programa Fantástico, da Rede Globo, e cobrou de Dilma Rousseff a substituição da presidente da estatal e de toda sua diretoria por uma equipe mais profissional e qualificada.

http://youtu.be/6uKtcMr_mT4

Sobre a Petrobras – 22/12/2014

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, participou, nesta segunda-feira (22/12), no Rio de Janeiro, de encontro na Casa das Garças, onde falou sobre a atual conjuntura política e econômica do Brasil para a direção, membros e convidados do Instituto de Estudos de Política Econômica/Casa das Garças (IEPE/CdG).

http://youtu.be/_kYwN3xbDuk

Aécio defende relatório paralelo da CPMI que pede indiciamento de 59 pessoas

O senador Aécio Neves (MG) defendeu a aprovação do relatório paralelo da oposição na CPMI da Petrobras, apresentado nesta quarta-feira (17/12).  O documento, elaborado pelo deputado federal Carlos Sampaio (PSDB-SP), pede o indiciamento de 59 pessoas e a abertura de inquéritos policiais contra outras 36, todos suspeitos de envolvimento no esquema de corrupção investigado pela operação Lava-Jato da Polícia Federal.

Segundo o parecer, os envolvidos teriam cometidos diversos crimes, como lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, corrupção ativa e passiva, fraude à lei de licitações, caixa dois, entre outros.

O relatório pede também a responsabilização civil da presidente Dilma Rousseff e de todo o Conselho de Administração da empresa à época da compra da refinaria de Pasadena. O negócio, realizado em 2006, gerou prejuízo de mais de US$ 1 bilhão aos cofres públicos. Dilma ocupava a presidência do conselho nesta época.

Para Aécio, o relatório da oposição aprofunda a investigação e supre uma lacuna deixada pelo texto final apresentado pelo deputado petista Marco Maia (PT-RS), relator da CPMI.

“O relatório apresentado hoje pelas oposições na CPMI da Petrobras, pelo deputado Carlos Sampaio, supre uma enorme lacuna deixada pelo relatório oficial e, portanto, resgata o papel do Congresso Nacional, mostrando a complexidade dessa organização criminosa que se instalou ao longo desses últimos 12 anos de governo do PT no núcleo da nossa maior empresa”, afirmou Aécio.

O documento apresentado por Carlos Sampaio requer ainda o indiciamento da presidente da Petrobras, Graça Foster, por falso testemunho na CMPI e por crime de prevaricação no caso da construção da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. O texto pede o afastamento imediato de Graça Foster e de todos os diretores e conselheiros de todos os cargos e funções que ocupam na Petrobras.

Para o senador, o esquema de desvios de recursos e pagamentos de propina na Petrobras é o maior escândalo de corrupção do planeta.

“O episódio da Petrobras não é apenas o maior escândalo de corrupção da nossa história contemporânea. Ele é o maior escândalo de corrupção da história do planeta. E, por isso, precisamos reagir”, disse.

Aécio cobrou o indiciamento das pessoas citadas no relatório. “A Petrobras de grande orgulho nacional, até o governo do PT, se transformou hoje em uma grande vergonha internacional. E é urgente que os indiciamentos propostos pelo deputado Carlos Sampaio ocorram, que haja a substituição da diretoria da Petrobras até que seja comprovada, até eventualmente, a inocência dos seus membros”, disse o presidente nacional do PSDB.

Ao ser questionado se o relatório compromete o Congresso Nacional por citar o envolvimento de parlamentares, o presidente nacional do PSDB disse que é preciso ir à fundo nas investigações.

“Quaisquer que sejam as pessoas, parlamentares ou não, pertencentes ou não a partidos políticos, da base ou da oposição, que tenham sido referidos, precisam ter essas investigações avançadas e as apurações feitas. Não é possível que a maioria governista impeça o Congresso Nacional de participar da elucidação desta criminosa organização política que se estabeleceu no seio da Petrobras”, ressaltou Aécio Neves.

Aécio: relatório da oposição sobre CPMI da Petrobras corrigirá falhas de texto feito por petista

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, confirmou nesta terça-feira (16) que os deputados e senadores da oposição apresentarão amanhã um relatório paralelo da CPMI da Petrobras. O novo texto, segundo Aécio, vai “corrigir” falhas do relatório oficial, produzido pelo deputado federal Marco Maia (PT-RS). “Parece que fala sobre outro país, outra empresa, outra realidade”, afirmou o presidente do PSDB sobre o texto produzido pelo petista.

Aécio disse também que o PSDB e outros partidos de oposição estão coletando assinaturas para a instalação de uma nova CPMI sobre a Petrobras a partir de 2015, quando se inicia uma nova legislatura no Congresso.

De acordo com Aécio, o relatório produzido pela oposição irá propor indiciamentos e mostrará que a diretoria atual da estatal, encabeçada pela presidente Graça Foster, não tem condições de permanecer no cargo: “O desgoverno do PT transformou a Petrobras, de maior orgulho nacional, em maior vergonha internacional do Brasil”.

“O relatório vai dizer de forma muito clara que essa direção não tem mais condições de permanecer. Até porque a presidente Graça Foster mentiu à CPMI, no momento em que disse que não tinha qualquer informação em relação a denúncias de corrupção e constatou-se depois que ela já havia recebido da empresa holandesa SBM um relatório confirmando o pagamento de propina a servidores. Infelizmente, essa questão não para de crescer, de nos assombrar”, disse.

Aécio definiu ainda o relatório feito pelos oposicionistas como uma “manifestação de inconformismo” em relação aos escândalos que atingem a Petrobras. “Marco Maia optou por não fazer um relatório com base em denúncias, e sim lavando as mãos em relação diante da gravidade do que ocorre”, apontou. “O relatório envergonha o Congresso Nacional”, acrescentou.

Segundo o senador, que preferiu não detalhar o conteúdo do relatório, é possível que o texto da oposição cite a presidente Dilma Rousseff.

Aécio falou sobre o tema após reunião nesta terça com vice-presidentes do PSDB e líderes no Congresso na sede do partido, em Brasília.

Nova CPMI

Para Aécio, a busca pela instalação de uma nova comissão de inquérito representa também uma tentativa de evitar a desmoralização do “instituto da CPMI, um dos mais valiosos que o Congresso tem”.

“Não é possível que o Congresso Nacional, apenas porque ali está a base do governo não esteja vendo a gravidade do que ocorre. O Congresso tem responsabilidades”, declarou.

O PSDB faz na noite dessa terça-feira uma reunião com sua bancada e os tucanos que atuarão no Congresso a partir do ano que vem e, no encontro, coletará assinaturas para  nova CPMI da Petrobras.