O Brasil tem pressa

“Nosso sentimento é de que o Brasil tem pressa. Acredito na necessidade de um pacto em torno de uma agenda mínima de reformas, mas ele deverá ocorrer sem a presença da presidente Dilma na Presidência da República. Porque, lamentavelmente, ela virou o problema”, afirmou o presidente nacional do PSDB, em entrevista coletiva, ao falar nesta quarta-feira (13/04), no Senado, sobre a importância de uma agenda de reformas para retomada da atividade econômica no país.

Aécio disse que o PSDB pretende participar com propostas de um novo governo e que o país tem pressa em tomar medidas para superar a recessão na economia. O senador fez críticas aos erros cometidos pela presidente Dilma na condução do país e destacou as falsas informações dadas aos brasileiros na campanha eleitoral.

“Desde a campanha eleitoral, ela desprezou os milhões de empregos que precisariam continuar a ser gerados, com a confiança e credibilidade na economia, para se concentrar na manutenção do seu próprio emprego. Mentiu aos brasileiros, fraudou números durante a campanha eleitoral, disfarçou uma crise que era iminente”, disse Aécio.

Entrevista Coletiva

“Nosso sentimento é de que o Brasil tem pressa. Acredito na necessidade de um pacto em torno de uma agenda mínima de reformas, mas ele deverá ocorrer sem a presença da presidente Dilma na Presidência da República. Porque, lamentavelmente, ela virou o problema”, afirmou o presidente nacional do PSDB, em entrevista coletiva, ao falar nesta quarta-feira (13/04), no Senado, sobre a importância de uma agenda de reformas para retomada da atividade econômica no país.

Aécio disse que o PSDB pretende participar com propostas de um novo governo e que o país tem pressa em tomar medidas para superar a recessão na economia. O senador fez críticas aos erros cometidos pela presidente Dilma na condução do país e destacou as falsas informações dadas aos brasileiros na campanha eleitoral.

“Desde a campanha eleitoral, ela desprezou os milhões de empregos que precisariam continuar a ser gerados, com a confiança e credibilidade na economia, para se concentrar na manutenção do seu próprio emprego. Mentiu aos brasileiros, fraudou números durante a campanha eleitoral, disfarçou uma crise que era iminente”, disse Aécio.

CCJ aprova projeto de Aécio que proíbe doações a partidos e candidatos por ocupantes de cargos de confiança

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado aprovou, nesta quarta-feira (06/04), o projeto de lei nº 663/2015, apresentado pelo senador Aécio Neves, que proíbe ocupantes de cargos comissionados e funções de confiança de fazerem doações financeiras a partidos e candidatos no período eleitoral. O texto foi aprovado com 16 votos favoráveis e 3 contrários. Apenas senadores do PT e do PC do B votaram contra a proposta.

“O que estamos propondo é que, nos períodos eleitorais, isso vale para o âmbito nacional, estadual e municipal, os detentores desses cargos de confiança não possam participar das campanhas eleitorais com parcela da sua remuneração que, em última instância, vem do dinheiro público, do dinheiro do Tesouro”, afirmou o senador Aécio Neves ao defender o projeto na CCJ.

O texto, relatado pelo senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), foi aprovado em regime terminativo, o que significa que ele não precisa ser votado no plenário do Senado. Antes de seguir para a Câmara dos Deputados, porém, o projeto pode receber emendas de outros senadores, o que levará a uma nova votação em turno suplementar na CCJ.

“Essa proposta de minha autoria e relatada com a competência de sempre do senador Ricardo Ferraço, e aprimorada por ele através da incorporação de emendas de nobres parlamentares desta Casa, tem como objetivo impedir a utilização dos cargos comissionados para o financiamento de campanhas eleitorais. Sabemos que isso é comum em alguns partidos políticos no Brasil, que esses detentores de cargos comissionados são levados, em muitos casos são compelidos, a participar do financiamento dos partidos aos quais estão filiados”, ressaltou Aécio Neves.


Mudanças na Lei Eleitoral

O projeto de lei apresentado pelo senador Aécio altera a Lei dos Partidos Políticos (nº 9.096) e a Lei das Eleições (nº 9.504) e vale para servidores de órgãos da administração pública direta e indireta de qualquer dos poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.

O texto proíbe que ocupantes de cargos de confiança façam doações para candidatos nos três meses que antecedem as eleições. Já a proibição para doações a partidos vale para os seis meses anteriores ao pleito. Fora desse período as doações são permitidas.

O relator do projeto na CCJ acatou emenda apresentada pelo senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) ampliando a proibição de doações a partidos e candidatos por empregados, proprietários ou diretores de empresas prestadoras de serviços terceirizados que mantenham contrato com a União, estados, Distrito Federal ou municípios.

“Essa é uma questão que faz parte de um conjunto de iniciativas do Senado para criar alguns parâmetros de defesa da isonomia das próximas campanhas eleitorais. Em última instância é impedir que às vésperas das eleições esses cargos sejam ocupados com objetivo que extrapole à prestação de serviços de qualidade à população, do município, do Estado ou da Nação, e passe a ser mais um instrumento de financiamento indireto de campanhas eleitorais”, justificou Aécio Neves.

Sobre defesa da presidente Dilma no processo de impeachment

A presidente da República, ao abrir esse balcão de negócios, está se preparando para deixar o governo pela porta dos fundos”, afirmou o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, em entrevista coletiva nesta terça-feira (05/04), ao condenar a distribuição de cargos nos ministérios em troca de votos contra o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Aécio considerou que a defesa da presidente feita ontem, pelo Advogado-geral da União José Eduardo Cardozo, não respondeu sobre o crime de responsabilidade cometido no pagamento de despesas do governo com recursos dos bancos públicos, e lembrou que ele próprio, na campanha eleitoral, cobrou respostas da presidente sobre o uso indevido dos bancos.

“Ontem, na Comissão do Impeachment, o chefe da AGU, ministro José Eduardo Cardoso, disse que não houve dolo, não houve intenção da presidente da República. O que quis dizer o ministro José Eduardo Cardoso? Que a presidente da República é incapaz de saber de saber a extensão dos seus atos. Eu, próprio, em um dos debates eleitorais, disse à presidente da República das pedaladas. Que ela estava utilizando os bancos públicos para pagamento de obrigações do Tesouro. Ela virou de costas. Ela sabia o que estava acontecendo”, afirmou Aécio.

Aécio Neves diz que não existe golpe quando se cumpre a Constituição

“Os partidos de oposição se reuniram hoje para enfrentar a narrativa do PT e da própria presidente da República de que o Brasil está prestes a sofrer um golpe. Não existe golpe quando se cumpre a Constituição. Não existe golpe quando o Supremo Tribunal Federal avaliza, determina o rito a ser seguido. Não existe golpe quando os parlamentares eleitos pela sociedade brasileira é que definirão o que vai acontecer com o país. O golpe foi dado sim, foi dado com o estelionato eleitoral de 2014, com as mentiras sucessivas, com a burla da Lei de Responsabilidade Fiscal, com a utilização de dinheiro da propina na campanha eleitoral. Este foi o grande golpe”, afirmou o senador Aécio Neves, após entrevista de líderes da oposição com correspondentes de jornais e agências de notícias estrangeiras, nesta terça-feira (29/03), em Brasília.

Aécio Neves – Entrevista Coletiva

“Os partidos de oposição se reuniram hoje para enfrentar a narrativa do PT e da própria presidente da República de que o Brasil está prestes a sofrer um golpe. Não existe golpe quando se cumpre a Constituição. Não existe golpe quando o Supremo Tribunal Federal avaliza, determina o rito a ser seguido. Não existe golpe quando os parlamentares eleitos pela sociedade brasileira é que definirão o que vai acontecer com o país. O golpe foi dado sim, foi dado com o estelionato eleitoral de 2014, com as mentiras sucessivas, com a burla da Lei de Responsabilidade Fiscal, com a utilização de dinheiro da propina na campanha eleitoral. Este foi o grande golpe”, afirmou o senador Aécio Neves após entrevista de líderes da oposição com correspondentes de jornais e agências de notícias estrangeiros em Brasília, nesta terça-feira (29/03).

Foto: George Gianni

Foto: George Gianni