Entrevista sobre a reunião da Executiva Nacional

Sobre reunião da Executiva Nacional

Houve uma decisão da direção nacional do partido provocada por 22 diretórios estaduais, na verdade seguindo algo que se transformou quase que numa tradição no PSDB, a prorrogação por mais um ano dos mandatos da direção do partido. Portanto, os mandatos que findariam em maio de 2017 estão prorrogados já até maio de 2018, algo absolutamente convergente e que vem retirar da pauta, da agenda de 2017 – um ano que, sabemos, extremamente delicado, com uma agenda econômica a enfrentar e o PSDB com a responsabilidade que tem em conduzir essa agenda – qualquer tipo de disputa ou de desentendimento dentro do partido.

Essa foi a decisão da ampla maioria dos membros do partido. Eu me abstive na votação, até porque, como presidente, acabo sendo alvo da decisão. É algo que vejo com absoluta naturalidade e sai o PSDB absolutamente unido para o futuro.

Essa disputa não pode ocorrer justamente no ano eleitoral, em maio de 2018?

Eu acredito que em 2018 haverá aquilo que sempre houve no PSDB, por mais que haja uma certa torcida para divisões. Nós, em todas as eleições presidenciais, sem exceção, caminhamos juntos, não houve sequer disputa em convenção, e não acredito que isso ocorrerá.

A partir do ano de 2017, acho que vai amadurecer dentro do PSDB o sentimento de quem é aquele companheiro que tem as melhores condições para disputar e vencer as eleições. E em torno desse companheiro, eu espero, o partido esteja absolutamente unido. Precipitar uma disputa que envolve inclusive estados, um partido que se fortaleceu tanto nas últimas eleições, poderia levar inclusive a perda de quadros no ano que vem em razão da vitória de um determinado grupo político em um determinado estado. A decisão também se estende aos estados, mas nesses casos poderá, em havendo qualquer manifestação estadual, essa prorrogação ser revista pela direção nacional, e essas manifestações precisarão ocorrer até 15 de fevereiro.

Portanto, para que fique claro, estão também prorrogados os mandatos das direções estaduais, a não ser que haja alguma manifestação local que a Executiva julgue suficiente para que seja aqui discutida. E em relação às municipais, está mantido o calendário e, entre março e abril, estarão sendo realizadas as convenções municipais em todo o Brasil para mandatos de um ano. Porque dessa forma haverá, em 2018, uma nova coincidência dos mandatos estaduais, nacionais e municipais.

Aécio destaca decisão do Ministério da Agricultura de suspender importação de café

Uma boa notícia para os cafeicultores brasileiros. O Ministério da Agricultura decidiu ontem (15/12) suspender provisoriamente a decisão de autorizar a importação de café. Anunciada no início da semana, a autorização foi retirada pelo ministro da Agricultura, Blairo Maggi, após um pedido de revisão apresentado pelo senador Aécio Neves.

A decisão pela importação foi enviada pelo ministro à Camex (Câmara de Comércio Exterior) após audiência pública realizada na Câmara dos Deputados, na terça-feira (14), atendendo à demanda feita pela indústria.

“O ministro reavaliou sua posição, retirou o voto que liberaria a importação de café até que haja uma nova análise sobre a capacidade da produção nacional. Uma medida sensata e que os cafeicultores de Minas e do Brasil agradecem. Vamos acompanhar esse levantamento. Estou convencido de que a produção interna será no futuro o suficiente para atender, e até mesmo expandir, nossa capacidade industrial”, destacou o senador Aécio Neves, após encontro com o ministro.

A preocupação dos agricultores brasileiros com o impacto da medida foi apresentada ao senador pelos deputados federais Domingos Sávio (PSDB-MG), Carlos Melles (DEM-MG), Evair Melo (PV-ES) e Silas Brasileiro (PMDB-MG). A cafeicultura é um dos principais itens do agronegócio em Minas Gerais.

Em reunião com o ministro, Aécio defendeu a reivindicação dos produtores pela suspensão da autorização e, na noite dessa quarta-feira, no Senado, anunciou a retirada do pedido até a conclusão do estudo sobre a real situação dos estoques produzidos pelos cafeicultores brasileiros.

Projeto de renegociação de dívidas dos estado

O senador Aécio Neves e a bancada do PSDB votaram hoje (14/12) em favor do Projeto de Lei 54/2016, que estabelece um regime especial para refinanciamento das dívidas dos estados junto à União. Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul são os estados com maiores dificuldades financeiras.
A proposta aprovada pelo plenário, em forma de substitutivo do senador Armando Monteiro (PTB-PE), permite ao governo federal adotar nos contratos das dívidas um prazo adicional de até 240 meses para os pagamentos devidos e ainda a redução do valor das parcelas.

Aécio destacou que cabe aos estados agora cortar despesas e agir com responsabilidade no uso dos recursos públicos. Ele defendeu a exigência das contrapartidas previstas no projeto para que os estados sejam atendidos pelo refinanciamento. O substituto depende agora de votação na Câmara dos Deputados.

“Eu e o senador Anastasia, que somos hoje oposição ao governo de Minas Gerais, que é de um partido de oposição ao nosso, o PT, votaremos a favor dessa proposta para garantir a solvência do Estado, que foi perdida nesses últimos anos. É absolutamente necessário que a Câmara dos Deputados mantenha algumas – pelo menos as mais relevantes – contrapartidas sugeridas e apresentadas pelo Senado. Não é justo que os contribuintes se cotizem pagando esse novo regime e os estados continuem perdulários, aumentando seus gastos. É impensável darmos esses benefícios, criarmos um regime especial, sem que haja contrapartidas. Vamos estar aqui enxugando gelo” , afirmou, ao defender o projeto.

Aécio e bancada do PSDB renovam apoio a medidas do governo de estímulo à economia

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, e a bancada do partido no Senado reuniram-se, nesta quarta-feira (14/12), em Brasília, com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, para tratar das medidas de estímulo à economia, a serem anunciadas pelo governo.

Na reunião, o ministro da Fazenda apresentou aos senadores as propostas em estudo e recebeu sugestões da bancada. Uma das propostas em estudo será a permissão para o trabalhador sacar parcela do FGTS para quitar dívidas.

“O PSDB não só apoia as medidas que estão em tramitação no Congresso Nacional, como vem apresentando sugestões. Na questão microeconômica e também caminhos que possam possibilitar as empresas e as famílias brasileiras recuperarem o crédito e a capacidade de consumo”, destacou o senador Aécio.

O senador ressaltou que a bancada do PSDB votou a favor da PEC do Teto dos Gastos, aprovada ontem, em segundo turno, pelo Senado, e manterá o apoio às medidas apresentadas ao Congresso pelo governo em razão da gravidade da crise econômica e social. Além da bancada tucana, participaram da reunião os senadores Armando Monteiro (PTB-PE) e Cristovam Buarque (PPS-DF).

“O compromisso do PSDB é inabalável com essa agenda na qual acreditamos e, obviamente, garantindo espaço para sugestões, o que o ministro fez aqui de forma extremamente ampla e aberta. O PSDB será até o final dessa travessia o principal parceiro deste governo”, garantiu.

Encontro com o ministro Henrique Meirelles

“O PSDB apoia as medidas que estão em tramitação no Congresso e vem apresentando sugestões que possam possibilitar empresas e também as famílias brasileiras recuperarem crédito e a capacidade de consumo”, destacou o senador Aécio Neves, em entrevista coletiva, após reunião da bancada de senadores do PSDB com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, nesta quarta-feira (14/12), em Brasília.

Aécio Neves Henrique Meirelles

PSDB reforça apoio a medidas contra a crise

“Aprovar as reformas estruturais e apoiar o conjunto de medidas microeconômicas é o melhor que o PSDB pode fazer para o país neste momento. O PSDB será até o final dessa travessia o principal parceiro desse governo”, declarou o senador Aécio Neves, presidente nacional do PSDB, nesta quarta-feira (14), após reunião da bancada de senadores tucanos com o ministro da Fazenda, Henrique Meireles.

Aécio ressaltou que o PSDB votou a favor da PEC do Teto dos Gastos, aprovada ontem, em segundo turno, pelo Senado, e manterá o apoio às medidas apresentadas pelo governo em razão da gravidade da crise econômica e social.

“O PSDB não só apoia as medidas que estão em tramitação no Congresso Nacional, como vem apresentando sugestões. Seja na questão microeconômica seja em caminhos que possam possibilitar as empresas e também as famílias brasileiras recuperarem o crédito e sua capacidade de consumo”, afirmou em entrevista coletiva.