Aécio Neves recebe governador Reinaldo Azambuja

O senador Aécio Neves, presidente nacional do PSDB, recebeu, nesta terça-feira (14/03), em Brasília, o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja. Durante o encontro, o governador relatou ao senador sua preocupação com a perda de arrecadação pelo Estado com o fim do contrato de compra de gás da Bolívia pela Petrobras. Com o encerramento do acordo, o governo estadual deixou de recolher tributos pelo uso do gasoduto que corta o Mato Grosso do Sul.

Aécio e Azambuja conversaram sobre os compromissos do PSDB com a retomada do crescimento da economia brasileira e a reforma administrativa que enxugou as despesas do governo estadual.

“Acabamos de fazer a reforma administrativa. Hoje, é o estado com a menor estrutura administrativa de todos os estados na Federação, encolhendo o tamanho do estado para gastar menos dentro do governo e poder gastar mais fora do governo”, afirmou Reinaldo Azambuja.

Encontro com Samuel Medina

Os senadores Aécio Neves e Aloysio Nunes receberam, nesta quarta-feira (26/08), no Senado, o ex-candidato a presidente da Bolívia Samuel Doria Medina. Líder da oposição ao governo de Evo Morales, Medina disputou em 2014 a eleição presidencial no país e obteve a segunda maior votação. Na reunião, discutiram a situação política e econômica da América Latina.

George Gianni

George Gianni

Encontro com Jorge Tuto, ex-presidente da Bolívia

O senador Aécio Neves reuniu-se, nessa terça-feira (18/08), no Senado Federal, com o ex-presidente da Bolívia, Jorge Tuto Quiroga Ramirez. Na pauta do encontro, a situação política-econômica da América Latina. Outros senadores e deputados do PSDB também participaram do encontro.

Ex-presidente da Bolívia

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Aécio Neves: governo federal foi omisso em caso de senador boliviano

O senador Aécio Neves defendeu, nesta terça-feira (28/08), a atuação do diplomata brasileiro Eduardo Saboia, em razão da omissão do governo federal no episódio envolvendo o senador boliviano Roger Molina. O diplomata coordenou operação para retirar Molina da Bolívia e trazê-lo em segurança ao Brasil, após sua detenção durante 15 meses na Embaixada Brasileira em La Paz, em condições precárias.

“A questão central é o que o governo brasileiro nesses cerca de 450 dias não se empenhou para que houvesse por parte do governo boliviano aquilo que dele se esperava: o salvo-conduto. Em não havendo, o diplomata tomou a decisão correta, que foi de preservar a vida do senador, trazendo-o para o Brasil. E aqui ele deve receber o asilo formal e, obviamente, ter as garantias de vida dadas pelo governo do Brasil”, disse Aécio Neves em entrevista coletiva.

Na tarde desta terça-feira, o senador Aécio Neves divulgou nota oficial lamentando a punição determinada pela presidente Dilma Rousseff a Eduardo Saboia. No texto, Aécio manifestou o apoio do PSDB ao diplomata e lembrou a postura histórica do Itamaraty reconhecida pela defesa à liberdade e aos direitos humanos.

“Historicamente, a prática do Itamaraty sempre se pautou no respeito aos direitos humanos, na defesa intransigente da liberdade, na obediência estrita ao estado democrático de direito. O PSDB manifesta seu irrestrito apoio à defesa da dignidade humana, ao respeito a valores universais do estado democrático e ao direito irrevogável de ir e vir reservado aos cidadãos de bem”, observou Aécio Neves.

Na entrevista, Aécio Neves rebateu as críticas de que Saboia desobedeceu procedimentos do Ministério das Relações Exteriores ao realizar a viagem de carro por 1.600 quilômetros até a fronteira com o Brasil. O senador lembrou o episódio em que a senhora Aracy Guimarães Rosa e o embaixador Luiz Martins de Souza Dantas, na Alemanha nazista, descumpriram ordens superiores ao auxiliar judeus em risco de vida.

“O que foi feito pelo diplomata brasileiro sediado na Bolívia foi um gesto humanitário, que me faz lembrar gestos de outros diplomatas brasileiros que, no tempo de Hitler, contrariaram ordens superiores do próprio Itamaraty para que inúmeros refugiados do nazismo viessem para o Brasil. Hoje, são reconhecidos como heróis, até pelo governo do PT. Uma decisão extremamente equivocada mostra o governo brasileiro, que tinha uma tradição secular de respeito aos direitos humanos, se curvando a um alinhamento ideológico”, disse.